5º concurso

Foto de Cecília Santos

AMAR EM SILÊNCIO

AMAR EM SILÊNCIO
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Amar em silêncio.
É amar em segredo.
É sofrer calada, sem poder gritar
ao mundo, todo seu amor.
São cartas, bilhetes e presentes
engavetados.
Momentos especiais,
não compartilhados.
Lágrimas derramadas
sem ninguém, pra secá-las.
É via de mão única, onde o coração
transita na solidão.
É o beijo tão desejado
e nunca realizado.
E o eu te amo, que não sai da boca
pra fora.
Mas que se tornou eco
dentro do coração.

Direitos reservados*
Cecília-SP/07/2007*

Foto de Sonia Delsin

REGADO A CHAMPANHE

REGADO A CHAMPANHE

Meu corpo branco regado a champanhe.
No sonho tudo é possível.
Quem resistiria a corpo branco regado a champanhe?
No sonho sua boca sorria, corria.
No meu corpo morria.
De prazer.
Se deliciava.
E eu falava...
Palavras de amor falava.
Sussurrava.
Mais e mais eu pedia e você me dava.

Foto de Sonia Delsin

AH... DEIXA ACONTECER!!!

AH... DEIXA ACONTECER!!!

Por que tanto se conter?
Deixa acontecer.
Deixa o amor te dominar.
Deixa este teu coração amar.
Menina, menina.
O que a vida fez contigo?
Parece castigo.
Mas não é.
É tu mesma que te castiga.
Vai... a vida pede...
Vai à luta, vai à briga.
Vai...
Vai.
Deixa acontecer...

Foto de Edson Cumbane

Reflexões de amor

O meu pavor
É perder um grande amor

O meu rancor
É nunca ter rancor

O meu labor
É o meu ganha-pão-mor

O meu melhor sentimento
É o amor que sinto por fora e por dentro

O meu melhor amigo
É a solidão quando não estou contigo

O meu melhor momento
É ter-te sempre por perto

A minha melhor agenda
É marcar um encontro contigo, minha lenda!

Foto de Daemon Moanir

O Mundo não é perfeito

O mundo não é o que desejamos.
O mundo não é sonhos nem esperanças.
O mundo somos nós,
Promessas de melhoras e vaidades passageiras.
Somos pedras em penhascos destinadas a cair.

Quantos de nós choram por um mundo melhor?
Quantos de nós fazem algo para a realidade não doer?
Sejamos sinceros...
Quantos de nós se ralam com a dor alheia?
Quantos de nós trocam a cidade pela aldeia?
Quantos de nós amam e deixam amar?
Quantos de nós reflectem e juram não pecar?

Oh! Deus meu, tanta é a chuva!
Que se abate sobre nossas enfezadas almas.

Ao deixar-se corromper pela apatia e mal
Poucos são os fortes e fartos de coração,
Para Eles um pedido de salvação!
Lutem pelo mundo!
Mesmo não sendo ele um lugar
De paz e amor profundo.

Foto de Sirlei Passolongo

Explora-me

Você me devora
Explora

Você me explora
Devora
Alucina
Faz de mim sua menina

Você me arranha
Assanha

Você me assanha
Arranha
Quer
Faz de mim sua mulher

Você me mapeia
Rodeia

Você me rodeia
Mapeia
Sente
Faz de mim seu presente

Você me arrepia
Acaricia

Você me acaricia
Arrepia
Ama
Faz de mim sua cama

Você me seduz
Conduz

Você me conduz
Seduz
Possui
Só você me leva à luz
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de CarmenCecilia

ESSE AMOR

ESSE AMOR

Esse amor
Que me corrói... Dói-me
Consome-me
Quando você some...

Que me vira do avesso
E me tira do sério
Esse amor mistério...
Esse amor sincero...

Esse amor desamor!
Que flui sem controle
E me deixa mole
E não tem o que console

Que me comprometo e prometo
Deixa-me completo e incompleto
Meu afeto
Meu desafeto!

Que me tira do prumo
Deixando-me sem rumo
A vontade escorregadia
E de mim fez moradia

Arrebata-me...
Mata-me
E num segundo
Faz girar o mundo

Deixa-me inerte e sem norte!
Despedaça-me. Ameaça!
E com uma mordaça
Sou caçador e caça

Ah! Esse amor
Devora-me... Arvora-se!
Fascina-me e alucina-me
Esse facínora.

Que de mim se assenhora
Mas que quando vai embora
Deixa-me assim
Sem saber mais de mim!

CARMEN CECILIA

Foto de Carmen Lúcia

Em nome do amor

Em nome do amor,
Luz pra mim tardia,
Eu apostei nos sonhos,
Perdidos n’alma vazia,
Deixei-me en(levar) por atitudes vãs,
Pensei nas emoções que traz o amanhã.

Rompi com meu decoro,
Com todos meus valores,
Perdi a compostura,
Desafiei as dores,
Esvaziei recatos, sorvi os desacatos,
De afeto em desafeto
Fiz horas de loucura.

De minha vida, uma roleta russa,
Exposta à própria sorte,
Tentei ousar-me à morte...
Queria que me ouvisse,
Ou simplesmente visse...
Minhas mudanças tantas
Meu jeito de te amar!

Foi tudo em vão, bem sei...
Não há como negar,
Teus beijos noutra boca,
Calaram meu sonhar...
Meus planos, amarguro,
Procuro não chorar...
Foi por amor, eu juro,
Que eu tentei mudar!

Foto de Cecília Santos

ANJO MENSAGEIRO

ANJO MENSAGEIRO
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Voa anjo, voa ligeiro!
Leva meu recado pra alguém,
Que está tão distante de mim.
Diga-lhe que o dia amanheceu lindo.
Que o sol está brilhando.
Que uma brisa cariciosa vem de longe
trazendo o perfume da primavera .

Voa anjo, voa ligeiro!
Diga-lhe que hoje logo ao acordar a
saudade chegou sorrateira e em
meu peito se alojou.
Diga-lhe também que a saudade é imensa.
E por mais que eu disfarce, uma lágrima
brilha em meu olhar.

Voa anjo, voa ligeiro!
Diga-lhe que sinto sua falta, que a vida
perdeu seu habitual colorido.
Que os dias estão passando muito rápido,
mas que não sei se isso é bom, ou ruim.
Diga-lhe que nada mudou, ou melhor que
tudo mudou...
Pois antes seu sorriso enchia a minha vida
de alegria e seu amor preenchia meu coração.
Hoje tudo é muito vago... mas sei que a vida
não pára, segue à diante.

Voa anjo, voa ligeiro!
Diga ao meu amor, que maior que a minha
saudade, maior que a minha tristeza.
É o amor que trago em meu coração.
Que nas estrelas que estão ao alcance
de suas mãos.
Eu escrevi “eu te amo, você é meu
eterno amor”
Escrevi com o mais intenso de todos os
brilhos pra não se apagar jamais!

Direitos reservados*
Cecília-SP/10/2007*

Foto de Paulo Gondim

Meus medos

MEUS MEDOS
Paulo Gondim
07/07/07

Todos os meus medos sempre foram assim
Grandes, imensos, trágicos, insuperáveis
Independente da idade.
Foi assim quando criança
Passei por toda a infância
Nessa dura crueldade

Tornei-me jovem, me fiz forte
Achei que tudo mudaria
Meu temor terminaria

Adulto estou, nada mudou
Meus medos continuam
Como sentinelas, postos
Um a um a me espreitarem
Não me deixam, não descansam
Prontos a me vigiarem

E continuam do mesmo tamanho
Medos simples, estranhos
Sempre os mesmos medos
A me enclausurar a alma
Que me faz perder a calma
Nessa angústia incontida
De estar sempre aflito
Medo de mim, medo da vida

E meus medos me seguem
Como parte de mim
Vejo-os sempre, como visagem
Como fantasmas, vultos
Como sombras em minha viagem

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