5º concurso

Foto de Carmen Lúcia

Poeta

Te revestiste dos sonhos que deixei de sonhar,
Alçaste os mais lindos vôos que não pude voar,
E cruzaste o horizonte, deixando-me a imaginar
Que o imaginário é possível, passível de se alcançar...

Te embrenhaste nas brumas de teu oceano,
Me deixaste vazia, a repensar nossos planos,
De contigo voar, as fronteiras quebrar
E juntar nossos sonhos num único sonhar!

E subiste bem mais alto do que eu,
Nem ouviste meu apelo, que no ar se perdeu,
Não houve repercussão, nem sequer compaixão,
Ou mesmo a paixão que em teu peito morreu.

Tornei-me simples gaivota,
Que rodeia o mar, cumprindo sua missão...
Me vês lá de cima e nem sequer notas
Alcançar-te a minha fascinação...
Em teu mundo de ostentação, contemplação,
Não foges à regra, nem és exceção!

Foto de TerrArMar

Vida Florida

Vida vivida

Ai esta vida
Sempre em corrida,
Sem ser vivida
E ela é tão linda,
Vida assim vivida
Não é nem vida
É sim uma partida,
Mesmo assim linda.
Ai esta vida
Mais curta que comprida
Mesmo assim tão linda
Merece ser bem vivida
Porque só uma vida
Que não é partida
Mas sim chegada
Para amar a mulher
Amada
É uma vida vivida.

TerrArMar

Foto de bruna dourado

Arte final

Em busca da felicidade e de um sincero amor
encontrei você que em meu ser só despertou
pureza energia e calor
Carinho e uma paz interior nasceu
Um amor o mais puro existente entre seres
A vida nos dando prazeres
Revelando momentos de intensa paixão
eu te fiz minha mulher
e dei tudo que podia dar
e pra essa nossa união surge nova vida
a nos completar
És Bruna
este anjo dourado envolto de amor
ternura transmitindo a todos um imenso calor
És bela como um despertar da primavera
És vida alegria és um coro afinado a cantar
És Bruna
Este anjo dourado envolto de amor
Ternura que de meu sonho alado brotou
És bela quando adormecida
Que num toque de magia
Por você meu mundo se fez cor ..

te amo meu amor

Foto de Carmen Lúcia

Faca de dois gumes

A vida...
Faca de dois gumes;
Um lado que disfarça,
Sem alcançar o cume,
Escondendo seus queixumes...
O outro, arrojado,
Sem disfarces vai à luta!
Lados distintos: o verso e o inverso.
Um sem corte, outro afiado,
Um sem norte, o outro atirado!
O lado cego, negando-se a enxergar,
Tentando omitir de si próprio
A realidade...Só quer encenar!
Vestindo fantasia
Que o tempo irá retirar.
O lado afiado é o lado verdade,
Desafios suporta e injustiças combate...
Jamais perde a autenticidade!

Vivamos os dois lados...
O cego e o afiado da faca,
E assim conheceremos
Os dois gumes da vida,
Sem ignorarmos nada!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"VAMPIRO FINANCEIRO"

VAMPIRO FINANCEIRO
Todo aquele que se curva ao dinheiro...
Vive preso a conceitos, escravo de cifras...
Dependente de resultados...
Um robô financeiro!!!

A vida lhe escorre das mãos...
Enquanto segura a moeda...
Valores humanos lhe dizem não...
Mas ele faz tudo para se livrar da queda!!!

Pobre homem rico...
Não consegue ser estável...
Enquanto junta o ouro...
Vive infeliz, vive como um miserável!!!

Condena sua descendência...
A uma vigília constante...
Perdem toda a sua inocência...
Tentando ser rico o bastante!!!!

E quando se acham grandes...
Tropeçam na felicidade do simples...
Mas uma vez se agarram nos montantes...
Pisando nos felizes humildes!!!

Quase não conseguem se saciar...
O sorriso é estudado...
Proíbem-se até de amar...
Pois o amor é um sentimento trocado!!!

Jamais dão alguma coisa a alguém...
Aceitam ou tirão tudo de todos...
Acumulam até o ultimo vintém...
Mas são apenas infelizes, tolos!!!

Cultuam posições...
Guardam jóias...
Vivem de aparências...
Suas vidas são inglórias!!!

Fazem fortunas incalculáveis...
Lotam consultórios psiquiátricos...
Arrastam-se entre os saudáveis...
Tentando perceber o obvio!!!

Perdem ou vendem sua dignidade...
Ou a trocam por valores...
Crescem mas nunca atingem a idade...
De entender seus próprios dissabores!!!

Foto de Carmen Vervloet

Versar

Versar

Pelo alvorecer ensimesmado
de luz incendiado
madrugadas reticentes...
Brilho nascente
no versar
de um louco coração
que pari emocionado
sonhos... Ilusão...
No solfejo da canção
sentimentos em agitação!

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

Decifrar

Decifrar? Não!...
Prefiro o mistério...
O segredo...
O enigma...
O sabor
da eterna descoberta!
Uma pétala
desfolhada
a cada dia
entre brumas...
O amor?!

Carmen Vervloet

Foto de Cecília Santos

O CÉU E O MAR

O CEÚ E O MAR
#
#
#
Quantas vezes me pego olhando o céu.
Num diálogo silencioso, converso com a
lua e com as estrelas.
Elas me entendem, e me ouvem.
Não me recriminam, não riem das
minhas lágrimas que caem.
À elas posso contar tudo, meus desejos,
meus segredos, minhas saudades.
Se sorrio, meu sorriso se ilumina com o
brilho que delas emanam.
Se meu pranto teimar e pela minha
face deslizar.
O céu manda uma brisa leve e suave
pras minhas lágrimas secarem.
O mar também é meu aliado.
Quantas vezes meus olhos se perdem
no horizonte acompanhando o mar.
Quantas vezes desenho seu nome e
frases de amor na areia branca da praia.
Que as ondas se encarregam de
levá-las até você.
Quantas vezes já falei com a lua, com
as estrelas e com o mar.
Quantas vezes já vi uma estrela na terra cair.
Quantas vezes já vi a onda espumante lavar a areia.
Foram inúmeras às vezes que sozinha,
conversei com o céu e com o mar.
E inúmeras foram às vezes, que não me
senti sozinha.
Pois o céu e o mar se juntaram me
fazendo companhia.

Direitos reservados*
Cecília-SP/12/2007*

Foto de Carmen Lúcia

A janela

Vejo por ela
O mundo a passar...
Guardo comigo os encantos,
Desencantos eu deixo levar.
Janela é a flor amarela,
Bem-te-vi a falar com ela...
Borboleta a derramar
Belezas em volta dela,
Pleiteando com o beija-flor
O perfume exalado por ela.
Lá longe, pertinho do horizonte,
Um arco de sete cores...
É só pular a janela...
Deslumbrar-se com as nuances...
Janela é sol, alvorecer, arrebol,
É brisa que vem das manhãs,
O prata que traz o luar,
Estrelas que vêm me escutar...
É a imensidão do mar.
Se faltar inspiração
Arranco dela a tramela
Escancaro-a e deixo
Que toda a luz, através dela
Clareie-me a alma e o coração!

Foto de Sirlei Passolongo

Fuga

       
Ando recolhida em mim, escondendo-me do mundo
tentando dormir sem sonhar; acordar sem chorar
sorrir sem fingir, ando fugindo de mim.
E vez por outra volto a encontrar os sonhos que deixei nas gavetas, as sombras que não me seguiam mais, e quando fecho os olhos salto para os braços do passado que tenho tentado enterrar, e os flashes da memória aparecem como se fossem as cenas de um filme que eu já conheço o final, e a trilha sonora é a mesma que embalou meu sorriso e minha solidão...
Outra vez, a tentativa inútil de abandonar os fantasmas
E assim me recolho... Me escondo num conto que não desejo real.
       
       

Sirlei L. Passolongo

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