angústia

Foto de mcosta

pensamentos profundos...

sao dificeis de entender.
a qualquer momento tudo acaba sem as ver-mos passar.
sei que há soluçao
mas nao a encontro
é um quarto fechado e húmido de solidao
que se tranca.
e lá ficamos.

ha decisoes que nao se entendem
e eu compreendo
se fosse comigo nao iria gostar
e diga o que disser nao seria facil perdoar
mas todos erramos
e mais tarde todos perdoamos.

se nada do que digo acontecesse
a esta hora no mundo nao havia familias, amigos...
o que nos une a todos é o amor e o carinho

sei que quebrei a nossa corrente mas tu sabes ou pelo menos devias saber que nem tudo é como a gente quer e neste caso nao é.
bem nao sei que mais te diga
porque o que sinto nao te sei descrever
é imenso...
ADORO-TE
p.s nao te esquecas

Foto de Wilson Numa

Solidão

Dentro de mim existe uma Ditadura
E ai quem manda é a SOLIDÃO,
É difícil viver com ela, e eu coitado
Espero que chegue alguém que venha
Me salvar da mesma, alguém para revolucionar
Para me salvar e terminar e minha escravidão
Sinto-me explorado e humilhado todos os dias,
Tem de existir um fim para tudo isso
Já não aguento mais tanto sofrimento
A solidão não me quer largar
Me sufoca, me consome quando e onde quer
Procuro uma saída, uma salvação
Pois sinto que estes são meus últimos suspiros
E em breve meu coração vai parar de bater
Assim chegará ao fim esse sofrimento.

Foto de Emerson Mattos

Inane

O vazio oco
De um toco
É sombrio
É trocho

Jaz na sombra
A solidão oca
No vazio oco
De um toco

O gélido negror
Sente na pele
O vazio oco
De um toco

O olor impar;
Frenesi tolo
É sóbrio
É vazio
É toco
É oco

Foto de Rosamares da Maia

VIVEIROS DE SOLIDÃO

Viveiros de Solidão

Mais uma pomba desgarrada parte,
Alça voo do sétimo andar.
Algumas de asas partidas,
Fustigadas pelo vento,
Em voo solo encontram o chão
Em fim, sepultam a sua solidão.
Pombas dos pequenos apartamentos,
Dos viveiros de solidão
Dos pombais de Copacabana.
Quitinetes entre soluços e sussurros,
Transpirando mar e lascívia.
Murmúrios e segredos de pó,
Aspirados num dólar barato,
Entre desencantos e crimes.
Viveiros de status e aparência,
Viveiros de solidão.
Soprados na fumaça do oitavo andar,
Que desce e me intoxica.
Canabis e panelas queimadas,
A loucura do striper no elevador.
Outra pomba salta do sétimo andar.
Voa até o mar, respira e morre.
Beija o sal da angustia e se liberta
Foge dos Viveiros de lascívia e solidão.

Rosamares da Maia

18 de outubro. 2011

Foto de Allan Sobral

Pai, afaste de mim este cálice

Os últimos acontecimentos, e os atos de repressão que tem ocorrido, nos mais diversos pontos do nosso país, faz com que se levante das cinzas o monstro que sempre combateu o espírito jovem revolucionário brasileiro, pois é como se os tempos do cativeiro, da autocracia brasileira, a ditadura militar, mostrasse aos poucos suas garras, sufocando qualquer ar de liberdade que conquistaram nossos heróis. Como se o velho tempo do “cálice de vinho tinto e sangue” ressurgisse, ou ao menos se faça em memória.
Já há muito tempo que nossa sociedade se estagnou, por uma falsa estabilidade econômica e moral, acorrentando-se a um laço servil regido por uma minoria, como diria Marx, a burguesia; minoria esta que se manteve no trono por possuir supostamente o controle das riquezas universais, podendo assim obrigar grande parte de nossa população a submeter-se a suas vontades, e trocar suas vidas pela miserável parte de seu capital, suficiente apenas para manter-se em vida.
Com o avanço tecnológico, esta mesma parcela controladora da sociedade, expandiu seus ideais escravistas a um horizonte antes impenetrável, chegaram ao ponto maximo de domínio, controlar pensamentos, com o poder de formar opinião e distorcer a realidade, poder fornecido pela mais poderosa ferramenta de coerção, a mídia. Atributos que caberiam a população, ou a cada ser em sua particularidade, hoje são supostamente digeridos pela partícula dominante, e vomitada sobre nós, classe trabalhadora, operaria e estudante. Ditam os pensamentos padrões, roupas padrões, empregos padrões, atitudes padrões, e tacham esta padronização como normalidade, traçando um perímetro, onde qualquer que se opor ou se afastar de tal ideal é tido como louco, ou rebelde, baderneiro, ou até mesmo como maconheiro (como foi o caso recente dos estudantes da USP).
Simplesmente somos tachados como estúpidos, pois a tal “ditadura militar” apenas mudou de nome, agora a conhecemos como Republica Federativa do Brasil, o DOPS agora não tem mais grades e não tortura fisicamente quem se opõe as regras, agora ele manipula a sociedade para que se volte contra os que a querem libertar, os militares já não andam mais fardados de verde ou cinza, agora obrigam a população a vestir um terno ou um uniforme operário, assinar um contrato de trabalho, e lutar o quanto puder, em busca de sua carta de alforria, ou como preferem, sua suposta aposentadoria. Fazendo que a sociedade acredite que a liberdade é um favor, e que a sua remuneração mensal, é justamente recompensada a medida de seu esforço. Como os adultos fazem com crianças, para que não os chateei, dão passatempos, para que não desviem sua atenção, nos é imposto a distração, como a novela o futebol e outros supérfluos, para não chatearmos quem se beneficia com tal estabilidade.
Basicamente, a ditadura não acabou da mesma forma que não acabaram os revolucionários, pois não deixaremos de lutar em busca de nossa liberdade, pois o sistemas sempre deixa brechas (nós), que podem se tornar rachaduras, que ruminarão as muralhas da imposição fascista, e porá em ruínas as ideologias ditatoriais, pois só lutando poremos fim nas corrente que nos prendem para termos paz, pois como disse Malcom X “...Não se pode separar paz de liberdade porque ninguém consegue estar em paz a menos que tenha sua liberdade”.

Allan Sobral

Foto de wenderson amaral

Por que, Amor?!

Eu já não tenho mais os mesmos pensamentos. Já não sou mais a mesma poesia. Eu já não tenho os mesmos versos. Aquela velha e boa música já não toca mais e a mesma melodia anda a perambular em minhas lembranças. Aquele rosto eu já não possuo mais e com as marcas da vida, o tempo me presenteia. Eu já não choro por amores eternos, nem tanto por paixões efêmeras. Aquela luz de outrora já não tem o mesmo brilho. Aquele sorriso que te dei, eu o perdi nas estradas da vida. Meu sorriso já não é tão risonho e meus lamentos cantam a cada amanhecer. Aquelas flores que te dei, elas já murcharam e sua beleza se esvairam pelo entardecer da primavera. E você? Por que se foi? Tanto te amei. A ferida não cicatriza, mas o amor; Ah o amor..para que tu existe? Eu não te pedi. Eu não te chamei. Eu só queria ela, mas não a ti. Maldito amor, tu és o culpado de tudo! Lembro de vidas, que em teu nome se perderam, de dores que nasceram em ti, de feridas que o tempo não cicatrizou. De lembranças, que por ti se perpetua dolorosamente. Mas lembro, que por ti a primavera nasce e se entardece, por ti os pássaros pousam sobre os galhos secos das mais altas árvores, por ti a vida acontece, é por ti que eu canto belas poesias, é por ti que vivo e vejo a vida acontecer ao meu redor. Não sei ques és tu, mas sei das tuas traquinagens, de tuas brincadeiras sem graça, do que tu aprontas com o coração humano..Por que fazes isso Amor? Por que não ages como o Tempo? Por que brinca assim com as pessoas? Perguntas que se faz. Perguntas que não se respondem...Respostas que só amando se tem...

Disponivel em: http://poemaescuro.blogspot.com/

Foto de josimar-almeida

Preciso lhe falar

Preciso lhe falar
Da situação da minha nação
Desta vida indigna e sem justiça
Do povo que sofre com tanta humilhação.

Nossas crianças passam fome
Pais de famílias estão desempregados
Calúnias e mentiras vemos todos os dias
Violência e criminalidade andam lado a lado.

Nossa natureza está cada vez mais escassa
O verde está acabando junto com a esperança
Cada vez mais o cinza toma espaço no céu
Em vez do azul anil que a beleza trança.

Políticos estão descontrolados pelo poder
Preciso lhe falar
Ensina-os os valores de um ser
Necessitamos de pessoas que saibam respeitar e amar.

Conturbado com todos estes fatores
E pensando no bem estar de minha nação
Ajoelhei-me, fechei os olhos e abri meu coração
Imploro, suplico-te
A paz mundial e mais compaixão
Sei que Tu fazes tudo para um ao outro amar
Resta-nos sermos servos fieis e, rezo-te
Deus, preciso lhe falar.

Foto de RenataSchwengber

Plus.

Peço desculpa por tudo
Mas errei tentando acertar
Não ganhei o teu desprezo
Mas perdi tua presença
Preciso aprender a conviver com
essa falta.
Mas eu valho um pouco mais
do que isso.

Foto de joce

Essa tal felicidade

Um no na garganta que me sufoca
lagrimas que teimao em rolar sobre minha face
o meu coraçao esta ferido
encontro me so
tentando juntar os cacos do meu espedacado coraçao
sinto o vazio e ele me da arrepio
medo do que talves nao exista
tenho por companheira hoje a malvada solidao
solidao que esta me maltratando esta me destruindo
o peito doi anunciando lagrimas novamente
nao consigo conter as lagrimas entao desabo
so oque me ajuda aliviar essa maldita dor do coraçao ferido sao lagrimas
lagrimas que muitas veses caem sem que eu perceba
amanha um outro dia nascera e quem sabe com ele o alivio da dor de um coraçao partido
uma ponta de esperança
de quem sabe um dia encontrar essa tal felicidade

autor: joceli aparecida

Foto de Bruno Silvano

O Lugar

Estando no meio de tudo
No meio do amor
No meio da violência
No meio da dor

Batalhas, lutas
Haverias lugar onde morar?
Onde dois seres habitassem
Onde dois seres soubessem se amar
Lugar onde não aja a dor
Onde o amor não de lugar ao temor

Lugar onde a esperança
Não significa morte
Não signifique ganância

Lugar esse existiria a paz?
Ou seria sonho de um povo medíocre
Que sequer sabe compartilhar

Lugar onde o povo fosse livre para sonhar
Onde não fosse preciso correr
Onde não fosse te que pagar
Para poder viver

Lugar onde fosse possível ter um coração
Sem ter angústia
Sem que aja cobiça e ilusão

Lugar onde se unir
Fosse força
Não precaução

Lugar que exista
Não que se baseie
Em historias de artistas

Seria possível amar-mos?
Sem morte, roubos...
Sem termos que decepcionarmos?

existiria herói?
Num lugar onde o povo se corrompe
E se destrói ?

Lugar onde não existira nada mais que o amor
Onde todos compartilham sua felicidade e dor

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