desejo

Foto de EsperancaVaz

UM DESEJO!

Quero escrever a história da minha vida
Antes que a cortina se feche
E eu sem saber esteja de partida
Quero enfim, amar à beira do mar
Ver o pôr-do-sol e também, o luar
O céu estrelado parecendo diamante
Um dia de chuva que deixa-me pensante
Sabe, gosto mais da noite que do dia
O dia me ilumina, a noite me fascina
Assim como o amor é forte em mim
É inusitado, especial, um querer sem fim
Dentro do meu peito existe uma esperança
Uma promessa de Deus com eterna mudança
Sei que não sou perfeita, sou diferente
Um ser quase puro, também inexistente
De coração apaixonado e brilhante
Olhos meigos, serenos e distantes
Gosto do simples, toques sutis, ofegantes
Impregnada de amor a todo instante
Por isso, a poesia me faz delirar, sonhar
Correr nas planícies da alma e me deleitar
Mas, às vezes o silêncio me faz errante
Ter a natureza no nome é fé emocionante
Seduz-me a vida por caminhos verdejantes
31/07/2013.
Esperança Vaz

Foto de Carmen Vervloet

A Volúpia do Mar

Com sua boca úmida
o mar beija a areia
e sua língua ávida
penetra pelas
cavidades das pedras
tentando matar
seu insaciável desejo,
deixando um rastro
de espuma branca!

Ah! Mas só Deus sabe
o que a areia sente
perdendo seu calor
naquele beijo frio,
impassível e morna
frente a tanto furor!

E beijo sobre beijo,
carícia sobre carícia,
mas um único desejo,
o do mar...
Quem sabe a areia
sonha com mais delicadeza!

Foto de Bruno Silvano

Moça se faz...

Sentidos apurados, por um mundo de fantasias
A alma agitada, por traz de uma garotinha
As coisas girando em sua mente,
A musica dançando com os neurônios
O rock n' roll fazendo-a alegre, contente.
Deixando-a uma menina atraente

O mundo das fantasias se desfaz, a musica cria esperança
A moça embarca em uma letra, viaja ao além.
Aos poucos solta um sorriso bobo, inocente, como de uma criança.

Briga, grita, se desespera
A realidade às vezes lhe transmite um pesadelo
Os sonhos, ora tornam-se anseios, ora medo
Ora algo surpreendente, ora somente desejo.

Uma história cria-se em sua cabeça
Vilões e mocinhos estão a solta
Muito longe de ter um príncipe encantado
O pensamento desiludido a torna vitima de um rosto apaixonado.

Nesse universo paralelo, encaixam-se novas histórias
Tudo fica embaralho, os sentidos amargurados
Torna tudo difícil de ser transmitido em sentimentos
Mas no desfecho, tudo acaba como começou
O que era ruim se foi, o que era bom se tornou rock n' roll

Nessa cabeça poucos fazem sentindo
Talvez nada a satisfaz
Talvez nem o silencio a deixe em paz.
Mas tudo isso representa a garotinha
Que às vezes um pouco grossa
Mas que mulher firme se faz.

Foto de P.H.Rodrigues

Violeiro

Um mundo em linhas, queria cantar.
Não queria o canto por notas,
queria notas para encantar.

Com trapos fez cobertores;
Com a pedra que machucou-lhe o dedo,
fez um esquadro de espelho.

Das cinzas de sua casa, com lágrimas,
fez um violão. Não cantavas pela boca...
Mas cantavas com as mãos.

Foto de Priscila Maia

Música

Ela...♫
Canta
Balança
Ela roda
Menina arteira
Tão meiga
Samba
Provoca
Rebola
Enlouquece a plateia inteira
É morena da cor do pecado
Oh garota travessa
Quero você todo dia
Chega de noite
A gente se encontra no point
Da nossa alegria
Ela...
Exibe um olhar apaixonado
Meio alucinado
Quem olha
Levanta
Confere o seu requebrado
Balança pra lá e pra cá
To apaixonado
Quero você todo dia
Ela...
mexe com meu coração
To muito doidão por essa menina
Quero você princesinha
Desfila na minha avenida
A gente se encontra no point
Da nossa alegria
Vejo você noite e dia
Te amo pra sempre minha coisa linda
♪ ♪ ♫ ♫ ♫ ♪ ♪ ♪ ♫

Foto de Rosamares da Maia

SAFARI

Safári

Em seu olhar habita um tigre,
Prestes a saltar da alma.
Assombra a minha vida com incertezas,
Medo e fascínio.

Com a índole pérfida dos felinos, se diverte,
Brinca até o limite da resistência das suas presas.
Não sente prazer em devorá-las rapidamente.
Em seu julgo sutileza é força e cenário.

Sua clemência fingida é pantomima.
E este é o jogo – seu jogo.
A sedução elegante que mistifica o predador,
Articulado até o ato final, quando salta do olhar.

- Quase mortal.
A fera solta ama, envolve e encanta.
Serve-se do farto banquete – meu banquete.
Saboreia a presa que lhe entrega cada parte.

- Com arte, saboreia parte por parte.
E neste único momento faz concessões,
Mutuas satisfações – em proveito próprio.

Mas logo, por cautela a alma, recolhe o tigre aos olhos,
Frio, volta à jaula fria e se protege até a próxima caçada.
Quando a fome e a sede atiçarem seus instintos.

Abatida a presa respira, recompõe-se,
Dorme e sonha com os dias de espreita e caçada.
Ansiosa prepara as escaramuças do próximo safári.

Foto de Maria silvania dos santos

Queria escrever uma frase

Queria escrever uma frase

_ Queria escrever uma frase, a qual tanto tempo já se faz, mas hoje
sei que não vou poder, pois minha inspiração se pos a esconder...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de P.H.Rodrigues

Pena Azul

Um Lobo que escolhe uivar sozinho
tem que estar ciente que a noite é fria.
Um pássaro canta os prelúdios do viver.
E voa para o horizonte, tentando-o fazer.

Sonha acordado o poeta que vive uma cena.
Assim como vive na encenação a mascara irreal que encena.
Sem lógica a lógica está na limpa e branca pena.
Pena, penosa, penuda, macia, leve, inocente.

Fogo ardente, azul, vermelho, fogo da gente.
vermelho, amarelo, laranja. Cores quentes.
Céu, azul infinito, brilha ou é o anil?!

Do gosto desconhecido ao sonho inacabado,
o desejo proibido, o capitulo perdido,
a história que começa, na ponta da Pena.

Foto de P.H.Rodrigues

O que eu queria

Sabe o que eu queria?
Residir no conforto de uma boa vista.
Sem nenhuma formação.

Ver o sol nascer e se por.
Tendo como distração
um caderno, canetas, e meu violão.

Alguns livros para ler,
Uma rede para descansar.
Olhar para o céu e bocejar.

Foto de P.H.Rodrigues

Maré

Um Mar Azul, com Peixes Prateados.
Um Mundo Azul, com alguns Prateados.
Uma infinito de peixes "Azulados".
Que admiram o nadar dos peixes Prateados.

Em meio a tanto Azul, surge uma explosão invisível.
Vermelha, Amarela, Verde, quase uma Aquarela.
Nos olhos de um Azul, surge o desejo de ser Prata.

Nada em si lembra ou é reluzente feito Prata.
Nada em si lembra o Dourado,
que nem mesmo os Prateados alcançaram.
Tudo em si é tão, Azul, tão, Azulado.

Os Prateados nadam solitários, seguidos pelos Azulados.
Os Azulados nadam em vários, seguindo os Prateados.
Esse Azul queria praticar atos Pratas,

alcançar o prazer reluzente, nada mais.
Não esperava ser seguido por nenhum outro.
Seus olhos eram Prateados, mas suas escamas, Azuladas.

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