dúvida

Quem sou eu?
Já nem sei
Talvez uma exalação
Sou a mágoa
Sou a própria emoção

Sou o sol, a chuva a primavera
O porto seguro
Sou eu a própria espera

O analítico
O sintético
Perplexo
Ou simplesmente poético

O levantar
O deitar
Eu sou o despertar

O universo, a fantasia
Talvez seja eu
A inspiração da poesia

Quem sabe a insanidade
Ou aquele que procura
O intangível
Serei eu a própria loucura?

Pode ser que eu seja apenas
O olho que te vê
Talvez nem seja eu mesmo
Sou simplesmente Você

Há um sentimento que me contagia...

_ Não vou negar, confesso que um dia loucamente te amei, por te chorei, por anos te esperei, a mim mesma desapresei, até que um dia meus sentimentos eu modifiquei... Hoje não sei o que sinto...
Sei que ainda resta sentimentos em meu peito, ele arde, ele dói, me feri, me ensanguenta, eu quase que não aguento, quero gritar, o seu nome pronunciar, mas prefiro me calar, pois não sei o que sinto, se é ódio, desejo, amor, ou não sei o que é.
Só sei que arde aqui dentro, quando ouço seu nome, meu coração bate feito um tambor, não sei se isto é amor!
Na sua ausência, minhas lagrimas Jorram, escorrem deixando marcas em meu rosto, não sei se é de tristeza ou alegria, só sei que há um sentimento que me contagia...

Autora; Maria silvania dos santos

Não… me ames

Não... me ames… Pela minha beleza…
... Pois o tempo acaba com ela.
Não... me ames por medo...
... Pois o tempo vai te decepcionar.
Ama-me apenas por...
... Um amor sem explicação.
Não... me ames... por ser um amor...
... Impossível...
... Ama-me porque vais lutar.
Não... me ames... no grito da tua voz...
... Ama-me no silêncio de uma frase.
Não... me ames por acaso...
... Eu quero ser o acaso.
Eu não sou perfeito...
... Mas quando o meu amor...
... Se apaixona...
... Seremos erros... para juntos cuidar.
Não... me ames no tempo...

... Ama-me pouco tempo...
... Mas Quero ser um momento...
... Para sempre!!!

E quantos "eu vou mudar" já não foram ditos?
Quantos "amanhã tudo vai passar" já não foram mencionados?
Quantos sonhos e desejos já não foram abandonados?

Quantas vezes uma palavra mudou o humor?
Quantas vezes, escondestes toda a sua dor?
Em quantos momentos sua agonia despertou?

Já transbordou o mar do lado da cama de tanto chorar?
Me diz, para onde olhas, que aparentas ter tanto vago no olhar?
Quantas frases já escreveu e logo se pois a apagar?
Quantas vezes exitou sem se questionar?

Vivemos em um palco onde o primordial é pensar
Onde pensar pode te deixar louco
e sempre lhe fará se questionar
Mas essa Insanidade pode uma hora lhe salvar.