fantasia

Foto de Marilene Anacleto

O Poeta

O POETA

O poeta se escancara ao mundo,
Sem vergonha de mostrar os sentimentos
Não tem medo de contar suas viagens
Para alguns, um grande atrevimento,

Para outros, apenas algumas miragens
Para aqueles, porém, muita loucura.
Para tantos, algodão doce e suave
Que alegra e dá alívio à vida dura.

O poeta vê a vida de outros ângulos.
É bobagem? Loucura? Não sei.
É preciso sair desses “retângulos”,
Que é vida a que se impôs o mendigo e o rei.

Na situação completamente adversa,
Impossível encontrar uma saída.
O poeta sai por uma janela aberta,

Passeia, respira, vaga e dorme.
Tranqüilamente tem a resposta certa
Para tornar, novamente, a vida bela.

Marilene Anacleto - 11/04/98
PUBLICAÇÃO JORNAL DO POVO - ITAJAÍ - SC – ANO I – N.º 01 – 13-02-99 – PAG. 03

Foto de Paulo Gondim

Descobertas

DESCOBERTAS
Paulo Gondim
05/02/2011

Acostumei-me desde cedo com pouco
Tudo isso no meio de muita opulência
Mesas fartas, vestes suntuosas
Brinquedos caros, muito luxo, pouco proveito
Só um detalhe: isso não me pertencia

Aprendi a contornar dificuldades, viver simples
Perdas sempre fizeram parte de mim
Nem por isso fui menos feliz
Apenas adaptei-me ao meio. Sobrevivi!

As paixões se resumiram em alguns soluços
Diante da precariedade da existência
Não podia mesmo alimentá-las... Melhor assim
Sofri pouco, já que o instinto de vida era maior

Apesar dos desacertos da vida, ainda sorriu
Acabei conquistando até muito para “meu tamanho”
E na hora do ajuste de contas, me pergunto:
De que vale tudo isso?... Só pelo prazer de conquistar?

E entre estudos, descobertas e filosofias
Entendi tudo não passar de fantasias
Tudo se resume em mistério, mera sorte
Tudo termina num cemitério
No convite final que nos faz a morte

Foto de Richieri

No mundo do imaginário

É quando o impossível no mundo real, o real vira imaginário e num instante, num piscar de olhos, ele se finda, e o imaginário volta ao mundo real;

Suave e serena era sua feição, rosto de expressão calada, cabelos soltos marcavam sua sensatez;

Sua pele clara e quase translúcida, limpa e de cor natural, deixava expor seu interior sereno, calmo e vivo;

Novamente chamava a atenção seus cabelos, eram sutis e parecia planar sobre o espaço da leveza e da calma, no tom quase amarelo, chegando ao ombro seus tingidos e perfeitos caracóis, que de um único ponto parecia prendê-los no mais alto de si;

Envolta em lantejoulas, brilhantes eram fixadas ao fundo branco envolvendo a musa desde punho seu suave ombro;

No jeans tradicional, justo e de tamanho correto esboçavam o ápice do imaginário. Ah! Que foto instantânea!

O meio salto claro e todo fechado, escondia seu caminhar entre plumas e cinza de vulcão, que com sua leveza levantava o pó intrigante e lento, como a neblina esconde a paisagem em dias gelados;

O brilho do ouro reluzia no punho pequeno contrastando o anel prateado, sutil e perfeito;

As mãos finas transmitiam suavidade, destreza e dava o colorido ao gesto insano, incapaz e firme;

No sorriso desabrochava a felicidade, a despreocupação, o anseio pelo tempo, que ali não passava, era o mais perfeito infinito;

Carregava a tiracolo seus pertences no interior de cores firmes, lilás com preto, a bolsa muda e jogada ao canto mudava a personagem exótica e clara, num tom de rebeldia, da mulher a menina solta ao tempo, como quem não tem qualquer compromisso desprendendo a formalidade que sempre se é solicitada;

Há se seu nome eu soubesse! Não mudaria nada, mas ao menos saberia se parecia com Clara, Célia ou Lena, talvez o ideal seria Linda, réplica de si;

Idêntico ao observador ela deslizava uma pena azul, a registrar, em folhas claras e quase amarelas presas a capa escura ou quase preta, registrando uma igual para o observador e assim o sonho se inicia;

Mas a pena logo cessa seu caminhar, na folha quase amarela, parecia apenas registrar alguns números, e tão depressa o sonho findava;

A cena fixa, por um instante é acompanha pelo observador, mais um olhar vem e então os olhos se fecham para a volta, de onde veio, do mundo real.

Foto de KAUE DUARTE

A rosa e o espinho

Se na vida tudo é rosa
Quero ser o espinho
E ficar o tempo todo colado

Se tudo é prosa
Quero ser a rima
Pra dar sequencia na história

Se tudo é fogo
Quero ser a brasa
Encandescente por consequência

Se tudo é real
Quero ser a fantasia
Que inunda de sonhos e desejos

Se tudo é vida
Quero aproveitar sem tempo de partida
Sem pensar na ida

Se tudo é amor
Quero ser o combustivel
Que explode de tanto amar

Não nasci pra ser sozinho
Você é a rosa eu sou o espinho.

.............Kaue Jessé,,,,,,,,,,21.01.2011 //*

Foto de Carmen Vervloet

MELINDRES DA POESIA

Pensas que a poesia se abre lentamente,
como flor que se espreguiça ao sol,
a poesia sempre está latente
mas nem sempre se acende ao arrebol.

Deixe que a poesia te provoque
na calma da noite silenciosa...
Não grite por ela, nem a evoque,
a poesia é como moça misteriosa!

Ela tem faces secretas,
dependendo da inspiração, é afoita ou discreta.
Entorna-se qual água de nascente
se o coração que a acolhe é indulgente.

Deixe a poesia descansar em sua alma...
Não a force a se levantar precocemente do berço!
Deixe-a amadurecer com calma,
depois desfie a poesia como quem desfia um terço.

Carmen Vervloet

Foto de KAUE DUARTE

Vitória Régia

Baila sobre as águas
Soberana em elegância
Flutua em sua superficie
Enfeitando seu habitat
Sendo natural por nateureza
Demonstrando sua beleza
Pelo lago a se mostrar
Calçando o pé do sapo
Sendo base a quem descansa
Não perde o seu brilhar
Se move com o vento
Vai simbora, vem sem rumo
Onde ele te levar
Escondendo suas raízes
Esverdiando com sua cor
És matéria sem sabor
Que esconde as profundesas
Viva a Régia que pranteia
Conservando a lua cheia
Que comtempla em suas noites
Ò mais bela que aí está
E que nunca sairá
Saiba que te vejo
Com o olhar a me alegrar
Regendo seu andar merecida vitória
És bela por que o homem não te fez
E assim sempre será
Até quando DEUS levar.

........KAUE JESSÉ 11.01.2011 //*

Foto de MandyDomenici

Título 7º Concurso Literário - Fantasia

Esta noite irei além
Passarei o limite de sonho e realidade
Ambos se uniram em um enlace
Encontrarei assim um lugar perfeito de paz e harmonia

Lugar irreal
Onde tudo que quero irá acontecer
Minha visões mais bizarras irão se realizar
Tudo o que sempre quis se concretizará

Tudo perfeito
Pena que surreal
Em um instante volto a este mundo
Normal e sem graça

Foto de Cecília Santos

SONHOS

*As Faces do Amor*
SONHOS
#
Sonhe, deixe-se levar pela fantasia.
Deixe-se levar pela magia, de tudo realizar.
O sonho é uma porta entre aberta.
É a asa da liberdade.
É o voo pro infinito.
É a alma que desperta.
É a viagem entre nuvens.
É um encontro almejado.
É um desejo alcançado.
Sonhe, deixe-se guiar pelo olhar do
coração, que não sabe o que é prisão,
só conhece a amplidão.
Sonhe, coloque seus desejos, dentro de
uma bolha de sabão e solte-a ao vento.
No sonhar tudo é possível, tudo libera,
nada se exige, tudo se realiza.
É tocar o céu com os pés no chão.
É ser uma estrela e ter brilho próprio.
É ser arco-íris à colorir a vida.
É ser, por alguns instantes Imortal...

Cecília-SP-01/2011*

Foto de Carmen Vervloet

CANÇÃO DA ESTRELINHA VAIDOSA

Uma estrelinha nua
Fugindo do olhar da lua
Vem brincar no mar...

Faz cócegas na baleia
Desperta a linda sereia
Que se põe a cantar.

Uma estrelinha nua
Fazendo suas pontas de pua
Fura as ostras do mar...

Colhe pérolas acetinadas
Nos fios da madruga
Faz um lindo colar.

A estrelinha faceira
Bonita e namoradeira
Olha-se no espelho do mar...

Encanta-se com sua beleza
Baila, faz ardilezas...
Cai no fundo do mar

Hoje a estrelinha prateada
Já não brilha na madrugada
É apenas estrela do mar.

Carmen Vervloet

Foto de ksantos

♥ ♫ ☼ VISITANDO-ME ... ♥ ♫ ☼

Sou calada
Permito-me pouco
Amo o silêncio
Sou alma leve / alada
De um grito rouco
Como água jogada
Em pleno fogo

E no fim das contas
Refazendo a jornada
Sou liquido que corre
Sou poesia que escolhe
Sou mulher amada...

Porque em mim
Nada é demais
O vento que me habita
Vem de dentro / desafinado
E encontra apenas saudades
Saudades inertes do passado

A luz foi emprestada
E ficou para sempre
Como se fosse alugada
Do vizinho gentil
Da menina que partiu
Do berço em que foi plantada

E as palavras
Foram decoradas na partida
Saem coloridas
De uma boca treinada
São rabiscos velhos
De uma mente florida
Mas, cansada

Os sonhos dormem
E ficam parados
Sorriem em cada esquina
Sabem que são donos
Percebem seus enganos
E deixam o cheiro da vida

E continuo na luta
Da mulher sincera
Cheia de estridentes sons
Sentada em primavera
Que vive numa mente louca
Persegue cada pegada
Mas faz eterna morada
Em outra boca

E nesse silêncio
Me visito
Nas flores
Me habito
Nos sons
Me deixo
E no plural
Existo!!!

Ka Santos

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