humor

Foto de Teresa Cordioli

O que é uma poesia para Mario Quintana....

*
O que é uma poesia para Mario Quintana?...
Teresa Cordioli
*

O que é uma poesia para Mário quintana?...

Estou aqui a pensar e pensar
Pensar e não saber
Pensar para descobrir
O que Mario queria dizer

O Quintana em seus versos falou:
Que a poesia nada mais é
Que um soco
Na alma do leitor

Quantos socos então já dei?
Será que algum acertou?
Quem poderá me responder
Apenas você meu leitor!!!.....

Teresa Cordioli

“........Nada de brilhaturas
nada de brilhantes passes de esgrimista
não é uma dança
Um poema é um soco na alma do leitor....”
Mario Quintana.

Foto de Joaninhavoa

O GALO DO CATAVENTO

*
Grande Galo!
*
*
Multiplicavam-se as portas
Abriam-se as janelas
Corriam brisas e os ventos
amenos serenos eram beijos
delicados de amores passados
vinham saudosos disfarçados
Pelas ruas em penumbras
rompendo fugazes as sombras
surgiam os beijos capazes
de acender as verdes luzes
Audazes ousados perguntaram:
- Quem te viu e não te lembra?
- Só o galo do catavento.
Tem telheiro no telhado
e pensa estar no firmamento.

Joaninhavoa
12 de Agosto de 2008

Foto de DAVI CARTES ALVES

LUGAR - COMUM?

Teu riso é sempre mais longo
na cadeira com estofado
brotaram novos botões de violetas roxas
no que tu chamas:
lugar-comum

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Vadevino

DESTEMIDO

O que falo por trás
Também falo pela frente.
Não tenho medo de bicho
E muito menos de gente.

Foto de Vadevino

LULUZINHA

Meu cachorro não é besta
E nunca fica brabo.
Dorme dentro duma cesta
E não corre atrás do rabo.

Foto de Maycon Nait

Jogo da vida

Hoje percebi que sou apenas objeto
Nesse jogo em que jogamos
Que por fim damos nome de vida
Sei que na corrida,
Ou num simples jogo de baralho
É preciso ter previlegios na rodada
Ter nas maos zapp, 7 copa ou ouro
tenho temor de pensar que
Como num jogo minha vida
Se vire ou acaba numa jogada de azar
Por isso penso muito e
Dou-me o previlêgio de esperara sorte,
como todos fazemos uma corrida ao banco.
Espero que neste jogo saio como vitorioso,
Nesse jogo de amor que vem do coração...

Foto de Vadevino

EFEITO ESTUFA

O que é o efeito estufa?
Me pergunta uma criança.
Depois da refeição
É só prestar atenção
No tamanho da pança!

Foto de Carlos Lucchesi

Jeep Willys 54

Tio Odilon era mecânico afamado na pequena cidade de Carvalhos, ao sul de Minas Gerais. Tia Marly que me desculpe, mas suas grandes paixões eram mesmo a pescaria de domingo, a cachaça do alambique e o velho Jeep Willys, ano 1954.

Naquele carnaval de 1998, levei um grupo de amigos para conhecer aquela cidade, minha terra natal. Éramos onze ao todo, e formavámos um bom time de futebol. Eu era o capitão e goleiro do time, e sabia mesmo como agarrar! Descobri esta vocação desde cedo, assim que arrumei minha primeira namorada.

Na quinta feira, depois do carnaval, embora já estivéssemos bem cansados pelas farras dos quatro dias; fomos desafiados, pelos rapazes do Muquém, cidade vizinha a Carvalhos, para uma partida de futebol e aceitamos prontamente. Só não nos demos conta de que estávamos nos metendo numa enrascada daquelas...

Tio Odilon logo se prontificou a nos levar no velho jipe, assim que terminasse os reparos necessários. Concordei na hora, pois chamar aquele caminho até o Muquém de estrada seria o mesmo que confundir Monique Evans com Madre Tereza de Calcutá.

Quando cheguei com a turma para ir ao tal jogo, ele ainda dava as últimas marteladas no motor pra ver se encaixava. Nem chave tinha o danado! Teria que fazer pegar mesmo no tranco, mesmo porque a bateria tava mais arriada do que calcinha em filme pornô. Os pneus dianteiros estavam tão carecas que, ele mesmo, batizou o da direita de "Ronaldinho" e o da esquerda de "Roberto Carlos". Estranhei ao ver uma ratoeira armada no assoalho do jipe. Segundo meu tio serviria para pegar alguns camundongos que se escondiam nos buracos dos bancos, mas pelo tamanho dos buracos e do queijo preso à ratoeira, suspeitei que ele havia economizado no comprimento dos bichinhos.

Foi difícil acomodar todo aquele pessoal no velho jipe. Só o Zaias, negro forte de quase dois metros de altura e centro-avante do time, ocupava metade da carroceria. Teve gente que precisou ir com os pés pra fora, e outros, mesmo com o traseiro.
Logo que saimos da cidade o "Roberto Carlos" furou. Alguém gritou: - "Pega o macaco!" Com tanta gente no jipe não havia lugar nem pra camundongo, quanto mais pra macaco! Levantamos o jipe no braço mesmo, enquanto tio Odilon trocava o "Roberto Carlos" pelo "Mike Tyson": nome que nós mesmos demos ao reserva, de tão careca que estava.

Quando tudo parecia resolvido, logo à frente, a gasolina acabou. Foi um desespero geral, mas tio Odilon, na sua sabedoria de mecânico, mandou que pegássemos cana na beira da estrada e torceu o caldo pra dentro do tanque...
E não é que o danado pegou mesmo! Funcionou tão bem que, alguns dos amigos que viajavam na parte traseira, juraram que viram sair algumas rapaduras do cano de descarga.

Logo veio a primeira subida e todo time teve que descer pra empurar o jipe morro acima. Alguém gritou: -"Liga a tração nas quatro rodas!" E quem disse que jipe 54 tem tração nas quatro rodas? Naquele tempo, ter rodas já era considerado um grande avanço tecnológico. Teve que subir mesmo na impulsão dos onze calcanhares.

Na descida seguinte, tio Odilon gritou: - "Desce pra segurar que o freio não agüenta!" No total foram vinte subidas e vinte descidas; sem contar com a que deixamos o jipe desembestar ladeira abaixo de tão cansados que estávamos.
Zaias logo gritou: - "Pisa no freio Odilon!" - "Ta querendo me gozar!", respondeu meu tio. O freio era como cachorro vira-lata: só ameaçava pegar.
O jipe desceu com tanta velocidade que o velho chapéu do meu tio foi acertar uma andorinha desavisada que passava logo acima. E, enquanto o carro descia ladeira abaixo, todos vimos ratos enormes pularem do banco pra fora do jipe e, os que ficaram, foram considerados suicidas.
Tio Odilon segurou-se firme no assento, mas como o assento não estava seguro em coisa alguma, foi jogado pro lado do carona, enquanto o volante girava mais solto e desgovernado do que bambolê em cintura de criança.
Passou com tamanha velocidade num buraco, que ninguém ficou sabendo como ele foi parar no banco de trás.
Aos seus sessenta e cinco anos de idade, achei que aquela seria sua última viagem, mas o danado parecia ter sete vidas...

Chegamos tão cansados ao local do jogo que, um engraçadinho chamou Zaias de "capa do Zorro" e ele não deu nem um tapa no sujeito.

O juiz era do tipo caipira. Alternava na boca o apito e o cigarro de palha, e era tão confuso que ora fumava o apito, ora apitava o fumo.

Ficou combinado que, ganharia a partida, quem fizesse os doze primeiros gols, e logo no primeiro minuto do jogo o juiz apitou um pênalti contra nosso time. Alegou invasão da área do adversário. Não nossa, do jipe, que havia desembestado novamente e invadido o campo.
Como capitão do time, incentivei: - Gente, vamos levantar a cabeça! Foi ai que recebi uma bolada no lugar mais temido numa partida de futebol, e pegou justamente na parte onde eu tinha acabado de incentivar.
Confesso que vi estrelas nesta hora, em pleno meio dia. A batida foi tão forte que o "atingido", da ponta esquerda foi pra direita, já pedindo substituição.
Pela enorme pontaria, percebi que só poderia ter sido coisa do batedor de pênalti do time adversário. Como não sou de levar desaforo pra casa, fui tomar satisfação e levei um tapa no pé da orelha.
Alguém gritou: - "Vai levar um tapa deste e ficar ai parado?" - Claro que não! Respondi. Corri pra bem longe do sujeito, antes que levasse o segundo.

Os adversários eram tão maiores que eu, que um deles me provocou: - "Ué, botaram o gandula pra pegar no gol?" Deixei o dito pelo não dito, quando vi o mascote do time da casa dar um pontapé no traseiro do Zaias, que, a esta altura, já se arrastava em campo.

Pra não alongar mais a conversa, basta dizer que com vinte minutos de jogo, estávamos perdendo de dez a zero e decidi deixar as duas últimas bolas passarem, pra acabar logo com aquele massacre.
Joguei a bola pra dentro da rede tão descaradamente que, em vez de "frangueiro", a torcida já me chamava de "Zé galinha".

Doze a zero foi o placar final e estávamos tão exaustos que nos esparramamos no campo. Mesmo assim, ainda tive forças pra questionar tio Odilon: - Que a gente viesse pra jogar, tudo bem que tava combinado, mas precisava trazer o jipe? ...E ainda tinhamos que carregar ele de volta.
Mas isso é assunto pra uma outra história...

Foto de Graciele Gessner

Felicidade. (Graciele_Gessner)

Felicidade não se compra, se vive. A felicidade da alma só vira mercadoria se a necessidade falar mais alto que a própria filosofia de vida.

Viver a alegria de uma felicidade é saber viver o momento presente de maneira intensa e despreocupada.

Viva a felicidade dos momentos porque os altos e baixos sempre batem a porta da nossa vida.

A felicidade nem sempre se encontra em grandes revoluções, e sim, em pequenos gestos: seja ele num lindo sorriso; num confortante abraço de consolo, de carinho, de amor, de saudade; numa conversa amistosa; seja num conselho, num silêncio de um olhar de admiração; o reencontro com uma pessoa distante; num telefonema inesperado.

A saudade também gera felicidade, mesmo que algum período nos faça sofrer. A felicidade surge no instante que abraçamos quem esteve muito tempo distante de nós; ou quando visitamos uma cidade da nossa infância e recordamos belos momentos vividos; ou mesmo quando reencontramos velhos amigos de nossas épocas de brincadeiras inocentes, e tantas outras situações alegres que jamais consigamos esquecer.

Podemos viver outra ocasião de euforia, no momento quando conhecemos um novo lugar, uma cidade, um local que sempre desejamos conhecer, mas que por algum motivo nunca chegamos a ir. E quando nos é permitido e surge alguém para nos acompanhar tudo se torna uma grandiosa felicidade, além de inesquecível.

Uma especial felicidade é aquela que fica estampada nos olhos, é quando reencontramos pelo caminho a pessoa que em algum período do nosso passado nos foi muito importante e que fez nosso coração disparar na juventude. Por tudo isso e muitas outras circunstâncias, viva a chamada felicidade!

Viver a felicidade não é difícil. Complicado é não permitirmos que a alegria entre em nossos corações. Não fique amargurado pelas dificuldades que muitas vezes surgem, mas tenha a esperança e determinação de fazer acontecer. No final, tudo acaba se resolvendo com um pouco de felicidade.

Tenha você uma vida recheada de felicidade!

15.04.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Quatro Elementos Essenciais. (Graciele_Gessner)

A vida precisa ser arriscada.
A vida não é fácil, disto já sabemos.
A vida é um túnel misterioso,
As escolhas da vida nós que fazemos.

O amor abre um caminho florido.
O amor também pode nos decepcionar um dia.
O amor solidificado trilha labirintos de vários períodos.
Caminhos confusos, alguns empecilhos e outras de muita alegria.

A ousadia tem jeito de serelepe, com tom de loucura.
A ousadia é ter o atrevimento de enfrentar tudo e todos.
A ousadia também pede cautela para um aventureiro insano,
Mas tudo na vida pede uma pausa nos tempos conturbados.

A felicidade é a chave do lindo sorriso.
A felicidade é a beleza infinita da alegria.
A felicidade é o que todos buscam na sua existência.
Sem a felicidade, não existe motivo da sobrevivência.

Tudo é um belo espetáculo da existência.
A vida necessita do amor para ter sentido.
O amor precisa de ousadia, do atrevimento.
A ousadia carece da imensa felicidade, da alegria.

A Vida é o Amor com Ousadia de Felicidade!

27.03.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

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