humor

Foto de guiridhari

Reserva do carro

Como é ruim ficar sem carro, só de pensar em sair da da uma preguiça. Pegar ônibus ou carona já da muito rolo. E para piorar eu tenho que alugar um carro até sexta, pois combinei com meus colegas de sair e ir para a praia no final de semana. Para minha sorte ainda é quarta feira e tem uma empresa de aluguel de carros bem perto da minha casa.
Tenho medico às 16:00 e ainda tenho uma hora e meia até sair, então fui para o aluguel de carro para deixar reservado a retirada do carro na sexta feira a tarde. Quando chego la, escolho um corsinha simples para não ser muito caro. Termino de preencher toda a papelada, tiro esse peso dos meus ombros e logo após vou ao medico. Chego do medico e ligo para a galera para falar que reservei o carro e que é para todos estarem na minha casa para pegarmos o carro e depois irmos à praia.
Todos arrumaram as coisas na quinta feira e se encontram na minha casa no horário certo. Mas quando chegamos ao local para retirar o carro começou algo um tanto implicante. Ao falarmos com a recepcionista ficamos sabendo que nosso carro foi alugado, nesse momento eu pirei e comecei o dialogo:
- Como assim vocês não estão com o carro, sendo que reservei. Digo isso dando um tapa com as duas mãos na mesa e me debruçando.
- Desculpe senhor, mas não podemos entregar o carro. Ela disse isso já sabendo que iria dar problema, mas fazer o que, eu queria alguma coisa.
- Mas eu fiz a reserva, como é essa reserva de vocês que quando venho não tenho o carro para pegar. Se fosse assim qualquer um daria reserva. O mais importante da reserva é a parte em que não deixam alugar o carro, essa é a parte importante, segurar o carro. Eu até me divertia falando assim.
- Eu sei senhor mas…
- Não você não sabe, porque se soubesse eu teria o carro aqui agora. Meus amigos agora riam que se matavam.
- Esta bem, eu vou conversar com o gerente.
Ela saiu e entrou por uma porta, alguns segundos depois ela volta com o que queríamos ouvir, mas não desse jeito.
- Eu tenho um carro que posso alugar.
todos gritam felizes, esperançosos para sair logo.
- Mas é um fusca!
Desanimo total. Mas pelo menos tínhamos um veiculo. Eu já estava indo reclamar mas meus camaradas me pararam, já temos o carro.

Foto de Paulo Gondim

Cordel absurdo

CORDEL ABSURDO
Paulo Gondim
13/0/08/2011

Naveguei os sete mares
Com remos de girassol
Corri quase duas léguas
Num jogo de futebol
Vi você naquela rua
Se desviando da lua
Que quase encobria o sol

Tomei um chá de cebola
Me banhei na camarinha
Um sujeito me acordou
E perguntou o que eu tinha
Disse a ele: tava sujo
Fedendo mais que sabujo
De ciúmes da vizinha

Deixei o barco na praia
Os remos botei num vaso
Olhei a lua no céu
Cai num buraco raso
Nem era dia nascido
Sai dali escondido
Escapei por mero acaso

Foram três dias de luta
Acabei num cemitério
Na festa de aniversário
Do coveiro Eleotério
Mais de três almas penadas
Andavam pelas calçadas
Desfazendo seus mistérios

A vizinha quando soube
Que dela tinha ciúme
Foi falar com o coveiro
Que lhe vendeu um perfume
E perguntou pela lua
Descoberta, quase nua
Quebrando qualquer costume

Aquele chá de cebola
Me fez doer a barriga
Vi a nudez da vizinha
Que vive a fazer intriga
Comprou três cachorros pretos
Pendurou em dois espetos
E o milho já deu espiga

Eu parei de navegar
A vizinha foi embora
Os cachorros se afogaram
Um morreu de catapora
O coveiro ficou surdo
Com esse verso absurdo
Que chegou fora de hora.

Foto de Rute Mesquita

Entre a matemática e a poesia

Penso no número 6
e lembro-me de uma história de reis,
numa resma de papéis.
Penso no número 10
e recordo-me de contar +2 pés.
Surge o número 12,
que com +2 dá 14.
Olho o relógio e vejo,
que faltam 14 minutos para as 11.
Somo e surge o número 25.
Como me pude esquecer do cinto,
naquele recinto?
Penso e reflicto,
'o número do quarto era o 51,
e matemático como este não vi nenhum'.
Saio e volto no autocarro 21.
De regresso ao dito 51,
lembrei-me de os números deste dia somar.
Obtive, o 189,
e lá fora já chove.
Porque não juntar os 4 minutos deste pensar?
193, nada mau, vamos jogar outra vez?

Foto de Moisés Oliveira

A sogra

Ela é perversa, não por vontade, mas por natureza,
sem esforço aflora toda a malvadeza.

Quando ela fala, seu rosto escorre, não de emoção, mas de veneno,
sua voz anestesia e embriaga, mais até que etileno.

Sua presença é inexplicável e até marcante,
mas prefiro a ponta fina da faca cortante.

Seu sorriso é seco, não dispensa malícia, espera o
dia da tortura e ainda acha uma delícia.

Minha mulher, agora eu vejo. Se um dia te tornastes metade
do que tua mãe é, na hora te deixo.

Foto de annytha

é fato ou fita?

Não sei se é Fato ou Fita, mas acho que é Fita de Fato! Quando passas por mim e me olhas e nunca me dizes nada, logo percebo que fazes Fita de Fato, mas quando eu olho e te desejo, é Fato sem estar fazendo Fita de fato!

Foto de Lorenzo

Nóis é pobre e nós somos "ricos"

Comu teim genti bura
Resorveno os póbrema
Enquanto, nós poetas
Enfrentamos nossos dilemas

Nossas criança se mata di estudá
Dimanhã iscola, di tardi trabalhá
Nós na faculdade nos instruindo
Para mais tarde a esses explorar

As pele tem manxa, os dente tem cári
U cabelo é cri-cri e o corti custa um vaule
Nossas mulheres com perfumes importados
E os seus filhos fazendo pegas de carro

Eles falu tudu errado
Iscrevi ainda pió
Você ri da ignorância deles
Por que você seria melhor?

As rôpa é di mal gostu, pele preta e o cabelo lôro
Os pescoço vive enfeitado, cheio de folhado de ôro
Nós temos montblanc, rolex e armani, tudo do mais caro
E gastamos numa noite o que lhes leva um mês de salário

Eles xama baiano, paraíba, cabeção
Xinga eles que eles num liga não
Nós somos superiores então?
Só porque tivemos mais "educação"

Eles são pobre, burro não sabe se arrumá
Mas eles aprende no barraco que se deve respeitá
Enquanto nossas crianças lá no play a brincar
De como se faz o filho de uma empregada chorar

Nóis é simples, não tem curtura e nem foi letrado
A gente quer oportunidadi di sê bem tratado
Nós queremos ser mais que eles, humilhá-los
Cultos tem de ser os bons. Pobres: jamais educa-los!

E nóis paga tanto imposto que nóis nem sabe de onde é
E bota a cupa nu guverno, o feijão tá caro púquê eles qué
Nós rimos fazendo riqueza com o suor de seus rostos
Sonegando do governo o que eles pagam em dobro

Meu filho pidiu um sapato de natal, mas tá caru dimaís
Num vô dá não, foi assim que meu pai mi tratô
O meu quer um novo computador, que droga!
Nem tem aqui, mas pelo e-bay vem do exterior

As palavra eu num sei como arruma pra ficarem bunita
Mas eu digo que amo minha nêga lá em casa
Meu vocabulário é perfeito, tenho perfeição na gramática
Mas só trato minha mulher na base da pancada

Ganho pôco, mas pago tudim o qui eu devo
Até devôvi a cartêra dum dotô que incontrei
Eu passo a perna em quem posso
Achado não é roubado e eu achei

No meu verório têvi muita gente choranu em vôta do caxão
Imagina como fico]ô meus filho qui amo di coração?
No meu enterro lápide de granito, letras em ouro na oração
Mas pra se despedir do corpo, só o coveiro, porque é sua profissão.

Lorenzo Petillo.

Foto de Marilene Anacleto

Excursão

*
*
*
*
O sonho roncou
A dentadura gigante sorriu
A cobra saltou para o vaso grande
Grande pulo! Grande susto!
Eu só achei engraçado.
Virei para o outro lado,
Tentei dormir.
Por pouco tempo o sonho silenciou.
Voltou a dizer ininteligíveis resmungos.
O sonho voltou a ser roncado.
Virei, de novo, de lado.
Fiquei esperando o dia nascer
Com o olhar arregalado.
Oh excursão!
Oh dia cansado!

Marilene Anacleto

Foto de Marilene Anacleto

Construção

Ploc... Ploc... Prrrriiii.... Prrrriiii...

Quero fazer oração,
O pedreiro já chegou.

Vou preparar o café
Tenho de dar instruções.

Agora resolvo ler,
Ele liga a betoneira.

Decido escrever um pouco,
Ele liga a furadeira.

Então pego a vassoura,
Ele chama para ver o cano.

Eu tento dar um cochilo,
A voz dele me arrepia.

Desassossego, bagunça, estresse.
Quem consegue fazer algo
Com um barulho desses?

Está ficando uma beleza a minha casa.
Que bom! Quando tudo sossegar,
Posso rir, brincar, criar asas.

Marilene Anacleto

Foto de usuario12345

Chuveiro velho

Tô igual chuveiro velho:
Não tô nem ligando,
E quando eu ligo, não esquento,
Não tô nem ligando,
E quem ficar me perturbando,
Vai entrar é pelo cano!

Fica falando que eu não presto,
E tenta ficar me ligando,
Se tu ficar me perturbando,
Vou acabar é te queimando!

Já dá pra ver que eu não ligo,
Para de ficar insistindo,
Se você não sair daí,
Vou te molhar e vou cair!

Tô igual chuveiro velho:
Não tô nem ligando,
E quando eu ligo, não esquento,
Não tô nem ligando,
E quem ficar me perturbando,
Vai entrar é pelo cano!

Foto de raziasantos

Brincadeira de Criança.

Dona Esmeralda passava o dia lavando fraldas.
Seu filho de sete anos era o mais velho.
Menino inteligente, faceiro, e robusto.
Sempre que chegava da escola brincava com a filha da vizinha da mesma idade.
Não era comum eles brigarem, se davam muito bem.
Certo dia chegou da escola almoçou, e foi brincar com sua amiguinha, no fundo do quintal.
Der repente!__ Dona Esmeralda ouve uma gritaria danada, e corre para ver o que esta acontecendo.

Pedrinho corre á trás de sua amiguinha e grita-me da sua perereca! Me da sua perereca!
A menina revoltada responde não dou não! Não dou não!
Como Pedrinho não desiste a menina se esconde num canto do quintal e cruza as pernas e diz repetidas vezes nunca vou te dar minha perereca, você é mal e não te dou minha perereca você vai machucá-la.
Dona Esmeralda assustada corre e segura o filho que correr atrás da coleguinha segurando o pelo braço ela o sacoleja, e diz meu filho não pode pegar perereca de sua amiguinha...
Onde já se viu uma coisa desta! Já imaginou se os pais dela ouvem esse absurdo:
Então a menina se sentindo segura ao lado da mãe de seu amiguinho sai do canto do quintal e diz, __mas foi minha mãe quem mandou dar a perereca pra ele...
Dona Esmeralda coitada! Cada vez, mais confusa fica estonteada sem entender nada.
Para tentar resolver o problema esbraveja com o filho, e manda-o ele ficar de castigo no quarto até a segunda ordem.
O menino coitadinho tenta se explicar, mas a mãe furiosa com essa encrenca de perereca não lhe da nem uma chance de se explicar.
O menino obedece e vai para o quarto.
Agora dona Esmeralda olha firme para a menina e fala__ mocinha temos que ter uma conversinha!
A menina inocentemente tira do bolso da jaqueta um bicho meio amarelado e gelado estende a mão para Dona Esmeralda e diz, não vou dar minha perereca pra ele, porque ele quer dessecá-la.

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