humor

Foto de Vadevino

NUMA MADRUGADA

Fiz estes versos
Na hora da janta
Por que quem verseja
O sono espanta

Não fiz nada sério
Foi só brincadeira
Pra não cochilar
E cair da cadeira

A soneira era tanta
Na hora da janta
Que do ar quase saio

Se não escrever
Pra me entreter
É certeza que caio

(Plof! Hi! Caí de novo!)

31/03/10 às 04:00 na empresa

Foto de Angelgoiabinha2

Poetisa não Oficial.

***
**
*

Escrevendo com gosto e muito amor,
Vai tecendo um poema

Não só de alegria
também de dor,
não só de ilusão,
também de amor.

Essa poetisa não é oficial,
também não é tão simples
Sabe ser um tanto radical.

Faz tudo porque gosta,
de seus pensamentos,
poesia faz prosa.

Poetisa não oficial,
pela sociedade não conhecida,
Que vontade minha,
um dia ser reconhecida.

Em seu íntimo um sonho,
de se tornar mais uma,
entre os melodramáticos.

Não é diferente de ninguém.
Só tentando que o destino e seu dom
faça dela um alguém!

Angelgoiabinha

Foto de Angelgoiabinha2

* Nubladesco*

***
**
*

Amanheceu
Hoje o sol não apareceu!
Não irei me escaldar
em tamanho calor
o clima não irá esquentar.

Também não irei de frio
reclamar,
de hipotermia
meu corpo não sofrerá!

Graças a Deus!

Hoje o dia aos meus olhos;
Perfeito!
brinco com palavras
em tamanho nubladesco!

Para mim clima ideal
No país do carnaval
No Brasil estou...

não no deserto,
nem no polo glacial!

Mais uma vez graças a Deus!
isso que devemos valorizar.

onde eu nasci,
onde você nasceu,
onde um futuro nascerá.

Brasil que maravilhoso
nubladesco nos proporcionára.
Nada em demasia faz bem!

Foto de Diario de uma bruxa

Anjo da Morte

O anjo da morte
Veio me visitar
Disse-me!
Que não adianta implorar
Só vou quando minha hora chegar

Tentei questionar
Mas não quis me dar atenção
Olhou-me fixo nos olhos
E falou
Não implore quanto mais desejar ir
Mas tempo viverá

Sem mais questionar
Aceitei suas palavras
Pedi á ele
Para que não volte mais

Foi-se embora dizendo
Na eternidade não viverás
Um dia com certeza
Voltarei para te levar.

Poema as Bruxas

Foto de Felipe Ricardo

Arroz

Loucura apimentar algo tão
Saboroso, mas vamos ver no
Que vai dar, ver se vale a
Pena arrisca nesta novidade

Ai o que acho da novidade
Admita está gostoso, não
Voce adorou, acjo que consigo
Fazer melhor voce quer ver?

Não voce quase que encendiou
A panela, maluca, e digo que
Gostei como eu gosto de voce

Deixe de mentira voce não gostou!
Eu não voce, tive ate que
Lhe dar na boca este arroz.

Foto de Angelgoiabinha2

Crônica- O Dia a dia

O dia a dia

Estavam ali,todos apertadinhos,tinha uns que até esticavam o pescoço ao máximo,para tentar respirar um pouco. No ambiente, até tinham janelas,mas não era o suficiente,era um respirando o gás carbônico que o outro soltara,poderia até estar chovento e frio no ambiente externo,lá não,esquentava muito,e aqueles que tiravam suas blusas e jaquetas,ao ir embora,teriam de colocá-las,seria muito perigoso ter um choque térmico!!!
Essas pessoas que se aglomeravam lá,eram de todos os tipos,roqueiro,gótico,patricinha,estudantes e trabalhadores ou mesmo aqueles que estavam de lazer,até madre encontrava-se lá.
Esse lugar é alvo de rotina dessas pessoas e de muitos que o havia perdido,mas continuava a espera de um que logo aparecera.
Esse lugar,na verdade é um veículo de locomoção chamado de "metrô" ou "trem",se assim achar melhor!

Angelgoiabinha
Angélica Macedo

Foto de Lou Poulit

O CRONÔMETRO

Há alguns anos, acordei na cama de não sei quem. Eu não sabia o que estava fazendo ali, mas não tinha a menor dúvida sobre o que estava fazendo até adormecer, ou talvez devesse dizer desmaiar. A verdade pode ser muito crua para pessoas que nos amem, e tenham construído uma imagem nossa bem "cozidinha".

Eu não estava seguramente na minha casa, e não havia mais ninguém naquele apartamento. Tomei um banho morno para ganhar algum tempo e por as idéias em ordem, vesti-me, e como ainda não havia chegado ninguém que eu pudesse ver, além das estatuetas de ciganos, bruxas, gnomos e mais uma multidão de sapinhos espalhados (e todos pareciam olhar pra mim!) que acabara de descobrir ali, resolvi ir-me embora. Estranho isso. Ir embora de um apartamento desconhecido, sem despedir-me de alguém, ao menos dizer obrigado...

Na saída, uma espécie diferente de saci (de uma perna e meia, e com dois gorros vermelhos) próximo à porta me estendia a mão. Mais desconfiado do que generoso, eu arrisquei deitar cinquentinha. Mas caí na asneira de olhar mais uma vez para o seu semblante. E acabei deitando cem paus. Antes de bater a porta por fora, olhei pela fresta e, tal como se o moleque fosse eu, vinguei-me: Explorador!... No elevador desconfiei, pelo perfume fortíssimo que dois travecos deixaram ao sair, mas chegando à calçada acabaram-se as dúvidas. Eu estava na avenida Princesa Isabel, a larga entrada de Copacabana (coincidência?), para meu fugaz alívio fora do túnel dito do Pasmado! "Oh, my God! Oh my God... I more don’t want to be fucked"…

À certa distância, na confluência da avenida com o calçadão da praia, uma pequena multidão olhava para um out-door que não estava ali até a última vez. Aproximando-me vi que era um cronômetro eletrônico retroativo, comemorativo dos 500 anos da descoberta do Brasil. Fora inaugurado muito recentemente, deduzi. E eu repeti para dentro, balbuciando: Oh, my God... Em poucos minutos a multidão já não era pequena, e depois de mais algum tempo já me parecia assustadora. Mas não propriamente a multidão. Aquela gente toda, incluindo-se muitos turistas (estes por motivos bem mais óbvios) masturbava-se promiscuamente, para comemorar meio milênio de exploração.

Vagamente eu me lembrava de que alguém se dispusera a fazer algo assim comigo. E o fizera com requintes. Porém a bruma etílica não me permitia lembrar desta mulher mais do que uma meia dúzia de nomes. Afinal, que diferença faria o nome? O fato a moer-me a lucidez que restara, era saber que eu explorara e fora explorado. E ali estava eu cercado de pessoas tão festivas e presumivelmente tão pouco lúcidas, tendo por referência a lucidez que me restara.

Por um quase desespero, vire-me e fui me reencontrar no balcão de um bar. Pedi um café bem preto, alienado, como se estivesse num café expresso. Antes de servirem o café, porém, surgiu, não sei de onde, um negrinho cheio de dentes, com duas pernas normais, e com um pequeno caixote sob o braço, que apontando para os meus chinelos de dedo me pediu para engraxá-los. Lógico, escusei-me polidamente. Então ele fez gestos para que eu lhe pagasse um salgado (com suco). À minha recusa ele aceitaria só o salgado. A seguir disse que aceitaria um trocado mesmo... E para o meu desespero definitivo, a uma nova recusa ele pôs a mão na cintura acintosamente, olhou dentro do bolso da minha camisa, e me pediu um cigarro...

Eu deixei o bar para trás, retomei o caminho da minha casa com quatro certezas: primeira, de que para o negrinho não importava o que me tirasse, desde que tirasse alguma coisa; segunda, de que ele achava que eu era um turista e que tinha medo dele; terceira (oh my God!), aquele cidadão brasileiro aprendera, em no máximo 10 anos, a explorar o medo de um suspeito explorador comemorando os seus 500 anos; e quarta, que me esqueci de tomar o café. Afinal, eu achei que somos poucos, porque nossa população se reproduz a esmo, mas em vez de dias a contagem regressiva devia, ao menos estimadamente, contar as pessoas que se recusam a se abster de votar. Qualquer que seja o voto em algum nome, o sistema se reproduz! Se apossará dos votos branquinhos e dirá que os negrinhos é que se reproduzem como ratos.

(Lou Poulit, 2010)

Foto de GEOVANEpe

NÃO SOU LOUCO

NÃO SOU LOUCO

Dizem que sou louco, mas não sou.
Se eu me bater com quem fala isso, eu vou ficar todo roxo.
Acham-me diferente de todos,
Eu acho todos iguais.
Eu me perco e me acho todos os dias, se você me encontrar me avise, por favor, pois estou me procurando desde quando levei minha primeira tapa de um ninja branco mascarado, me colocou de ponta cabeça, segurando pelos meus pés e tascou uma tapa em meus glutens. Filho da mãe dele!!!
Não sou louco, sou escritor.
Eu já avisei varia vezes para essa voz, mas ela não ouve.
Conto carneiros antes de dormir, eu preferia dinheiro, mas carneiro me dá sono.
Quando essa voz da uma trégua, “que não é nesse momento”, fico tentando pensar como seria se todos voassem? Porque é muito chato voar sozinho.
Não sou louco, sou escritor... Ou sou fazendeiro? Acho que falei em bodes agora pouco, ou foram ovelhas ninjas?
Bom, não importa!!!
Estou estabilizado na vida, pois até meu quarto é perfeito e luxuoso, com paredes acolchoadas.
Não sou louco, sou um escritor caçador de caprinos orientais psicomaniacos, ouço instruções na cabeça pois estou meio perdido de tanto voar só.
Bom!!! Isso tudo foi meu cachorro quem disse, e assim como ele...
Eu não sou louco.

Foto de Kaz

♌ฺ Lenoinas ฺ♌

♌ฺ A mulher de leão
Brilha na escuridão.
A mulher de leão, mesmo sem fome
Pega, mata e come.
A mulher de leão não tem perdão.
As mulheres de leão
Leoas são.
Poeta, operário, capitão
Cuidado com a mulher de leão!
São ciumentas e antagônicas
Solares e dominicais
Ígneas, áureas e sardônicas
E muito, muito liberais. ฺ♌

♌ฺ...•°♥. KaZ .♥°•...ฺ♌

Foto de Carlos Henrique Costa

O gato e o rato

Rato esperto, sempre almeja queijo Holandês!
Porém, na casa ao lado reside um gato siamês,
Gordo, de tanto comer a comida do Juarez,
Seu dono, desde quando nascera nesse mês.

Todavia o rato sempre engana o gato burguês,
E consegue na noite gatunar em mais uma vez...
A comida e o queijo do Juarez, não uma, mais três...
Três vezes, durante a noite chuvosa do dia seis.

Foi aí então que resolveu tomar medidas e atos!
Se Filipino, seu gato felino, não pegar o rato,
Terá que dormir em outra casa; ou morar no mato.

Mas o pobre gato de tão gordo e ainda celibato,
Não tinha meios de deter o rato, que de fato:
Convenceu o gato, a lhe dar queijo por um trato.

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