loucura

Foto de nattynha

Não me diga o que fazer

Não diga-me o que fazer

Não preciso da sua proteção

Estou cansada dessa história

Não mais deixe-me em fatias,

Já estou em pedaços!

Não preciso que preocupe-se

Já não sou mais uma menina

Só quero viver e encontar-me

Por isso não diga-me o que fazer

Não estou mais cabendo em mim

Deixe-me prosseguir

Estou meio louca nessa hora

Também não sei pra onde ir,

Por isso deixe-me!

E não engane-se...

Não sou tão boa assim

Não corte-me o lado esquerdo,

Não apague minha cor

Deixa eu ser quem sou

Não diga-me o que fazer...

Não diga-me o que sentir

Não atreva-se substimar-me

Ou eu não mais aproximo-me de ti

Não impeça-me de voar

Não posso rastejar-me

Estou cansada de ser "certinha"

Posso em ovelha negra tranformar-me

Por isso não engane-se e não diga-me o que fazer

Estou andando meio louca

posso até envenenar você

Assim então...

Eu mostro o que fazer...

Mas cuidado pra não enlouquecer!!!

Foto de Oliveira Santos

Neurose

Existem muitas verdades
Que ninguém quer escutar
E outras tantas maldades
Que todos vão praticar

Existem muitos segredos
Que ninguém quer dividir
E um infinito de medos
Que todos podem sentir

Cercando minha mente
Vai me manipular
Uma coisa indecente
Que vai me desvairar
No meio deste transe
Eu nem posso notar
Não há nenhuma chance
De tentar me libertar

Vejo coisas, ouço vozes
Mais uma dose pra acalmar
Onde estão os meus algozes
Se a neurose não parar?

06/12/10

Foto de GRAZVIE

LONGE DO BERÇO (VERSÃO II)

QUEDEI-ME NO SILÊNCIO DA LONJURA
QUE DISTA DUMA ALDEIA TRANSMONTANA!
MEU BERÇO, CUJA SAUDADE EMOLDURA
MINH'ALMA, COMO INCANDESCENTE CHAMA.


INTERPELEI O BÓRIAS QUE PASSAVA:
ONDE MORAVA A MINHA BREVE INFÂNCIA?
NA RUDEZA DOS CAMINHOS QUE EU TRILHAVA,
OU NA CASA DE XISTO, VELHA ESTÂNCIA?


QUE É FEITO DAQUELES FUGAZES INSTANTES
FELIZES? QUANDO EU ME DIVERTIA
JUNTO DE ALGUNS AMIGOS E PARENTES,
DOS QUAIS, HOJE SÓ ME RESTA A NOSTALGIA?


O BÓRIAS APRESSADO, ASSIM ME APOUCA:
NÃO CORRESTE ATRÁS DUMA QUIMERA?
PERGUNTA À TUA POESIA LOUCA,
AONDE JAZ A TUA PRIMAVERA.


DE PRONTO AGIGANTEI-ME, POUCO A POUCO;
E RESPONDI AO VENTO COM BRAVURA.
SE ACHAS QUE SER POETA É SER LOUCO,
ENTÃO, BENDITA SEJA A LOUCURA.

Foto de Cecília Santos

QUERIA ESQUECER

QUERIA ESQUECER
#
#
#
Queria deixar de lado alguns princípios:
Esquecer que existem regras à serem cumpridas.
Esquecer as responsabilidades.
Esquecer a pressa diária.
Esquecer o tempo veloz.
Esquecer as possibilidades.
Esquecer as saudades doídas.
Esquecer a dor existente.
Esquecer os amores frustrados.
Esquecer as magoas da vida
Esquecer as lagrimas caídas.
Esquecer da falta de jeito.
Esquecer seu jeito sem jeito.
Esquecer a hora marcada.
Esquecer o encontro marcado.
Esquecer o despertador irritante.
Esquecer o emprego maçante.
Esquecer o caos da cidade grande.
Esquecer, esquecer...
Queria esquecer tantas coisas, mas ao mesmo
tempo não quero esquecer.
Porque se eu esquecer muitas coisas, corro o risco
de esquecer você!!

Cecília-SP/11/2010*

Foto de Diario de uma bruxa

Meu mundo em duas rodas

Eu moro na estrada
Vôo no sentido do vento
Com os braços abertos
Sentindo ele me tocar

Sou como uma cigana
Cada ponto uma nova morada
Um novo acampamento
Novos amigos, novas aventuras

Viajo sobre duas rodas
Nos calcanhares da estrada
Vou seguindo meu destino
Neste meu mundo em duas rodas

Meu mundo é solitário
Mas cheio de emoções
A cada ponto de parada
Crio uma nova historia
Uma nova rotina

Se eu me sentir cansada
Pego a estrada
E vôo pra bem longe
Criando uma nova historia
Nesta minha vida

Meu mundo em duas rodas
É assim que vivo que respiro
A estrada é minha morada
Sem ela eu não teria destino

Poema as Bruxas

Foto de Diario de uma bruxa

Loucura delirante

Quando você vai
Meu mundo se isola
Fico vazia, as horas não passam
Conto os minutos
Mas o relógio parece parado

Entro em desespero
Não posso viver desse jeito
Desejando você todo tempo

Você é como uma droga pra mim
Viciante
Embriagou-me por inteira
Já não tem mais cura
Não há tratamento
Estou condenada a este amor

Mas o que fazer com este amor
Queimando por dentro
Procuro me ocupar
Com outros afazeres
Mas não consigo me desligar

A cada passo vejo você
O telefone toca
Que decepção... Não é você
Deito, fecho os olhos
Sonho com você

Loucura delirante
Não tem como escapar
Só me acalmo quando já é noite
Ai você chega
- Pronto! Tomei meu calmante.

Poema as Bruxas

Foto de Camila Senna ☆

Vicissitudes...

Hoje estou sensível como bolha de sabão...
tô mimada, querendo ser paparicada, querendo ser notada.
Hoje estou como as flores...
querendo ser regada de amor, desejando ser cheirada, admirada.
Hoje estou como a lágrima...
querendo ser enxugada, querendo ser atendida.
Hoje estou como o frio...
querendo ser aquecida, ansiando ser envolvida.
Hoje estou como a floresta...
querendo ter vida, gritando pra ser protegida.
Hoje estou como lagarta virando borboleta...
trancafiada no meu casulo, sem querer dar de cara com o importuno.
Hoje estou como as folhas secas...
voando sem destino, sem tino, sendo a direção arriscado ou não.
Hoje estou chorosa como o palhaço....
palhaço em final de picadeiro, quando todos vão dormir em seus travesseiros.
Hoje estou como o asfalto em Brasília...
pequena diante do Planalto e sua maestria.
Hoje estou como o barco em plena ventania...
querendo direção, querendo provisão.
Hoje estou como pássaro na gaiola...
implorando vento no rosto, querendo libertação.
Hoje estou como os enamorados apaixonados...
sedenta de amor e um pouco de ilusão.
Hoje estou como a paz...
querendo doses de agitação.
Hoje estou como o ciúme...
insípida, cortante feito faca em exageros de causar irritação.
Hoje estou como olhar de criança carente...
querendo atenção, querendo o simples, o novo.

Vez em quando fico assim...
Cheia de fases e controvérsias, como toda mulher especial.

(((Camila Senna)))

Foto de Diario de uma bruxa

Era eu

Ocorreu um fato engraçado comigo esta tarde
Estava eu no centro da cidade seguindo a rua do banco
Quando avistei a mim vindo em minha própria direção
Nossa... Assustei-me...
Que estranho me ver chegando
Esfreguei meus olhos para ver melhor... Mas era eu mesmo!
Era eu
Estranho acontecimento... Era sonho ou alucinação
Não imaginava que poderia me ver na rua, ainda mais naquele momento
Sendo que eu já estava ali... Será que estou maluca!
Um caso raro de se acontecer, mas aconteceu
Vi-me sorridente vindo em minha direção
Mas “eu” passei por “mim”
E nem sequer me dei atenção.

Poema as Bruxas

Foto de Diario de uma bruxa

FATO OU FANTASIA " O Amante"

Já era de madrugada eu estava desesperada, meu marido só me xingava tudo pra ele era minha culpa, eu já não estava mais agüentando.
Foi quando finalmente ele dormiu, mas eu, eu não... Não conseguia dormir, meus olhos pesavam e mesmo assim continuava acesa. Já tinha tomado praticamente toda a garrafa de vinho e resolvi sair pro quintal, peguei a garrafa e sentei em um banquinho no portão de casa. Bebia e chorava, já não via praticamente mais nada, e o safado lá dentro roncando dormia muito bem como se nada tivesse acontecido.
Eu parecia uma lunática sentada chorando de camisola com uma garrafa de vinho no portão de casa. A rua estava vazia, também já era de madrugada já passavam das 2:00h foi quando de repente surgiu ele. Muito bonito atencioso.
Aproximou-se de mim preocupado, me vendo naquela situação queria saber o que havia acontecido, ele era um visinho que sempre me chamou muito a atenção principalmente quando eu era adolescente, mas nunca me deu atenção sempre me tratou como uma irmãzinha. Ficou um tempo comigo ali sentado me apoiando me escutando, como um amigo, como um irmão.
E quando finalmente eu me levando e vou entrar ele me puxa em seus braços e me lasca um beijo apaixonado, que me desloca, tira-me do ar, nunca havia me acontecido coisa assim. Não resisti e retribui ao calor do momento sem pensar entrei de corpo e alma.
Despedimos-nos e entrei, com certeza naquela noite não dormi mais, passava aquele momento toda hora como reprise em minha mente. Então comecei a me sentir usada pensando que ele havia se aproveitado de minha fragilidade pela situação, comecei a me sentir mal... Até que adormeci.
No dia seguinte acordei imaginando se tudo havia sido um sonho, que eram apenas imaginação, foi quando o telefone tocou, era ele me desejando bom dia, perguntando em como eu estava e sem pensar se declarou dizendo ser apaixonado por mim já fazia um bom tempo, mas não sabia em como me dizer, não queria atrapalhar minha vida, mas depois de ontem decidiu se declarar.
A partir daí minha vida virou de pernas pro ar, despencou, já não sabia mais o que seguir, pararia no tempo ou viveria uma aventura amorosa, um amor assim como sempre quis e achava que não existia mais.
A razão perdeu, me entreguei a loucura.
Vivendo duas vidas, os contratempos, e a indecisão de trocar pra sempre o rumo do meu coração.
Não tive coragem, fiquei em cima do muro... Consegui levar por muito tempo as duas vidas, mas um dia sempre acaba o que era bom se foi, fiquei com a razão. E a loucura a louca paixão partiu tomou outro rumo.
Ainda sofro com tudo isso, por minha covardia, mas acredito que fiz a escolha certa, hoje tento refazer minha vida com meu marido, que ainda continua comigo. Viver cada dia e ir levando a vida. Tudo na vida tem uma razão eu ainda vou descobrir a minha.
Hoje as vezes ainda ele me procura, mas eu procuro não atende-lo, não vê-lo. É melhor assim pra mim e pra ele.
A aventura acabou agora é viver a realidade.

FATO OU FANTASIA... Poema as Bruxas

Foto de Melquizedeque

Deserto dos poetas

O tempo mastiga cada imagem que entra na alma desses viajantes solitários que se arriscam no árido deserto da mente. Olhando para o horizonte, eles correm, sabendo que um dia encontrarão as respostas das perguntas que os guiam como uma bússola sem norte nem sul, apenas com uma agulha que gira em seu próprio eixo.

Embriagados com o rum da discórdia são levados pelo vento a um oásis que se forma nesse deserto... Ali matam a sede e se aliviam bebendo grandes dozes de loucura e genialidade. Vejo como eles crescem a cada passo que dão na direção do fim que os aguarda pacientemente. Do lado de cada um deles a morte caminha como um cão-guia companheiro e fiel... Ela se mantém aposta, esperando o dia em que se alimentará das sombras de cada um deles.

Meu futuro se encontra com o desses viajantes e, percebo que o que eles buscam é aquilo que estou a desejar. Caminho até a porta da razão e, sem medo entro naquele inóspito deserto. Respiro esse novo ar e meu corpo sente que o calor sol do saber é tão refrescante quanto às águas dos Alpes suíços. Cada idéia que tenho, ganha vida, torna-se real e extasiante.

Não tenho nada de eterno a não ser meus pensamentos. Não quero aprisioná-los e jogá-los no buraco da preguiça, onde serão consumidos lentamente até serem destruídos. Preciso viver, preciso respirar... Não me impeça de voar ao invés de correr. Não quero atolar no caminho, e sim, ver tudo o que tenho a enfrentar pela frente e, não fugir de nada. Aquilo que vejo hoje já não é mais o que outros viram antes de mim... Quero ver tudo o que existe nesse caminho como se ninguém antes tivesse imaginado.

Alguns se desfalecem no caminho e, já exaustos, começam a escrever sobre seus próprios túmulos um legado de medo e decepção. O cemitério onde se encontram esses túmulos fica no fundo das areias movediças que se estendem por todo o trajeto dos viajantes.

Cemitério que engole os fracos e traz desespero aos seguidores dos normais. A senhora morte já cavou minha cova nesse repouso, e todos os olhos me vêem como se eu fosse cair ali a qualquer momento. Mas percebo que esse magnetismo não é mais forte que meu sarcasmo... Esses olhos me observam e, o que consigo ver neles são medos e lástimas. Meus passos não marcarão aquele solo tenebroso. Esconder-se ali é se deixar levar pela inexistência. O que mais desejo é pisar naquelas terras que ficam depois da linha do horizonte.

Meus olhos brilham ao ver a luz do sorriso daquele maravilhoso sol que por detrás das últimas dunas do deserto, iluminam meus sonhos e me encantam como uma sereia no mar que anuncia seu canto irreverente. Assim percebo que para cada passo que dou uma idéia é preciso se criar dentro de mim e, isso me fascina como os suaves dedilhados de uma donzela ao tocar seu majestoso violino.

Isso me faz Mudar como os ventos do norte em busca das brisas do sul... E agora não canso de buscar eu mesmo em outros ventos. Se por acaso você me encontrar, diga-me como estou; quem eu sou e quem eu nunca fui. Se sentir minha falta, não tenha medo de me entregar suas lágrimas, e também não fuja delas. Mas as guarde naquele precioso frasco que lhe dei chamado saudade, e ali será meu eterno aposento.
(Melquizedeque de M. Alemão)

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