loucura

Foto de Priscilla Porfirio

Belas noites

Teu toque ao anoitecer me arrepia
e enlouquece o meu viver.Todas as noites são
adocicadas com o louco tempero do teu amor,
Teus beijos envolventes paralisam minha alma
e me deixam ao teu domínio.
O toque de tuas mãos a percorrer o meu corpo,
traz a tona todos os meus desejos e desenvolve
em meu paladar a essência das minhas fantasias ocultas.
Sinto a firmeza dos teus lábios tocarem minha pele
a excitar-me ao ouvir tua voz.
sinto o jeito amante que me possui e revela
através dos teus movimentos o doce sabor do amor.
São detalhes atraentes, envolventes que me queimam
e me levam a ti, sem separar-me do teu corpo
em uma união efervescente da alma.

Foto de Maria Goreti

ACABEM COM O NATAL!

Se você, assim como eu, comemora o Natal com amor, alegria e suas alegorias, este poema NÃO é para você. Porém, se por divergência religiosa, você não compartilha das mesmas alegrias, este poema também NÃO é para você. Mas, se por outro lado, você só sabe criticar o Natal, TALVEZ este poema seja para você.
A todos os que passarem por aqui, meu carinho e respeito, independentemente da opinião.

UM NATAL DE LUZ E PAZ PRA VOCÊ!
.......

ACABEM COM O NATAL!

Desarmem as árvores de Natal,
Cuja “neve”, sobre as folhas, não derrete
Neste clima tropical,
Onde os frutos são pura fantasia,
Não matam a sede nem saciam a fome
E as luzes só aumentam o gasto de energia!

Destruam os presépios!
Só assim acabar-se-á com o culto aos ídolos de barro.
Afinal, o que representam aquelas figuras inanimadas,
Sem nenhuma graça,
Num canto qualquer de qualquer lugar?

Não cantem canções natalinas,
Cujas letras e melodias melosas enternecem corações,
Unem pessoas em confraternizações,
Trazem alívio às almas e corpos doentes.
Eles irão morrer mesmo!

Matem o velhinho hipócrita, o tal Noel,
Que só presenteia meninos ricos
E deixem os pobrezinhos órfãos de alegria.
Assim, os meninos pobres, morrerão de contentamento,
Mas nem por isto deixarão de sentir fome
E desejos de presentes.

Nada de ceia farta!
Joguem fora o peru, a farofa, o vinho, as frutas
Pois estes são alimentos dos fariseus.
Melhor refestelar-se sobre um prato de farinha,
Com um pouco de água e sal,
Ao lado daqueles que nada tem de seu.

Não há porque gastar fortunas
Para comemorar o nascimento de Cristo.
Afinal, se o Cara sabia que iria sofrer até a morte,
Por que aceitou nascer?
Guardem o dinheiro para festejar os seus aniversários,
Com churrasco, pagode e cerveja...
Para as fantasias de Carnaval...
Roupinhas sensuais.

Apaguem as velas,
Pois suas chamas representam vida...
Para que viver a ilusão de vida plena e feliz
Se o Natal é tão efêmero quanto a própria vida?
E o que é a vida, senão o anúncio da morte?

Para que manter acesa a chama
Da solidariedade, fraternidade, esperança e perdão,
Se apenas uma vez ao ano ela se renova em Cristo?
O mundo não precisa de nada disto...
Estamos tão satisfeitos com o que acontece por aí!

Acabem com o Natal!
Com as cores que transmitem energia
E o pouco de alegria que a data encerra.
Natal é festa sem importância...
Não aproxima pessoas, não une famílias,
Nada traz de positivo.

Destruam os sonhos, as ilusões
Façam assim...
Façam o mundo mais “humano”
E (in) feliz!

Acabem com o Natal!

© Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 16/12/2011

Foto de Maria Goreti

ACABEM COM O NATAL!

Se você, assim como eu, comemora o Natal com amor, alegria e suas alegorias, este poema NÃO é para você. Porém, se por divergência religiosa, você não compartilha das mesmas alegrias, este poema também NÃO é para você. Mas, se por outro lado, você só sabe criticar o Natal, TALVEZ este poema seja para você.
A todos os que passarem por aqui, meu carinho e respeito, independentemente da opinião.

UM NATAL DE LUZ E PAZ PRA VOCÊ!
.......

ACABEM COM O NATAL!

Desarmem as árvores de Natal,
Cuja “neve”, sobre as folhas, não derrete
Neste clima tropical,
Onde os frutos são pura fantasia,
Não matam a sede nem saciam a fome
E as luzes só aumentam o gasto de energia!

Destruam os presépios!
Só assim acabar-se-á com o culto aos ídolos de barro.
Afinal, o que representam aquelas figuras inanimadas,
Sem nenhuma graça,
Num canto qualquer de qualquer lugar?

Não cantem canções natalinas,
Cujas letras e melodias melosas enternecem corações,
Unem pessoas em confraternizações,
Trazem alívio às almas e corpos doentes.
Eles irão morrer mesmo!

Matem o velhinho hipócrita, o tal Noel,
Que só presenteia meninos ricos
E deixem os pobrezinhos órfãos de alegria.
Assim, os meninos pobres, morrerão de contentamento,
Mas nem por isto deixarão de sentir fome
E desejos de presentes.

Nada de ceia farta!
Joguem fora o peru, a farofa, o vinho, as frutas
Pois estes são alimentos dos fariseus.
Melhor refestelar-se sobre um prato de farinha,
Com um pouco de água e sal,
Ao lado daqueles que nada tem de seu.

Não há porque gastar fortunas
Para comemorar o nascimento de Cristo.
Afinal, se o Cara sabia que iria sofrer até a morte,
Por que aceitou nascer?
Guardem o dinheiro para festejar os seus aniversários,
Com churrasco, pagode e cerveja...
Para as fantasias de Carnaval...
Roupinhas sensuais.

Apaguem as velas,
Pois suas chamas representam vida...
Para que viver a ilusão de vida plena e feliz
Se o Natal é tão efêmero quanto a própria vida?
E o que é a vida, senão o anúncio da morte?

Para que manter acesa a chama
Da solidariedade, fraternidade, esperança e perdão,
Se apenas uma vez ao ano ela se renova em Cristo?
O mundo não precisa de nada disto...
Estamos tão satisfeitos com o que acontece por aí!

Acabem com o Natal!
Com as cores que transmitem energia
E o pouco de alegria que a data encerra.
Natal é festa sem importância...
Não aproxima pessoas, não une famílias,
Nada traz de positivo.

Destruam os sonhos, as ilusões
Façam assim...
Façam o mundo mais “humano”
E (in) feliz!

Acabem com o Natal!

© Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 16/12/2011

Foto de Arnault L. D.

Partes do total

Eu sei que amaria bem mais,
como represando os dias.
O amor de cada acordar.
razões de choro e alegrias...

Eu bem sei, que iria ficar,
cada dia em renovação,
ao seu lado o meu orbitar
fragmentando-se em combustão.

Num incinerar-se em ardor,
mas, renascer novo, de novo...
E mesmo assim, tornado maior.
Neste fogo, Fênix o ovo.

E sei que irei te amar
até, o até se for...
Além da dor calar,
até o for, se for...

Eu sei que irei te amar,
porquanto o respirar inflar,
enquanto a lágrima chorar...
Enquanto o sonho somar...

O amor, maior podia ser,
bem mais, ao se acontecer,
no entrave da língua a dizer
do inefável do que quer viver.

Eu amo até o teu pensar
e o teu vestígio em mim...
Em todo, sei, que podia amar
bem mais, deste bom, ou ruim.

Enquanto eu ainda eu ser;
enquanto a Lua ao céu vier;
te amarei em parte do total.
Começo e meio... sem final.

Foto de Anonimo EU

Série auto-estima Artigo1

"Saber admirar seu inimigo é a melhor forma de vence-lo"

Foto de Allan Sobral

Malditos Poetas!

Malditos poetas!
Poetas fingidores.
Brincando com o drama da vida,
malditos manipuladores!

Banham-se em solidão.
Desesperados! Jogam ao ar palavras belas.
Dizem saber tudo. Maldita dramaticidade!
Insistem em descrever o que há no coração,
os sentimentos, com vãos palavras, cheias de misérias,
Dizem saber tudo. Malditos donos da verdade!

Dizem-se românticos,
pregam falsas dores,
Digo-lhes: Malditos virgens!
Que nunca gozaram amores.

Malditos classicistas!
Queimem o barroco! Destruam o arcadismo!
Malditos virgens ultra românticos!
"Viva lá revolucion!" Viva o modernismo!

Allan Sobral - (inspirado nos pensamentos de Hellidy Gomes)

Foto de Allan Sobral

Lágrima (El Gordo triste).

Parado estava, parada ficou, no banco daquela praça suja e mal-cheirosa; lá estava o jovem gordo solitário, de barba por fazer, trajes de um trabalhador qualquer, só que sujos e rasgados, cabelos bagunçados, como se tentasse se suicidar enforcado-se com a própria gravata.
Em meio a tantos maus cuidados, naquele lugar escuro e gelado, iluminado apenas pelos primeiros raios de sol que anunciavam a alvorada, só era possível observar o olhar triste e vazio, fixo no nada, olhar lacrimejado que perdurou horas e horas.
Ao seu redor estava um mundo, estava a vida, mas em seu olhar desesperadamente estático, só habitava a morte, como se seu corpo não estivera mais sob controle, e que a bebedeira da noite passada não conseguira arrancar a tristeza de sua alma; pelo contrario, estampava ainda mais uma dor em sua face.
Ressaltava-se uma única lágrima, que lentamente escorria, riscando do prisma triste o seu rosto, se perdendo próximo aos seus lábios, branquicentos e rachados, e se desfazendo, totalmente nos fios sujos por farelo em sua barba.
O Jovem não mais percebia os comentários que lhe eram derramados, não mais percebia as pombas que lhe rodeavam, não mais percebia os sorrisos que lhe eram ofertados pelas crianças, nem se quer percebia que ainda tinha vida, algo que só era possível observar pelos eventuais movimentos lentos de suas pálpebras úmidas.
Após horas naquela triste visão, em movimentos lerdos e soltos, retomava as forças, pouco a pouco dava sinais de vida, com muita dificuldade, levantou-se e com passos de uma criança que acabara de aprender a andar, saia cambaleando e escorando-se nos bancos e arvores, e foi-se embora, levando consigo sua tristeza e seu olhar vazio, levando consigo para sempre o mistério de uma dor.

Allan Sobral

Foto de Ronita Rodrigues de Toledo

CACOS

CACOS
Uma noite dessas saí por aí a fim de me divertir...
Juntar os cacos do meu coração,
afogar as magoas num copo de bebida amarga.
Embriagar-me de canções bregas que extravasam o amor
na sua mais sublime forma de ser...

Submersa em meu copo já vazio, porém, inteiro
ouvi entoar das cordas de um violão, o soluço da saudade
e o chorar da solidão.

E mergulhada na eternidade dos segundos,
sinti arrebatar- me do êxtase - risos e aplausos.
Despertei-me, então, para a realidade de meu copo,
que não mais era vazio.

Em meus lábios, o que antes era fel se tornou mel.
E sonhei, e sorri, e gargalhei...

Ronita Marinho - BN

Foto de albertokaique

Vida vivida e morrida

ㅤㅤ
ㅤㅤ
ㅤㅤ


Vida vivida
Revirada
Revestida
De fantasia
Realismo
Remoendo
Revirando
Nos levando
pra morte.

ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ-`Poema Infantil´-

Foto de Allan Sobral

My nome is Brasil!

Cansei, cansei de me dizerem não ser ninguém,
Cansei, de ser o que pensei ser alguém.

Me disseram que vim de Portugal,
Com alguns bandidos e prostitutas,
Já pensei ser indígena, pois nasci em berço florestal,
Ou ser um negro comprado na África por vãs lutas,
Acorrentado e jogado no porão do navio que cheirava mal.

Cansei, cansei de me dizerem não ser autêntico,
Cansei, Hoje darei meu nome,
E juro que jamais viram algo idêntico.

Sou um guerreiro lutador e Sem mãe,
Sou capoeira, samba e acoxé,
Sou o Brasil, dos crentes, frades e candomblé.
Sou o Brasil, do rock, forró e axé,
Sou o Brasil, sou sua mãe e seu pai,
Berço Israelita, budista e judeu,
Sou orado pelo crente, e bendito pelo ateu
Sou o Brasil do sertão nordestino, e do frio gaucho,
Sou o Brasil paulista, sou o cangaceiro da faca no buxo,

Sobrevivente da cruel chibatada,
Das enchentes e das secas,
Sobrevivente dos mal tratos e das porradas,
Das facções e dos mela-cueca.

Sou Brasil, sou guerreiro,
Sou o que quiser ser,
Sou forte e ei de viver

Pois ainda que haja mals-brasileiros, sempre haverá aqueles que hão de lutar pelo nome que conquistei em troca do meu suor.

Sou o que quiser ser,
Sou forte e ei de viver,
Sou guerreiro, Sou Brasil.

Allan Sobral

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