paixão

Foto de Carlos

À Cantora Tarabe (Ibne Amar)

A minha alma adora-te mesmo se a torturas

e uma alegria a excita para ir ao teu encontro.



É estranho que a nossa ligação se tome impossível

quando os nossos desejos concordavam.

Que desejaria pois meu coração

quando te procurou sem poder obter-te

quando os meus olhos te quiseram e te viram?

Como eu desejo que não esteja presente o raquibe

quando nos encontrarmos

e assim obterei o favor de me dessedentar

na deliciosa fonte dos teus lábios purpurinos.

ABU BACR IBN AMMAR (1031-1084)

Foto de Patrícia

Pragas se orar mais por uma dama cruel (D. Tomás de Noronha)

Não sossegue eu mais que um bonifrate,

De urina sobre mim se vaze um pote,

As galas, que eu vestir, sejam picote,

Com sede me dêem água em açafate.


Se jogar o xadrez, me dêem um mate,

E jogando

Foto de Patrícia

Coração, olha o que queres (Francisco Rodrigues Lobo)

Coração, olha o que queres:

Que mulheres, são mulheres...



Tão tirana e desigual

Sustentam sempre a vontade,

Que a quem lhes quer de verdade

Confessam que querem mal;

Se Amor para elas não val,

Coração, olha o que queres:

Que mulheres, são mulheres...

Se alguma tem afeição

Há-de ser a quem lha nega,

Porque nenhuma se entrega

Fora desta condição;

Não lhe queiras, coração,

E senão, olha o que queres:

Que mulheres, são mulheres...

São tais, que é melhor partido

Para obrigá-las e tê-las,

Ir sempre fugindo delas,

Que andar por elas perdido;

E pois o tens conhecido,

Coração, que mais lhe queres?

Que, em fim, todas as mulheres!

Francisco Rodrigues Lobo (1579-1621)

Foto de Patrícia

Onde porei meus olhos que não veja (Diogo Bernardes)

Onde porei meus olhos que não veja

A causa, donde nasce meu tormento?

A que parte irei co pensamento

Que para descansar parte me seja?


Já sei como s'engana quem deseja,

Em vão amor firme contentamento,

De que, nos gostos seus, que são de vento,

Sempre falta seu bem, seu mal sobeja.

Mas inda, sobre claro desengano,

Assim me traz est'alma sogigada,

Que dele está pendendo o meu desejo;

E vou de dia em dia, de ano em ano,

Após um não sei quê, após um nada,

Que, quanto mais me chego, menos vejo.

Diogo Bernardes (1520-1605)

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