Queima o sangue um fogo de desejo, De desejo a alma e ferida, Da-me os teus labios: o teu beijo E o meu vinho e a minha mirra. Reclina a cabeça Ternamente, faz que eu durma Sereno ate que sopre um dia alegre E se dissipe a nevoa nocturna
A minha alma adora-te mesmo se a torturas e uma alegria a excita para ir ao teu encontro.
Não sossegue eu mais que um bonifrate, De urina sobre mim se vaze um pote, As galas, que eu vestir, sejam picote, Com sede me dêem água em açafate.
Coração, olha o que queres: Que mulheres, são mulheres...
Onde porei meus olhos que não veja A causa, donde nasce meu tormento? A que parte irei co pensamento Que para descansar parte me seja?
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