revolta

Foto de Tehana Madra

Por que Um só homem faz tanto estrago?

Ao Povo Árabe,
Eu sei como tendo sido difícil para vocês passar tempo convivendo com esses governos ladrões, peversos e infiéis. Já era tempo de se rebelar contra esses monstros egoístas, cruéis e assassinos. Eles não sabem o que é acordar pela manhã e não ter dinheiro para nada. Os bêbes chorando com fome, com febre e vocês mães com as mamas secas (sem leite) para alimentar seus filhos. Tudo isso é fruto desses tiranos corruptos que pegam o dinheiro do povo para comprar carrões, construir palácios e comprar relógios de ouro. Enquanto isso, o povo tem que conviver com a fome, o desemprego e a falta de liberdade, não da para aceitar tudo isso passivamente, o povo árabe merece viver de forma digna e ser feliz. Já dizia um pensador que agora não me lembro o nome: "quando o povo se levanta os tiranos caem". E, é isso que está acontecendo no mundo árabe, o povo cansou de sofrer e resolveu lutar por direitos fundamentais ao ser humano, não é mais possível ver esses traidores do povo pegar o dinheiro do petróleo e gastar só com eles e a família, isso é incompatível com esse momento que mundo atravessa. Fora corsários! estamos lutando agora por moradia, alimentação, educação, saúde e liberdade já!
Tehana Madra

Foto de jessebarbosadeoliveira27

VERSOS CONTRA O DESERTO

A mente perpassa ao largo do compasso.
O sonho diariamente adquire a cromática do cadáver:
A vida, a cada queda de ravina,
Fica mais intensamente circunscrita.

O onipotente penedo de ontem,
Agora célere e definitivamente se liquidifica:
Os arrebóis da esperança se descorporificam,
Convertendo-se em estafetas do paraíso da Ruína.

A paz cai nas garras
Da areia movediça:
Planeta onde o sangue
Que irrompe dos moribundos corpos
Vira miríades do aurífero petróleo.

Ah, eu queria morar no iracundo remanso
Qual era a têmpera, a voz e a Verve do Poeta de Itabira:
Talhar os versos que componho
Com a lâmina da sabiamente Lírica eloquência abrasiva,
Florescida da sua singeleza funda e ferina:
Pois só assim eu cravaria a minha lira
No coração da desertificação da vulcânica fluência dos dias.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Foto de Nero

Da Periferia…

Da periferia, que nunca foi tida nem achada,
no tempo pelos meus contemporâneos.

Da periferia, vitima da falta de visão
periférica dos dirigentes que também são
gentes, mas nos tratam como gentio.

Da periferia, apartada de uma sociedade que
nos negou a civilização moderna, nos legou
apenas os sonhos que já cansaram de se tornar
pesadelos à luz do dia.

Da periferia, criada pela sociedade e criticada,
odiada, desprezada, condenada pela mesma
sociedade, que se esconde sob o manto da
hipocrisia modernista.

Da periferia, cujo desejo é a segurança que
dá confiança de viver, a paz que pacifica e acalenta
a alma afugentada pelas aflições do viver.

Da periferia, que me ensinou a viver, a valorizar
o simples e o que parece trivial…

Foto de Peter

Eis o nosso mundo...

Está tudo bem , está tudo bem
Já foi preso alguém
E o rapaz mau
Está na prisão!

Tudo mal, está tudo mal
Ainda não foi preso o “tal”
O rapaz bom
Jaz no caixão…

Está na hora
Chega de estar a “nora”
Quanta injustiça
No meio desta preguiça

Fechamos os olhos
Enquanto inocentes morrem
Injustiças aos molhos!
Enquanto vemos “tv” eles que torrem…

Guerras sem sentido
Num mundo perdido
Crianças choram
E as mães implorar
STOP; STOP!

Mas os “senhores”
É que têm os louvores
Os cofres estão cheios
E os valores feios…

E nos…como paralisados
Em nossos lares penhorados
Por todo o sangue derramado
Que um dia foi amado
Assistimos de plateia
Por uma justiça que anseia

Até quando esta inércia?

Pedro Gomes

Foto de gizela silva

ALGUÉM QUE...

Ainda hoje pergunto ao meu coração,
PORQUÊ QUE O AMAS?
a sua resposta è sempre a mesma,
PORQUE ASSIM O QUISESTE!
nesse momento puxo a fita da minha vida atrás,
penso no momento que te vi,
no momento que te amei
com toda a minha força!
vejo nessa fita, que me mostra o meu passado,
que nunca mereceste este amor!
que nunca mereceste a minha dedicação!
que nunca mereceste a minha vida, que estava disposta a te oferecer!
observo as minhas lágrimas do passado,
as minhas noites em branco, a pensar em ti!
sinto o quanto te desejei!
deixo a fita avançar,
avançar até ao momento que conheço o ódio!
o ódio que senti quando te vi nos braços de outra!
o ódio que senti por mim!
o ódio que senti por ti!
deixo a fita avançar um pouco mais,
avançar até ao presente!
vejo a minha imagem reflectida no espelho,
uma imagem que não reconheço,
alguém que não vi no passado!
alguém que te amou,
mas que já não te ama!
alguém que te odiou,
mas que já não te odeia!
alguém que te esqueceu!
alguém,
que agora só sente pena,
pena de ti e de tudo que te envolve!
alguém que continuou a viver,
não por ti,
mas por ela mesma!

AUTORA: GIZELA SILVA

Foto de KAUE DUARTE

Contraste Social (Realidade)

Pés descalços
Camiseta rasgada
Com fome, com frio
Drogado, alcoolizado
Roubando e furtando
Até onde a miséria leva o homem?
Miséria é a embalagem descartável da sociedade
É o aterro dos sonhos não vistos
É a escória que o mundo escolheu
Porque eles ?
Certamente quem ja passou fome
Sabe bem do que falo
Que não existe perca pra quem não tem nada
Sonhos pra quem não dorme
Prisão pra quem é escravo da droga
Medo de perder?
Quem?
O que?
Feliz daquele que não tem apego
Pois o que importa não está nas coisas
Nem em ninguem
O importante é saber que é possível viver
Mesmo na miséria, que o zelo é pessoal
E que o julgamento humano é falho
Mas o divino não.

Foto de jessebarbosadeoliveira27

SÍLABAS DE ESCOMBROS

Miséria ano após ano anulando-nos:
Ria, mira;
Séria, mera;
P-MISERANDOS!

Indústria que se enriquece ao sol dos filhos da magna carência:
Dura, instrua;
Esquecer, doer, durma;
Lufada de ar frio que a estrela ígnea não esquenta nunca.
Fugaz oceano de alegria e rio eterno de tristeza que nos cala:
Radiosa face, fome, falta;
Esmola-Escola-Anuência-Máquina;
Sem-Terra, Sem-Teto, Sem-Aurora, Sem-Nada;
MAR-DE-GENTE-TRISTONHA-NO-JARDIM-E-EM-CASA!

Carcomida casta que lavra a seara de Garanhuns:
Carmo, caco, cava, cova;
Manada que acorda com os galos ao nascer d’aurora.
Comida comendo nenhuma coisa que se valha:
Que come mesmo é nada!

Glebas, Sáfaras, Estilhaços, Estrados, Pratos, Agros, Labuta;
Grilhões, Gritos, Cactos, estertores, ultrajes, loucura;
Grilhões, Luares, Sonhos, Fé, Romeiros, Procura;
Grilhões, Sertões, Profusa água esconsa, Miraculosa chuva;
Grilhões, Sorrisos rurais, Sofreres faciais, Perpétua luta!
Sim, é a Seca que molda, marca, mata, enxovalha, flagela, Inunda...
Sim, é a Seca que se faz a edaz comensal, a insaciável vampira,
A carnívora planta...
Sim, é a Seca, é aquela com a qual se lucra a cúpula dos Sanguessugas...
Sim, é a Seca quem fala, quem manda e desmanda...
Sim, é a Seca que se quer:
Quer que se traduza. Traduza-a em disformes caminhos e Estradas. Traduza-a em disformes frases, orações e
Sintaxes. Traduza-a em plenos coloquialismos, línguas
Semi-padrões, a forma culta!
Finalmente, traduza-a na intradução da tenacidade
Destas pessoas que, ao lançar seus olhos ao céu,
Sempre vêem um arco-íris dar-lhes em retribuição
Uma gargalhada de esperança que semeie aquele
Antigo provérbio no ressequido chão e
Diga a estes que dias melhores certamente virão.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Foto de Nero

CIDADÃOS DO MUNDO

CIDADÃOS DO MUNDO

Em muitos recantos desse mundo afora, milhares de imigrantes (legais ou ilegais) são encarados como uma séria ameaça, aos países que a bem ou mal tiveram que os acolher. Concordo que quando um país sofre sucessivas “invasões” de imigrantes ilegais, isto até certo ponto contribui para a sua desestabilização económica e pode romper com o ordenamento da estrutura do seu tecido social.

Mas também acredito veemente que há outros factores de topo que causam a devastação económica e social sem precedentes. Mas como se diz na gíria “a corda rebenta pelo lado mais fraco”, me parece ser essa razão, para que vários países usem os imigrantes como bode-expiatorio para justificar os seus persistentes problemas socio-económicos.

Quero aqui reiterar que não sou de modo algum apologista da imigração ilegal. Todavia, acho que usar os imigrante ilegais ou legais, como causa fundamental dos problemas sociais e económicos de um país, para alem de ser uma forma de minimizar um problemas com causas profundas, é um gravíssimo contributo para a xenofobia, o racismo, e o preconceito em geral.

Só acho justo que esses imigrantes (homens, mulheres, crianças e idosos) sejam vistos como seres humanos que procuram alcançar seus sonhos de uma vida melhor para si e para seus filhos, não obstante a discriminação de que são vitimas.

Por estes e outros motivos, estes homens e mulheres batalhadores, deveriam e devem ser correctamente considerados de CIDADÃOS DO MUNDO.

NOTA: Precisamos nos lembrar que em muitos países hoje, grande parte da sua população é constituída por imigrantes ou descendentes de imigrantes, como é o caso do Brasil.

Foto de Carlos Henrique Costa

Patriota

Querida e amada pátria, venho a ti conhecer,
Saber a respeito da verdadeira existência tua!
Quase nua, a humanidade caminha pela rua,
A implorar o pão, um pedaço de vida pra viver.

Oh mãe gentil, ao deitar-se no colo do anoitecer,
Não enxerga o teu filho, andarilho na luta sua,
A mendigar nos becos e botecos ao olhar da lua,
Por apenas, um prato de comida para se comer?

Minha pátria mãe, meu Brasil de fúteis ilusões,
Quero conhecer as tuas poções de imaginações,
E mergulhar na cívica civilização a própria sorte,

A mercê dos grilhões e dos condenados de morte,
Por te amar, na loucura quietude de minhas razões,
Vou te guardar no fundo de milhões de corações.

Foto de Eveline Andrade

Alienada.

Eu não gosto dos que se dizem “donos da verdade”.
Eu não gosto dos que se intitulam “certinhos”.
Nada aqui é certo, nem a morte, pode-se morrer a qualquer instante.
Não gosto de aparências, até as suporto, mas e o bom senso quem dita?
Admiro os que causam impacto na sociedade, pulando a janela do contexto dessa alienação que envolve tudo e todos.
Não gosto de consumismo, mas infelizmente estou inserida no sistema.
Não gosto da idéia de que existem pessoas que pensam para que eu pense que penso.
Eu e todos ao meu redor estamos presos nas garras do sistema, e do lado de fora abandonado, está um planeta destruído, implorando cuidados e uma natureza que aos poucos nos castiga com sua ira, e poucos vêem isso como um pedido desesperado de socorro. E me pergunto o que fazer para não ser mais uma pessoa manipulada?
E se eu tentasse sabotar, boicotar e fizer diferente será que funcionava?
Preciso pensar em como fazer a minha parte, valorizando a essência humana e o espírito da terra. Até por que detesto que pensem por mim!

Evelyne Andrade

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