Enviado por Arnault L. D. em qua, 05/10/2016 - 05:07
É preciso apagar as luzes
para qu’elas possam sair,
são as palavras noturnas.
Rompendo as covas e cruzes,
quando o breu as sobrevir
abrem elas suas urnas.
Enviado por Arnault L. D. em qui, 17/03/2016 - 14:59
As cordas mudas de meu violão,
as lágrimas secas no olho meu,
encobrem melancólica canção
que ecoa no funda d’alma o breu.
Oca, silente, não feita ao clarão.
Enviado por Arnault L. D. em seg, 26/10/2015 - 19:38
Minha poesia é tão íntima
que ela sequer possui a voz,
só fala aos olhos, sem palavras.
Nunca tento recitar a rima,
apenas teço aqueles versos sós
e esqueço ser minhas as lavras.
Comentários recentes