ternura

Foto de Siby

Sensibilidade e atração

Sensibilidade e atração,
É perto ou longe estar,
Sentir prazer em se comunicar,
Sempre desejar aproximação.

Sensibilidade e atração,
É com uma troca de olhar,
Sentir a pele arrepiar,
Numa doce tentação.

Sensibilidade e atração,
É sentir um toque de mão,
Que chega até o coração,
Com uma suave sensação.

Sensibilidade e atração,
É o bem do amor que faz atrair,
E faz as emoções da vida sentir,
Em cada ação, de coração para coração.
(Siby)

Foto de Arnault L. D.

Melhor assim

Olhar o velho amor
depois da história ida,
e perceber em paz
mesmo num tanto a dor,
que certo fez a vida...
e que não volta atrás.

Que foi melhor assim...

As coisas foram certas,
tudo foi a seu favor.
Percebo no sorriso,
foram horas incertas,
em que era meu amor,
que foi meu paraíso.

Mas, ainda o traz.

Estranho a tola alegria,
em ver que acertou,
ao escolher desvio
a rota em que eu cabia.
Todo mundo ganhou. ( ? )
Em a ver feliz, sorrio...

Quiçá, porque era amor...

A vida, talvez salvou
de sermos mais um erro,
de sê-lo e me culpar.
Trago a semente que secou
sem solo, em desterro,
vendo um jardim florar.

A um velho amor olhar.

Foto de Arnault L. D.

No fim dos dias

Eu sei que o amor está em mim,
quando a dor não faz correr,
quando mesmo me ferindo,
e abraça-la é dizer sim,
Digo. Contando com o sofrer,
sem razão de estar sorrindo.

Eu sei que o amor está em mim,
quando não me ponho a mover
e deixo a onda me encontrar.
E o tiro não é de festim,
a festa não vem socorrer,
e mesmo assim irei ficar.

Eu sei que o amor está em mim,
este amor, que esta em você,
Mesmo se não traga canto
quedo aqui, até o fim.
Não deixo margem para um “se”.
Estarei... enquanto encanto.

Eu sei que o amor está em mim,
mesmo que não lembre, serei,
sem dever voltar mais nada.
Não é para ganhos que vim.
Assim, mesmo fim, amarei.
Pois, sei... que me fez morada.

Foto de Carmen Lúcia

Da janela...

Da janela vejo as folhas se entregarem
voando lentamente ao outono, com o vento,
buscando o alento de efêmeras moradas,
cumprindo a missão que lhes foi predestinada.

Da janela vejo o inverno incisivo
com seu poder decisivo de congelar e lacrar
jazigos onde folhas esquálidas repousam
pra renascerem quando a estação voltar.

Da janela vejo a vida ser mais bela,
o tempo de espera faz surgir a primavera
antes recolhida, adormecida sob a terra,
brotada das sementes, renascida em folhas verdes,
nas flores coloridas, perfumadas e singelas.

E as estações do ano nunca encerram suas lidas,
morrem e renascem retratando a própria vida...
Bailam pelo tempo em performances verdadeiras.
Terá a vida a mesma significação?
Da janela vejo a próxima estação...
Quantas mais verei até a derradeira?

_Carmen Lúcia_

Foto de Arnault L. D.

Verde azul do mar

Céu azul, a cor do mar,
céu azul de certo olhar,
sobre mim, a luz solar,
cá em mim a luz do há’mar.

Céu azul, verde do mar,
quase azul, vão se encontrar
no horizonte, a se tocar,
linha real e do pensar.

Quando o céu, no meu mirar
fez rememorar o mar,
pelas águas deste ar
dei braçadas a nadar...

Azul vede; verde o mar
entre os cilios a escapar.
Céu eu vi iluminar
de azuis e verdes brotar.

Cor de céu na cor do olhar.
Olhos de maré a piscar,
sob o céu veio espelhar:
Azuis do céu, verdes do mar.

Foto de Valeria Sampaio

Reflexão

Tão doce e meiga
menina faceira
carinha de anjo
encanto de mulher.

Foto de Arnault L. D.

O amor faz doer

Se o meu querer bastasse,
juro, mudaria o mundo.
Desfaria a dor, o sofrimento,
secaria a lágrima da face,
tornaria o amor fecundo.
Soprar ar aos cataventos...

Se o meu querer bastasse,
eu rasgaria as verdades,
faria doces as mentiras,
que por carinho inventasse.
E o tempo, que se evade,
tornar com a Terra, que gira.

Se o meu querer bastasse.
ele enfim se bastaria.
Não viria à boca, a salivar,
nesta fome, que me nasce
de querer fazer o que faria
se o querer fosse bastar...

Se o meu querer bastasse
minha moça, eu tornaria
o cinza em cor, novamente.
Posso querer... só me abrace...
Se pudesse, tudo, eu faria.
O amor dói, no querer que sente.

Foto de Arnault L. D.

Roma

Apenas um sopro de ar
e de repente. ela voltou;
no perfume, que veio brincar
de burlar o tempo que passou.

Involuntário rompante
somei ao ar toda extensão,
saudade, e naquele instante
só ela em mim, fez clarão...

E veio assim, de surpresa,
a memória tal fosse agora
num átimo, sem defesa.
O dia perdeu a hora...

Suspiro, desperto ao aspirar;
o olor, acorda o que sonhei.
Ancorar um navio no ar...
um navio, e o mar que afoguei.

Bebendo a brisa embriaguei
no cheiro e gosto, partes, grei,
que do amor também guardei.
O perfume, seu perfume, sei.

Foto de Arnault L. D.

Enamorado

É doce ao paladar,
das palavras o gosto;
é música ao ouvir
o som que professar.
É brisa para o rosto
o que do amado vir.

É luz a se espalhar,
na noite, a lua cheia;
é beira-mar aos pés,
na maciez, molhar.
É arte à alma. ceia,
clara a vejo, se me és.

É tal desta maneira
que o amor, a revelia,
a coisa que convém
forja tal verdadeira
no que só há em poesia,
como esta que me vem.

Foto de Siby

Sintonia

Sintonia

Quando existe sintonia...
É só em alguém pensar,
E esse alguém chegar
E ambos sentir alegria.

Quando existe sintonia...
É conseguir adivinhar
O que alguém quer falar
Pensamento em harmonia.

Quando existe sintonia...
É alguém um sorriso soltar
E um outro sorriso voltar
É um momento de euforia.

Quando existe sintonia...
É um lindo sentimento no ar
Afinidades e desejos de amar
Envoltos na mesma magia.

(Siby)

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