ternura

Foto de Siby

Beijos no coração

Busco sempre uma explicação,
Para o modo de se expressar,
Como se pode fazer ou desejar,
Alcançar, tocar e beijar o coração.

Ou será que beijar o coração
É sinal de muito respeito,
Quando não se tem o direito
De uma maior aproximação?

Os beijos dados no coração,
São para demonstrar carinho,
Sempre percorrem o caminho,
Em direção ao centro da emoção.

Mas o que vale é a intenção,
Basta um doce beijo imaginar,
E o coração começa a acelerar,
Seja na face, boca ou coração.
(Siby)

Com beijos no coração agradeço por este espaço onde postei meus singelos escritos, onde recebi comentários, votações e amizades. Amei tudo isso e levarei sempre comigo doces lembranças.
Felicidades!

Foto de Arnault L. D.

Livro

Quando um livro chega ao fim
ele abre-se na mente
a pagina final não fecha em nós
ele permanece aberto
feito semente, vindo a brotar
quiçá uma florada e depois
ao tempo a fruta do saber
no amadurar, doce, da saudade...

Quando a pagina final
debruçar sobre a penúltima
certeza um sentido vou querer
embora nem sempre o encontre
e diversas vezes as palavras
se calam por calarem-se em mim
e outras calaram-se de mim,
declamaram somente aos olhos

Mas em essência as levarei
mescladas feito em simbiose
tantas linhas que somei as minhas
enraizadas... vida enxertada
a soma germinar um novo grão
livro, arvore, será sempre aberto
em cada vez que eu buscar
palavras que li, de seus versos

Quando encerrar o livro
serei dele mais uma pagina
das historias de muitos momentos
que irei rever nos pensamentos
reler por minhas memórias, as suas
tomo inteiro que ficará aberto
impresso, de mim a se encadernar
Os “poemas de amor” que irei guardar.

Foto de Arnault L. D.

Viagens imperfeitas

Guarde para mim
um pouco da festa,
que eu vou um tempo,
por estes confins...
A buscar a destra,
no caminhar lento
das rimas imperfeitas.

Guarda-me um riso
e um pouco dos dias,
pode ser só um traço,
é só o que eu preciso
para não sentir perdido,
no desterro, que abraço
nas ruas imperfeitas.

Guarde um motivo
que me traga de volta.
Como improviso ou acaso,
livre, que esteja vivo...
Me segura e não solta
na borda do raso,
deste mar imperfeito.

Foto de Carmen Vervloet

Peregrino

Tenho os olhos cheios de estradas,
uma vontade louca de caminhar...
Por mais que sinta o cansaço
meu corpo não me fará parar.

Tenho o coração cheio de sonhos,
uma criança viva a me incentivar,
tenho tanta esperança nos meus passos,
só não sei onde vou chegar.

Tenho as mãos cheias de carinho
e braços que querem abraçar...
Tenho alma antiga cheia de ternura,
asas cheias de infinito prontas para voar.

Na peregrinação deste meu destino
sou querer disfarçado em peregrino,
sou aspiração disfarçada em mulher,
sou fragmento de sol posto e alvorada.

Foto de Carmen Vervloet

Sagração

Lembranças desprendem-se
como folhas de outono
que caem amareladas pelo tempo...
Uma emoção clandestina
que ha muito latejava escondida
parte como mensageira da alegria
e grita ao mundo que
o passado foi o grande mestre.

Foto de Carmen Vervloet

Laços Eternos

Mãe... Preciso tanto do seu afetuoso abraço,
Do seu colo macio que me aconchegou
Conduzindo-me segura entre eternos laços
Que com tanta sabedoria você criou...

Laços de amor, de compreensão e de carinho,
Laços de cumplicidade, de afeto e proteção,
Laços que me seguravam pelo caminho
Quando a vida me fazia perder o chão!

Ah, Mãe! Que falta imensa você me faz!
Hoje apenas seu sorriso no porta-retratos,
Que tantas lembranças e saudade, me trás!...

Queria envolve-la nos meus braços neste dia,
Interromper por um segundo este ingente hiato,
Usufruir por um instante da sua doce companhia...

Foto de P.H.Rodrigues

Planeta Vermelho

Eles mineram, lapidam
Moldam com esmero
Cada fragmento é um grande belo

Não há castas, casas, laias
Não há classes, trastes, males
Não lambem o não prestar
Nem mordem o classificar

Dão as mãos, em círculo
Não fazem-se um circo
Valorizam um "mero" cisco

Se omitem, pois já tentaram ensinar
Caçados! Retornaram ao Vermelho
Seu mundo, seu lar verdadeiro
Onde aprendem a amar, sem se limitar

Foto de Carmen Lúcia

O amor que amo

O amor que amo renasce a cada dia
e cada vez mais forte irrompe com as manhãs,
janelas escancaradas para novos tempos
em festa, onde o livre-arbítrio é anfitrião
e a liberdade pousa livre de mão em mão.

O amor que amo desconhece mágoa,
se doa, perdoa, alma despojada,
sorri a alegria do sorriso franco,
flutua na água tranquila do remanso,
me banha em sua doce indolência
amenizando, da lida, meu cansaço.

O amor que amo é território santo;
compilação da liturgia, do sagrado, da homilia,
onde o profano se abriga em seu manto
que agasalha gregos e troianos.

O amor que amo é descanso
e ao mesmo tempo avanço...
Leva-me a alcançar a paz,
resgata-a do longínquo,
a traz para bem perto,
aqui dentro de mim
pra não se perder jamais.

O amor que amo me aproxima do distante,
tanto bem cambaleante
disperso em sua resistência,
alheio a mudanças, relutante.
Soma que faria a diferença.

O amor que amo é assim;
de tudo, mais um pouco...
Amor que amo e não tem fim.

_Carmen Lúcia_

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