SPA ( Síndrome do Pensamento Acelerado )

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Pego meu Preto Pinho
Em frações de segundos,
Com muito carinho
Armo vários acordes
E ele desabafa,
Em notas doces e melódicas.
Saímos pelos canteiros,
Na boquinha da noite
Adentrando a alvorada
Cantando, fazendo barulho, zuada...
Ruas desertas não há nada!
Ela se fora desconsolada,
Não teve a paciência, minha namorada.
Achara que não valia mais a pena
Pelo meu amor esperar...
Sofria, ah! coitada.
Da triste Síndrome, a SPA.
E eu como boêmio de sempre
Esperarei a próxima Lua cheia
Pra fazer outra serenata
Vendo minha vida passar.