QUANTAS VEZES...
Quantas vezes num impulso,
Teu nome gritei sem pensar
Quantas vezes a vontade pulsou
E você nem pensou no meu pesar
Quantas vezes a chuva miúda
Mesclou-se com minhas lágrimas
E caminhei sem rumo, sem conteúdo
Entre espinhos, sozinha e sem rima
Vesti sonhos tão comuns
Nem liguei para as cartas
Dessa minha sina ingrata...
E me esvai de mim em densa fumaça
Pois se a razão jamais mente
O coração demente não ousou ter lente
Carmen Cecilia
Comentários
P/Carmen Cecilia...
Poetisa querida...
Amei seu poema..quantas vezes dizemos quantas vezes, né?...
Meu voto e carinho...
Bom domingo!
bjs:)
Enise
enise