Blog de Eddy Firmino

Tente lembrar um instante
Dos primeiros versos que fez
Foram palavras ao vento?
Um amor perdido talvez

Estava apaixonado?
Ou foi só diversão
Quem sabe melancólico
Ou ao morrer de paixão

O que sentiu quando viu
Que podia brincar com as palavras
Colocar beleza e emoção
À imaginação dando asas

A você meu poeta
Prossiga com alegria
Minha singela homenagem
Aos amantes da poesia

Cidade maravilhosa
Onde estão os encantos mil?
Cidade bela e formosa
Com barulhos de fuzil

Cidade da boêmia
De Vinícius e de Jobim
Dos bares e da poesia
De encantos e Jardins

Cidade que abre os braços
Do Cristo Redentor
Rasgando em pedaços
Atropelos e terror

Cidade das maravilhas
De gente boa e decente
Entregue às quadrilhas
Drogas, entorpecentes

Cidade mais bela que existe
Querem tirar tua beleza
Mas não fique triste
Será sempre a realeza

Achei que seria só uma vez
Curiosidade... não sei
Joguei minha sorte
Assim começou
Minha escalada da morte

Primeira a excitação
Corroendo aos poucos
Queimando as veias
Deixando-nos loucos

Perdendo os amigos
Os entes queridos
A dignidade
A saciedade

Depois a angústia
A dor e a prisão
O arrependimento
Era só dizer não

Mas não é tão tarde
É preciso voltar
Resgatar a si mesmo
E retornar

Retornar à família
Retornar aos seus
Reatar os amigos
Reconciliar-se com Deus

"Poema fictício...nunca usei drogas"

Um beijo se deu
No meio da noite e sereno
Símbolo de amizade
Mas destilava veneno
Um beijo jogado
Vendido ao pecado
Pura traição
Ao Nosso Senhor que foi dado
Um beijo com sangue
Desferido a alguém
Com alma pura e santa
Que nunca ferira a ninguém
Beijo atrevido
Beijo traído
Beijo do mal
Beijo Mortal

Parabéns pra vocês
Nesta data maldita
Trarão infelicidade
Encurtarão a idade
De nossa gente sofrida

Parabéns pra vocês
Meus caros PHDs
Estamos novamente
À mercê de Vocês

Um aperto de mão
Um sorriso “sincero”
Manchando mais uma vez
O nosso verde-amarelo

Que tenham muito conforto
Em sua bela Alvorada
Esqueça dos miseráveis
No frio da madrugada

São mais quatro anos
Parabéns pra vocês
Muito dinheiro no bolso
Champagne e perfume francês

Desejamos a todos
Muita paz e alegria
Parabéns pra vocês
Viva a demagogia!

Minha menininha sapeca
Rostinho de boneca
Por quê não continuou assim como era?
Olhinhos negros, sorriso bonito, um capricho!
Alegria de viver, motivo pra sonhar
Era tudo o que eu quis e não quis
Tudo que sonhei
Tudo que deixei
E abandonei

O tempo passou, não é menininha?
Mais rápido que a penumbra que nos resfria
Levando nosso sorriso e nossa alegria
deixando mágoa, tristeza, dor, agonia...
Tudo o que eu queira e não queria
Quem será que errou?
Quem será que falhou?
Se precipitou...

Pode uma cachoeira cessar de lançar suas águas?
Ou pode o beija-flor deixar de bater suas asas?
Oh, menininha, linda, pequena, morena
Pode o amor se comparar a força do mar?
Ou mesmo a um pássaro que insiste em voar?
Não! Nunca pode acabar
Minha menininha...
Para sempre irei te amar!

Olhe pela janela e diga o que vê
Há um mistério sem nem ou por quê
Num infinito de coisas para anelar
Há um manto de dor pairando no ar

Nada é o que parece ser
Por mais que afirmemos conhecer
Numa infinidade de coisas para contemplar
Mil e um motivos achamos para chorar

Para alguns o céu é só de estrelas
Para outros, nuvens de incertezas
Na imensidão dos bosques uns vêêm rios
Outros não enxergam nada além de baldios

As coisas parecem revelar um sentido
Como um mistério há tempo escondido
Vivemos e morremos ao procurar
Mas continua escondido sem se revelar

Na conclusão que se chega de tudo isso
Não importa o que digam...eu insisto
Nunca esconder o que penso pra salvar as aparências
Pois tudo se resume em nada e simples reticências...

Pequena menina de pele morena
Jeitinho bonito,pessoa serena
Que me envolve pouco a pouco
Nunca me esquece,sempre aparece...me deixa louco

Suas curvas, seu jeito mulher
Cabeça feita, já sabe o que quer
Faz de tudo pra chamar a atenção
Roubando aos poucos meu coração

Sardinhas no rosto, pequena menina
Rostinho travesso que tanto me anima
Simplesmente não vou controlar
A imensa vontade de te abraçar

Pequena menina, criança travessa
Por favor volta logo, não desapareça
Te pego no colo, te faço um chamego
Te prendo pra sempre no meu aconchego

Pequena menina de pele morena
Jeitinho bonito, pessoa serena
Por favor, não me deixa sozinho
Me dá teu amor, me dá teu carinho

Não peça perdão
Ainda dói a ferida
Dos golpes que você desferiu
Na minha alma contida

Não diga mais nada
Escute só uma vez
O peito ainda sangra
Por tudo que você fez

Já não tenho lágrimas
Pois elas secaram
Chorando por ti
Simplesmente acabaram

Só resta um adeus
E eu entre espinhos
Caminhando sós
Sigamos nossos caminhos

O sonho acabou
E ele mal começou
Achei que seria eterno
Ficou o frio do inverno
Apenas um beijo
E nada mais...
Sem palavras
Sem poesia...