Blog de Emilio Ferraciolli

Foto de Emilio Ferraciolli

Minha Vida

Maior prêmio não existe.
Longe de você tudo é triste.
No vazio que há em mim encontro comigo mesmo.
Em uma viagem para o passado em meus ancestrais agora me vejo.
“Sou o que sou” já dizia o grande Deus.
O que sou se não criatura.
Complicada criatura, sempre em busca de si mesmo caçador de si.
Entregue a vaidades que o move e o mata.
Talvez Deus tenha errado em nos dar a liberdade;
Pois assim tudo não iria ser como é.
Mas mesmo assim escolhendo as piores coisas.
Fazemos do mal a arte de viver, da melancolia poesia.
Da dor fotografia.
E do sangue vermelho as paredes quentes de nossas casas.
Da fome do grito musica dos esquecidos.
Do choro gemido um pedido.
Da morte mais um passaporte para o futuro.
Minha vida... quando vou te viver?

Foto de Emilio Ferraciolli

Essência de um Crime

O desejo de mudar é eminente.
A loucura de olhar para traz e ver como cheguei aqui.
Procuro incessantemente aquilo que me sacie;
a verdade maior que possa encontrar.
Enxergo caminhos que vão para todos os lados.
A indecisão de escolher o melhor.
Talvez não haja melhor?
Talvez o destino seja certo?
Vou ser eu mesmo!
E ficarei em pé sobre o crime que eu mesmo cometi.
Sobre aquilo que não pude mudar.
O que sou!

Foto de Emilio Ferraciolli

Sexta de Labuta

Assim que o galo canta a cidade já levanta.
Tudo certo, o João e o Norberto vão trabalhar.
E de olho meia vida seguem rumo em sua lida.
O João de macacão, o Norberto relaxado,
nem amarro os trapo que carrega na mochila.
A marmita vai quentinha,
abafada quando abre, já é quase meio dia...
A comida que da vida,
é engolida com vontade,
mais deixando a metade pra depois das três da tarde.
É encima do andaime que a labuta continua,
poe a massa arrasta e puxa, e a parede se afirma.
Bate o sino das seis horas,
espreguiçam de alegria,
já chego a sexta feira tem samba no boteco
O Norberto já afirma:
_ Leva a Marta, eu levo o resto!
A vida continua com cachaça doze dupla
O samba reboando, o sol já vai descendo,
que já, já o galo canta á alegria de vive...

Foto de Emilio Ferraciolli

Sol de um instante

Por um instante pensei que tudo tinha se acabado.
O sol desceu, a terra parou, as águas subiram na terra já morta.
Por um instante pensei que tudo já havia nascido.
Os seres, o ar, o pensamento e as melhores idéias.

Nada vi nada vivi, não pensei nem sei...
Onde paro, onde procuro o que procuro já nem sei...

Solidão, acompanhado;
Sorrindo, chorando;
Caindo, levantando.

Sentindo... Prazer.

Por um instante, todo o prazer foi o mais alto, e o mais procurado.
não havia certo ou errado, só o que fazer.
Por um instante, nem as maiores loucuras marcaram.
E o que acontece vai passar, assim anda o tempo esquecendo-se de si...

Nada vi nada vivi, não pensei nem sei...
Onde paro, onde procuro o que procuro já nem sei...

Bem, mal;
Agir, fica;
Assumir, largar.

Sentindo... Prazer.

Por um instante, nem o melhor amigo a melhor amante, esta la como sempre.
E essa aventura errante, esse acerto dominante, que age sozinho não te deixa fugir.
Por um instante vi que tudo poderia ser como era antes, e nada ficaria para traz.
E o futuro estaria tão perto, que o pegaria com as mãos em um golpe certo, e o levaria com brandura, na esperança de algum dia não ficar nessa agonia, e simplesmente o seguir.

Foto de Emilio Ferraciolli

Linda Mocinha

Já fizeram estatuas de Reis, Rainhas, de grandes Soldados e Heróis
E todas elas lembram uma historia grandes feitos e façanhas.
Mas poderiam fazer uma estatua tua, só para lembrar-se da sua viva imagem, da juventude que brota de seu rosto, do seu sorriso lindo misturando-se com um beijo jogado.
Minha mocinha...
Colocarei seu nome nos lugares mais iluminados, quem sabe nas estrelas, naquela que brilha mais forte, para que eu me lembre de ti quando olhar para o céu, e para que você ilumine mais que o sol e a lua o meu caminhar.
Não senti seu cheiro, mais sei que qualquer jasmim ficaria invejoso por não esparramar tamanha fragrância por onde passar.
E todas as palavras que me falou e que a de falar, será meu canto, que levarei para onde for, e todos vão ouvir a mais linda canção, que sereia nenhuma jamais pode compor.
E o pequeno poeta, o mocinho, vai ficar sozinho, talvez por escolha própria por gostar de sentir tudo isso e por você ser entendido. Vivendo assim de migalhas misturadas em olhares, acenos, imagens tua quando te vires.
E tudo que para ele for um sinal da mocinha, será também um consolo, uma esperança de um dia ficar no lugar á seu lado, comprado de volta tudo que agora coloca seu nome
Passando assim uma eternidade, tentando arrecadar tudo que um dia significou você.

Foto de Emilio Ferraciolli

Beleza nocente

Perambulo pela rua,
de coração na mão.
Sem rumo sem direção
só com a imagem tua.

Em um velho papel dobrado,
encontram-se palavras suas.
Borradas com lagrimas caídas,
escorridas no passado.

Paro e penso um instante.
Como pode ter existido?
Chorado, gemido, sofrido
Se paixão não é algo errante!

E vejo o pai colocando seu filho
num caminho de sol escaldante.
Com coroa de espinhos e sangue
é levantado na cruz e morrido

Penso mais e vou mais a diante.
Por que chamam de Paixão de Cristo?
A dor de um Deus que foi Homem,
será mesmo a paixão um presente?

De alegria pura e doação permanente.
Nocente e se torna dura!
Quando a vida se mostra escura
paixão viva eminente.

Quem sabe nas maiores loucuras,
se chegue ao maximo ponto,
onde amor e paixão se encontram,
E a dureza da vida se anula.

Foto de Emilio Ferraciolli

Sonhei Contigo

Numa noite eu tive um sonho
Que eram nós dois num encontro perdido
Ela sorria e eu olhava.
E quanto mais me aproximava, mais eu nela
me ajuntava.

Cocha, com cocha...
Braço, com braço...
Língua com língua.

Nesse embolado só o tempo não passava.
Amanheci suado, atordoado apavorado.
E disse comigo mesmo.
Deus me de logo ela, pois outro sonho desse morro de amor por ela.

Foto de Emilio Ferraciolli

Todos Somos

Não sou fraco nem forte, sou um poeta de sorte, caído do céu, escorregando e descendo, aprendendo a viver.
E o mais engraçado, é que quanto mais aprendo mais caio. E por que não com um sorriso,
animado e preciso?
Sei que você também pode, é só se deixar levar, mais nunca para de olhar por onde passar,
há bandidos pelas ruas
os loucos estão á solta,
e nós é que ficamos presos...
Rara criatura, esse discurso já caiu da moda! Todos nós temos um pouco de tudo, de louco,
de soltos, de ruas...

Estamos soltos, essa é a grande verdade!

Há mulheres pelas ruas,
soltas e cheias de desejo.
E a homens covardes,
encapados de luxuria.
Há também jovens que se amam,
e planejam o seu futuro.
e há solteiros e casados que planejam,
um grande assalto.
Há músicos e poetas, que deliram sem vergonha,
e há poetas transformados pelo uso da maconha.
Há quem seja religioso, e também há quem não seja.
No final o santo é puto, e o ateu abraça tudo.
Para um se fala sexo, para outro se diz amor,
numa grande combinação de amantes, e esposas.
Há políticos puros, e há homens burros.
Há bandidos pelas ruas
os loucos estão á solta,
e nós é que ficamos presos...
Rara criatura, esse discurso já caiu da moda! Todos nós temos um pouco de tudo, de louco,
de soltos, de ruas...

Foto de Emilio Ferraciolli

Esperança dos Esquecidos

Desculpe-me, se te olho desse jeito, tão profundo, e que vejo tudo
aquilo que esta no mais fundo do seu ser.
Se não aguentas ceder, pode-me apenas sorrir, olhar sentir
fingir que esta bem.
Pode passar e parar, ou pode seguir sem me olhar, mais estarei ali, te olhando
marcando vivendo o que criei sozinho, aquilo que não abandonei.
Tenha força para seguir, para sair, para mudar.
E se tudo pode ser diferente, não sei, mais vale tentar, pois a vida
permanece vivida, e a cada instante se pode escolher.
E se chegarmos ao final e nada for relevante, sem ter vivido direi,
que faria tudo outra vez...
A esperança dos esquecidos, é a de achar a jóia rara.
E mesmo assim me desculpe, por te invadir, sem querer perguntar
por encontrar e você a minha esperança, jóia que brilha ao meu olhar.
Se ti deixo confusa, talvez sejamos iguais, medrosos com o que vem pela frente
esquecendo-se de viver o presente, e se dar o prazer de apenas tentar.
Afinal, só o que fazemos é tentar.
Mas me desculpe, por achar em você uma esperança de amar...

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