Blog de Sonia Delsin

Foto de Sonia Delsin

CHEIRO DE TERRA

CHEIRO DE TERRA

Este cheiro de terra me invade a alma.
Me traz grande calma.
Me faz voar...
Vou para outro lugar.
Onde tudo era lindo.
Era meu.
O mundo que me pertenceu.
Me pertence.
Para todo sempre me pertencerá.
A terra que mais amo no meu coração sempre estará.
Este cheiro de terra...
Ah, este cheiro me mata e me traz contentamento.
Vivo longe, mas trago minha terra constantemente n’alma e no pensamento.

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HÁ HORAS...

HÁ HORAS...

Há horas tão duras no meu existir...
Tão duras... que penso.
Quero partir.

Há horas tão belas na minha vida.
Tão belas... que penso.
Quero ficar aqui. Sou tão querida.

Nas madrugadas acordo.
Viajo para um lugar bem distante.
Além das paredes...
Lá encontro redes.
Escolho uma e me deito.
Então, começo a me balançar... balançar.
Estou longe, noutro lugar.
Um que existe no meu sonhar.

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ERVAS DANINHAS

ERVAS DANINHAS

No caminho dela...

Ah, como ela era bela!
Com seu corpo branco.
Seu jeito moleca.
Seus cabelos dourados.
Sempre soltos, livres, cacheados.
Havia quem dissesse que era uma alienada.
Que nada!
Não era demente.
Nem descrente.
Era uma mulher.
Apenas isso.
Uma mulher.
Era única.
Puramente emoção.
E tentaram plantar ervas daninhas em seu coração.

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BRISA

BRISA

Alisa-me a face.
Me transpasse.
Me leve para bem distante.
Quero o instante.
Sim, o perdido instante.

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TE AMAR

TE AMAR

Eu podia pedir para o meu coração.
Mas será que ele escutaria?
Eu podia pedir para ele te esquecer.
Queria nunca mais te ver.
Apagar o dia, a hora.
O instante.
Queria ser bem valente.
Falar.
Vou viver daqui para frente.
Esquecer o passado.
Quando dormi nos teus braços, meu amado.
Se amar foi tudo de bom que me aconteceu...
Se tudo foi como um conto de fada.
Vivo tão sozinha.
E acordo nas madrugadas frias.
Aliso as cobertas macias...
Meus dias também não são fáceis.
Caminho tão só pela minha estrada...

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APRISIONEI

Um dia me falaste.
Eu te falei...
Um dia sonhaste.
Sonhei...
Dissemos que estaríamos para sempre unidos.
Estávamos perdidos.
Na ilusão que éramos.
Nos encontramos...
Conversamos.
Nos amamos.
Aprisionei teu nome no meu peito.
Não acho um jeito...
... de te esquecer.

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BEIJO-TE NA SAUDADE

BEIJO-TE NA SAUDADE

Pai, eu queria te beijar.
Pegar tua mão e segurar.
Queria te abraçar fortemente.
Como antigamente.
Queria teu olhar, tuas palavras.
Queria conversar.
Como naquele tempo.
Sob as murtas quanto dialogamos!
Estou lembrando um dia que ficamos acompanhando o desenvolver de um cacho de marimbondos.
De binóculo nas mãos ficávamos a olhar, a olhar, a olhar...
Meu querido, em certas horas eu gostaria de voar.
De ir ao infinito e voltar.
Aqui duas criaturas tão amadas precisam de mim.
Não precisam tanto assim.
Mas eu gosto de com elas estar.
Sabes de quem estou falando.
Pai, eu segui nesta vida amando.
Tu viste meu sofrer?
Viste como ficou insuportável meu viver?
E como eu consegui superar?
Viste, meu querido, que agora estou mais valente?
Será que isto te deixa mais contente?
Eu sempre fui tua filha querida.
E o amor segue depois desta vida?
Eu queria entender o que existe além da porta da morte.
Mas aqui é silêncio... aqui é só para viver e aguardar as respostas depois que morrer.

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MEU AMADO

MEU AMADO

Deito minha cabeça em seu ombro.
Em seus joelhos.
Penso no quanto o amo.
Penso nos anos passados.
No passado que não retorna e não se vai.
As lembranças sempre arranjam um jeito de voltar.
Sempre.
É uma flor, um brilho de luar.
Uma frase.
Um lugar.
As lembranças são como crianças travessas adentrando em cada janela.
Descuidamo-nos tantas vezes e as deixamos abertas.
Receptivas.
E as lembranças vão entrando... entrando.
Nosso mundo de hoje se misturando ao mundo de ontem.
Como posso dizer que existiu um ontem lá longe?
Posso. Porque ele não morre dentro de mim.
As lembranças chegam. Dizem, gritam... assim.
Elas chegam no meio da noite. Na manhã. Ao entardecer.
Elas chegam mansamente e me contam de um beijo vivido.
De um afago, um carinho.
Elas contam de mãos deslizando.
De dedos percorrendo a pele.
Desvendando segredos...
Elas contam de abraços ternos.
De quietos momentos eternos.
Meu amado de todos os tempos...
Você não pertence só a este tempo de agora.
Você é também o meu amado de outrora.

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MEU AMADO

MEU AMADO

Deito minha cabeça em seu ombro.
Em seus joelhos.
Penso no quanto o amo.
Penso nos anos passados.
No passado que não retorna e não se vai.
As lembranças sempre arranjam um jeito de voltar.
Sempre.
É uma flor, um brilho de luar.
Uma frase.
Um lugar.
As lembranças são como crianças travessas adentrando em cada janela.
Descuidamo-nos tantas vezes e as deixamos abertas.
Receptivas.
E as lembranças vão entrando... entrando.
Nosso mundo de hoje se misturando ao mundo de ontem.
Como posso dizer que existiu um ontem lá longe?
Posso. Porque ele não morre dentro de mim.
As lembranças chegam. Dizem, gritam... assim.
Elas chegam no meio da noite. Na manhã. Ao entardecer.
Elas chegam mansamente e me contam de um beijo vivido.
De um afago, um carinho.
Elas contam de mãos deslizando.
De dedos percorrendo a pele.
Desvendando segredos...
Elas contam de abraços ternos.
De quietos momentos eternos.
Meu amado de todos os tempos...
Você não pertence só a este tempo de agora.
Você é também o meu amado de outrora.

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SEDUTORA

SEDUTORA

Ela é linda com suas curvas...
Com seus olhares.
Com seus falares.
Linda e sabe cativar.
Nasceu para amar.

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