Blog de Zedio Alvarez

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A saudade é minha musa

“A saudade lembra...
De lembranças tantas
Que por si navega...
Nessas águas mansas”

Gessé
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Tomaram a minha Terra prometida...
Hoje navego no mar da lembrança.
Mas ainda espero a nau perdida,
Na minha sonhada esperança.

O amor acompanhou a sua partida,
Causando-me grandes transformações,
Acolhendo a dor da minha vida.
A emoção provocou as reflexões.

A saudade revela meus pensamentos...
Um dia o destino me mandou uma paixão...
Mas o presente foi roubado do meu coração

Um sofrimento, a mesma sabe evocar...
A saudade golpeia duramente os sentimentos,
Mas sem predisposição para nos matar.

(Para minha eterna musa)

Zedio Alvarez

Foto de Zedio Alvarez

A Deusa do Xadrez

Sou professor de xadrez e admiro muito esse esporte que me conquistou pela lógica dos seus movimentos, pela magia que impõe à nossa vida, fazendo-nos ser guiados pelo mundo quadrado e mágico de um tabuleiro, representando o nosso universo imaginário, elevando a nossa auto estima, fazendo-nos pensar a cada momento, trazendo satisfação e com isso antecipando a nossa felicidade num simples xeque mate da eternidade.
Sempre participo de torneios pelo Brasil e América do Sul , aumentando ainda mais a vontade de jogar, pois abre o nosso leque de amizade transpondo as fronteiras dos idiomas fazendo dele, o xadrez, uma linguagem universal.
Eu tenho muitas histórias para contar do mundo do xadrez e sem dúvidas a mais espetacular de todos os tempos foi uma experiência vivida na Argentina, mais precisamente em Buenos Aires, em fevereiro de 99, quando disputei um torneio em nível mundial, contra enxadristas de várias nacionalidades.
Tive a oportunidade de conhecer alguns grandes mestres de xadrez e viver uma aventura apoteótica com uma Mestra Espanhola, chamada Lucy Polgar, que agora passo a contar nos mínimos detalhes no tabuleiro da minha vida.
Ao começar a primeira rodada enfrentei um mestre argentino, Luiz Martinez, de grande potencial e que tive muitas dificuldades para enfrenta-lo e vence-lo, não só por causa de sua habilidade com um jogo muito forte, mas com um obstáculo por ter me desconcentrado do jogo, uma boa parte do tempo, vindo a ameaça de uma retumbante derrota, da outra fileira de competidores.
Quis as coincidências que só o Deuses do xadrez explicam, que a Mestra Lucy Polgar ficasse justamente a minha frente. Ao apresentar-me na recepção do Hotel Ondas Del Mar, a mesma já lançava olhares venenosos para minha pessoa, como se já arquitetando algumas jogadas para um possível encontro “enxadrístico” entre nós, provocando por inteiro a minha libidinosidade,
Ela era uma das maiores enxadristas de todos os tempos e possuía um jogo denso, cheio de combinações e ciladas, convidando a nossa vontade para duelá-la.
A mesma estava em processo de litígio com o seu esposo que não concordara com a sua vinda para participar daquele torneio. Eu já era fã incondicional daquela beleza morena de cabelos negros e de um sorriso simplesmente fantástico.
Durante toda partida com o argentino, ela ratificou o que antes já fizera no nosso primeiro contato, só que além dos olhares cruzados, ela lançou uma nova arma sedutora, que foi uma amostra de suas coxas roliças e a cada cruzamento dos nossos olhos, contribuía para que em alguns momentos eu vislumbrasse a sua calcinha azul, me atraindo para aquele campo minado de tesão. Ela estava com uma minissaia Jean, que serviu de pretexto para que aquela cena maravilhosa de suas lindas pernas, fossem vistas pelos meus olhos de radares.
A cada intervalo das rodadas nossos caminhos se cruzavam e os flertes eram incisivos. Chegamos a duo monologar em alguns instantes sobre a forte pressão do momento, fazendo com que o coração e a voz desentoasse na sinfonia, pela falta de respiração. Num desses momentos falei do filme, Lances Inocentes que estava em cartaz, e propositadamente iríamos assistir na parte da tarde.
Chegamos juntos ao cinema e sentamos lado a lado. Permanecemos alguns minutos sem propalar nenhuma palavra, incentivados pela emoção que nos causava uma ebulição corporal. Ficou claro que o filme seria um motivo, para aquele primeiro encontro. Fazendo jus ao nome “lances inocentes” começamos a participar do estrelato sendo protagonistas daquela fita. Ela começou a falar da sua vida matrimonial, que não estava bem entrosada e que aquele torneio tinha sido o estopim para desencadear a sua separação. Falamos muito sobre xadrez é claro, mas principalmente da minha admiração e minha idolatria pela aquela beleza basca. Ela contra atacou falando que já tinha visto algumas partidas minhas e que era seu sonho me conhecer. Fiquei lisonjeado com a afirmativa da Dama do xadrez.
Nossos scripts foram deixados de lado e começamos a atender o que a emoção pedia insistentemente. A essa altura estávamos abraçados e nossas bocas começaram a ir de encontro fazendo uma junção perfeita, amaciada pela saliva quente com gosto de hortelã. A língua como sempre fez seu trabalho de coadjuvante. A partir daí as nossas mãos tomaram um rumo ignorado pela razão, mas aceito pelo desejo, que mandava na nossa contracena. Elas procuraram a sua fenda quente e orvalhada que foi totalmente massageada. As dela também fizeram a sua parte indo de encontro ao meu instrumento medidor de temperatura que estava fumegante e já a ponto de explodir diante de tanta pressão. Foi quando fomos interrompidos pelo final do filme, “o outro”, e tivemos que nos retirar do ambiente. Fiz um convite formal à mesma para jantarmos a noite no meu apartamento, aproveitando para estudarmos algumas táticas, estratégias, revermos algumas jogadas e jogarmos algumas partidas. Ela prontamente aceitou.
Justamente às nove horas ela bateu suavemente na porta, cujas batidas ecoaram na minha imaginação com o acompanhamento do meu alegre coração que vibrava com aquele encontro triunfal da minha vida.
Ao abrir a porta, deparei-me com aquela beleza rara, a qual estava com um vestido azul, que trazia um decote deixando-a praticamente com seios à mostra, fazendo com que a temperatura ambiente do cenário preparado, se elevasse deixando o clímax a beira do pecado. Surpreendi-me quando fui tomando de assalto num beijo interminável, sendo que as nossas salivas misturadas produziram uma fórmula química que alterava ainda mais o nosso ciclo hormonal fazendo girar em energizar todo nosso corpo, provocando o aceleramento dos batimentos cardíaco.
Eu como um bom estrategista, senti-me na obrigação de tomar a iniciativa do combate e ali comecei a depenar sem pressa aquela Águia Real de plumas azuis. Queria degustar de todas as regiões daquele corpo escultural. Comecei a usar uma das minhas armas fatais, a língua, num passeio pelas suas coxas queimadas e sua duna que possuía um farto areal. Fui a cada localidade sempre a reverenciando com palavras poéticas, com a língua banhando suas fartas áreas e dando o seu recado. Nos seus seios com forma de pêra passei um bom tempo mamando e me alimentando daquele leite afrodisíaco, com a voracidade de uma criança faminta.
Todo ritual seguia o que planejei para uma estratégia vitoriosa. Comecei a pegar o caminho em direção a gruta do amor, contornando o umbigo que a fez suspirar. E chegamos a Terra prometida. Deparando-me com aquela fonte maravilhosa de prazer, constituída de pelos escuros cuja superfície já estava molhada provocada por uma chuva de essência nectal. A essas alturas a paciente Rainha me pedia para dar-lhe um xeque mate de imediato formalizando um convite para ser o dono do seu reinado do amor; mas ainda tive a humildade de pincelar toda aquela arquitetura lapidada pela natureza que minava através de uma água salobra, fazendo com que a minha sede aumentasse ainda mais. Ela retribuiu toda minha receptividade lingual e deu um verdadeiro show no meu universo corporal. Matematicamente falando, nossos corpos paralelos, traçaram perpendiculares, e numa junção geométrica, construímos várias figuras, num jogo constante e simultâneo de trocas de carícias e gentilezas.
O incrível é que a cada variante escolhida através dos meus planos ela já conhecia, seguindo o caminho que nos levava ao desfecho extasial, ditando palavras ofegantes e sussurrantes, no bailar da dança de nossas massas corpóreas. No balanço produzido pelas nossas almas, havia um sincronismo perfeito no vai vem dos nossos músculos picantes.
E chegamos ao ápice final de uma partida magistral. Levando-a para um tabuleiro de almofada prontamente preparado para aquele duelo, executei-a atendendo a sedutora ordem expressa, vinda da voz desesperada de uma fêmea. Estávamos no limite e uma explosão não tardaria. Foi justamente o que veio acontecer, com um mate único e preciso na história de um amor enxadrístico. Invadi o castelo de amor, da minha Deusa com fervor. Aquela bela rainha virou uma felina feroz quando despejei todo meu líquido seminal naquela fenda quente e gostosa. Foi um momento único e monumental. Sem dúvidas foi uma das maiores experiências amorosas que tive na minha vida.
Desfalecemos e sonhamos... Ao acordarmos pela manhã jogamos mais uma partida, que também foi espetacular. Fizemos alguns planos e decidimos concluir o torneio, o qual faltava apenas duas rodadas para o seu encerramento.
– Ah! Vocês querem saber da nossa colocação no torneio de xadrez?
– Deixa pra lá... (risos)
Ela queria conhecer o Rio de Janeiro, falando que um dia tinha sonhado desfilando numa escola de samba carioca. E pegamos o primeiro vôo para o Rio numa viagem onde não nos desgrudamos nenhum segundo um do outro. Ainda vivíamos das imagens da noite de amor inesquecível.
Eu tinha um certo conhecimento com a diretoria da Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio e conseguindo contatá-los, prontamente atenderam o nosso pedido, viabilizando a participação da mesma numa ala de destaques da Escola, tornando possível a realização do sonho de minha Rainha Espanhola.
No dia seguinte embarquei a mesma para Barcelona. Nunca deixamos de nos corresponder... Só quando a saudade resolveu entrar em cena...
Um ano depois ela resolveu voltar ao Rio de Janeiro para morar, se tornando uma Professora de xadrez e hoje trabalha nas comunidades carentes, divulgando a nossa nobre arte enxadrística. Reatou por questões de conveniências com o seu marido e de maneira parcial ele resolveu acompanha-la. Mas o mesmo não vai a torneios justamente para evitar a ciumeira doentia que ele tem, e assim tempos a oportunidade de “jogarmos” muitas partidas de xadrez por esse Brasil afora. Mas ele tem razão, porque ela chama atenção do público com a sua exuberante beleza em qualquer local onde esteja.
Continuo me comunicando com aquela Realeza através do MSN, e quando sobra um tempo dos meus afazeres no estado de Pernambuco onde trabalho, vou ao encontro daquela fêmea fantástica, participar de torneios e realizando partidas espetaculares fazendo dos nossos “lances inocentes”, um lance surpresa para alimentar a nosso espírito na eterna jogada da vida.

F I M

Foto de Zedio Alvarez

MEU RAIO X

O HOMEM ZEDIO: Honesto e sincero
SÓ DURMO: Depois que rezo
AO ACORDAR: Contemplo um novo amanhecer
RELIGIÃO: Católico
PRATO PREFERIDO: Feijoada
O MELHOR GOSTO: Mel
O MELHOR CHEIRO: De minha mulher
O CUMULO DO DESAMOR: O desrespeito
O CUMULO DO DESPERDÍCIO: Os gastos públicos
O CUMULO DO DESCONFORTO: Não estar num lugar com a minha mulher
A VOZ: É o encantamento da alma
A PALAVRA: É a transformadora do mundo

A MELHOR NOTICIA: A queda do muro de Berlim
A PIOR NOTICIA: A reeleição de Bush
ATRIZ: Fernanda Montenegro
ATOR: Marcos Nanini
CANTOR: Geraldo Azevedo
CANTORA: Marisa Monte
FILME: Ao Mestre com carinho
POESIA: Todas que falam do amor
O POETA: É um dos mensageiros do amor universal.
PROGRAMA DE TV: Fantástico (nos moldes antigos)
INSANA OU FERNANDA: As duas
POEMAS OU RECANTO: Os dois
VASCO OU FLAMENGO: “Flamengo sempre eu hei de ser”.
PETROLINA OU JUAZEIRO: “Eu gosto de Juazeiro e adoro Petrolina”
XADREZ OU FUTEBOL: Xadrez. Gosto de jogar umas peladas.
A CANÇÃO QUE ME TRANSPORTA: Todo Azul – Cantada por 14 BIS
OS VERSOS DE: Mario Quintana, Castro Alves, Érico Veríssimo e Cecília Meireles
ORGULHO DE: Ter uma família
SE FOSSE PRESIDENTE: Criaria o ministério da poesia (Não é corporativismo, pois a educação vem junto)
O QUE FALTA NO MUNDO: Muita paz, amor e justiça social.
UMA VERGONHA: A corrupção
UMA FERIDA ABERTA: A guerra do Iraque
UM BLEFE: Fernando Collor
UM EXEMPLO: Minha Mãe
UM RECADO: Vamos cultivar a paz sempre.
UM CONSELHO: Não tempere a sua mentira com as sobras de uma verdade.

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PREZADOS AMIGOS DO POEMAS DE AMOR

A minha vocação pela poesia com certeza vem da alma, e a contra-partida de tudo isso, são os nossos poetas amigos deste Site, que nos faz renovar a nossa escrita a cada comentário. Vocês são especiais e expoentes da minha vida poética. A construção da nossa amizade é contínua e eterna sendo que a nossa inspiração é sempre atualizada em progressão geométrica.
Faço dos meus poemas um desfecho compreensível, não usando as palavras soltas como bravatas de um discurso aberto para impressionar o texto de uma poesia.
Eu sou um eterno apaixonado por tudo que me rodeia. Acho que essa sensibilidade veio acentuar o meu despertar para o versar.
Nosso propósito é discorrer o tema que vem do coração, com a concordância expressa da minha alma. Meus versos são fabricados pelos meus sentimentos e ainda que julguem sem essência, isso pouco me importa.
Meus textos são ricos de amor e de paz, fazendo da minha riqueza poética, um poeta igual a qualquer outro Poeta amigo.
Estou há 365 dias.e mais duas semanas e meias na poesia e como uma criança que só se acha num brinquedo da vida, vou curtindo os meus poemas como se fossem esses brinquedos que me dão sobre vida, e porque não? A poesia é um brinquedo terapeuta para meu âmago.
Engatinhando nos caminhos das letras encontro sempre uma mão orientadora que se estende e me leva para voar nas asas da poesia, e nessa viagem fantástica no horizonte do nosso planeta azul quero sempre estar, pois o infinito me faz crescer.
Meus agradecimentos a todos que fazem o Site, em especial a minha Amiga de Minas, Fernanda que viabilizou a minha independência textual dando-me de presente a concessão desse Blog., o qual com muito prazer farei uso do espaço na medida do possível, face a minha intensa ocupação profissional.

CONVOCAÇÃO

Estamos lançando no BLOG, a coluna O MEU RAIO X, cuja idéia foi copiada do Jornal Gazzeta, de circulação regional, no qual sou colunista falando apenas de xadrez semanalmente.
A minha intenção é conhecer de perto todos vocês, para estreitarmos ainda mais as nossas amizades. Acho que vai ser interessante saber dos seus gostos e quereres. Gostaria que usassem os mesmos moldes da coluna original, podendo se abster de alguns itens. Vocês podem modificar quando a questão for regional ou de fórum intimo e preferencial.
Por favor nos visitem.

Abraços cordiais.

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