Açúcar

Foto de Carmen Vervloet

Coisas do Cotidiano

O pão quentinho sobre a mesa,
o bolo de laranja exalando um cheiro de infância,
a mesa posta despertando novas certezas,
alimentando a fé que a vida tentou levar com redundância.

Em cada gole de café que sorvo com prazer
um gosto de bem-querer por viver...
Açúcar que adoça o dia que se inicia
colocando minha mente em estado de euforia.

O espírito aberto em alerta,
dentro deste meu reino encantado,
ao redor a família que me completa,
no peito o coração feliz que bate acelerado.

São nestas pequenas coisas do cotidiano
que encontro minha imensa felicidade,
escudo que me protege de cruéis enganos,
milagre que ocorre com a maturidade.

Foto de Edigar Da Cruz

DESAFIOS DA VDA

SEJA A PARTE DO MUNDO! NÃO DO MJNDO SUA PARTE
DESAFIOS DA VIDA
. Assim eu começo a descrever os desafios que surgem a vida!, não devemos ter ou ver, medo da VIDA e de seus desafios o que temos e muita gente sendo AMADOR e pouco PROFISSIONAL,.. para viver a vida tempos que ser e muito e esperto e profissional sim e fato pelos deslizes e as surpresas que ela nos apresentar e ser como á um jogo de xadrez esperto e estar sempre de Pé ! ser pensativo, e um bom jogador esperto (A),. E Ver o melhor lance e dá melhor sacada, e disse uma vez o escritor.
AUGUSTO BRANCO!
VIVER É UM GRANDE DESAFIO!
E quem nunca enfrentou um desafio da vida apenas passou a ela e não á vivem,. E fato todo mundo quer uma vida tranquila de maresia praia e alegria, e de estabilidade mais não se consegue isso sem lutar e ter esforço e coragem para peitar todas as dificuldade isso e ser profissional com própria vida !,..ninguém deseja ter uma vida meramente medíocre assim como dizem tantos como, sem sal ou sem açúcar, definitivamente isso não é coisa que engradece a alma .Mas se quiseres seguir com gloria !! as vezes e necessário mudar a forma de ver a situação,. Olhar aos olhos dos que fizeram aquilo ou aquilos !,, buscar uma forma mais sensata de seguir em frente!!!,..e a ciência pessoal de ver a vida e jogar a ela de forma clara e justa!,..nunca esqueça da arte da guerra e da inteligência e como jogo do xadrez tudo vem de boas jogadas refletivas e pensativas e centradas calmamente de sacadas certas bem boladas, que ninguém o derruba se está de pé centrada ali fortimente e indestrutível e respeitado, mesmo triste ou mesmo desmotivado nada estará perdido,..basta se manter o espirito de guerreiro e siga sempre em frente ,..

“”A VIDA É PARA QUEM É PROFISSIONAL!
NÃO PARA QUEM A VÊ COMO AMADOR”””
Nada pode te derrubar, pois quem sabe jogar um bom xadrez! sabe supera todos os desafios da vida, eu acredito nisso e espero que você também

Fácil e falar de Minha face! Difícil e ser quem eu sou na face..
Momento De Reflexão

Autor:Ed.Cruz

Foto de andrelipx

Máquina...

Podes não sentir nada, podes não dizer nada, mas eu sei o porquê desse teu silêncio sofredor, é um silêncio que mexe com as minhas entranhas, que penetra até a veia mais profunda do meu corpo. Não sei porque não falas... Sei que estas ai sempre em baixo e eu tento fazer de tudo por tudo para estares comigo, mas tu desapareces e não dizes nada. És como uma máquina as vezes, ficas sem te mexer e sem dizer nada, silencias e foges. Procuras algo, mas nãos sei o que é, cada vez que te sinto, não sinto nada senão um barulhinho que faz em redor do teu coração. Muda, porque tens que mudar, em vez de humano estas maquina, e em vez de seres sentimental, estás a transformar-te numa pessoa vazia... Só tens cabos dentro de ti, mas sentes algo, não queres exprimir porquê... Gostava de te compreender, mas não consigo, és vazia como uma maquina, mas lá no fundo a maquina ainda entende o que é sentir, o que é falar, e ainda tenta se exprimir. Tu não, é oco, sem nada por dentro, cada fio que tu tens começa a corroer, mesmo sendo de cobre, cada ligação que tens começa a desligar-se e perdes o que tens de melhor...Mas existe outro problema o teu olhar, a tua forma de falar é diferente, gostava de comparar com algo mais bonito, mas só me recai sobre a minha memoria uma coisa, pareces uma maquina.
Cada vez que tento olhar para o teu interior, só vejo ferrugem porque o teu sangue já não é sangue, mas óleo com vinagre, porque o açúcar que tinhas dentro de ti, e que te tornava doce ficou ácido, que agora te torna numa pessoa arrogante. Pensava que te podia mudar, mas o teu cérebro, já não é de carne mas de fios, cada cavidade de pensamento, foi preenchida pela cavidade de ligar uma ficha, cada brincadeira se transformou numa ordem, já não brincas, já não sentes, já não falas, já nada, porque tu és uma máquina. Podia dizer o que ainda em ti é carne, mas não adianta porque és uma maquina, e sendo uma maquina nada te serve o coração. Peço que voltes ao que eras, deixa de lado essa vida de oco, não sei se és feliz, mas volta ao que eras, não sejas maquina...sê humano...

[Texto dedicado a P03tiza]

Foto de Marilene Anacleto

Um Chá Quentinho

Domingo à tarde
Achega-se a chuva
Com vento e frio.

Queimo o açúcar,
Maçã em pedaços,
Esmago o gengibre.

Canela em pau,
Cravo amassado,
Água na medida.

Deixo bem cozido,
Mais uma fervura,
Co’um pouco de vinho.

Afinal, é inverno.
Uma boa bebida,
Afeto e carinho,

Aquece o sangue,
Acelera o peito,
Agita no frio.

Foto de Carmen Lúcia

Morada da poesia

Ainda não sabia de poesia...
E seus olhinhos percorriam a fantasia.
Tudo podia...
Estar aqui ou alcançar estrelas
e sem nenhum esforço, conseguir tê-las.

Ainda não sabia de poesia...
E de seus passos, a mais linda coreografia,
de sua alma a expressão que traduzia
naquela dança, a vida que em si surgia.

Ainda não sabia de poesia...
Fixava seus olhos no desabrochar da flor
e a via pequena, gigante, de toda cor.
Nenhuma outra magia a tiraria desse torpor...

Ainda não sabia de poesia...
Seus pés descalços na água do mar
transformavam sal em açúcar
e as ondas brancas, golfadas de algodão-doce,
batizavam seu corpo de menina e moça.

Percebeu a poesia...
Ao descobrir o descompasso de seu coração.
Pulsações irreverentes, batidas diferentes,
e no papel
registrou o que sentia...

Sentiu a poesia...
Descobriu sua morada.
Por todos os cantos, recantos,
encantos e desencantos.
Viu-se cercada...

E a poesia mora
na lágrima que rola,
no sorriso que esconde a dor,
no riso anunciando amor.
No botão que se transforma em flor.

Ela está por toda a parte.
Basta apenas perceber
e do estado latente,
fazê-la acontecer.

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Lúcia

Basta!

Que caiam todas as máscaras,
maquiagens, disfarces, propagandas enganosas,
farsas impiedosas que pintam de rosa
um cenário incoerente, assaz reverente
à uma realidade cinzenta e complacente,
onde pseudos messias, doentes mentais,
defendem as guerras, ateiam injustiças sociais
como se fossem meros fenômenos naturais.

Digamos um basta à gana estratosférica,
ao que nos consome, à ambição homérica
e de caras limpas e almas lavadas,
sem utopia, rasguemos o pano da hipocrisia...

...que as balas não são de festim,
o sangue escorrido não é de carmim,
as bombas são de explodir, não são de açúcar, nem dá pra engolir.
As guerras não são de amor, tampouco boatos. São guerras de fato!
As vítimas não são virtuais, são todas reais, vítimas fatais.
Às dores não há analgésico, nem anestésico. São dores mortais!

Quebremos o falso cenário,
mundo visionário, de encenação...
Reinventemos de novo o mundo, com gente que é gente,
que aja com garra, com alma decente,
com força no jeito, muito amor no peito
e paz no coração...
Rumo à reconstrução!

_Carmen Lúcia_

28/09/2006

Foto de Marilene Anacleto

Sopa de Frutas (sem açúcar)

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Dia de feira,
Mas, ainda está cheia
A minha geladeira.

- O que fazer
Com a fruta que sobra?
- Que tal uma sopa?
- Mãos à obra!

Pique as frutas,
Deixe-as separadas:
Maçã, mamão, banana,
Outras que tiver em casa.

Panela, pouca água,
Uma pitada de sal,
Coloque a fruta mais rija
Deixe ferver por igual.

Junte depois a banana,
E também deixe que ferva,
Coloque depois o mamão,
Apenas uma esquentada.

Se tiver, coloque outras,
A cada uma, leve fervura.
Quando acabar, abafe tudo,
Nem um ‘tiquinho’ de açúcar.

Quanto mais tempo guardado,
Tudo fica mais ‘docinho’
Pode servir com pudins,
Polenta ou um mingauzinho.

Uma sopa bem quentinha
Para esses nossos queridos.
Boa comida e chamego,
Para o amor de nossa vida.

No verão ou no inverno,
Com granola ou com sorvete,
É uma forma de amar,
O carinho com que é feito.

Marilene Anacleto

Foto de Marilene Anacleto

Baleeira, Baleeira

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Cheiro de baleeira,
Tarde de chuva,
Vento, verão.

Lembrança das cabanas,
Dos cozinhados,
Em panelinhas de barro.
Arroz encruado
Feito na fogueira
Do quintal ao lado.

Da sobremesa,
De açúcar e farinha
Roubados da cozinha
Da mãe ocupada,
Coitadinha!

Tempos distantes,
Registrados na memória.
Um cheiro, uma cor,
Fazem-nos voltar no tempo,
Inserem-nos na antiga paisagem,
Num amontoado de imagens
Revivemos a história.
De medo ou de glória.

Baleeiras, já são poucas.
Como também as crianças
Que sentiram aquele cheiro,
Que conheceram o sabor
Que brincaram nas cabanas...

Vivem no computador
Lutando com coisas estranhas,
Brincadeiras enfadonhas
Sem aventura, sem cor,
Rindo sozinhas, sozinhas.
E tão carentes de amor!

Afastam-se de suas raízes,
Desconhecem tantos matizes,
De sua mãe e seu pai.
Crêem ser tudo importante:
O e-mail, o MSN, o Facebook e tal
Acreditam saber tudo
E vivem num mundo mudo
De tantas coisas virtuais.

Baleeiras, baleeiras,
Como é bom agradecer
Brincadeiras de criança,
E, enfim, reconhecer:
O bom jeito, o bem viver
Da juventude e da infância.

Quisera, meu Deus, quisera,
Que assim pudesse viver
A sentir e a aprender a vida,
Nosso jovem, nossa criança.

Marilene Anacleto

Foto de Antonio Zau

Prometo

Prometo entregar a minha vida nas tuas mãos
Quero que dos meus pensamentos sejas a gerente
Talvez assim não comprometo os meus irmãos
Que tanto no meu lar impedirão um sol ardente

Prometo cumprir com os requisitos do cliente
Assegurar sempre que os dispositivos de segurança
Estão todos no lugar e funcionam devidamente
Desta maneira na instalação marco a diferença

Prometo tocar o teu coração no tempo exacto
Mesmo que caía chuva intensa nesta madrugada
Por debaixo dos lençóis contigo estarei de perto
Com uma flor de cor de rosa por mim perfumada

Prometo transformar a tua amargura em açúcar
Apesar de pouco acreditares nas palavras que digo
Não julgue o livro pela capa, podes te enganar
Nem sempre quem todos os dias te visita é amigo

Foto de Mitchell Pinheiro

O amor

O amor é gaguejar pra dizer um simples bom dia àquela pessoa maravilhosa.
É tropeçar nos próprios pés ao observar-la passar.
É sentir o corpo tremer por completo num leve choque casual das mãos.
É olhar incessantemente para sua amada partindo até não poder mais vestigiar sua imagem.
É sentir saudade dois segundos depois de dizer tchau.
É olhar para o vazio e enxergar um cenário belíssimo.
É assistir um maravilhoso filme romântico na imagem de uma fotografia.
É sorrir como um bobo de uma piada sem graça.
É cantarolar alegremente no meio de um engarrafamento.
É passar três horas na frente do espelho ajeitando os cabelos antes de um encontro.
É sair pra comprar leite e trazer dois quilos de açúcar.
É rejuvenescer até a infância e brincar feito um bobo no meio das crianças.
É vibrar de entusiasmo com as coisas mais simples.
É olhar para alguém e ter certeza de que cada segundo dessa nossa estadia mundana vale a pena ser vivido.

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