Afeição

Foto de Dennel

Amor ilusório

Quando passavas na rua
Ficava alguns segundos te admirando
Desejando, querendo-te
Até que sumias no meio da multidão
Então despertava com os sons vindo da rua

A noite vinha a lembrança da Tua presença
Tentava adivinhar tua feições
Imaginanava qual seu nome, onde moravas
O que fazias, até adormecer suavemente

No dia seguinte, no mesmo horário
Lá me encontrava no mesmo lugar da véspera
Na esperança de encontrá-la
Vê-la por alguns segundos

Quando passavas meu coração palpitava
A transpiração se agitava
Minhas mãos transpiravam
Meus olhos piscavam ligeiros

Até que um dia procurei qualquer pretexto
Para falar-te, saber de você
Dizer da minha afeição e encanto por ti
Dos dias contados que a via passar

Mas decepção... naquele dia não estava sozinha
Um moço te acompanhava
Vi-os se beijando, sorrindo
Só então notei a aliança no teu dedo

Os versos que trazia no bolso mudei
Cravando-os numa placa:
Aqui diariamente passava uma borboleta
Que enfeitiçavam meus olhos com suas cores
Hoje passa uma lagarta carregada por um pardal

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" SENTIMENTO E TEMPERAMENTO"

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Sabe, achei que poderia florescer no teu amanhã.
No seu colchão de sonhos, jardim de ilusões
Na arte de imaginar e amar de reconfortar.

Pensei que poderia ser o que nunca sonhei ser.
E imaginar o fascinante mundo do sonhar...
Do delirar em páginas.

Não queria pensar que a palavra engano
Fizesse parte de meu dicionário.

Mas ela veio revestida de surpresas,
Inquietações e suposições.

Conheci o lado bom e lado ruim.
Não queria me deparar com lado estrondoso.
Esse perigoso que veio de encontro a mim.
Atingindo-me, o veludo que me cobre.

Fico em tempestade de sentimento, mórbidos.
Querendo achar respostas, e não entender,
Mas talvez assim seja melhor.
Para meu sentimento não se sentir, muito enfocado.

A minha luz sempre me trouxe o cálice do seu olhar.
A minha sensibilidade sempre veio ao teu ofuscar.
E minha alma sempre se encantou com seu brilho.

Mas por um momento de inquietação fez de um carinho.
Um travessão que me separou da sua afeição..
Por não entender o que as letras se põem a dizer.
Desejo-te muito alento para cuidar de teu pensamento.
Muita luz para cuidar do seu caminho.

Cuidado com o timbre de voz, isso a ti
Não combina, e muito te contamina.
Pode esta sendo insensato.
Permitindo que sua desatenção
Queime-lhe a transcendência de tua alma.

Deixe que o vento venha te mostrar....
O que as palavras estão a conjugar...
E permita que a pureza venha te penetrar....
Mas não deixe esse lado fosco a ti repousar...
Fazendo seu ego, sua sala de estar....
E seu brilho correr o risco de se apagar...

*-* Anna A Flor de Lis.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Graciele Gessner

As Mil Faces das Mães. (Graciele_Gessner)

Mães tentam,
Mães fracassam.
Mães querem acertar,
Mães sábias erram.

Mães falham arriscando,
Se culpam e se destroem.
Mães brilhantes estimulam a pensar,
Atinadas promovem a arte de questionar.

Mães guerreiras instigam, protestam.
Mães que cuidam também se preocupam.
Mães, nossas eternas mestras!
Mães protetoras!

Mães também tropeçam.
Punem-se e se manifestam ou se silenciam.
Mães enfrentam, e muitas vezes ousam.
Mães salvam vidas e de seus feitios auxiliam.

Mães decifram... Decodificam.
Mães compreendem ou tentam entender.
Mães se envolvem e se machucam,
Simplesmente porque nos amam.

Muitas mães se aventuram
Algumas outras se isolam.
Mães, exemplos de amor que inspira poetas.
Nossas mães, nossas heroínas!

Mães de múltiplas faces e corações,
Puramente cheias de emoções e comoções.
Mães sinônimas da afeição e do sentido à vida!
Mães, as experiências mais sublime da dedicação.

Mães que educam, que batalham,
Às vezes esbravejam com razão.
O combate começa, a criança cresce
Restam apenas recordação.

Mães, artesãs das almas lapidadas,
Por vocês existimos, suspiramos e poetizamos.
Mães, exemplos de bravura e determinação,
Assinaram o contrato de risco sem preocupação.

Mães de sangue, de alma, de pensamento...
Mães anônimas, da poesia, de coração...
Seus versos, seus filhos, seus orgulhos,
Assino a minha homenagem com cordial saudação!

12.05.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

---

Nota: Poema inspirado no II Evento Literário de 2008: Mãe, do site Poemas-de-Amor.

Fonte: http://www.poemas-de-amor.net/artigos/ii_evento_literario_de_2008_ma_6

Foto de Bira Melo

NOSSAS VIDAS

*
*
*
*

Hoje resolvi fazer uma faxina
Faxina do que tem sido nossas vidas...
Achei que perdera a afeição por ti sentida,
Você cresceu,
Não és mais meu menino
Apenas um belo mancebo adolescente
De alma forte e polida
Não te importas mais se existo
Fora ou dentro de sua vida.
Eu aqui choro a sua ausência
Trago no peito um coração dilacerado cheio de chagas e feridas.
Não és tu o culpado, disso tenho certeza!
Fui eu quem cristalizou,
Perante seu amor de criança ferida...
Como lenitivo à minha dor,
Só peço ao nosso Criador,
Ele, o dador de nossas vidas
Que dê-me a oportunidade ainda nessa existência,
De ter prazer em ver os meus netos e ou netas.
Aí sim, sei que compreenderás o que sinto agora...
Continuo a tentar quebrar sua geleira,
Essa enorme barreira que se fez em seu coração,
Penetrar nele e testificar:
Será que ainda me amas?!
Pois que sei que como filho jamais saberás
O que é ser um pai de alma perdida.
Na condição de pai , verás sim o que sofro:
Por seu descaso,seu gelo, sua distância...
Oxalá que sua prole reconheça
A nobreza de su'alma
E não o torne o trapo humano que por hora estou,
De tanto descaso e desamor
Que sinto em nossa relação.
Mas quem sabe, se muito tarde não for
E quiseres voltar aos meus braços...
Eu aqui estou e por ti doou a minha vida
Pois somente tu, meu filho
És o meu único amor.

Foto de Carmen Vervloet

PAI

PAI

Quando a saudade aperta
Procuro-te
Em cada elemento da natureza
Que com maestria me ensinaste a amar.
Vejo neles a tua delicadeza
Teu imenso coração desenhado no ar.
Se eu procuro tua suavidade, busco-te na lua
Que do céu me sorri tão tua
E ainda encontro seu anil olhar
Sempre a me falar!
Seu cheiro encontro num botão a desabrochar,
Na terra molhada, pronta para arar.
A tua paixão pela ópera
Encontro no cantar do curió,
Dos pássaros, teu maior xodó,
Que trinava tua canção,
Ao nascer do dia, com exatidão.
Vejo tua alma entre as verdes matas
Que preservava com imensa devoção.
Nas orquídeas encontro a beleza
Do teu coração, pelas flores a tua afeição.
Na estrelinha perdida no céu
Encontro a tua admiração pelo belo,
Pelo puro, pelo singelo!
No rochedo encontro a tua determinação,
A tua força e a tua proteção!
No sol encontro o teu brilho e teu calor
E a imensidão do teu amor!
No espelho das águas
Encontro a tua face
Num entrelace de carinhos e afetos
Neste vínculo secreto
Que persiste entre nós
E jamais se dissolverá!
Porque pai, tu deixaste como herança,
Não a tua abastança,
Mas toda uma vida pautada
Na retidão de caráter, na honestidade,
Na simplicidade e sensibilidade.
Tatuaste todo o conjunto de teus traços
Na alma de tuas filhas
Que sobrevivem nesta ilha
Com o coração pleno de amor!
E se a vida é cheia de percalços
Guiadas por ti, nosso herói digno de fé
Passamos por eles descalços
Mesmo com bolhas nos pés,
Buscando sempre a sombra das árvores
As margens do rio,
O cair da tarde
E se o caminho é deserto
Você sempre está por perto
Num jardim de lembranças
Amenizando nosso sofrimento!
Pai, tu deixaste um belo exemplo
Seus mais nobres sentimentos
Que cultivamos num sólido templo!

Carmen Vervloet
Vitória, O7/08/2008

Foto de Graciele Gessner

Olhos Azuis. (Graciele_Gessner)

Azul, cor da minha felicidade;
Tom que transmite tranquilidade.
Olhos que me contemplam,
Olhar que revela serenidade.

Azul, cor da minha perdição.
Coloração para a minha calmaria.
Meu fascínio da maravilha tentação!

Seu olhar atencioso, me devorando...
Azul que brilha como diamante,
Num brilho constante me deslumbrando.

Olhos azuis do meu sonho íntimo,
Sua existência é um impulso de essência.
Estou estremecida com esta sensação,
Você é a agitação no meu coração.

Amor, meu amor azul!
Mais uma vez nos afastamos
E o nosso amor não sobreviveu.
Tornando-se um conto de magia,
Com estilo de muita simbologia.

Azul, minha perdição eterna!
Olhos que um dia me contemplaram
Hoje, não me apreciam...

As suas lágrimas têm a cor da paz!
Amor azul que tivera gotas em seu semblante.
A sua intensidade refletiu em desabafo,
Lágrimas que nasceram direto da fonte.

Olhos azuis, cor nítida da pureza.
Sua inocência apenas em seu olhar,
Ingenuidade apenas em sua atuação
Sem intenção de amar, sem afeição.

06.08.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Carmen Vervloet

PARA MEUS AMIGOS DA POEMAS

AMIGO (A)

Ofereço-lhe minha alegria,
Nesta manhã venturosa
O universo em doce harmonia
Soprando-lhe sonhos cor-de-rosa!

Sonhos colhidos em pétalas acetinadas
No horizonte do tempo infinito
Pelo orvalho delicadamente molhadas
Tecendo em raios de sol
Este dia tão bonito!

Dia de luz e de cor
Espelho do mar
Refletindo o amor
Nuvens desnudando o céu,
Dourado de mel.

É toda sua esta paisagem!
Guarde-a no coração
Junto a minha imagem,
O meu carinho e a minha afeição!

Carmen Vervloet

Foto de Dirceu Marcelino

PRINCESA MORENA DO XADREZ - Homenagem a ANA APARECIDA, Poetisa e Enxadrista que já me deu a honra de participar aqui em Duetos

SÓ PARTE DESTA PROSA POÉTICA OU POESIA, está transcrita no VÍDEO-POEMA, que continuarei ( já foram feitas a parte I - PRINCESA INKA DO XADREZ, II - PRINCESA MORENA DO XADREZ

PRINCESA DO XADREZ

Acordei em tua cama
Coberto pela colcha de cetim
Que colocaste sobre mim
Enquanto cochilava.

Levantei-me:
Fiz as necessidades primárias
E fui para a área.

De tua bela casa,
Onde em uma mesa branca
Estavam as peças enfileiradas
Do nosso jogo preferido.

O xadrez.

Sentei-me a mesa,
Peguei o jornal e nem sei se o li
Pois, estava pensando
Na nossa última
Jogada.

Enquanto sonhava
Nem percebi tua chegada
Só senti o teu perfume
E o calor que me transmites.

Sentas-te à minha frente
E mudas, calmamente,
A primeira peça branca,
O peão da ala do Rei Branco,
E, automaticamente, mudo a preta,
Da ala correspondente.
Imediatamente, muda outra branca,
Eu, outro peão preto.
Mas, na próxima
Atacas-me com o cavalo.
Tive que prestar mais atenção,
Senão capturarias o meu bispo,
Pois, os teus cavalos são de raça,
Verdadeiros puros sangues,
Corcéis Negros, do haras,
De Carmem Cecília.

Ah! Como gosto de brincar com isso!
Foi assim a minha primeira “cantada”,
Disse-te para me atacar com a Rainha,
Pois, é essa que gosto de comer
E me advertiste, por usar
Termo tão chulo.

Eu, também, acho,
E, em então não falo mais,
Mais cada vez que eu te ataco
Não sei por que é isso que eu falo,
E tu, nunca mais o rejeitaste,
Como vou falar agora,
Como fiz ontem
Ao vê-la nesse vestido
Vermelho reluzente,
Marcante e sedutor,
Mostrando as tuas curvas
Os teus vales e teus montes,
Desde as falésias até o de Venus,
Os dois colossos e teus dotes.

E num racho cativante
Uma das colunas de alabastro
A mesma em que me encaixo
E ajeito-me o meu inchaço
E te abraço e te amasso,
E te levo e me segues
Suavemente.
Estou pensando, mas,
Isto foi ontem.

O teu colo
É um verdadeiro
Protocolo.

Suave,
Bronzeado,
Não se sabe pelo sol,
Ou pelo dom que lhe foi dado
No dia em que nasceste
E teve todo o corpo
Modulado...
Sarado.

Do jardim
Que nos rodeia
Exala-se um perfume sem igual,
Talvez, provocado pelo sol,
Em uma mágica da natureza
Que faz abrir as flores
E cantar o rouxinol.

Vejo inúmeras flores,
Mas sempre destaco as rosas,
Levanto-me, no exato momento
Em que me atacas com a Rainha
E apanho a mais bela rosa
Uma exuberante vermelha,
Mas vejo que teu vestido
E fechado por detrás
Com cinco botões
Em formato
De rosinhas,
Cor de rosas.

Então, me aproximo,
E te pergunto num sussurro:
“_Queres que te coma novamente?”
Pois, nessa posição, será fácil a captura,
E, não terás mais saída, pois, essa jogada é muito dura,
Ou te como a Rainha, ou capturo o teu Rei,
Como sou o Rei Negro, vou dar-lhe essa
Chance, mas tens de mudá-lo primeiro.

E foi o que fizeste,
E então se levantaste,
Demonstrando preocupação,
Como se a noite toda comigo não estiveste,
Ficou à minha frente, em pé,
Tremula e excitante,
E, então,

Carinhosamente,

Afaguei-lhe o pescoço,
Encostei-me suavemente
E dedilhei o primeiro botão,
Enquanto, levemente,
Fui acompanhando
Os teus passos,
E te beijando
Ternamente,
Abrindo o
Segundo,
E mordiscando teu pescoço,
No terceiro,
Já estávamos dentro da sala,
E toda sua costa exposta,
Não precisaria nem
Abrir os demais,
Pois, já deixastes cair
Teu lindo vestido vermelho
Até a cintura.

Então te beijo mais sensualmente,
Alisando com meus lábios,
Aquela pele reluzente e macia
Com gosto de quero mais.
Aquela rosa de pétalas felpudas,
Vermelha e sensual
Ainda está em teus cabelos
E por isso imagino em abrir os outros dois botões,
Nos dentes e te levo para o quarto,
Pois, com certeza, com eles abertos,
Vai desabrochar a rosa mais formosa
E é essa, justamente, a que quero.

POESIAS QUE ME INSPIRARAM ATÉ CHEGAR NESTA VERSÃO:

1ª - Em: 17/01/2008 - RESPINGOS DE PAIXÃO I

Ó Bela Musa Morena
Cheirosa Rosa em botão
Sabes que desde pequena
Moras em meu coração.

Te vejo toda serena
Rendo-me com devoção
À brisa suave e amena
Que exalas com emoção.

Basta olhar essa cena
Esse gesto de afeição
E ergue-se a antena,

Mistério da ereção
Capta de forma tão plena
Teu poder de atração.

2ª - Em: 19/01/2008
VONTADE DE TOMAR UMA CAFÉ
BRASILEIRO

Estou a poetizar:
"Sai do meu quarto,
"Pé por pé"
E fui passar um café.

Hoje, aqui na minha região
Não fez sol.
Choveu muito.
Toda a manhã.
Foi uma manhã de paixão.

Nesse período escrevi:
"INSPIRAÇÃO,
ESPINHO DAS ROSAS,
VOCÊ ME ASSANHA,
VEJO VOCE NESSE QUADRO e
POETIZAR".

Poetizar estava pronta,
Mas faltava um fecho
Talvez, um fecho de ouro,
Mas que palavra colocar.

Coloquei a água fervendo
No coador
Exalou
Aquele cheiro
Do "café brasileiro",

Aroma embriagador
Rima com muito amor.

Tomei uma xícara de café,
Ah! A cafeína.
Dizem que é uma droga,
Mas, todos tomam café.

Lembrei-me de tuas poesias
Dessa paixão contida
Que te alucina
E de teus versos
Que nos extasia.

Dos beijos que desejas,
Dos abraços
Que já recebestes

Lembrei-me que às vezes,
Também, fico assanhado,
Minha mulher fica brava
E me sinto acossado.

Lembrei-me de que estás
Atribulada,
Sentes aflições.

Pronto,
É esta a palavra que faltava,
Vou correndo
Lá no quarto
Vou fazer o fecho
O "Fecho de Ouro".

Mas, vou,
Tomando uma xícara de café,

Penso,
Melhor ir
"Pé por pé".

Mas porque ir escondido?
Já tenho a palavra chave?

Vou sim.
Levar uma xícara de café,
Para a minha mulher
Foi o que fiz
E passei um dia feliz.

Choveu...
E choveu muito hoje
Quantas poesias hoje eu fiz?

Será que será a última.

Agora, minha esposa entra
Carregando meu netinho,
Está com seis meses
O belo pequenino.

Ela veio me fiscalizar.
Eu lhe digo:
"_Estou fazendo outra poesia.
Nesta até você tá no meio,
Mas, "não fale nada",
Senão me atrapalha.

Ela saiu
Talvez, pouco chateada,
Então eu completo
Meu pensamento:

"_Por favor..."

Ela já saiu,

Penso:

"_Ah. Então depois complemento:

Por favor ... Meu amor".

Tomará que chova,
De novo
E amanhã
Eu acorde
Com vontade de
Poetar
Poetizar.

3ª - Em: 21/01/2008 - SONHANDO ACORDADA II

A brisa do mar está ao meu favor.
Aproximo devagar e “pé-por-pé”,
Vou fazer uma surpresa ao meu amor.
Uma mistura de aromas de café,

Recém passado e da mais bela flor
Impregnam o ambiente do chalé.
Tornando- o mais acalentador,
Eis que a fumaça sai pela chaminé.

E, assim, vou como um caçador,
Como um lobo ao pedaço de filé
E como fosse aquele predador,

Abraço-a e a beijo agora com fé,
Pois, ela me recebe com ardor
E ainda me fazendo um cafuné.

Sr. Censurador, não vou por mais para evitar de encher o meu blogue...

Foto de j0n4th4n

Poema composto logo ao chegar no Brasil, abril de 2008

Várias as vezes que meu coração
bateu na ansiedade, na mal-espectativa,
que ela já andava esquecida de mim;
que sua voz alegre, irônica, melancolica
nunca mais eu ouvirá;
que seu rosto, desenhado em
linha fofas, nunca mais eu virá;
que suas pernas de tão generosa beleza,
nunca mais eu às-encostará.

Que o espaço que ela guardava
para mim no seu coração
encolheu-se, para nem poder acomodar
o bem-ti-vi que ouso d’outro lado da janela.

Várias as vezes,
foi assim, nos
longos caminhos ásperos
do não-encontra-la.

Nos momentos em que ela
puxou-me à si,
embrulhou-me em seus braços,
e sem largar-me, beijava-me e
arrancava involuntários beijos de mim,
ela engoliu minha solidão em seu peito;
me deu em troca o
calor de sua quente afeição,
a corona de seu incomunicável ardor!

Foto de Graciele Gessner

II Evento Literário de 2008: Mãe!

*
*
*

As Mil Faces das Mães.

(Por Graciele Gessner)

Mães tentam,
Mães fracassam.
Mães querem acertar,
Mães sábias erram.

Mães falham arriscando,
Se culpam e se destroem.
Mães brilhantes estimulam a pensar,
Atinadas promovem a arte de questionar.

Mães guerreiras instigam, protestam.
Mães que cuidam também se preocupam.
Mães, nossas eternas mestras!
Mães protetoras!

Mães também tropeçam.
Punem-se e se manifestam ou se silenciam.
Mães enfrentam, e muitas vezes ousam.
Mães salvam vidas e de seus feitios auxiliam.

Mães decifram... Decodificam.
Mães compreendem ou tentam entender.
Mães se envolvem e se machucam,
Simplesmente porque nos amam.

Muitas mães se aventuram
Algumas outras se isolam.
Mães, exemplos de amor que inspira poetas.
Nossas mães, nossas heroínas!

Mães de múltiplas faces e corações,
Puramente cheias de emoções e comoções.
Mães sinônimas da afeição e do sentido à vida!
Mães, as experiências mais sublimes da dedicação.

Mães que educam, que batalham,
Às vezes esbravejam com razão.
O combate começa, a criança cresce
Restam apenas recordação.

Mães, artesãs das almas lapidadas,
Por vocês existimos, suspiramos e poetizamos.
Mães, exemplos de bravura e determinação,
Assinaram o contrato de risco sem preocupação.

Mães de sangue, de alma, de pensamento...
Mães anônimas, da poesia, de coração...
Seus versos, seu filhos, seus orgulhos,
Assino a minha homenagem com cordial saudação!

-- 12.05.2008 -- «G²»

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