Aniversário

Foto de luzimar xavier

ENVELHECER O QUE NÃO ENVELHECE.

Já dizia Vinícius de Moraes no seu “Soneto de Aniversário” sobre
Um dos momentos mais marcantes de nossas vidas que
Logo vai chegando, bem sutilmente: O PASSAR DOS NOSSOS ANOS. Enquanto,
Infelizmente, os tolos dizem: “QUE PENA!!!”, os sábios,
Ao contrário, dizem: “QUE BOM!!!” “Enquanto passam-se
Nossos dias, nossas horas, nossos meses e nossos anos e amadureçam
As ilusões da vida, esta prossegue sempre dividida entre compensações e desenganos.

Faça-se a carne mais envilecida, diminuam os bens e cresçam os danos,
Apesar disso, vença o ideal de andar caminhos planos; melhor que levar
Tudo de vencida. À medida que a têmpora
Infelizmente embranqueça e fique tenra a fibra que era dura, eu te direi,
Minha amiga: esquece... que grande é este
Amor meu de criatura que vê envelhecer o que não envelhece”.

Deixou-nos Vinícius tão bela criação entre
Outras que merece que nos detenhamos em
Seus dizeres, principalmente neste trecho

Sem dúvida maravilhoso: “Minha amiga, esquece... que grande é este
Amor meu de criatura... que vê envelhecer o que
Não envelhece”. É preciso
Ter em mente que, mesmo vendo-a envelhecer,
O meu amor não envelhece. Que mantenhamos
Sempre este amor, um pelo outro, que, igualmente, não envelhece.

F E L I C I D A D E S.

Elixis - 27/06/11

Foto de luzimar xavier

O TEMPO.

Somos donos dos nossos dias... do nosso tempo? Não e talvez seja
Esta a maior “decepção” dos tolos, por incrível que pareça. Aliás, para sermos
Mais exatos, nós não somos donos de nada, embora ainda existam muitos que
Imaginam que somos. Portanto, não nos resta aceitar e agradecer ao nosso
Rei, ao nosso Todo-Poderoso, ao Verdadeiro Dono da nossa vida, pois é apenas
A Ele que devemos todos os agradecimentos. Mas, enquanto por aqui vivermos,
Mantenhamos e sejamos fiéis às grandes amizades que conquistamos, o amor
Inigualável pelos pais que temos, agradeçamos pelo dia do nosso aniversário, etc, etc, etc. E
Sobre nosso tempo... o daqui, o desta vida temporal? O escritor

Mario Quintana, por exemplo, tem algo muito
Interessante para refletirmos que intitulou de “O TEMPO”. Portanto,
Lê-lo com bastante reflexão se torna necessário. “A vida é como
Aquela tarefa de escola que trouxemos para fazer em casa. Nem

Bem notamos já são seis horas, já é sexta feira, já é natal
E já terminou o ano, perdemos o amor de nossa vida...
Lá se foram nossos cincoenta anos!
Lastimarmos, lastimarmos?
Agora já é tarde demais para ser reprovado.

Se um dia me fosse dado oportunidade, eu nem olhava para o relógio, seguiria
Em frente, e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das
Minhas horas. Seguiria o amor que está à minha frente e diria
Imediatamente: ‘EU O AMO’. E tem mais: não deixe de fazer aquilo que
Realmente gosta devido à falta de tempo e nem deixe de ter
As pessoas ao seu lado por puro
Medo de ser feliz. A única falta que terá será desse tempo que,
Infelizmente, nunca mais voltará”.
Se o Mário publicou isso para todos, incluiu também você.

APROVEITE CADA MINUTO DO SEU VIVER.

Elixis - 05/05/10

Foto de Paulo Gondim

Cordel absurdo

CORDEL ABSURDO
Paulo Gondim
13/0/08/2011

Naveguei os sete mares
Com remos de girassol
Corri quase duas léguas
Num jogo de futebol
Vi você naquela rua
Se desviando da lua
Que quase encobria o sol

Tomei um chá de cebola
Me banhei na camarinha
Um sujeito me acordou
E perguntou o que eu tinha
Disse a ele: tava sujo
Fedendo mais que sabujo
De ciúmes da vizinha

Deixei o barco na praia
Os remos botei num vaso
Olhei a lua no céu
Cai num buraco raso
Nem era dia nascido
Sai dali escondido
Escapei por mero acaso

Foram três dias de luta
Acabei num cemitério
Na festa de aniversário
Do coveiro Eleotério
Mais de três almas penadas
Andavam pelas calçadas
Desfazendo seus mistérios

A vizinha quando soube
Que dela tinha ciúme
Foi falar com o coveiro
Que lhe vendeu um perfume
E perguntou pela lua
Descoberta, quase nua
Quebrando qualquer costume

Aquele chá de cebola
Me fez doer a barriga
Vi a nudez da vizinha
Que vive a fazer intriga
Comprou três cachorros pretos
Pendurou em dois espetos
E o milho já deu espiga

Eu parei de navegar
A vizinha foi embora
Os cachorros se afogaram
Um morreu de catapora
O coveiro ficou surdo
Com esse verso absurdo
Que chegou fora de hora.

Foto de josimar-almeida

Trágico janeiro

Trágico janeiro

Chegava-se o ano novo
Com uma passagem feliz e estonteante
Ao lado da pessoa que mais amava
Foi prazeroso, delirante.

Abraços e sorrisos iam e vinham
E facilmente consigo trazia a bondade
Oriundo da justiça e apaziguador de conflitos,
Eram marcas de sua personalidade.

O janeiro de 2011 abria-se
Trazendo rumores de prosperidades,
Planos eram desencavados de sua mente
Buscando harmonia e felicidade.

No meio deste trágico mês
Comemorou mais um aniversário,
Mal sabia do que estava por vir
Soaram-se as trombetas do imaginário.

Depois de um "um feliz ano novo"
E um belo "parabéns pra você",
O janeiro anunciou sua desgraça
Lhe brindando com um maldito AVC.

A notícia formigou rapidamente
Ecoando tristeza em nossos corações,
Mas suas esperanças eram tantas
Que nos transbordavam emoções.

Duas semanas se passaram
E o infeliz janeiro não se deixou findar
Era dia 27, quase fevereiro
Quando o meu chão veio a desabar.

Ao meio-dia o recado chegou,
Junto com ele o desespero e pranto rolou em mim
Era meu irmão anunciando
Que a vida do nosso amado pai teve fim.

E anos que eram de 12 meses
Para mim não existirão mais,
Eles começarão em fevereiro, porque...
O trágico janeiro não voltará jamais.

Foto de Lorenzo Petillo

Só e Acompanhado

Ser constante é uma característica que luto pra ter, não que eu mude a cada segundo, mas odeio repetições. Sempre visito um lugar diferente, nunca pego o mesmo caminho pro trabalho e mudo a marca do sabonete cada vez que vou ao supermercado, sempre digo "te amo" de uma modo diferente, seja com poema, sorriso, música ou até com palavras. Não mudo de emprego, mas sempre faço algo diferente, inovo, modifico, quebro e colo as peças onde não estavam originalmente.

Se tem algo que não mudo é de amigos, mas já mudei muito das cidades onde eles moram. Apesar de amá-los não abro mão de andar sozinho na praia com os pés descalços em um dia frio, gosto do vento balançando meu cabelo enquanto ouço as ondas e imagino onde esses amigos estão agora, imagino possibilidades, faço planos e lamento ocorridos... fatos.

Gosto de ficar só, amo ficar com amigos e sou apaixonado por fica a sós com Deus pensando, meditando, rezando, chame do que quiser, eu amo tudo isso.

Pensando bem, não sou inconstante, sou maníaco por evolução, melhorar a cada dia, mudar o tom, mudar a roupa. Desperdiçar um novo dia com a rotina do dia anterior é bobagem, repetir esse ano o que fiz no aniversário passado... idem.

De tudo o que vivo e aprendo percebi que Heráclito estava certo "Não pode o mesmo homem banhar-se no mesmo rio, pois ao entrar novamente não serão as mesmas águas e nem o mesmo homem."

Foto de CarmenCecilia

SÉRIE HOMENAGEM E ANIVERSÁRIO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

Encante-se com a História secular do maravilhoso Theatro Municipal do Rio de Janeiro, após sua reforma e que fez aniversário esse final de semana!

Edição e narrativa:

Carmem Cecilia

Fundo Musical

La Traviata ( Verdi )
Nessum Dorma ( Puccine )
Bachianas n.2 ( Heitor Villa Lobos )
Hino da Alegria ( Bethoven )
Marcha Triunfal ( Aida - Verdi )

THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO - ANIVERSÁRIO E HOMENAGEM - INTRODUÇÃO E PARTE EXTERNA

LINK PARA ESSE VÍDEO:
http://www.youtube.com/watch?v=bYwe75uQO30

THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO - INTERNO E SALA DE ESPETÁCULOS

LINK PARA ESSE VÍDEO:
http://www.youtube.com/watch?v=FDijUsOBnY0

THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO - O ASSÍRIO

LINK PARA ESSE VÍDEO:
http://www.youtube.com/watch?v=d7Lu7vwGO4Q

http://carmemceciliapoemas.blogspot.com/

Foto de Oliveira Santos

O Besouro Azul

Era outubro do ano passado, mês do meu aniversário e estava decidido a me dar um presente especial. Algo que marcasse uma época, sim, meu primeiro carro.
Iniciei minha cruzada em busca daquilo que seria um divisor de águas na minha vida. Diuturnamente pesquisava, não dormia direito, não comia direito, era pura ansiedade na minha procura incessante, e quando menos esperava lá estava ele. Uma jóia, um achado, raridade automotiva que habitava as memórias dos mais velhos e aguçava o desejo dos mais jovens. Um lindo, restaurado e personalizado Fuscão oito meia, motorzão mil e seiscentos, estofados em couro, som potente, instrumentos esportivos, lanternas especiais, rodas liga-leve quinze polegadas, levemente rebaixado, detalhes cromados, pintura impecável perolizada, coisa de colecionador. Era ele, eu tinha certeza, foi paixão fulminante. O Besouro Azul.
Tudo acertado com o antigo proprietário que o beijou como um pai que se despede de um filho que dificilmente verá novamente fui buscá-lo com um grande amigo que tinha mais experiência em direção veicular para levá-lo comigo. Enfim ele era meu, todo meu, somente meu.
Era como se tivesse nascido um filho que seria cercado de todos os cuidados e mimos, afinal era uma relíquia única em toda a cidade, talvez em todo o estado.
Foi uma das melhores sensações que tive na vida, de realização, de conquista. Eu era o cara.
Por onde passava era a sensação. As pessoas elogiavam, faziam ofertas, tiravam fotos, queriam vê-lo de perto, tocá-lo, sentí-lo.
Alguns amigos criticavam pelo fato de ser um carro velho. Ei, velho não! Antigo, é diferente. Mas eu não me importava com o que diziam os consumistas. Eles que ficassem com seus carros zero quilômetro, mas todos iguais. Hoje todos os carros se parecem, quase não se consegue distinguir um do outro com suas linhas retilíneas e formas geométricas. Eu queria algo ímpar, que fosse só meu, exclusivo!
E eu tinha, claro, o Besouro Azul arrancava suspiros até mesmo dos mais abastados com seus luxuosos veículos, todos automatizados e que só faltavam falar.
Até que na noite de Natal do mesmo ano, num piscar de olhos eu e aquele meu amigo do início da história vimos um vulto branco em nossa direção e tudo acabado. Acabado num muro de puro concreto do canteiro central de uma avenida muito movimentada da cidade.
O Besouro Azul parou de voar.

Foto de CarmenCecilia

PARIS É UMA FESTA...FOTOGRAFIA E HOMENAGEM

Paris é uma festa é uma homenagem a Cidade Luz e ao grande amigo arquiteto e fotógrafo Roberto Matheus por seu aniversário.

Fotos magníficas e de uma beleza ímpar. Um verdadeiro cartão postal dessa cidade maravilhosa.

E o que diria Ernest Hemingway:

Sem a intensidade da paixão,
a vida é, sem dúvida,
uma cilada cujo limite
é a comodidade,
cuja verdade
é o medo de ir demasiado longe"

Ernest Hemingway

Sans l'intensité de la passion,
la vie est sans aucun doute
un piège dont la limite
est la commodité,
dont la vérité
est la crainte d'aller trop loin "

Ernest Hemingway

Magnifique!
La vie est belle, Paris est une fête!

Carmem Cecilia

"Uma viagem não se inicia quando se cai na estrada e não termina quando se chega ao destino estabelecido. Ela começa muito antes, e na prática nunca termina. Já que a fita magnética da memória continua girando na cabeça".
(Ryszard Kapuscinki)

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
(Amyr Klink)

Foto de CarmenCecilia

VÍDEO POEMA: MÃES SÃO... ACRÓSTICO HOMENAGEM DIA DAS MÃES

MÃES SÃO... ACRÓSTICO HOMENAGEM DIA DAS MÃES

PARABENIZANDO MINHA MÃE QUE TAMBÉM FAZ ANIVERSÁRIO HOJE E A TODAS AS MÃES...

POESIA EDIÇÃO E NARRATIVA: CARMEN CECILIA

link para o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=FwOpdV6J3H0

Foto de Fernando Vieira

Versos pro seu dia

Versos pro seu dia
(Fernando Vieira)

Olhar que te sorrir
Amor que nos envolve
É muito bom sentir
Num abraço que demore

Carinho e atenção
Vontade de estar perto
Abrindo o coração
Transbordando muito afeto

Abraço de amigo
De quem se quer o bem
Sentimento tão bonito
Feliz daquele que o tem

Nesses versos minha amiga
Estou querendo demonstrar
A alegria que eu sinto
Em poder te abraçar

Nesse que é o seu dia
Feliz como deve ser
Hoje é o seu aniversário
Achou que eu ia esquecer?

Parabéns pra você minha amiga
Que esse seja um dia feliz
Agora só me resta saber
Se gostou do poema que fiz

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