Ardor

Foto de LILIANE ASCARI

Sim,sou sua Menina !!!

Paixão Minha !!
Adoro quando você diz que sou sua menina ...
Me dá segurança,e ao mesmo tempo me excita.
A distancia não me deixa demonstrar,nem dizer olhando em seus olhos o tamanho do desejo que tenho por você,que minhas noites são agitadas,pois você aparece em meus sonhos pra me amar,pra me possuir,como tão somente você sabe fazer.
Quero em uma proxima oportunidade te amar loucamente,viajar pelo seu corpo,explorar cada pedacinho do seu desejo,te enlouqueçer de paixão,e te amando freneticamente,sem pudor,sem ardor,em beijos e suor,em caricias e malicias,em afeto e força,chegar até a exaustão,de um amor bem feito,bem aproveitado,bem amado...Depois disso tudo,me acalentar em seu peito,querendo carinho,querendo beijinho,até adormecer no seu colo,pois sou sua Menina ...
Aquela que tem alguns anos menos que você,mas que sonha em desfrutar da sua experiencia,que deseja aprender com você tudo oque não viveu até hoje,e que sabe que só em seus braços poderá se sentir feliz,realizada e sentir realmente Mulher,mas que tambem será pra sempre,a sua Menina ...

Foto de João Victor Tavares Sampaio

A Flor do Desespero

“Para dizer a verdade, não nasci nem do Caos, nem do Orco, nem de Saturno, nem de Japeto, nem de nenhum desses deuses rançosos e caducos. É Plutão, deus das riquezas, o meu pai. Sim, Plutão (sem que o leve a mal Hesíodo, Homero e o próprio Júpiter), pai dos deuses e dos homens; Plutão, que, no presente como no passado, a um simples gesto, cria, destrói, governa todas as coisas sagradas e profanas; Plutão, por cujo talento a guerra, a paz, os impérios, os conselhos, os juízes, os comícios, os matrimônios, os tratados, as confederações, as leis, as artes, o ridículo, o sério (ai! não posso mais! falta-me a respiração), concluamos, por cujo talento se regulam todos os negócios públicos e privados dos mortais; Plutão, sem cujo braço toda a turba das divindades poéticas, falemos com mais franqueza, os próprios deuses de primeira ordem não existiriam, ou pelo menos passariam muito mal; Plutão, finalmente, cujo desprezo é tão terrível que a própria Palas não seria capaz de proteger bastante os que o provocassem, mas cujo favor, ao contrário, é tão poderoso que quem o obtém pode rir-se de Júpiter e de suas setas. Pois bem, é justamente esse o meu pai, de quem tanto me orgulho, pois me gerou, não do cérebro, como fez Júpiter com a torva e feroz Minerva, mas de Neotetes, a mais bonita e alegre ninfa do mundo. Além disso, os meus progenitores não eram ligados pelo matrimônio, nem nasci como o defeituoso Vulcano, filho da fastidiosíssima ligação de Júpiter com Juno. Sou filha do prazer e o amor livre presidiu ao meu nascimento; para falar com nosso Homero, foi Plutão dominado por um transporte de ternura amorosa. Assim, para não incorrerdes em erro, declaro-vos que já não falo daquele decrépito Plutão que nos descreveu Aristófanes, agora caduco e cego, mas de Plutão ainda robusto, cheio de calor na flor da juventude, e não só moço, mas também exaltado como nunca pelo néctar, a ponto de, num jantar com os deuses, por extravagância, o ter bebido puro e aos grandes goles.”

- O Elogio da Loucura (Erasmo de Roterdã)

Louçã
A filha da morte
Mãe dos desencontrados
A Loucura, quente frieza
Tem a razão;
A Loucura assim em clareza
É pura escuridão

Esqueçam de cobra ou maçã
Pecados
De um raciocínio consorte
Falso cristão:
A simbiose, que é doce ilusão
O educar do prazer
A realidade do reproduzir
Não tem efeitos comprovados;
Se alguém tentar introduzir
O dever
Ou outra asneira em semelhança,
Se lembre de quando em criança
O mundo que nos parece acolher
Trai-nos em manso
Em lento avanço
De sermos adultos e suficientes
Sábios e clarividentes

Em ser injusto e imperfeito
O mundo que soa ideal
Passa longe de satisfeito;
Ou seja:
No final da vida é o final
Ao invés do que se almeja
Que se encontra ao natural;
Sem moral ou solução
Sem nexo de orientação;
Sendo a falha em seu ardor
A máquina em seu labor;
Eis o humano enfim descrito
Pequeno e frágil ao infinito;
Entregue
Ao destinar que lhe carregue;
Sendo insano por lutar
Por nadar em naufragar;
Pois isso explica a loucura
E o amor:
Nada mais que a abertura
O botão da semeadura
De um desespero em flor

Foto de Cecília Santos

Rosas da paixão

Rosas vermelhas, que simbolizam o amor.
Que acalenta os sonhos, que traduz tanto ardor
num coração sonhador.
Rosas vermelhas, tingidas com a cor do fogo e rubi.
Exalando no ar, suave perfume de amor.
Rosas vermelhas, entrelaçadas, com nós e laços apertados.
feito um buquê de puro amor.
Rosas vermelhas, que desperta o desej e o prazer.
Rubra gota de sangue, caída do coração.
Pintando os sonhos mais bonitos.
Rosas Vermelhas, se transforma em ardente paixão.
E na boca apaixonada e sensual, tem a cor do desejoso carmim.
Rosas vermelhas.
Que enfeitam e perfumam a cama, despertando o desejo incontido,
acendendo a chama da paixão.
Rosas vermelhas, mistura de amor e satisfação.
Mistura de essência e calor, mistura de corpos apaixonados.
Mistura do mais puro amor.

SP/06/2008*

Foto de dayseduate

Tesão! Autora: Daisy Duarte

Tesão!

Queria que a sensação de tesão,
Somente a nós dois pertencesse.
Sei, é verdade que muitos admirarão
Que o nosso amor a tal sempre vencesse...

Essa tesão que por você sinto,
Já até a alma me toma.
Sabedor você é que eu não minto,
Ainda que estivesse mal e em coma.

O que sinto por você é paixão,
É amor, é ternura, é afeto.
Ao lhe ver é tão grande minha afeição,
Que me faz aspirar chegar ao teto...

Essa paixão, esse amor, essa ternura,
Misturam-se loucamente com uma grande tesão.
Uma tesão tão forte que me tortura,
A alma, o corpo e toda minha emoção...

Já não sei como com você falar,
Desde que essa louca tesão começou.
Só posso, mesmo, é muito lhe amar,
E beijar-lhe todo o corpo com muito ardor!

Autora: Daisy Duarte

Foto de Rute Mesquita

Um misto de sentimentos

Num velho baú,
no meu interior,
guardei… sentimentos…
Que agora se soltam dançando o nu
E dúvidas surgiram no pior
dos momentos:

Inspiração,
é algo concreto ou abstracto?
Sedução,
é um sentimento discreto ou acariciado?
Amor,
é ciúme ou dor?
Paixão,
é ardor ou lume?
Alegria,
é sinfonia ou explosiva?
Rebeldia,
é uma mera polissílaba ou instintiva?
Felicidade,
é bem-estar ou liberdade?
Mágoa,
é melancolia ou arrependimento?
Saudade,
é ausência ou inexistência?
Coragem,
é força ou mitologia?
Tristeza,
é insatisfação ou carência?
Solidão,
é acomodo ou preferência?

Sei que uns poderei fazer rir,
mas, outros fazer pensar,
e será que poderei algum dia concluir,
que sei o que é amar?
Será que todo o sentimento é como uma recta,
com princípio e fim?
Será que sem dar por mim
estou boquiaberta?
O que é certo é que não é só um jardim,
uma fonte de descoberta.
Com isto quero dizer,
que todos os sentimentos
se misturam, na definição de um nomeamos outro.
Consegues entender
estes pensamentos?
Aqui pairo noutro:

Tudo é uma coisa UNO,
somos nós quem define o que nos rodeia,
pelas sensações que este nos transmite
E por isso aqui os reúno,
nesta folha que incendeia,
este poema a grafite.

Foto de Arnault L. D.

Luz da estrela

No frio da noite mora
uma chama de amor.
Que do consumir se guarda
na umidade da garôa
e se perde noite afora,
a esconder o seu calor
do quanto o fogo lhe arda,
a neblina ele se doa.

Como dança no escuro,
beijo de olhos fechados,
não se enxerga e nada vê.
Apenas deixa-se integrar.
Noturno porto seguro,
na densidade do ar gelado
onde se perde e onde crê:
O orvalha amenize o queimar...

Como o ardor a consumir
teme o Sol, e se encolhe
sob o véu da noite, um vulto.
Noturna ave, voa, sem vê-la,
mal se soube e já some,
a enganar a quem os olhe.
Na sombra, um flash oculto,
que talvez, se pense estrela.

Foto de Carmen Lúcia

Se não for amor...

Se não for amor
qual outra definição
a esse enlevo que me enleva
e me leva a toda hora
para onde tu estás?
Ainda que meu corpo fique
minh’alma sempre vai.

Se não for amor
que nome então se dará
a esse fogo que acende,
incendeia sutilmente
aquecendo sem queimar...
Que me ruboriza a face,
rouba todos meus disfarces
e revela o meu pensar?

Se não for amor
por que esse ardor em nós persiste
na entrega às carícias,
à doçura dos momentos
de emoção e de malícia
e ainda quer prevalecer
na mais bela forma de querer?

Se não for amor...
Por que o brilho em nosso olhar
confundindo o luar
a beirar nossa janela,
prateando nossos corpos
entrelaçados, enamorados
em graciosa trama de calor?

Só pode se chamar Amor!

_Carmen Lúcia_

Foto de Arnault L. D.

Mas uma coisa não mudou

Era um menino quando viu o amor.
Naquele rosto, alegre, de infância.
Não sabia de nada do que sentia.
Primavera então: O mundo em flor...
Todos os lugares, erros de inocência,
enquanto a rosa do tempo eclodia.

Era adolescente quando viu o amor.
Nos traços e curvas firmes, jovens...
Achava saber tudo e tudo podia.
Verão: O sol a queimar em ardor...
Todos os lugares, metas, e nuvens,
enquanto a flor da pele se abria.

Era adulto quando viu o amor.
Face matemática de realidade.
O mundo inteiro, um pouco diminuía.
Outono: frutos a tomar o lugar da flor.
Os lugares, opções e responsabilidade,
enquanto as verdes folhas desprendia.

Era velho quando viu o amor.
Sua cara, pelo tempo macerada.
Sábio, em saber menos que achava...
Inverno: O frio, o dormir, o torpor...
Os lugares, distantes; sol, fruta e florada,
enquanto seu calendário completava...

Foto de Nailde Barreto

"Êxtase de Liberdade"

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****Nailde Barreto (02/06/2011)

Êxtase de liberdade.

O ato cauteloso remete-nos ao êxito. Nem sempre.
No entanto, podemos sentir a ação silenciosa, inodora, incolor, invisível, cuja dimensão é intangível desse tal amor que chega e compromete e, descomporta o comportado.
Afinal, por que vivemos como marionetes diante das preliminares do amor?
Coisa plausível. Gostamos de amar e sofrer ou mais sofrer do que amar? E, por que passamos a vida entre amores e desamores?
Então, isso é moda ou é loucura?
Sei o que você pensa e o que sentiu quando toquei você. Êxtase de liberdade. Atitude equivocada.
Ainda assim, os neurônios não afetados pelo ardor do momento, ajudaram-me a observar a ligeira frieza remetida do seu olhar, enquanto brincava de prostituir os sentimentos...
E agora, você acha que será o mesmo depois de um tempo fora da lei?
Isso é radical, mas, no fundo somos hipócritas o bastante para fingir que um nunca existiu na vida do outro. Então, ironicamente, somos mortos-vivos, afinal, fomos enterrados com direito a velório dramático.
Por fim, cá estamos, cada um no seu próprio passado, que sufoca e mata um pouco de nós a cada dia. Desse modo, seja feita a vossa vontade, insensata majestade, em seu discurso bonito, para a propícia, amizade!
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Foto de Arnault L. D.

Fascinação

Olhar seu corpo me fascina
a silhueta, generosa,
que a fez assim, felina,
tão linda, mulher, formosa.

Pernas sobem torneadas
em perfeita simetria,
sob a luz tão delicadas
a pele clara contrasta ao dia.

Tão difícil é descrever,
se faltam palavras belas.
As que sei nunca vão ter,
doçura falta em todas elas.

Distraída assim a vejo,
ao que sei dizer, a transcender.
Não importa-me o desejo,
apenas me deixo desprender.

Não há como descrever:
Seios, nádegas, sexo, em vão...
Pois, o que me traz a ver
é mais... Siderado, fascinação....

Como o bruto ao ver um anjo,
como um sapo a olhar o céu,
o que sei é desarranjo,
a fortuna aos olhos do esmoleu

O seu corpo me fascina
o seu cheiro, pele, ardor,
o que é mais do que se ensina,
não tento explicar, a ver, amor.

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