O amor verdadeiro tem seus olhos
Voltados para o caráter e personalidade
Da pessoa amada, é bem verdade que existe
O estímulo da atração física, mas ela é a pena
Um aspecto e não a sua verdadeira base.
No amor verdadeiro o que mais lhe chama
A atenção, são as qualidades da pessoa amada.
As atitudes, gestos, ações, reações, são sem
Dívidas alguma o que lhe atraem na outra pessoa.
O verdadeiro amor sempre começa mais devagar
Não pode ser de outra maneira, pois se tem
De conhecer bem a outra pessoa antes de amá-la
De verdade, isso leva tempo, bastante tempo.
No amor verdadeiro seus sentimentos são
Constantes e calorosos, e não vacilam de um
Dia para o outro. O amor real cresce devagar
Mas suas raízes são profundas e duradouras.
No amor verdadeiro a pessoa que ama fará sobressair
Suas melhores qualidades, e você se esforçará
Para se apresentar como uma pessoa digna
De forma a impressionar a pessoa amada.
No amor verdadeiro a pessoa mais importante
Para você é seu namorado, mas seu relacionamento
Com a família e amigos continua tão importante
Como antes, não precisa isolar-se deles.
No amor verdadeiro a ausência faz crescer
O amor da pessoa amada. O amor verdadeiro
Sobrevive à prova da ausência. O amor certo
É arraigado na personalidade total da pessoa amada
Não somente nas suas qualidades físicas.
O tempo que passaram juntos faz aproximar suas
Personalidades e quando estão separados parece
Que uma parte de você está faltando.
Pode até aparecer outra pessoa mais atraente,
Mas não pode encher esta lacuna.
No amor verdadeiro não existe ausência de conflitos
Mas apesar dele existir eles são resolvidos
Cada casal deve aprender a suportar conflitos de opinião
É melhor discutir suas diferenças francamente
Do que deixa-las arder no coração
No amor verdadeiro as palavras usadas são:
Nós, nosso, estão considerando que são uma unidade
Quando há amor verdadeiro, esposo e esposa
Encontram prazer nos interesses mútuos.
O amor verdadeiro é altruísta e comprometido
Em promover a felicidade da pessoa amada
Ele estar disposto a fazer de tudo que estiver ao
Seu alcance para contribuir para o relacionamento
Ser prospero, feliz e duradouro, não pensa em si mesmo.
O amor verdadeiro segundo a bíbia e descrito da seguinte maneira: "O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha"
Como é que eu pude assim gostar de alguém
Que só vejo de longe e nunca beijei
Foi como uma luz forte atração
Foi como ver o sol em plena escuridão
Me deixa ver você, liga o computador
Me diz onde te encontrar que eu já vou
Me deixa ver você.
Vem cá, quero te conhecer
Deixa eu beijar você, deixa eu abraçar você
Meu amor virtual
Quero sentir teu prazer, de um jeito natural
Meu amor virtual
Abra sua cama, o seu coração, me mostre todo o seu
poder de sedução
Só te conheço assim, por computador, me apaixonei e
agora vivo essa dor
Queria te tocar, te acariciar, chega de dizer, quero
conversar
Quem sabe te convencer, ao dizer, que não é virtual o
que eu sinto por você
O mundo hoje em dia até que tá legal
Ciberneticamente tudo natural
Mas namorar assim sem poder te tocar
Ai já é querer demais não da pra agüentar
Essa história de amor, por computador, que era de
prazer, hoje é de dor
Posso sentir o perfume de sua pele, cada vez que pela
cam você se mexe
exibindo, toda sensualidade até parece que
te tenho de verdade
Me manda um email, vem fazer contato, me faz sentir
que realmente sou amada
Deixa eu abraçar você, deixa eu beijar você
Quero sentir teu prazer, de um jeito natural
Esse rio grande que corre sem limites
Música viva! Arcos da viola e do violino
Movendo-se para cima e para baixo
Em movimentos concordes! Dançantes
E eu sinto-me como que perdida
Procurando-te num labirinto sem saída
Queria sentir a tua oscilação em paralelo
Com a minha e chegar a ser o arco tocado
Sentir a energia vital de um canto perfeito
Uma pauta sem notas mas cheia de melodias
Eternas!
Estranha sensação de pólos opostos
Em que a verdade é disfarçada pela mentira
Mas em que a atração prevalece à repulsão
JoaninhaVoa, In “ O Meu Amor” ( Costa da Caparica, Portugal )
(08 de Junho de 2008)
2ª Poesia: BRINCAR DE VERSEJAR
Tua sensibilidade me sensibiliza
Também, ela me reanima e me da mais força,
Coragem ao ver que tu me parabenizas
Com a pureza de alguém que não se esforça,
Não quer ser mais do que é e se às vezes ironiza
O faz por seu grande humor e como corça,
Ou bela gazela sempre nos energiza
E nos eleva ao alto alegre e lá nos coça
E depois nos solta lá do alto e em nosso aterrizar,
Com o bico dum pássaro sobre a palhoça
Nos apanha em pleno ar e não se atemoriza
Com brincadeiras, pois mesmo a mais jocosa
São expressões de poesias de quem memoriza
E reflete em nuances das formas gostosas. (Dirceu Marcelino 9 / 7 / 2008 )
3ª Poesia: À FLOR DA PELE
À FLOR DA PELE
Sensível eu sei que sou. O bastante
para sentir
O que toca e encanta minha alma e meu coração
Sejam palavras à solta ou em
prosas versos saírão
Do interior das profundezas de meu subtil devir
Gosto de rir e sorrir num riso aberto e franco
Adoro transmitir alegria e acabar com o pranto
Tristezas não pagam dívidas, diz o povo e com razão
Haverá alguém que não concorde comigo eis a questão
Sou Joaninha voa, agora gazela
ora corça
Vivo em mundos paralelos e minha
anima
É uma só!
Flui em ondas invisíveis e em tudo penetra
Deliciosa flutuante torrente das doces fragâncias
Inflamada nas tuas ressonâncias
perco-me
Para me encontrar... em ti.
JoaninhaVoa, In "O Meu Amor"
(08 de Julho de 2008)
4ª Poesia: A VIOLA, O VIOLINO E O VIOLÃO
Eu já tinha lido esta linda poesia
E guardei a essência da inspiração
E com ela compus a melodia
Dum vídeo com viola, violão
E o violino que é a força que extasia
Com seus acordes o coração
Atinge a alma com as freqüências
Agudas que faz eclodir a emoção.
Nos leva ao cume da alegria
E após nos faz por os pés no chão
Eis que no conjunto a sinfonia
Faz – nos ouvir a voz da razão
E assim prepara-nos p’rá mais um dia
Após essa grande reflexão. (Dirceu Marcelino, 6 / 7 / 2008 )
5ª Poesia: A VIOLA SUAVIZA O SOM DO VIOLINO
Às vezes sinto minha inspiração
Assim, como tu falas sem limites
Busco-a ao fundo d’alma e do coração
No recôndito profundo acredite
Onde os sons podem fazer a junção
Entre a escrita da poesia que emite
Através da melodia da canção
A mensagem que em acordes transmite
Para todos sem qualquer distinção
Com a sonoridade intermitente
Entre a viola que em suave evolução
Acaricia a mente resistente
Preparando para a aceitação
Do toque do violino estridente
Que atinge o coração...
(Dirceu Marcelino em 9 de julho de 2008 – Sorocaba-SP, Brasil )
Enviado por Joaninhavoa em Qua, 09/07/2008 - 00:28
*
AMO-TE
*
Esse rio grande que corre sem limites
Música viva! Arcos da viola e do violino
Movendo-se para cima e para baixo
Em movimentos concordes! Dançantes
E eu sinto-me como que perdida
Procurando-te num labirinto sem saída
Queria sentir a tua oscilação em paralelo
Com a minha e chegar a ser o arco tocado
Sentir a energia vital de um canto perfeito
Uma pauta sem notas mas cheia de melodias
Eternas!
Estranha sensação de pólos opostos
Em que a verdade é disfarçada pela mentira
Mas em que a atração prevalece à repulsão
JoaninhaVoa, In “ O Meu Amor”
(08 de Junho de 2008)
Poema inspirado no vídeo poema
“Violino III”, de Dirceu Marcelino
Nesta noite fria surge entre lampejos, a chuva.
Não conseguimos chegar ao nosso trajeto final.
Molhada, encharcada, embebida da chuva;
Minha roupa marca as minhas curvas.
Você que nunca me viu despida,
Olha-me surpreso, como nunca me olhou.
Tenta visualizar o meu corpo através das roupas.
Devagar se aproxima, beija-me com desejo;
Pega-me em seus braços me aquecendo.
A chuva persiste, vem com mais violência,
Ventania, trovões... São Pedro está quebrando tudo.
Os trovões me inspiram insegurança, me amedronta.
De repente, um estrondo... Eu grito de êxtase!
Estamos juntos finalmente.
Despida, corpo nu ao seu domínio.
A sua mão atrevida percorre as curvas perigosas;
Sinto arrepios fantásticos e delirantes.
Este seu corpo é a minha perdição;
Suas carícias, suas mãos me tocando.
Sempre desejei ardentemente estar em seus braços,
Numa noite de loucuras, sendo amada por você.
Coração em total agitação, pura atração.
Seu desejo, meu desejo.
Descontrole pulsação.
Declarações são feitas perante este período.
Você atravessa as montanhas, as colinas.
Aproximando e me envolvendo,
Estou molhada e vou sendo aquecida pelo seu corpo.
Numa noite de sonhada fantasia de chuva,
Você me possui e eu te desejo.
Ouço murmúrios nos meus ouvidos...
“Sempre desejei fazer amor contigo”.
“Venha, não tenha medo, serei o seu amor”.
“Fica, fica comigo nesta noite”.
Aos poucos vou sendo submersa, me entregando.
Este exuberante corpo escultural que me promove alucinação.
Meu corpo fica descontrolado e tento manter a tranquilidade.
Abraço-te, me aconchego, te desejo, te amo!
SÓ PARTE DESTA PROSA POÉTICA OU POESIA, está transcrita no VÍDEO-POEMA, que continuarei ( já foram feitas a parte I - PRINCESA INKA DO XADREZ, II - PRINCESA MORENA DO XADREZ
PRINCESA DO XADREZ
Acordei em tua cama
Coberto pela colcha de cetim
Que colocaste sobre mim
Enquanto cochilava.
Levantei-me:
Fiz as necessidades primárias
E fui para a área.
De tua bela casa,
Onde em uma mesa branca
Estavam as peças enfileiradas
Do nosso jogo preferido.
O xadrez.
Sentei-me a mesa,
Peguei o jornal e nem sei se o li
Pois, estava pensando
Na nossa última
Jogada.
Enquanto sonhava
Nem percebi tua chegada
Só senti o teu perfume
E o calor que me transmites.
Sentas-te à minha frente
E mudas, calmamente,
A primeira peça branca,
O peão da ala do Rei Branco,
E, automaticamente, mudo a preta,
Da ala correspondente.
Imediatamente, muda outra branca,
Eu, outro peão preto.
Mas, na próxima
Atacas-me com o cavalo.
Tive que prestar mais atenção,
Senão capturarias o meu bispo,
Pois, os teus cavalos são de raça,
Verdadeiros puros sangues,
Corcéis Negros, do haras,
De Carmem Cecília.
Ah! Como gosto de brincar com isso!
Foi assim a minha primeira “cantada”,
Disse-te para me atacar com a Rainha,
Pois, é essa que gosto de comer
E me advertiste, por usar
Termo tão chulo.
Eu, também, acho,
E, em então não falo mais,
Mais cada vez que eu te ataco
Não sei por que é isso que eu falo,
E tu, nunca mais o rejeitaste,
Como vou falar agora,
Como fiz ontem
Ao vê-la nesse vestido
Vermelho reluzente,
Marcante e sedutor,
Mostrando as tuas curvas
Os teus vales e teus montes,
Desde as falésias até o de Venus,
Os dois colossos e teus dotes.
E num racho cativante
Uma das colunas de alabastro
A mesma em que me encaixo
E ajeito-me o meu inchaço
E te abraço e te amasso,
E te levo e me segues
Suavemente.
Estou pensando, mas,
Isto foi ontem.
O teu colo
É um verdadeiro
Protocolo.
Suave,
Bronzeado,
Não se sabe pelo sol,
Ou pelo dom que lhe foi dado
No dia em que nasceste
E teve todo o corpo
Modulado...
Sarado.
Do jardim
Que nos rodeia
Exala-se um perfume sem igual,
Talvez, provocado pelo sol,
Em uma mágica da natureza
Que faz abrir as flores
E cantar o rouxinol.
Vejo inúmeras flores,
Mas sempre destaco as rosas,
Levanto-me, no exato momento
Em que me atacas com a Rainha
E apanho a mais bela rosa
Uma exuberante vermelha,
Mas vejo que teu vestido
E fechado por detrás
Com cinco botões
Em formato
De rosinhas,
Cor de rosas.
Então, me aproximo,
E te pergunto num sussurro:
“_Queres que te coma novamente?”
Pois, nessa posição, será fácil a captura,
E, não terás mais saída, pois, essa jogada é muito dura,
Ou te como a Rainha, ou capturo o teu Rei,
Como sou o Rei Negro, vou dar-lhe essa
Chance, mas tens de mudá-lo primeiro.
E foi o que fizeste,
E então se levantaste,
Demonstrando preocupação,
Como se a noite toda comigo não estiveste,
Ficou à minha frente, em pé,
Tremula e excitante,
E, então,
Carinhosamente,
Afaguei-lhe o pescoço,
Encostei-me suavemente
E dedilhei o primeiro botão,
Enquanto, levemente,
Fui acompanhando
Os teus passos,
E te beijando
Ternamente,
Abrindo o
Segundo,
E mordiscando teu pescoço,
No terceiro,
Já estávamos dentro da sala,
E toda sua costa exposta,
Não precisaria nem
Abrir os demais,
Pois, já deixastes cair
Teu lindo vestido vermelho
Até a cintura.
Então te beijo mais sensualmente,
Alisando com meus lábios,
Aquela pele reluzente e macia
Com gosto de quero mais.
Aquela rosa de pétalas felpudas,
Vermelha e sensual
Ainda está em teus cabelos
E por isso imagino em abrir os outros dois botões,
Nos dentes e te levo para o quarto,
Pois, com certeza, com eles abertos,
Vai desabrochar a rosa mais formosa
E é essa, justamente, a que quero.
POESIAS QUE ME INSPIRARAM ATÉ CHEGAR NESTA VERSÃO:
1ª - Em: 17/01/2008 - RESPINGOS DE PAIXÃO I
Ó Bela Musa Morena
Cheirosa Rosa em botão
Sabes que desde pequena
Moras em meu coração.
Te vejo toda serena
Rendo-me com devoção
À brisa suave e amena
Que exalas com emoção.
Basta olhar essa cena
Esse gesto de afeição
E ergue-se a antena,
Mistério da ereção
Capta de forma tão plena
Teu poder de atração.
2ª - Em: 19/01/2008
VONTADE DE TOMAR UMA CAFÉ
BRASILEIRO
Estou a poetizar:
"Sai do meu quarto,
"Pé por pé"
E fui passar um café.
Hoje, aqui na minha região
Não fez sol.
Choveu muito.
Toda a manhã.
Foi uma manhã de paixão.
Nesse período escrevi:
"INSPIRAÇÃO,
ESPINHO DAS ROSAS,
VOCÊ ME ASSANHA,
VEJO VOCE NESSE QUADRO e
POETIZAR".
Poetizar estava pronta,
Mas faltava um fecho
Talvez, um fecho de ouro,
Mas que palavra colocar.
Coloquei a água fervendo
No coador
Exalou
Aquele cheiro
Do "café brasileiro",
Aroma embriagador
Rima com muito amor.
Tomei uma xícara de café,
Ah! A cafeína.
Dizem que é uma droga,
Mas, todos tomam café.
Lembrei-me de tuas poesias
Dessa paixão contida
Que te alucina
E de teus versos
Que nos extasia.
Dos beijos que desejas,
Dos abraços
Que já recebestes
Lembrei-me que às vezes,
Também, fico assanhado,
Minha mulher fica brava
E me sinto acossado.
Lembrei-me de que estás
Atribulada,
Sentes aflições.
Pronto,
É esta a palavra que faltava,
Vou correndo
Lá no quarto
Vou fazer o fecho
O "Fecho de Ouro".
Mas, vou,
Tomando uma xícara de café,
Penso,
Melhor ir
"Pé por pé".
Mas porque ir escondido?
Já tenho a palavra chave?
Vou sim.
Levar uma xícara de café,
Para a minha mulher
Foi o que fiz
E passei um dia feliz.
Choveu...
E choveu muito hoje
Quantas poesias hoje eu fiz?
Será que será a última.
Agora, minha esposa entra
Carregando meu netinho,
Está com seis meses
O belo pequenino.
Ela veio me fiscalizar.
Eu lhe digo:
"_Estou fazendo outra poesia.
Nesta até você tá no meio,
Mas, "não fale nada",
Senão me atrapalha.
Ela saiu
Talvez, pouco chateada,
Então eu completo
Meu pensamento:
"_Por favor..."
Ela já saiu,
Penso:
"_Ah. Então depois complemento:
Por favor ... Meu amor".
Tomará que chova,
De novo
E amanhã
Eu acorde
Com vontade de
Poetar
Poetizar.
3ª - Em: 21/01/2008 - SONHANDO ACORDADA II
A brisa do mar está ao meu favor.
Aproximo devagar e “pé-por-pé”,
Vou fazer uma surpresa ao meu amor.
Uma mistura de aromas de café,
Recém passado e da mais bela flor
Impregnam o ambiente do chalé.
Tornando- o mais acalentador,
Eis que a fumaça sai pela chaminé.
E, assim, vou como um caçador,
Como um lobo ao pedaço de filé
E como fosse aquele predador,
Abraço-a e a beijo agora com fé,
Pois, ela me recebe com ardor
E ainda me fazendo um cafuné.
Sr. Censurador, não vou por mais para evitar de encher o meu blogue...
Sinto ainda em meu corpo as sensíveis carícias,
Dos teus dedos e das tuas unhas pontiagudas,
Roçando suave e ardentemente as malícias
Iniciadas em tua’alma e libido profunda
E ainda sinto a sensação suave e macia,
Dos teus lábios iguais as pétalas felpudas,
Da rosa que desabrocharia e nascia
Tão sensual e suave em tua boca carnuda
A atingir o eixo e o ponto de excitação,
Do meu corpo de macho que se expandiria
Até o máximo da volúpia da extensão,
Da atração em que teu órgão abarcaria
E atrairia para o seu antro e o coração
Seu ponto de tesão então te saciaria
Enviado por Joycinha... em Ter, 20/05/2008 - 21:44
O que eu sinto por você?
Será que alguém pode me dizer?
Queria saber se é atração, paixão
ou até mesmo a maior da emoção!
No momento que eu te conheci
nem reparei em ti
e logo mais tarde, emfim teu rosto vi
estava tão triste, que nem um oi pude dizer
Uma semana se passou
e novamente a turma se reencontrou
foi ai que tudo começou
de uma brincadeira com as amigas
brincadeiras sem espectativas
Nesse período fui te conhecendo
e aos poucos estava percebendo
que as brincadeiras só estava escondendo
o que realmente estava rolando aqui dentro
E quando fui desencanar
pra não começar a me apaixonar
meus amigos começaram a me incentivar
e com você de mim falar
e foi aos teus ouvidos chegar
pra você começar se afastar
Diz que quer ver minha atitude
mais tente compreender
que a minha timidez não deixa acontecer
Mais tenho muito a lhe dizer
dizer que mesmo sem querer
me pego, pensando em você
que mesmo não acreditando
passo noites com você sonhando
e mesmo que nada demais esteja rolando
passo a boa parte do meu tempo recordando
dos pequenos momentos que juntos passamos
Posso dizer sem medo de errar
que não foi sua beleza que conseguiu me conquistar
mais sim seus gestos e atitudes que me fizeram enxergar
a pessoa que eu quero ficar...
Enviado por Sonia Delsin em Qua, 27/02/2008 - 19:10
ESDRAS...
É um sonho. Um louco sonho.
A estrada é de pedras. Esdras caminha só.
Esdras é um lobo solitário. Sonha amores, sonha paixão. Sonha um encontro.
Esdras é um homem que deseja adormecer nos braços de uma mulher. Descansar todo seu cansaço, sem palavras inúteis.
No sonho ele caminha em busca de emoção, e mais que isso. Busca uma maneira de amortecer a solidão.
Ele está perdido em suas lembranças, em seus anseios. Em sua estrada de pedras.
As pedras lhe doem sob os pés e Esdras sabe que o caminho é longo e ele deve encontrar um caminho só de flores um pouco à frente.
Ele confia na sua forte intuição de que tudo vai mudar, que a história vai se reverter, porque seu coração de menino lhe diz que um novo sol a cada dia trará um novo tempo.
Um céu colorido de papel crepom entra no sonho. Nuvens coloridas lhe recordam algodão doce. Algodão de tantas cores.
O pôr-do-sol do sonho possui mais que as cores do arco-íris. Milhares de cores lhe estonteiam.
Uma mulher lhe abre uma janela, uma janela dentro de um outro tempo, de uma dimensão que Esdras não compreende bem; mas lhe faz sentir tanta emoção. Ele deixa que a forte atração o leve a caminhar por caminhos antes não percorridos.
Ela o faz sentir-se vivo. Dá-lhe asas para voar ao seu lado, porque é uma mulher alada. Umas destas mulheres de outro planeta, outro tempo. Uma mulher borboleta, que voa e revoa sobre a matéria que consegue entender e viver. Sem ignorar a matéria nua e crua, ela vive num mundo particular, só seu, e leva Esdras para caminhar um pouco ao seu lado.
Ela o convida para sonhar o sonho dos mortais e dos imortais e o lobo solitário a segue, a busca.
Ele a encontra e não sabe que ela surgiu do nada... de um sonho, de uma estrada que começa dentro de um tempo que não se compreende. Só se vive e se revive... sem entender.
Bastou um olhar... Logo me apaixonei...
Está atração que não passa de um amor platônico...
E sabemos que nunca poderá chegar há lugar nenhum...
Um amor, que o mar separa... A realidade está longe de nós dois...
Sem cobranças... Sem apego... Sem sofrimento...
Mesmo que o nosso coração, venha a sofrer de amor...
Nada poderá ser feito...
Somos diferentes... Com pensamentos e sonhos diferentes...
Este desejo, esta fascinação, está ansiedade de estar o tempo todo com você...
Não tem jeito... Nunca poderemos concretizar este amor...
Preciso do seu amor... Mas sei que nada posso pedir.
E começo a perceber que já sofro por você...
E tudo, que eu não queria... Era sofrer por amor...