Busca

Foto de LI@

Esperando alguém (LI@)

Sou mais uma das pessoas,

Que caminham sem rumo,

Apenas querem sumir,

Procuram se esconder do mundo,

E não tem onde ir,

Anda só, sente-se só,

Apenas tenta alcançar

Algo que está longe,

Muito longe,

No fundo quer ser mais

Do que qualquer pessoa

Que a julga,

No fundo é mais

Do que os que julgam,

Deixa de aprender as melhores

Coisas da vida a troco do amor

Que um dia perdeu


Busca toda a sua felicidade,

Que um dia deixou escapar,

E mesmo com suas lembranças,

Esquece o passado,

Mas sabe que algo o fez assim,

Algo o deixou assim,

Talvez a mágoa guardada

em seu coração,

Talvez seja só solidão

Que um alguém plantou, regou,

E fez nascer, mas ninguém colheu,

Está lá

Foto de Aninha_4

Busca frustrada (Aninha 4)

A busca de uma alma gêmea

leva o meu coração a sofrer.

Não achei ninguém que saiba me entender,

que não queira falar de seus problemas enquanto eu falo.

Busco em todas as pessoas

um eu mais profundo,

e nunca acho.

Porque quase todas já encontaram

a sua alma gêmea e eu não?



Por que ninguém me quer

a ponto de se sentir sempre bem comigo?

O problema é comigo?

Ou as pessoas que também são muito egocêntricas?

É fácil encontrar alguém para desabafar,

mas é difícil encontrar alguém que

entenda o desabafo.

Ouvir no mais profundo silêncio

e só com o olhar te ajudar

a superar todas as tristezas.

Aninha 4

Foto de manhosa

Amor....amar...sentir....desejar...(Manhosa)



Saí...saí de casa em busca de algo, em busca de um amor, de um sinal que me fizesse renascer...comecei a andar em direcção a algo...ou em direcção a nada...Apenas andava, via a noite a cair, as pessoas recolhiam-se para casa, fugiam do destino, fugiam da vida refugiando-se dentro de casas feitas de tijolo, cimento...e não casas feitas de amor...onde as paredes e os pilares eram feitas de sentimentos puros, onde o tecto era feito de estrelas...
Andava

Foto de Carmen

Aquilo que me segue...(Carmen)

Não temas a escuridão brusca da noite

Pois nesses momentos, onde a luz do sol fraqueja

Os meus braços rodeiam-te como o céu a terra,

O calor, fervor maluco do meu coração aquecem-te

E o ar que expiro beija as tuas faces suaves

Como a chuva da Primavera.


E o fogo que arde em mim cresce e mostra-se

Quando os teus olhos cintilantes reflectem os meus

E o som da minha voz ergue-se, sussurrando-te

Ao ouvido, pequenas palavras carinhosas.

Não temas a tempestade furiosa do mar

Pois quando as suas tenebrosas vagas se abatem sobre ti,

Levando-te para o fundo obscuro do oceano,

A minha mão lançar-se-á em busca da tua,

Como o sol da lua.

E o meu espírito selvagem, mas dependente do teu toque,

Mergulhará e não desistirá.

Pois os meus sentimentos por ti,

nem os sábios sabem da sua grandeza,

Pois não existe medida.

Assim como o sol segue a lua e a luz a chuva,

Eu sigo os teus olhos.

E receio magoar-te,

Pois tesouros como tu,

Um cristal puro e intocado,

Não têm possivel valor, têm sim amor.

E essa palavra tão forte

E que cai sobre o nosso coração,

Como as folhas do Outono, e a chuva do Inverno,

Tem uma magia incontrolável,

E é isso que eu tenho para te dar:

Amor!

Carmen

Foto de LEOANDRADE

Uma Estação Chamada Amor (Leonardo Andrade)

O Amor é a estação final.

O nosso final de linha, nosso objectivo máximo, é onde sonhamos estar e quando chegamos queremos fincar raízes e nunca mais partir.

Para chegarmos a ela temos necessariamente que passar por várias paradas intermediárias como paixão, desejo, atracção, tesão, amizade, entre outras.



São paradas para descanso, reabastecimento e adquirir experiência (leia-se bagagem), uma espécie de preparação para o destino final, para o clímax. Não precisamos saltar em todas, podemos até pular algumas, desde que estajamos
cientes do que elas nos oferecem e nos sintamos confortáveis com o que temos em estoque.
O que não podemos é nos atrasar nas saídas , pois a perda do trem pode ser irreversível, não há novas composições marcadas nem prazos para isso.

É necessário partir, pois por mais conforto e comodidade que as estações nos ofereçam, elas só podem nos oferecer uma parte desse todo chamado amor, deste são apenas uma peça de um gigantesco quebra-cabeças.

Como toda regra tem sua exceção, existe o honroso caso da parada amizade, nesta podemos decidir permanecer e abrirmos mão de prosseguir a viagem, optando por vivermos uma relação diferente, com menos glamour, mas igualmente importante e por vezes até mais íntima e com menos espinhos, há quem chame a amizade de amor desapegado... É uma opção possível.
As estações intermediárias, no fundo podem se tornar armadilhas, pois travestidas de amor podem nos enganar e até exercerem provisoriamente sua
função, mas nenhuma delas tem força ou competência para manter essa encenação por muito tempo, com a queda das cortinas, nós nos levantamos da posição passiva da platéia e saímos para uma rua vazia e sem saída.
Quando o seu trem passar, não o perca, embarque, aproveite as estações,
aprenda ao longo da viagem e na estação final salte de corpo e alma disposto a começar a viver o que de melhor a vida pode te proporcionar.

Boa viagem !!!

Nota do autor : Claro que me refiro no texto acima a cada uma das supostas
histórias de amor que vivemos, pois quando em uma delas decidimos "abortar a
missão" permanecendo em uma estação, depois de um tempo pegamos o trem de
retorno e voltamos a estação inicial em busca de uma nova composição com
destino a estação final. Isso ocorre porque nenhuma das estações
intermediárias "vende" passagem de ida, se algum cambista aparecer lhe
oferecendo bilhete, ignore-o, é falso

Leonardo Andrade

Foto de quimnogueira

Ouvindo a noite...(Quim Nogueira)



alguém a ouve?...

...sentado nesta cadeira de frente para o meu computador, numa mesa de madeira, branca de sua cor, eu teclo nas letras paradas ao redor dos meus dedos...preparo um texto, sem contexto, com uma textura qualquer, talvez de amargura...não me preocupa a forma, nem as palavras que me vão deslizar pelos dedos e destes para o écran que, de vez em quando, olho prevenindo um possível erro de escrita...não me preocupa o tema, mesmo que sem lema não se torna um dilema neste plural sistema de escrever prosa ou poema...

...trata-se de fazer deslizar apenas o teclado pelos meus dedos e deixar sair as palavras da minha mente numa constante busca da semente do significado para aquilo que estou a fazer neste momento...e que faço eu, nesta hora, aqui, sozinho e agora, batendo lento ou apressado nas teclas do meu teclado...olho em frente e vejo um relógio que marca as horas lentas que passam por mim e que marcam o tempo de viver a sorrir e a amar...tudo e todos, sem olhar a quem...somente por amar...

...e que espero eu obter desse amargor doce da alma que sofrendo não chora, pelo contrário, vive e implora...e que espero eu senão encontrar o caminho mais leve que me percorra o corpo como quente neve branca como o luar que lá fora, no céu cinzento, teima em espreitar numa noite fria de chuva que se aproxima do meu solitário estar...

...não percorro os corredores do dia que passou nem choro as lágrimas que retive dos acontecimentos que por mim passaram como uma brisa leve pousando no lugar onde estou e me sinto pairar dentro do meu próprio eu...

...procuro o sentido da vida que não encontro, numa procura constante de mim mesmo, na luta insana da loucura que afasto de mim nem que seja por um instante...

...e esse instante está chegando na forma da noite que se aproxima, daquele estado de espírito que me anima, pois a solidão resta a meu lado sem um mudo som nem qualquer grito abafado de dor...

...e aqui fico...

...esperando a noite chegar para nela me agachar e aninhar...povoar nela os meus sonhos de aqui me sentir e de aqui gostar de estar, neste lado do meu mundo, sozinho, de dia ou de noite, a mim próprio mentindo...

...mentindo-me em constante delírio duma busca que ufana luta me provoca na mente que, pensando, não me escuta...

...e não me oiço a pensar, nem quero sequer isso imaginar; oiço apenas a noite chegar e a sua escuridão me abraçar, sem me possuir nem me ter, apenas me rodeando de um leve prazer por ouvir os seus sons sobre mim verter...

...e vertem-se esses sons em pancadas surdas de palavras mudas, livres e desnudas de sentido ou de intenção...

...a noite traz paz ao meu coração...ouvindo-a, fico sossegado e dou a mim próprio a minha própria mão...segurando-me para não a possuir...para ficar aqui e não ir...

...senti-la apenas num, pequeno que seja, luxuriante som...

...ouvindo a noite, parto para o êxtase do meu ser, não pretendendo ver, apenas ouvi-la...

...dentro de mim, a bater...

Quim Nogueira

Foto de LEOANDRADE

Liberdade (Leonardo Andrade)

NA LIBERDADE DAS ÁGUAS AZUIS,

SÓ O LIMITE DO CÉU QUANDO CINZA,

DELIMITA MEU ESPAÇO....

CORAÇÃO TROPICAL, PEITO DE AÇO

AS ONDAS ASSOLAM;

OS VENTOS AÇOITAM;

EU RESISTO, INSISTO;

NUNCA DESISTO.



SEI DESFRUTAR A CALMARIA,

SEI SEGURAR AS VELAS NA VENTANIA.

ME DELICIO COM A TEMPESTADE,

COM A NATUREZA E SUA VORACIDADE.

VELEJAR CONTRA A CORRENTEZA,

SER REBELDE, É A MINHA NATUREZA.

CRONOLOGIA DE ONDAS E MARÉS

SEM NUNCA FIXAR OS PÉS.

PERNOITAR EM ALGUM CAIS ERRANTE,

AO AMANHECER, VOLTAR A SER O VIAJANTE,

SEM MARCAS, CICATRIZES OU SINAIS,

SEM FICAR POUCO TEMPO, SEM FICAR DEMAIS.

CONTAR ESTRELAS SOZINHO NO INFINITO DO CÉU,

SER COBERTO PELA NOITE E SEU VÉU,

TER COMO CONFIDENTE O MAR E SEUS SEGREDOS,

DIVIDIR COM ELE MINHAS INCERTEZAS E MEUS MEDOS.

VELEJAR É PRECISO, É VITAL,

ETERNA BUSCA DO CAIS IDEAL,

ONDE A ÂNCORA SE FIXE DE FORMA PERFEITA,

E A DEPENDÊNCIA DO MAR ESTEJA DESFEITA.

ESQUECER MAPAS, ROTAS, PLANOS,

CONTABILIZAR ACERTOS E ENGANOS,

GUARDAR PRAIAS E ENSEADAS COM CARINHO,

ESQUECER ATALHOS, ME CONCENTRAR NO NOVO CAMINHO.

USAR O QUE APRENDI COM VENTOS, MARÉS E LUAS,

PARA À NOITE SOBRE AS SUAS COSTAS NUAS,

MAPEAR NOSSA EXISTÊNCIA DE FELICIDADE,

E APRENDER QUE SÓ COM VOCÊ ... ESTOU EM LIBERDADE.

VOCÊ QUER SER MEU ETERNO CAIS ???

DESTE, PROMETO, NÃO PARTIREI JAMAIS !!!

EU TE AMO DEMAIS,

MUITO MAIS QUE DEMAIS.....

ETERNAMENTE, ALÉM DE ERAS E VIDAS .....

SEMPRE SEU ....

Leonardo Andrade

Foto de Patrícia

Transforma-se o amador na cousa amada (Luís de Camões)

Transforma-se o amador na cousa amada,

Por virtude do muito imaginar;

Não tenho logo mais que desejar,

Pois em mim tenho a parte desejada.



Se nela está minha alma transformada,

Que mais deseja o corpo de alcançar?

Em si somente pode descansar,

Pois consigo tal alma está liada.

Mas esta linda e pura semideia,

Que, como o acidente em seu sujeito,

Assim como a alma minha se conforma,

Está no pensamento como ideia;

E o vivo e puro amor de que sou feito,

Como matéria simples busca a forma.

Luís de Camões (1524-1580)

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