Carne

Foto de junior coelho

ACREDITAR

Poema: ACREDITAR
Autor: JUNIOR COELHO
Acreditar em sim é nunca deixar de sonhar ainda q as lagrimas contornem sua face, e q os espinhos da caminha firem nossa carne, é ser forte quando perdemos quem mais amamos, é sorrir quando a tristeza estar nos torturando, é viver quando nao se tem razao para viver, é amar sem ter medo d sofrer, é ergue a cabeÇa quando nao tem mais saida, porém assim é a vida, um desafio a cada novo dia, é o tentar, o persistir, o viver, o amar, o sofrer, o lutar o nunca dxar d sonhar. Acreditar é nao se acomodar quando o tempo estar passando ao seu redor, é o dizer eu sou melhor e vou vencer. Acreditar é levantar d pois de uma grande batalha contra a DECEPÇAO. Acreditar é uma atitude que depende somente d vc reconhecer que DEUS nunca desiste de você.

Foto de Alexandre Montalvan

Fome

Rasgava a carne com barra de aço
Era uma obra de arte, um Picasso
Outro berrava sem entender nada
Seu sangue jorrava, outro dava risada
A barriga aberta, tripas, víscera
Vermelha rosada
Parecia alegre e saudável
Eu pensei isto aqui esta mais para Dali
Seria mais salutar e provável
Sangue escorria pelas frestas da mesa
Quase uma cachoeira densa caudalosa
Se é, assim seja, não havia defesa
Era algo sem noção, uma cena espantosa
Talvez a fome trouxesse alucinação
Chamei garçom!
Ele trouxe o cardápio
Fiquei na duvida entre o bife mal passado
E o grelhado de cação !
Alexandre

Foto de Alexandre Montalvan

Destino

Meu destino me envolve
Sentimento que confunde, distorcido
Medo do desconhecido,
Medo de parar esta alucinante viagem
Que me tornou algo selvagem
Afastando-me de você

Esta dor me consome
Transformando em cinzas o que era dia
Despedaçando minha doce magia
Destruindo emoções, pensamentos, opções
Por entre o caos procuro caminhos
Alternativas, atalhos, soluções

Mas tão somente encontro espinhos
Que rasgam minha carne enfraquece meu ser
Persigo a loucura, continuo sozinho
Meu destino me envolve
Odeio meu destino

Com ferro em brasa queima minha alma nua
Com mãos de fogo reforma a forma
Que já foi tua
E na ferida aberta a dor confusa continua
Como um louco eu luto para abrir meu coração
Como um sensitivo percebo não há jeito
Um anjo maldito escreve a faca em meu peito

O teu nome é solidão.

Alexandre 14/03/2011

Foto de Melquizedeque

‎:::: CONSELHEIRO DA MORTE ::::

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Acordei com o cheiro da criança morta
Que, outrora, sonhara permanecer viva.
Essa morte criminosa e encomendada,
Castiga todos que não lhe reverencia.
Diafragma atrofia quando sente a peçonha;
Não é um sonho lúcido de cinema mudo!
É lúcifer a libertar sua doce e amada filha.

Ser orgânico dos mais ignotos lugares...
- Teu medo atroz é minha bússola guia!
Ser pensante e geográfico nos quatro ventos,
Necessito da tua sombra como alimento;
Tua lágrima humana sara minha melancolia.
A planta dos teus pés destrói a o belo...
Levanta muros invisíveis – Guerra fria!

Tu és sombria, oh morte mensageira!
Já fui catequizado com o medo humano...
Já senti o cheiro do teu hálito dormente.
Hoje penso na vida dos caramujos esmagados,
Vejo as horas no relógio de parede, parado.
Feri meu corpo com a tua minúcia mágica.
Morte! Não quero ser humano – Ser inconsequente.

Filho meu, sinto teu corpo cair no abandono...
Levanta-te de dentro de si e atire a primeira pedra!
Silencie a voz dos que clamam no deserto,
Onde as madres parem carcaças de gente.
Teus dedos será a foice que decapita os reis;
Mastigue a carne do teu corpo, os resíduos da mente...
Seja exegeta vagabundo... Sem trabalho, sem parente.

Charles Von Dorff, 19 de janeiro de 2012.

Foto de Melquizedeque

‎:::: FRAGMENTOS DO BELO ::::

Congelado no espaço e tempo,
a taça de cristão derribada da mesa,
permaneceu suspensa no ar denso.
Apenas um ângulo da métrica quântica,
foi capaz de torna em arte a inteligível cena.
Atônito, senti meus olhos ouvirem,
- Por mais que me doesse a carne – ,
desestabilizado com quarks malditos,
vi uma das faces neutras da física.
Diânoia da ciência oculta – Episteme?!
Tudo parou mediante o impacto do medo.
Senti o gosto dos gritos a sair das partículas
desesperadas por não quererem a separação...
Será mesmo o belo tão tenebroso e inteligível?
As pessoas conversavam sobre as notícias,
sobre seus filhos, imposto de renda.
Eu olhava o copo suspenso no ar da sala,
e contemplei a semântica da tragédia diária.
- Minha sombra gargalhava enquanto eu temia!
Escutei no arrepio dos pelos da pele,
o que parecia ser uma explosão de agonia.
Taquicardia descontrolada; meu respirar diminuía.
Um fragmento de silêncio penetrou tal suplício.
Vi-me estático à beira da dor - Paradoxo restrito!

Charles Von Dorff, 18 de janeiro de 2012.

Foto de Fernando Vieira

Sinhá menina

Sinhá menina
(Fernando Vieira)

Levanta sinhá menina
Acorda vamos ver
Levanta sinhá menina
Ou não tem o que fazer?

Se avexe tenho pressa
Vem logo me ajudar
Passa ai esse café
Põe o cuscuz pra cozinhar

O dia já raiou
Menina venha pra cá
Pois se eu já me levantei
Porque que tu vai se deitar?

Vai catar o arroz
E debulhar o feijão
Prepara o baião de dois
E carne de leitão

Depois que encher o bucho
Nem pense em se deitar
Lave a louça do almoço
E depois vá estudar

Levanta sinhá menina
Acorda vamos ver
Levanta sinhá menina
Ou não tem o que fazer?

Foto de von buchman

VIVENDO UM GRANDE AMOR E UMA ETERNA PAIXÃO.....

São quase meia noite do último dia do ano...
Todos felizes e alegres com a virada do ano,
Eu estou só a beira da lareira a pensar,
Vendo a neve cair, no rolar de minhas lágrimas
Na minha face por um amor impossível,
Sonhar, sonhar e sonhar com alguém
Que não posso ter neste momento...

Todos alegres , beijam –se e abraçam-se,
Vibram, tudo é festa e alegria...
Eu lastimando sua ausência e fixo meu olhar para
As estrelas e penso em você meu eterno amor
Minha paixão de viver...

O meu martírio é ter que esperar por você,
As noites são frias e vazias sem sua presença
Fazem meu real sofrer com sua ausência na minha vida,
Bem sei que um dia isto irá acabar,
E junto a mim virás comigo viver e me amar...

A distância nunca foi impedimento
Para mantermos viva a chama do amor e da paixão...
Pego meu casaco e vou andar pela neve, que está fria
Mas muito mais quente que meu pobre coração abandonado...

Bem sabes que no brilho dos teus olhos,
Encontrei a força que eu preciso para viver e amar
Mesmo sabendo que minha vida tem sido
Só lastima e dor no amar na sua ausência...

Quero apenas por um pequeno segundo
Fazer parte de seus pensamentos
E ser a cada instante
Uma lembrança constante
Que nunca vai se apagar
Quero apenas sentir-me
Por momentos um ser amado por você
Ou fazer parte de sua vida
Mesmo que em pensamentos...

Sei que Já moro em seu coração
Desde o primeiro dia em que cruzamos nossos olhares,
Nossas juras de amor, muitas feitas num sorriso
E num olhar confissões e palavras de apoio
Tem sido o alicerce do nosso amar
Mesmo na sua ausência nunca ou jamais
Vou ousar ou deixar de te amar...

Agora fixei-te em meu corpo eternamente
Quanto tatuei teu nome na minha pele
Não suficiente tatuei à fogo você no meu coração...
Fazendo em mim o teu território
E o habitat do meu amar...

Onde escrevi os teus sonhos e desejos
Para que toda vez que eu ler ou pensar em você,
Lembre-me que tem alguém sempre a me esperar
Aconteça o que acontecer eu contigo um dia vou ficar...

Bem sei que machuquei ao me tatuar a fogo
Mas queria deixar para sempre
E para que todos vejam que é você
O meu grande e eterno amor,
Meu anjo do amar...

Sabendo também que estas marcas são irreversíveis,
Profundas e eternas, como o meu amor
E paixão por você meu bebê...

...Como eu amo você!
Olho-te com os olhos de admiração,
Pelo que tu representas para mim...
Colho-te em meus pensamentos
saciando meus sonhos e o meu desejar...

Se tu olhares em meus olhos
Lerás os meus pensamentos
Que são de puro amor
E ardente paixão por você...

Quando olhares bem no profundo,
Bem no fundo do meu ser,
Poderás ver a transparência
Dos meus sentimentos
E a pureza do meu amor por você...
Entenderás o porque do choro
Do meu sofrido coração,
Como também do anseio do meu querer ...

Minha linda e bela mulher que tanto sonhei
Sei que estás longe de mim em carne,
Mas tenhas certeza que meu coração a ti pertence,
E o meu eterno amor e alicerce da minha vida
E do meu sonhar...
Te amo paixão...
Meu bebê...

ICH LIEBE DICH ...
JEG ELSKER DIG ...

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Foto de Rosamares da Maia

UM CALDEIRÃO CHAMADO BRASIL

UM CALDEIRÃO CHAMADO BRASIL

Nos teus céus, o luar é da mais pura prata,
Sob a noite das congadas, exibes tua beleza,
Verde, esplendorosa
Despertando desejo, paixões e a cobiça dos homens.
Por ti, bateram-se nobres cavalheiros,
Também aventureiros, sem eira, beira, ou tribeira.
Todos atravessaram oceanos,
Enfrentaram tormentas, vindos de distantes lugares,
Tudo por ti, prenda preciosa.

Villegainon tomou-te a força.
Na França Antártica pretendeu desposar-te,
Mas, viu o brandir da borduna, E o ar sibilando de flechas,
Defendeu-se a tua honra.
E dançastes para comemorar.

Nassau encantou-se de ti a primeira vista.
Na alta Olinda, o mar invadiu seu sonho,
Esculpindo em obras de amor e arte a sua conquista.
No batuque do maracatu a história desenha traços,
Seguiu jogando pernas pro ar. Rabo-de-arraia,
Jogada de mestre e moleque do garboso capoeira.
Mas perdeu-se o moço nos olhos de uma morena,
E no samba de roda foi namorar.
Ginga, samba crioulo, arranca do chão a vida,
Mesmo na seca caatinga faz o teu destino.

Brasil,
Teu gosto é café, cacau docinho, rapadura, carne de sol,
Churrasco dos pampas, tutu com linguiça e carré.
Tens o cheiro da pele das meninas, das cadeiras mulatas,
Também, da branca estrangeira.
Tudo no liquidificador das raças - misturadas,
Com estilo, para extrair um suco verde e amarelo,
Que enfeita e enfeitiça, traduzindo-se na imensa passarela,
Por onde desfila a mais nova porta bandeira.

Brasil,
Dos contos e lendas, de bravuras e bravatas,
-São filhos de botos cor-de-rosa, que saltam das águas,
Para emprenhar donzelas, Caipora, Curupira,
Mula Sem Cabeça, Saci Pererê, Negrinho do Pastoreio,
Lágrima de princesa índia que virou Vitória Régia,
E Orfeu, príncipe negro da favela?
Da tua fé mestiça, soam os atabaques, rodam sete saias de rosas.
Do mar, na rede dos humildes, ergueu-se Santa, Aparecida.
Na voz de teu povo consagram-se: Anastácia, Padre Cícero,
Dulce, a irmã da bondade.
Um grito de gol, de bola na rede que apaixona milhões.
Fé, pés, talento e arte. Essa é a tua gente!

Brasil,
Quanto resta do bugre Xingu, do Português, do Holandês?
Quanto ainda corre em teu corpo?
Somam-se tantas outras ocidentais e orientais misturas.
Desaguando todas, finalmente, na grande pororoca amazônica.
Colocamos a massa miscigenada para dourar ao sol de Copacabana,
Faz-se repousar o resultado deitado no colo do Redentor,
- Eternamente de braços abertos, em berço esplendido.

É assim o teu despertar, Brasil.
Se a maledicência diz que a tua certidão é imprecisa,
Que e a tua paternidade é duvidosa,
Pouco importa o despeito desta gente maldosa.
Fenícios, espanhóis, portugueses – Quem primeiro aqui aportou?
Quem afinal, de forma acidental ou intencional te encontrou?

Este é apenas um detalhe.
Estamos aqui! Construímos a nossa história.
Mais que navegar, foi preciso tecer,
Prender o fio de tantas origens.
Somos a raça da verde / dourada flâmula,
“Da loura Bombril e do negro alemão”.
Emergimos do caldeirão da Humanidade.
Mexido com a rica madeira vermelha
Ela que deu origem ao próprio nome,
“madeira de dar em doido”, brasa viva e incandescente,
Que forja e “ergue da justiça à clava forte”, sem fugir da luta.
Somos o Brasil.

Rosamares da Maia

Foto de Paulo Master

Aurora

Em sápido gozo, o júbilo transe matutino reluta em esvair-se, dominante desde minha alma. A bruma evanescente acaricia suavemente meu corpo, penetrando em meus poros com prazerosa sensação de alívio emocional. Em utopia, o volátil por do sol cria obra fantasiosa sob o tom matiz vermelho e laranja em lirismo erótico e inebriante incitando maliciosa conjunção paradoxal. Ah! Aurora, hemisfério meu, se me toma assim com gana é porque sou teu. Sou matéria, tu és deidade matinal, tu te renovas, és imortal, no entanto, sou de carne, sou mísero carnal. O voyeurismo estreita a ilusão do contato, a visão do subconsciente te faz insinuante e tão bela, o anseio ao toque concebe-me teu corpo em deliciosa concupiscência. O majestoso fenômeno matinal eleva-me às nuvens todos os dias em arrebatamento divino, clichê dos deuses em déjà vu. Dádiva oferecida pela própria natureza concebendo-nos ainda ao limiar do dia a magia da felicidade. Anunciando tua chegada. Aurora, a deusa romana do amanhecer.

Foto de carlosmustang

VIELA

Transpassando o infinito
Sei hoje, o Céu é finito
Verdade foi, viver até aqui!
Tantos cuidados tive, tantos
tiveram à mim.

Passado, futuro, presente...
Revolta, vitoria, to real
Quando pude, vontade de sair
O delírio da vida, me fez voltar

Pisando com botas de barro
Volto pela força
Mesmo em lasca tirada
De carne viva, me dada

Ainda sem sorte, escrito em mão
Viver é preciso
Não morrer fortalece
Amar você embebe, em vão

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