Condição

Foto de Rosamares da Maia

CRÔNICAS DA SAUDADE – Doze Passos e uma Possibilidade de ser Feliz

Hoje bastou uma brisa fresca da manhã para me lembrar de ser feliz. É, um vento menino que refrigerou o corpo e a alma, enquanto eu fazia a tarefa simples e doméstica de lavar o quintal e molhar Umas poucas plantas urbanas e o meu toque rural de cajueiro. Certamente, como eu naquele momento, elas celebraram a água e o vento.
Fiquei pensando que as pessoas deveriam ter uma estrada com os doze passos da felicidade, para construir ao longo da vida. Claro que estas não seriam regras engessadas, afinal de contas somos todos diferentes e as semelhanças do Ser Humano param nesta redundante condição – o gênero humanidade. No mais, “O que seria do roxo se todos gostassem do amarelo?”.
Porém, delimitadas as razões das semelhanças e diferenças, acho que umas regrinhas para a busca da felicidade são básicas, como um pilar de sustentação das variedades e sutilezas de cada um, como por exemplo:
- 1 – Simplicidade: Aquela que nos faz curtir a brisa da manhã, como um presente que alivia o calor e acalma a alma, sem contestar as suas razões. Se haverá mais calor ou se ela trará chuva é pura e desnecessária especulação de quem não soube apreciar o benefício.
- 2 – Gratidão: Ser capaz de agradecer a Deus ou a força maior que você acredite que exista pela vida, mesmo diante de condições adversas. Saber que você é uma semente que desabrochou , anda, respira e pensa é magia Superior. E se você pensar nas outras sementes que germinam, lembre-se de elas ficam presas sob a terra, a menos que alguém as mova de lugar. Ainda assim, elas são gratas ao sol, a água e ao vento, benefícios do Criador.
- 3 – Competência Construtiva: Entender que você não está neste Mundo a passeio e tomar ciência do conjunto indispensável formado entre o Homem e a vida. As ferramentas com a qual Deus o dotou, – Mente e Mãos – são as primeiras realizadoras de obras, desde os mais primitivos tempos.
Você poderá perfeitamente me questionar, dizendo que a mente que cria pode alimentar a mão que destrói. A mão pode da maneira mais sórdida e cruel realizar as elucubrações da mente. Por certo que sim! Mas lembre-se que neste exato momento estou construindo os doze passos da felicidade e “o que seria do azul se todos gostassem do rosa?” – As divergências tá lembrado?
- 4 – Competência de Exercitar os Sonhos: Por que não apenas capacidade para sonhar? Porque apenas sonhar é tarefa dos simplórios, muito diferente do que é simples. Por exemplo: Eu sonho com o mar, o que não significa nadar ou navegar, jamais saberá como é toque da água quem não se dispuser a entrar nela, jamais sentirá a força do vento sobre as velas quem não colocar o barco na água e depois, o dourado do sol sobre a pele será um troféu a mais no conjunto. Lembre-se você é a semente que germinou e andou para realizar.
- 5 – Ser Destemido: A coragem também é a mola impulsionando a felicidade, ela nos incentiva a realizar e a coragem associada à simplicidade na construção dos sonhos já é uma grande conquista. A boa coragem dissipa as dúvidas atávicas da existência.
Boa coragem? Como é isto? Toda coragem não é boa? Não necessariamente! Como disse o filósofo, “Sei que nada sei”. É preciso ter coragem para viver e descobrir o que não se sabe, antes de empreender uma ação que pode ser desastrosa. Caminho para a infelicidade própria ou dos outros. A boa coragem nos leva ao caminho do aprendizado, depois o das escolhas e aí o das realizações. Boa coragem é saber que se pode até sangrar os pés nas pedras do caminho mais difícil, isto se não houver outra forma, mas, lá no horizonte haverá um balsamo perpétuo.
- 6 – Claridade e Leveza: Existe muito peso e escuridão por aí na história dos contraditórios, mas, este submundo que subjuga milhares de almas é insuportável, denso e frio. Olhar para o alto através das nuvens negras e ver o sol e/ou as estrelas, encher os pulmões de ar fresco quando o em condições de ar rarefeito é algo fantástico. Estas obviamente são imagens figuradas do dia a dia, dos problemas que enfrentamos e são ao mesmo tempo, chaves para soluções.
Deixa-me contar uma historinha breve: Tenho uma prima que é muito engraçada, apesar de viver uma vida de oportunidades e escolhas sofridas. Ela sempre nos faz rir, principalmente quando nos conta as suas noites de pesadelos. Ela é extremamente medrosa, mas, pelo menos para nós, ela não consegue colocar peso nestes medos. Você pode até achar que isto é uma maldade mossa, mas não é. Ela consegue tornar a própria tragédia em uma comédia. Tudo nos seus pesadelos vira uma grande trapalhada e, no auge do seu desespero, no clímax do pesadelo, surge em seu quarto uma porta. Por esta porta ela escapa, rola na grama verde sob um céu claro e azul. Em sua alma existem claridade e leveza suficientes para permitir que ela paire sobre o seu desespero com uma solução muito simples – a porta.
Na grande maioria das vezes para solucionarmos um problema, precisamos nos distanciar dele criando um novo olhar onde o desespero seja descartado para deixar fluir a inteligência. A criatividade nos permite a invenção de um viver que contorne o problema. Isto não é covardia, mas sobrevivência com bom humor, indispensável para que a nossa alma possa transcender o “lado negro da força”.
Acredito nestes seis conceitos como princípios básicos e comuns a todas as pessoas que pensem em trilhar a estrada da felicidade. Não como a estrada de tijolos dourados nos levará ao mundo de OZ. Não! Você constrói a sua estrada a cada passo, todos os dias e enquanto constrói é feliz até o final do caminho. Sacou? Então nada de Arco Iris e Pote de Ouro. É só a construção ao longo do caminho e o seu legado.
Você deve estar se perguntando: A maluca falou em doze passos, não falou? Vai ficar somente em seis?
Calma! Muita calma nesta história. Eu também falei em passos básicos, que na minha concepção devem ser comuns a todas as pessoas. No mais, fica a gosto do freguês, como um quebra cabeças. Você precisa descobrir os outros seis. É a sua primeira meta – a construção da sua chave. Marca pessoal, intransferível e diferenciada.
As minhas? Que tal: - 7 – Fidelidade aos ideais (traçar uma linha de princípios e trilhar sobre ela) ; - 8 – Competência para exercer o perdão; - 9 – Competência para reconhecer os erros e retroceder; - 10 – Competência para amar plenamente a si e ao outros; - 11- Competência para esquecer as mágoas e aprender com as dores, para seguir em frente; - 12 – Competência para entender que o Mundo acontece independente de você, mas que ele espera o melhor de você.
No mais, é vida, só vida que segue em frente.

Rosamares da Maia – Abril de 2017.

Foto de Rosamares da Maia

CRÔNICAS DA SAUDADE – Dose Passos e uma Possibilidade de ser Feliz

Hoje me bastou uma brisa fresca da manhã para me lembrar de ser feliz. É, um vento menino que refrigerou o corpo e a alma, enquanto eu fazia a tarefa simples e doméstica de lavar o quintal e molhar Umas poucas plantas urbanas e o meu toque rural de cajueiro. Certamente, como eu naquele momento, elas celebraram a água e o vento.
Fiquei pensando que as pessoas deveriam ter uma estrada com os doze passos da felicidade, para construir ao longo da vida. Claro que estas não seriam regras engessadas, afinal de contas somos todos diferentes e as semelhanças do Ser Humano param nesta redundante condição – o gênero humanidade. No mais, “O que seria do roxo se todos gostassem do amarelo?”.
Porém, delimitadas as razões das semelhanças e diferenças, acho que umas regrinhas para a busca da felicidade são básicas, como um pilar de sustentação das variedades e sutilezas de cada um, como por exemplo:
- 1 – Simplicidade: Aquela que nos faz curtir a brisa da manhã, como um presente que alivia o calor e acalma a alma, sem contestar as suas razões. Se haverá mais calor ou se ela trará chuva é pura e desnecessária especulação de quem não soube apreciar o benefício.
- 2 – Gratidão: Ser capaz de agradecer a Deus ou a força maior que você acredite que exista pela vida, mesmo diante de condições adversas. Saber que você é uma semente que desabrochou , anda, respira e pensa é magia Superior. E se você pensar nas outras sementes que germinam, lembre-se de elas ficam presas sob a terra, a menos que alguém as mova de lugar. Ainda assim, elas são gratas ao sol, a água e ao vento, benefícios do Criador.
- 3 – Competência Construtiva: Entender que você não está neste Mundo a passeio e tomar ciência do conjunto indispensável formado entre o Homem e a vida. As ferramentas com a qual Deus o dotou, – Mente e Mãos – são as primeiras realizadoras de obras, desde os mais primitivos tempos.
Você poderá perfeitamente me questionar, dizendo que a mente que cria pode alimentar a mão que destrói. A mão pode da maneira mais sórdida e cruel realizar as elucubrações da mente. Por certo que sim! Mas lembre-se que neste exato momento estou construindo os doze passos da felicidade e “o que seria do azul se todos gostassem do rosa?” – As divergências tá lembrado?
- 4 – Competência de Exercitar os Sonhos: Por que não apenas capacidade para sonhar? Porque apenas sonhar é tarefa dos simplórios, muito diferente do que é simples. Por exemplo: Eu sonho com o mar, o que não significa nadar ou navegar, jamais saberá como é toque da água quem não se dispuser a entrar nela, jamais sentirá a força do vento sobre as velas quem não colocar o barco na água e depois, o dourado do sol sobre a pele será um troféu a mais no conjunto. Lembre-se você é a semente que germinou e andou para realizar.
- 5 – Ser Destemido: A coragem também é a mola impulsionando a felicidade, ela nos incentiva a realizar e a coragem associada à simplicidade na construção dos sonhos já é uma grande conquista. A boa coragem dissipa as dúvidas atávicas da existência.
Boa coragem? Como é isto? Toda coragem não é boa? Não necessariamente! Como disse o filósofo Sócrates, “Sei que nada sei”. É preciso ter coragem para viver e descobrir o que não se sabe, antes de empreender uma ação que pode ser desastrosa. Caminho para a infelicidade própria ou dos outros. A boa coragem nos leva ao caminho do aprendizado, depois o das escolhas e aí o das realizações. Boa coragem é saber que se pode até sangrar os pés nas pedras do caminho mais difícil, isto se não houver outra forma, mas, lá no horizonte haverá um balsamo perpétuo.
- 6 – Claridade e Leveza: Existe muito peso e escuridão por aí na história dos contraditórios, mas, este submundo que subjuga milhares de almas é insuportável, denso e frio. Olhar para o alto através das nuvens negras e ver o sol e/ou as estrelas, encher os pulmões de ar fresco quando o em condições de ar rarefeito é algo fantástico. Estas obviamente são imagens figuradas do dia a dia, dos problemas que enfrentamos e são ao mesmo tempo, chaves para soluções.
Deixa-me contar uma historinha breve: Tenho uma prima que é muito engraçada, apesar de viver uma vida de oportunidades e escolhas sofridas. Ela sempre nos faz rir, principalmente quando nos conta as suas noites de pesadelos. Ela é extremamente medrosa, mas, pelo menos para nós, ela não consegue colocar peso nestes medos. Você pode até achar que isto é uma maldade mossa, mas não é. Ela consegue tornar a própria tragédia em uma comédia. Tudo nos seus pesadelos vira uma grande trapalhada e, no auge do seu desespero, no clímax do pesadelo, surge em seu quarto uma porta. Por esta porta ela escapa, rola na grama verde sob um céu claro e azul. Em sua alma existem claridade e leveza suficientes para permitir que ela paire sobre o seu desespero com uma solução muito simples – a porta.
Na grande maioria das vezes para solucionarmos um problema, precisamos nos distanciar dele criando um novo olhar onde o desespero seja descartado para deixar fluir a inteligência. A criatividade nos permite a invenção de um viver que contorne o problema. Isto não é covardia, mas sobrevivência com bom humor, indispensável para que a nossa alma possa transcender o “lado negro da força”.
Acredito nestes seis conceitos como princípios básicos e comuns a todas as pessoas que pensem em trilhar a estrada da felicidade. Não como a estrada de tijolos dourados nos levará ao mundo de OZ. Não! Você constrói a sua estrada a cada passo, todos os dias e enquanto constrói é feliz até o final do caminho. Sacou? Então nada de Arco Iris e Pote de Ouro. É só a construção ao longo do caminho e o seu legado.
Você deve estar se perguntando: A maluca falou em doze passos, não falou? Vai ficar somente em seis?
Calma! Muita calma nesta história. Eu também falei em passos básicos, que na minha concepção devem ser comuns a todas as pessoas. No mais, fica a gosto do freguês, como um quebra cabeças. Você precisa descobrir os outros seis. É a sua primeira meta – a construção da sua chave. Marca pessoal, intransferível e diferenciada.
As minhas? Que tal: - 7 – Fidelidade aos ideais (traçar uma linha de princípios e trilhar sobre ela) ; - 8 – Competência para exercer o perdão; - 9 – Competência para reconhecer os erros e retroceder; - 10 – Competência para amar plenamente a si e ao outros; - 11- Competência para esquecer as mágoas e aprender com as dores, para seguir em frente; - 12 – Competência para entender que o Mundo acontece independente de você, mas que ele espera o melhor de você.
No mais, é vida, só vida que segue em frente.

Rosamares da Maia – Abril de 2017.

Foto de Valeria Sampaio

O que é terreno se prolonga para eternidade

A essência do bem prevalece o mal
Ser bom requer experiências e aprendizagem
Se autoconhecer e reconhecer mediante suas ações e atitudes
Não há perfeição em ser que vive no pecado
Há restauração em quem busca conhecer a Deus
Entender o seu propósito para conosco
Ele fala constantemente,
Ele nos guia,
Ele nos revela,
Ele nos mostra coisas e pessoas
Para que possamos entender melhor de ti.
Quando passamos por perturbações e frustrações
Por alguns instantes esquecemos-nos de nós e também de Deus
Perdemos oportunidades
Perdemos nossos sonhos
Para aqueles que aproveitam de nossas fraquezas e nos roubam;
Mas Deus não abandona seus filhos amados e nunca desisti de nós.
Através de pessoas operam milagres e mesmo em curto tempo de vida
Revela-nos que para vencer o mal
Basta viver no bem
Basta mudar conceitos errados
Por atitudes de Perdão e reconhecimento dos atos,
Assumir sua nova condição
Mesmo que seja para o sofrimento do corpo
Para que possa ser visto a obra e glória do Senhor sob nós.
Pois a alma necessita ser resgatada
E liberta das ações do inimigo
O que é terreno se prolonga para eternidade
Por essa razão devemos estar pronto
Para tudo que vier dEle
Não ficar preso na terra
Mas fazer prevalecer o amor dEle por nós.
Sua essência é do bem ou do mal?
Faça sua escolha, mas entenda que Deus só quer seu bem.
Amém.

Foto de Valeria Sampaio

SUFOCO

Sem condição
Eu fui embora sem me despedir
Fui porque não suportei
Viver assim

A dor no peito
Aumentando quando
Não a vi
Então, eu fugi...

Chorei sem parar
Fiquei no silêncio
Tentei me esconder
Não consegui

Gritei para o céu
Pedi ajuda
E hoje eu encontrei
Estou com você.

Agradeci,
Retratei-me
Pedi perdão!

Não era eu
Quando escolhi
Cair no chão

Era uma pessoa
que não tinha
o amor próprio
e tivera que reaprender

Foto de carlosmustang

IMPACTO

Eu vou ser falso e liso
Quero viver, sentir emoção
Ter dinheiro condição, preciso
Ser vivente de bom viver

Não importa gente que morre
Sofrer é para os fracos
Esqueço tudo, fortaleza!
Pisei no mundo pra poder

Meninos destruidos
Mulheres oprimidas
Homens submissos

Triste a vida
Teorias de bem viver
Fazer esse mundo bom ser...

Foto de Rosamares da Maia

Palavras ao Vento

Palavras ao Vento

Nossas palavras são leves, estão soltas ao vento,
Mas, não se enganem, não são tolas, ocas ou vazias.
No seu conteúdo há amor, saudades e até lamentos.
Palavras contam histórias, socializando a memória.

Palavras levitam, dançam como crianças ao vento.
São impressas em folhetins e em cantigas de roda.
E de tudo que contamos um pouco fica no tempo.
Constrói sentidos, desconstrói razões e vira moda.

São ritos, juras, ditos populares - palavras ao vento.
Não como transitórios castelos construídos na areia.
Não, se é responsável e generoso aquele que semeia.

Palavras ao vento são balões de condição libertária,
Desnudam o autor e extraem a essência - poesia na veia.
Palavra é sangue de poeta, transfusão gratuita e solidaria.

Rosamares da Maia

Foto de raziasantos

Justiça é tudo que o mundo precisa.

Justiça é tudo que o mundo precisa!

ENTRE O DEVER DE ASSEGURAR, E A PRÁTICA DO ATO ARBITRÁRIO

A população Brasileira clama por mudanças radicais em diversos setores da nossa sociedade. Mudanças em benefícios da saúde, educação, transporte, segurança e muito mais. Sem dúvida a violência sempre foi uma das causas mais repudiadas, com especialidade aquelas praticadas por aqueles que têm o dever legal de proteger e manter a ordem pública, como determinados membros da casta policial, em vista da imposição do terror e de toda sorte de abusos e malefícios disseminados contra uma sofrida classe de pessoas geralmente negras, pobres e acima de tudo, de um poder educacional menos favorecido.

Tais condições de menos valia levam o sujeito a uma condição de baixa auto-estima e absoluta impotência que o incapacita defender a si próprio, familiares ou amigos.

Movidas pelo sentimento de medo muitas vitimas não encontram forças para denunciar seus algozes tendo em vista a insegurança e incerteza quanto ao resultado justo e a certeza de que na larga maioria dos casos é a impunidade que predomina.

O anseio por ações mais rígidas no combate ao crime é plausível, o que não significa dizer que essas ações devam incidir contra a população de forma desrespeitosa desumana e abusiva.

Recentemente passei, juntamente com meu esposo, por uma situação muito constrangedora, gerando constrangimento, injustiça, além dos prejuízos de ordem moral, psicológica e financeira.

Trata-se da conduta abusiva por parte de um policial que ao abordar o meu esposo, apreendeu sua carteira de motorista, além de impor-lhe uma multa, tudo de forma completamente indevida, e posso explicar a razão:

“Ao sermos abordados meu esposo foi solicitado pelo agente de trânsito a apresentar os documentos do veiculo. Ao examiná-los, dito policial os devolveu dizendo que estavam corretos. Meu marido, por questões de respeito à referida autoridade, levantou a aba do capacete para agradecê-lo, momento em que este, quando meu marido já se distanciava para seguirmos viagem, o chamou, destacou uma folha do bloco de multas, e, simplesmente disse: você está sendo multado e a carteira vai ser apreendida por trafegar com a aba do capacete suspensa. Relevante informar que no momento em que a aba estava suspensa, meu marido se encontrava com o veiculo parado, o fez apenas para conversar com o policial, pois poderia o mesmo considerar desrespeitoso falar com ele ‘por debaixo do capacete’.

Foi então que meu marido tentou argumentar os seus direitos, dizendo que não estava trafegando com o rosto descoberto, mas estava parado e o descobriu apenas para conversar com ele. Nada adiantou, a carteira foi apreendida, a multa foi aplicada, e o mais estarrecedor, tal policial sequer deixou com a sua vitima, uma notificação ou qualquer comprovante do ato por ele praticado, num total desrespeito, descumprimento da lei e abuso de autoridade.

Assim, fomos vítimas de um ato totalmente arbitrário e covarde resultando no impedimento do direito de dirigir automóvel e pilotar moto. A conduta desse agente de trânsito vem causando danos e transtornos ao exercício de nossas funções, já que dependemos dos documentos para condução do veiculo que é o nosso único e exclusivo meio de subsistência, pois trabalhamos com eventos festivos e sem o referido veiculo, impossível se torna o transporte dos necessários materiais”.

Ora, estamos sendo tolhidos dos nossos direitos de trabalhar, de trafegar com nosso veiculo dentro de uns Pais que se diz democrático, livre e contra todo e qualquer tipo de ato injusto, lesivo, ultrajante, imoral e ilegal, e sem termos cometidos nenhuma infração. Fomos vitimas de uma inverdade, de uma ação praticada por parte de uma polícia estressada e totalmente despreparada para lidar com pessoas.

Não podemos admitir que na qualidade de cidadãos esclarecidos aceitemos desmandos, humilhações e injustiças, com especialidade em lugar público, cujo conduta foi praticada em presença de testemunhas o que, em tese, poderia servir de ‘alerta’ para impedir-se tamanha arbitrariedade.

A segurança pública é um dever do Estado, direito e responsabilidade de todos (art. 144, caput, da C.F), sendo essencial para o desenvolvimento da sociedade. A Constituição Federal assegura aos brasileiros (natos ou naturalizados) e aos estrangeiros residentes no País direitos, considerados cláusulas pétreas, ou seja, não podem ser modificados por qualquer que seja o dispositivo constitucional, (art. 60, § 4º, IV), e o cumprimento de tais noras deve ser de forma imediata em prol da população.

A segurança, como direito fundamental assegurado ao cidadão (art. 5o, caput, da C.F), e sob a responsabilidade estatal, deve ser fielmente atendida através das competentes autoridades designadas à tal mister. Segundo Javier Barcelona Llop, “a forças de segurança têm como missão proteger o livre exercício dos direitos e liberdades e garantir a segurança dos cidadãos” (LLOP, Javier Barcelona. Policia y Constitución. Madrid : Editorial Tecnos S/A, 1997. p. 225).

Os direitos assegurados ao cidadão não seria efetivo sem a presença das forças policiais.

A Constituição portuguesa no art. 272.1 estabelece a missão a ser desenvolvida pelos órgãos policiais, segundo o qual, “A polícia tem por função defender a legalidade democrática e garantir a segurança interna e os direitos do cidadão” ( LLOP, Javier Barcelona, op. cit., p. 228).

Os direitos fundamentais em determinadas situações, baseando-se na própria lei, pode sofrer restrições. A preservação da ordem pública autoriza as forças policiais a limitarem a liberdade do cidadão, sem que isso configure constrangimento ilegal, que somente existirá no caso de abusoou excesso no cumprimento do seu dever legal.

A missão dos agentes policiais é preservar a ordem pública e assegurar o livre exercício dos direitos e garantias fundamentais do cidadão. Para desenvolverem suas atividades os agentes encontram-se legitimados a empregarem a força, e quando necessário a utilizarem as suas armas.

Porém suas forças devem posicionar-se entre a necessidade de segurança do cidadão e o limite da lei. Não podem arvorar-se como legisladores, praticando atos alheios aos melindres das normas existentes em detrimento dos direitos de defesa do individuo e a coletividade.

Visando isso, é que suplicamos aos nossos jurisconsultos apresentem Projetos de Emendas Constitucionais tornando mais rígidas normas estabelecedoras contra atos criminosos praticados por todo cidadão independentemente de sua classe social ou qualquer outra condição. Como também, é de bom alvitre que haja aparelhamentos específicos no sentido de melhor orientar e preparar essa classe de autoridade nociva à sua própria corporação e a saciedade em geral. É o que esperamos!

Foto de Carmen Lúcia

Indecisão

...Contudo, faltou-me a decisão...
Uma só palavra me absolveria,
bastaria um sim sem grande alarde,
estava ali em minhas mãos,
mas o dilema me tornou covarde...
Nem sim, nem não...
Calei meu coração.

E essa indecisão agora me consome,
faz-me seguir com passos indolentes
por calçadas infindas e disformes,
caminhos íngremes, incoerentes
com a esperança de que um dia retornes...

Por companhia... a solidão,
sempre presente
quando a ausência se nos apresenta
impondo sua presença,
invasão tamanha,
retrato da fragilidade da condição humana.

...Contudo, faltou-me tudo...
Modificar o enredo,
falar sim sem sentir medo,
reviver nossa trajetória
onde marcas de amor marcam nossa história...
Traçar na folha em branco
o que sempre quis....
Ficar ao teu lado e te fazer feliz.

(Carmen Lúcia)

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

MOMENTO DE REFLEXÃO

“MOMENTO DE REFLEXÃO”

Com a proximidade das festas vamos nos preocupar menos com presentes materiais, aqueles que as pessoas se endividam no cartão e em financiamentos e depois não tem paciência para ouvir ou entender as pessoas que ela mesmo presenteou pois esta ocupada demais trabalhando para pagar o cartão.
Quem te falou que precisa trocar a geladeira de ano em ano só porque foi lançada uma que tem uma luz de cor diferente, e teu carro, esta seminovo, não precisa se afundar em mais um financiamento só porque o vizinho trocou.
Vamos refletir, vamos presentear as pessoas que amamos com momentos de atenção, vamos ouvi-las, tentar entender suas aflições, suas reinvindicações e não calar suas bocas com presentes caros.
Quem sabe não recebamos o mesmo. Neste mundo materialista e mercadológico em que vivemos as prioridades estão expostas em vitrines a preços atrativos e em diversas prestações.
Em vez de comprar um vídeo game de ultima geração vá jogar bola com seu filho, garanto que ele vai curtir muito mais.
Você mãe proporcione a sua filha adolescente tardes de longas conversas sobre a vida, sobre sexo, sobre boas maneiras, será muito mais produtivo do que um cursinho de Manequim.
Vamos refletir, o homem já atingiu um estagio em que deve repensar a condição de voltarmos para casa. Quando falo em voltar para casa é proporcionar aos nossos momentos inesquecíveis e não presentes fúteis que nada agregam a eles.
Imagine quanto vale uma tarde com bolinho de chuva doce de leite feito em casa, pão caseiro, café com leite, é muito melhor do que Mac Donalds.
Lembro-me muito mais de passeios de bicicleta com meu pai do que algum presente que tenha me dado.
Quanto vale uma pescaria ao lado do pai, uma tarde de bordados ao lado da mãe para as meninas, isso tudo custa quase nada, mas hoje os pais quando percebem que o filho ou a filha vão lhe dar algum trabalho se apressam em dar um dinheirinho para irem no shopping e esta tudo resolvido.
O distanciamento imposto pela falta de tempo dos pais esta lotando as clinicas de tratamentos de drogados, os hospitais, as penitenciarias e os cemitérios.
Neste momento de reflexão eu proponho, faça um pique nique com a família, vá pescar, jogar bola, empinar pipa.
Na Europa até meados dos anos 70 todo jovem aprendia até os 15 anos a fazer um barco e depois velejar. Os adolescentes de hoje estão todos corcundas antes dos 15 de tanto ficar em frente ao computador, crianças de 8 anos já tem sintomas de tendinite.
Vamos refletir, vale a pena dar alguns passos atrás para arriscar encontrar a felicidade.
Vamos incentivar a cultura do “ser” e não apenas a do “ter”.
Um bom Natal e feliz ano novo a todos.

Edson Paes.

Foto de vânia frança flores

Apocalipse 2:4-5

“Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do lugar dele.” Apocalipse 2:4-5

Então, agora, o que vamos fazer sobre esta condição que os nossos corações estão?

Primeiro, temos de perceber que, assim como a Igreja de Éfeso, no livro de Apocalipse, nós esquecemos nosso primeiro amor: Jesus. Devemos nos arrepender: desligar aquilo que se tornou desejo do nosso coração e voltar para os braços amorosos do nosso Salvador. O processo é duplo: render o que tomou o lugar de Deus e depois retornar e se apaixonar pela pessoa de Deus: o nosso primeiro amor.

Quantas vezes poderia dizer que esqueci o meu primeiro amor? Demais para contar, com certeza. Até o final do ensino médio e meu primeiro ano de faculdade, eu estava segurando tão firmemente a minha ideia sobre o casamento que era difícil de deixá-la. Tornou-se aquilo que meu coração mais ansiava, acima de tudo. Minha luta para permitir que Deus estivesse no controle dessa área de minha vida não foi fácil. O pensamento de se render a Deus parecia impossível. Eu estava com medo de não estar no controle. Porque nossos corações são tão frágeis, é difícil deixar alguém ter o controle completo.

Você pode se imaginar dizendo a seu pai: “Eu confio em você, e vou me casar com quem o senhor quiser, é só me avisar.” Isso é assustador! Você concordou em passar o resto de sua vida com quem ele escolheu para você! Mas isso é exatamente o que somos convidados a fazer com o nosso Pai Celestial. Somos convidados a confiar Nele acima de nossa própria compreensão (Provérbios 3:5-6). Embora saibamos que o Senhor nos conhece por dentro e por fora (Salmo 139:1-6, 13-16), que Ele sempre foi fiel (Salmo 89:8, 2 Tm 2:13), e que Ele faz tudo para o nosso bem (Romanos 8:28), ainda é difícil de abandonar completamente o controle. Mas só porque é difícil ou assustador, não significa que não devemos fazê-lo.

Você não pode pensar em si mesmo como um “controle-freak” (controlador em excesso) em sua vida amorosa, mas você ficaria surpreso. Você já teve uma atitude de “manter os seus olhos abertos para achar o cara certo” ou “esperando e assistindo” o cara certo? Querer controlar não é apenas uma precaução que tomamos para fazer que Deus, com certeza, não se esqueça de revelá-lo para nós? E se nos rendermos completamente, como podemos ter certeza de que Deus vai nos dizer na hora certa? Se pararmos de procurar “o cara”, como é que vamos ouvir a voz de Deus quando Ele nos mostra? É mais fácil confiar naquilo que entendemos sobre nós mesmos, a nossa situação, e outros ao nosso redor do que num Deus que não podemos ver. Mas Ele conhece a parte que nós não vimos ainda. Ele vê a nossa situação em anos de estrada. Ele conhece os segredos profundos os pontos fortes dos caras que nos rodeiam. É por isso queProvérbios 3:5 nos ordena a confiar em Deus com todo o nosso coração e não confiar em nosso próprio entendimento.

O que significa rendermos a nossa própria compreensão e confiar no Senhor com todo o nosso coração? Para mim, isso significava abrir mão de minha lista mental de requisitos de como seria meu marido. Não foi fácil de fazer, de fato, foi um pouco assustador. Eu passei por cada coisa na minha lista e fiz o meu pedido a Ele. É assim que a minha oração ficou: “É, tudo bem se ele não ama a natureza da maneira que eu amo. Tudo bem, se ele não é mais alto que eu”. Cada característica que eu deixava, ficava com medo de que Deus realmente não pudesse dar isso para mim. Mas, depois de deixar minhas expectativas para o meu “futuro marido” aos pés de Jesus, liberando o meu pedido a Ele, eu respondi com “Não importa o que eu quero mais, eu confio em Você, Senhor, não em mim mesmo.” Ao entregar “minha lista” de requisitos, eu percebi que eu não tinha o direito de reivindicar as coisas como se fosse a prioridade. Quem era eu para dizer o que eu não poderia viver sem?

Enquanto que fixava as características de “meu futuro marido”, eu ainda tinha que deixar as minhas expectativas do como a nossa história seria. Pensar como eu iria encontrá-lo, como iríamos começar a namorar, como ele iria me pedir em casamento, etc. Eu costumava sonhar que seríamos melhores amigos por um ano ou dois, então ele iria me convidar para sair e nós nos namoraríamos por um ano e depois ele me pediria em casamento, de uma forma diferente e extravagante, e ficaríamos noivos por cerca de um ano, e depois nos casaríamos logo que nos formássemos na faculdade. Sim, eu tinha pensado sobre tudo. A última coisa que desejava era orar: “Senhor, se você não quer mesmo que eu tenha um marido, então tudo bem. E se o fizer, então você decide como irá trazê-lo, quando e onde quiser. Eu não me importo mais. Tudo que eu quero é você.” Essa declaração: “Eu não me importo mais” foi uma coisa difícil para finalmente ser capaz de dizer verdadeiramente, porque, honestamente, eu me importava muito. Eu olhava para o encontro com meu marido, o sair e se casar com ele muito mais do que eu olhava para o meu futuro crescimento no amor com Jesus. No entanto, ser capaz de dizer: “Eu não me importo mais” foi o início de minha liberdade.

O alívio de finalmente deixar ir foi lindo! Eu estava ajoelhada diante de Deus com os punhos bem fechados, mantendo todas as minhas esperanças e sonhos em relação ao meu futuro marido. Estava tão ansiosa que essas coisas acontecessem, que eu não queria abrir mão delas, temia que se eu as deixasse, não as recuperaria, que nunca iriam acontecer ou que não seria algo tão bom. Mas me permitir abrir mão de tudo o que eu tinha de expectativas era o que precisava para me sentir tão bem e pela primeira vez em muito tempo, cada parte de mim ficou focada no Senhor, sendo preenchido por seu abundante amor sem fim para comigo.

Se nossa atenção está focada em outra coisa, então não podemos viver na plenitude do amor de nosso Criador. Torna-se muito mais difícil de realmente apreciar um belo pôr do sol, se você também está assistindo TV, lendo um livro, e conversando com alguém. Você vai apenas ser capaz de conhecer as glórias que existem nas mudanças das cores vibrantes, os padrões das nuvens, e a brisa suave que delicadamente os move se parar para ver. É a mesma coisa com o nosso Senhor e o amor que Ele tem para nós. Se estivermos constantemente olhando e esperando por algo maior, estamos perdendo aquilo que realmente nos trará alegria. Não podemos desfrutá-lo enquanto estamos também à espera do “homem dos nossos sonhos”. É por isso que é necessário entregar tudo para que possamos descobrir a profundidade do amor de Cristo e realmente nos tornarmos mais apaixonados por Ele.

Algo que eu gostaria de sugerir, se você está tentando entregar isso para Jesus, é fazer uma lista. Anote tudo o que você espera em seu cônjuge: como ele é, como você vai encontrá-lo, etc. Depois, reserve algum tempo para orar por cada item da lista e colocá-la nas mãos de Deus. A definição de entrega é:ceder algo à posse ou ao poder de outro, para desistir ou entregar. Neste tempo, clame sobre estas coisas que você espera. Perceba que não importa se esses sonhos se tornem realidade ou não, nada vai ser tão grande quanto o amor que você encontrará em ser completamente satisfeito no amor de seu Criador. Peça ao Senhor para te trazer para um lugar onde você pode dizer: “Não importa mais”, e ser tão satisfeito com Ele que qualquer outra coisa será naturalmente menos desejável. E crer que Ele pode fazer isso! Ele é fiel para ouvir e responder às nossas orações.

Ele diz em Mateus 7:7: “Pedi e recebereis, procurai e achareis, batei e será aberto para você”. Honestamente, é simplesmente uma questão de fé e confiança que o nosso Deus, aquele em quem nós confiamos para a nossa salvação, é bom o suficiente, soberano o suficiente e confiável o suficiente, para tomar todas as decisões nesta área da nossa vida. Mas simplesmente entregar isso não é suficiente…

Digamos que você tenha um mau hábito de assistir muita TV. Talvez você gasta cinco horas por dia assistindo seus programas favoritos. Você decidir que quer abrir mão de assistir TV por um tempo, porque você passa muito tempo fazendo isso. Se você acabou de sair de assistir TV, você provavelmente vai encontrar-se entediado, querendo saber o que fazer com todo o seu tempo de sobra. Isso pode te levar a pensar o que está acontecendo em seu programa favorito hoje e voltar a assistir sua TV novamente. Apenas parar de fumar é muito difícil de fazer. Mas se eu optar por gastar seu tempo em outra coisa em seu lugar (ler um livro, ser voluntário em um abrigo, servir no berçário na igreja, ajudar os outros com o dever de casa depois da escola, ou conseguir um emprego) torna-se muito mais fácil passar esse tempo de ociosidade porque você tem algo mais para se concentrar. Da mesma forma, é difícil simplesmente entregar algo que tem consumido muito do nosso tempo e energia e pensamentos sem substituí-la com outra coisa. Se nós deixamos o nosso Criador e Salvador, o nosso primeiro amor, e simplesmente desistir do que nós colocamos no seu lugar não é suficiente. Precisamos entregar tudo, e então voltar ao nosso primeiro amor.por Kelly Needham,

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