Contos

Foto de Sonia Delsin

“O QUE SE DIZ, O QUE SE CONTA”

“O QUE SE DIZ, O QUE SE CONTA”

Dizem os antigos da cidade que em noite de lua cheia ela saía a cantar.
Toda de branco vestida sempre saía em noite de luar.
Se a alguns chegava a encantar, a outros chegava a assustar.
Os longos cabelos soltos pelas costas escorrendo. A longa saia ia o chão varrendo.
Em certas horas caminhava pelas ruas sem calçamento.
E por vezes ia correndo.
De repente parava, erguia os braços.
Parecia que rogava.
Será que Deus a escutava?
Ou era à lua que ela implorava?
Era uma mulher alucinada. Uma pobre coitada.
Diziam que foi enjeitada.
Tudo que conto escutei de um velho contador de estórias.
Ele arregalava os olhos à medida que me contava e me assustava.
Eu pedia que falasse mais e ele falava, falava.
Hoje em dia eu acho que ele inventava.
Eu perguntava se ela era uma bruxa. Ele me garantia que não. Me falava que era uma mulher movida pela paixão.
Acho que exagerava em tudo, pois dizia que ela era linda com seus cabelos desgrenhados. Que eram uns cabelos muito dourados.
E que o luar tingia de prata. Ficava igual uma fada. Uma mulher encantada.
Dizia que tinha os olhos grandes. Me garantia que eram os maiores que vira na vida.
Me falava até que pareciam dois faróis azuis.
Eu ficava imaginando.
Que beleza poderia haver numa mulher com faróis em vez de olhos e ele falava que era bela como a mais bela sereia. E que cantava em noites de lua cheia.
Falava que as melodias por ela cantadas eram lindas. Tão choradas.
Perguntei certa vez o nome dessa mulher e ele jurou não saber. Mas que talvez alguém soubesse e que quando descobrisse ia me dizer.
Passou o tempo e eu acreditando na mulher que passava as noites cantando.
Um dia o contador de estórias partiu e que ele criava tudo aquilo eu ficava pensando.
Mas em certa noite fui eu a ver.
Ela estava a correr.
Não nas ruas, que já eram todas asfaltadas.
Mas numa estrada dentro de mim. Na verdade naquela hora eu fitava um jardim.
Pensei que estava ficando igual ao contador. Também já podia ver, contar, escrever.
Éramos nós dois, eu e o Sebastião, dois criadores de estórias fantásticas. Desse dia em diante comecei a escrever meus contos. Tinha quinze anos então.
Ai que saudade de ti, meu velho Sebastião!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

"COMO É O POETA? "





Não tem muito mistério,
Ousar é seu critério.
Tem seu lado sério.
Desvenda vários mistérios.

Não tem medo de ousar,
O novo quer tentar.
De tudo quer falar.
A mente esta sempre a captar.
Inventa histórias.
Meche com a memória.

É apaixonado um louco alo prado
Mas sempre esta acompanhado
Com lápis e papel ao lado.
Escrevendo seu recado.

Nem dormindo descansa
Sua alma de poeta não cansa
Feito criança, faz de suas letras
Festas e brincadeiras.
Até na cabeceira da cama.

Leva intensas sensações
Para quem lê suas poesias.
Seja noite ou dia o poeta
Contagia, levando ao leitor
Segredos e fantasias,
Alegrias e harmonias.

Ele como qualquer um.
Chora em suas escritas,
Por muito fala de si.
Às vezes se esconde de si.
Ele sorri e faz sorri.

Ele consola, ele aconselha.
Ah, quem se espelha.
Porém seu mundo
É feito casa de abelha.
...com muito mel....!
Onde em seus
Contos muitos se espelham!

O poeta é meio mágico
Em cada poesia manda seu recado.
Desvenda a reação do leitor
Principalmente quando se fala de amor.
Ele sabe fazer acontecer, essa é a razão do seu escrever.
Será que o poeta sabe viver?
Pelas suas intenças formas de escrever?
Ou só a quem ele lê?
Procurando na poesia uma forma de viver?

*-*Anna A Flor de Lis.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Miqueias Costa

Pesadelo nem sonho apenas a realidade

Pesadelo nem sonho, simplesmente a realidade

Estava em um quarto, o qual não era o meu. Um quarto privado de calor com uma pequena janela e uma porta em madeira. Tudo parecia branco... Verossímil aos sentidos de minha visão, pois a alvura da própria luz me impedia de ver o que realmente queria ver. Tão era sua brancura que, em muitos momentos, me confundia se estava deitado ou em pé. A cama e a decoração padrão, me levavam a lembrar algum lugar, o qual naquele momento se tornava novidade aos meus olhos. A luz, não sei de onde vinha, apenas a concebia e perceptivelmente ela me dizia... “Pesadelo nem sonho, simplesmente a realidade”. Ouvia, num entender confuso, quase mudo, calado, um sofrer sem dor, sem lágrima, um sentimento novo... Tudo se tornava novo sem nem saber o porquê de tudo.
Aos poucos a porta se abriu... Vultos passaram por ela sem que fossem identificados por meus olhos. É como se não enxergasse mais. Mas como? Não me lembrara de ter perdido a visão. Uma dor estranha, nunca sentida antes, tomou conta de meu corpo, o qual eu não sentia. Momentos em pé, sentado ou deitado... Confusão é a forma exata para se definir esse momento.
O que acontecia? E os vultos? Ah! Os vultos foram tomando forma, o frio do quarto desaparecia, e o branco generalizado foi tomando cores fortes, mas o que eu via me assustava, pois continuava sem nada entender.
Que cena estranha, que momento mais obscuro... Minha mente lutava contra si mesma para buscar o entendimento. Um entender, o qual estava longe de meus conhecimentos. Uma aula nova, com uma lição de vida única. Uma lição onde poucos entendem e muitos não terão a oportunidade de tê-la. Comecei a ter uma certa nostalgia, uma nostalgia regressivamente rápida, como se assistisse minha vida inteira num único milésimo de segundo...
E de repente... Pá! Um, estralo! É como se tivesse acordado, mas continuasse no mesmo lugar. Agora não via mais os vultos e sim pessoas. Onde era branco percebia as cores, e sentia que estava deitado em uma cama de hospital.
Depois de outro susto identifiquei as pessoas. Uma, suponho ser o médico e a outra minha noiva. Ela estava linda! Mas eu não conseguia falar-lhe. Eles conversavam e eu não escutava. Queria gritar – e até gritei por várias vezes – mas eles não me ouviam. Chorava, mais as lágrimas não caiam. Queria levantar mais não existiam os movimentos...
Loucura? Confusão? Lembrei o que ela – a luz – dissera momentos atrás... “Pesadelo nem sonho, apenas a realidade”.
Refleti... Tudo parecia passar tão rápido e ao mesmo tempo uma eternidade se passava aos meus olhos. Coração batia, podia ouvi-lo. Mas havia algo de errado, e era comigo, podia sentir, mas não conseguia desvendar...
O corpo não obedecia, a mente borbulhava como água em um bule preste a explodir. Quando os meus olhos avistaram lágrimas a cair do rosto de minha querida noiva. O médico nos deixou a sós, sem nada entender, ela se aproximou e começou a falar comigo. Raiva era o sentimento... Pois não conseguia ouvi-la. Não entendia... Chorava sem lágrimas e sem o entender ela continuara a falar comigo e isso me deprimia.
Talvez sabia, mas não queria acreditar. Talvez soubera, mas não queria me entregar. Talvez, fosse só talvez... Mas não era! Suas lágrimas caiam sem parar, quando carinhosamente passou sua tenra mão em meu rosto vagarosamente, quando percebi que na sala não havia nada mais além da cama, onde supostamente estava...
Acordei... Acordei no sentido simbólico e figurado da palavra em si, pois percebi nesse exato momento que não estava mais ali. Estava partindo... Caminhando para uma outra vida. Uma vida desconhecida, mas esperada por todos nós. Um mistério ronda a morte. Assim como infinitos contos perseguem a vida, a morte chega para todos, mas cada uma com seu significado.
Por que morrer nesse momento de fraqueza, sem nem ao menos lembrar o motivo de estar ali? Por quê? A vida é boa conosco e na maioria das vezes nem percebemos, só pensamos em reclamar, e muitos de nós ainda deseja o mal para o próximo, como se isso construísse um ser melhor do que o outro. Para querer ser o melhor basta simplesmente com toda a sinceridade, força, perseverança e fé, ter a humildade, compaixão e a simplicidade nas atitudes mais duras que a vida colocar em seu caminho. Prejudicar um semelhante é machucar seus infinitos sentimentos sem perceber, porque tudo se mistura como as substâncias percorrendo por nossas veias.

Acabara de entender as lágrimas a cair do rosto lindo de minha noiva. Rosto com sorriso tão simples e cativante, tão sincero, que quando brava, nervosa comigo, mesmo assim, seu sorriso era magnífico. Beleza natural, olhar sensacional. Sensualidade de mulher, olhar de criança. Bonança era admirável nos momentos infrenes.
E agora o que me dói não é a morte. Não é a minha partida desse mundo, para o desconhecido. É ver a pessoa que amo chorando e não poder dizer a ela a grandeza de meu amor. Tantos momentos juntos que teríamos, talvez esperei demais... Retornei! Enfim reminiscências de minha vida, talvez Ele permitiu-me tê-la. Lembrara agora que no início de nosso namoro, fiz uma promessa a ela, a qual nunca cumpri... Esse sentimento nesse momento torna-se dor. Uma dor que será minha alegria, minha despedida... Meu adeus à minha amada.
Uma certa vez, num parque, num banco de cimento, muito verde, eu segurei a mão dela e fiz com o meu dedo indicador um desenho imaginário de um coração. Como se tivesse desenhado no centro de sua mão fiz o coração e disse: “Sempre que eu fizer esse coração imaginário, saiba que é a prova de meu amor eterno por você”. Prometi sempre fazer esse desenho, mas depois daquele dia, sem saber o motivo, nunca mais o fiz. Errei? Coisa de momento? Besteira? Quem vai saber? O que sei é que me arrependo muito de não ter feito. De não ter dito a ela o quanto eu a amava. O quanto gostava dos seus beijos. O quanto a sua companhia era importante. E os seus abraços que confortavam o meu corpo, eu como um louco, um desentendido, talvez vendido pelo tempo acabei deixando passar vários e vários momentos sem nada dizer.
Num esforço inacreditável levantei vagarosamente minhas mãos. Ela assustada chorava. Eu tremia sem sentir o tremor. Como no banco de cimento, onde tudo começou, ali terminava o nosso amor. Fiz o coração imaginário em sua mão, ela gritava, eu não ouvia. Ela me pedia, mas não entendia. Num segundo eterno aquela minha atitude foi à última de minha vida. Meus olhos fecharam para o mundo... Eu a via, só que agora não mais em meu corpo... A parti desse momento pude ouvi-la gritando, chamando o médico, dizendo que eu havia partido.
Triste é olhar para você mesmo... Olhava para mim naquela cama fria de hospital. Observava a pessoa que tanto amei derramar lágrimas desesperadamente sobre meu corpo agora também gelado como o quarto. É triste, mas como tudo na vida tem o seu lado bom, agradeci a Deus pela última chance de dizer a ela o quanto eu a amei. E pude sentir que o meu recado foi dado. Tenho a certeza que ela lembrou... Pois quando desenhei o coração em sua mão, o meu parou e o dela disparou. Uma sincronia súbita que lacrou uma vida num só momento. Momento esse repleto de angústia e dor, o qual pôde ser transformando num segundo de alegria. Lembranças de um doce e belo amor, às vezes não tão valorizado no tempo em que deveria ser valorizado... Sempre! É o meu último dizer...
Não importa de qual tipo de amor possamos falar. Desde que possamos lembrar sempre do amor, de qual tipo for, lembrar e dizer é e sempre será importante. Então antes de se arrepender, antes de perder a última oportunidade... Diga! Não tenha medo, diga: “Eu te amo”. Diga, pois talvez não tenha a oportunidade que tive... Agradeço por ter tido, mas doeu demais e vou carregar essa dor para toda a eternidade, sem ao menos conseguir entender o motivo da vida ser assim, da vida nos ensinar certas coisas da forma mais dura que há... Com a dor da perda.

Foto de von buchman

Carta de amor e paixão...

Hoje acordei muito feliz...
Pois pude sentir e ver que realmente te amo...
Estou a contar os minutos para te ver...
Poder dizer do meu amor,
do meu carinho e da minha paixão por você....

Poder olhar nos seus lindos olhos meigos e
falar de meus desejos e fantasias que tenho com você...

Falar de um lindo lar quero construir com você...
Das flores na varanda, da mobília de nossa casa ,
E do ninho de amor que vai ser nosso quarto,
Tudo quero decidir com você..

Dos passeios a beira mar que quero fazer com você,
do por do sol que vamos curtir,
e do cavalgar no campo que vai ser um apaixonar ...

Das flores que roubarei para mostrar do meu amor por você,
Arriscando-me a levar um xingão do vizinho,
ou uma dentada de um cão,
por pular uma cerca para poder pegá-las...

Quero poder te levar para dançar de rostinho bem colado
e te fazer juras de amor e convites obscenos ,
murmurados ao teu ouvido...,

Dar-te sorvete, bem geladinho,
na boca em um dia quente de verão..
Fazer tudo para te deixar feliz...

Quero te dar meu puro amor, sem traições ,
sem medo e restrições...
Dar-te todo meu carinho
e mostrar que posso te fazer feliz de tanto te amar...

Quero escovar teus cabelos,
te fazer massagem e te ver rindo de tanto amar...
Poder te levar café na cama bem quentinho ,
com uma fruta e um suco que quero eu mesmo fazer,
pela manhã bem cedinho...
Te acordar com um beijo
e realizar teus sonhos e desejos ...

Ir a uma praia desertar aqui em Fernando de Noronha,
mergulhar com você, ver os peixes, tartarugas e golfinhos...
E depois deitarmos na areia e lá muito te amar...

Quero sentar ao luar para te namorar,
e compor meus poemas,
olhando nos teus olhos falando do meu amor
e da minha eterna paixão
e por que tanto te quero e sonho em te ter, meu amor...

Quero poder sentar em frente a uma lareira com você,
numa noite de inverno ver a neve caindo na sacada,
Estarmos bem juntinhos enrolados numa coberta de penas.
Tomarmos um vinho chileno da safra de 60,
escutando uma musica romântica e poder te amar...
E te amar muito, como nunca amei outra mulher...
Saciar teus desejos e fantasias,
poder beijar teus lábios carnudos,
sentir o cheiro de teu corpo,
Acariciar tua pele,
te fazer dengos e te realizar...

Quero ter o prazer de te levar para uma banheira
e te banhar com uma água bem gostosa e te massagear...
Ai... Que coisa gostosa é poder sonhar em te amar..

Hoje, pela saudade que sinto de você...
Da certeza do meu sentimento..
Do que sinto no meu coração...
Da falta que você esta me fazendo...
Das tuas palavras doces
e teus poemas de amor ...
Das tuas declarações de amor...
Das noites sem sono que fico só a pensar em você...
Do meu desejo de poder te ter um dia e me realizar...

Tenho que assumir e declarar...
Você é a deusa dos contos de fadas .
És a mulher de meus sonhos...
Que tanto sonhei e agora vim a encontrar...
Minha eterna namorada, que tanto anseio...
E quero me realizar...
Você é a linda e bela mulher,
com quem quero viver e poder eternamente amar...

Agora já fiz a minha parte,
me declarei,
agora só falta você vir a me completar
e me amar......

Beijos mil,,,,
Muito te amo e muito te quero
minha eterna paixão ...
Von

Foto de Rose Felliciano

A Flor e o Jardineiro

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"Ganhei uma flor tão bela
De um perfume sem igual.
Suave como gazela
Meiga e também sensual.

Me apareceu assim, do nada.
As flores raras são sempre assim...
Chegam como contos de fadas
Pintam o céu de intenso anil....

À ela dediquei todo o meu tempo
E quanto mais eu fazia
Ela retribuía
Com todo seu encantamento

Mas aconteceu a minha queda
Pois essa flor meiga e tão bela
Fez-me sentir muito seguro
O maior jardineiro desse mundo.

Olhei então outros canteiros
A primavera me sorria...
E na minha flor eu vi defeitos
Que até então eu não via...

Senti os espinhos mais que o seu cheiro
E o que antes, era um charmoso dengo
Passou a ser meu tormento
E isso me incomodava.

E minha flor, antes tão bela
Murchava...
Insatisfeita, desconfiava
E me cobrava atenção...

Até que silenciou...
Silenciei também...
Achei por bem
Que terminasse assim...

Me senti injustiçado
Pois eu é quem a tive em cuidado
E ela não valorizou...
Agora, eu é quem não a queria mais....

Assim, continuei em frente
Oras! Sou jardineiro experiente
A minha ex-flor se excitava
O seu amor a mim declarava
Em cada nascer do sol...

E esse país é muito florido
Existe a primavera...
E eu, um jardineiro tão querido
Encontraria uma mais bela...

Encontrei sim... várias
Lindas, floridas, perfumadas
Mas em nenhuma vi o amor
Que eu via em minha flor ...

Lembro-me agora do seu jeito
Os defeitos e até os queixumes...
Mas sinto também o perfume
E seus botões de gratidão, me entregando o coração,
A cada noite de amor...

Se foi...
O amor passou por mim
Só eu mesmo é que não vi.
Pois contemplava a multidão
Quando tinha em minhas mãos
A felicidade sem fim...

Hoje, continuo jardineiro
E reconheço o Amor
Mas não tenho minha flor.
Eu matei sua raiz...." (Rose Felliciano)

.

*mantenha a autoria do Poema"

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Esse é o que chamo de conto poemado ou apenas e tão somente, uma reflexão....
Boa leitura a todos.

Foto de sidcleyjr

Aprendi com a dor

O preço de amar você.
Por fato de meu carinho
Sei o que sentir,
Canto sombra as luzes do passado
Às vezes quando lembro do final.
Aprendi com a dor
Quando o abismo sorridente
E os monstros passando sem ser visto.
O sol deu-me uma nova chance
Hoje respiro ao olhar no céu
Amanha é dia de hoje
Se as musas não sabem disso
Blasfema o amor daquele jeito.
Seguir enfrente,
Aprendi com a dor
Arriscado é o amor quando a perpetua luz cultua
Levanta toda verdade
Ler contos proibidos e anda a pedra da influência.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

♣ NO SILÊNCIO DA NOITE ♣





No silêncio da noite , que venho poetizar.
Que venho embriagar-me de inspiração.
Para dar o toque de minhas mãos.

Nó silêncio da noite, uma grande comunhão.
Eu minhas escritas, e minha solidão.
Ponho-me sempre a poetizar,antes de deitar.

No silêncio da noite, sinto falta do calor.
Minha cama vazia, e somente meus escritos.
Ao lado fazendo-me companhia.

No silêncio da noite, que observo que analiso.
Meus contos e escritos, meus sentidos de poeta aprendiz.
Vou versificando me inspirando, e inspirações chegando.

No silêncio da noite, penso em você, meu amor!
Que não sei por onde estas.
Tu fazes parte do meu poetizar noturno,
Depois de pensar em você eu durmo.

No Silêncio da noite, que me entrego aos meus amores.
Entrego-me a poetizar, e penso em te amar.
Mas você , longe de mim esta.
Minha cama tem o seu lugar.
Até quando vazia ficará?

Enquanto , você não vem,
Estou às noites a poetizar,
Até um dia você perto de mim, esta!
E no silêncio da noite, poder te amar!
E em versos minhas mãos te tocar!

Foto de Manu Hawk

Meus Poemas e Contos na Internet e Orkut, consultem antes de acusar!

Com imensa tristeza, mas com total segurança e certeza dos meus atos, venho deixar essa mensagem para todos os que participam do site. Não são explicações, pois não cometi nenhum erro, apenas um esclarecimento para que não vire uma bola de neve as suspeitas e acusações errôneas de plágio que já existem contra mim.

Todos os meus poemas e contos foram escritos no período de 2002 a 2006, e foram postados em minha antiga comunidade no Orkut, de nome "Poesia Erótica", que hoje em dia não existe mais. Nesse mesmo período assumi uma outra comunidade, que depois passei a uma pessoa muito querida, membro ativo da comunidade. Essa existe até hoje, quem quiser pode conferir com o atual proprietário: Otton Silveira. A descrição da comunidade foi por mim criada, e permanece até hoje.

Comunidade Haicai|Haikai|Hai Kai|Haiku:
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=6675326

Nesse tópico ainda encontram uma mensagem minha:
http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=6675326&tid=2458031812397527182&kw=manu&na=4&nst=-9&nid=6675326-2458031812397527182-2463055371503169678

Gostaria de pedir mais cuidado com as acusações que fazem, e um mínimo de respeito por parte de alguns ao se referirem a mim.
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Poema "Sinfonia" em comunidades do Orkut:

http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=1411592&tid=8921803&kw=sinfonia+manu+hawk&na=3&nid=1411592-8921803-120778433&nst=55

http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=12794968&tid=2473258382006954344&kw=sinfonia+manu+hawk&na=3&nid=12794968-2473258382006954344-2475784022482874065&nst=71

http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=5313203&tid=2487319836504657141&kw=sinfonia+manu+hawk
(Reparem nas datas)
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Poema "Sinfonia" em perfil do Orkut:

http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=7538629277637454570
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Poema "Sinfonia" em sites da internet:

http://gothicc.weblogger.terra.com.br/2005/1/index.htm
http://www.flogao.com.br/flut/foto/115/103800716
http://pt.netlog.com/lilithyBaby
(É por isso que peço tanto pra zelarem pelos Direitos Autorais, em nenhum dos três sites tem o meu nome, no último ainda pior, a pessoa assina o dela. Reparem as datas também nesses.)
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Outros poemas e contos em comunidades do Orkut:

http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=39465&tid=5622500&kw=manu+hawk&na=3&nid=39465-5622500-31367067&nst=3

http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=55800&tid=3178406&kw=manu+hawk&na=3&nid=55800-3178406-23441289&nst=4

http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=189098&tid=5818729&kw=manu+hawk&na=3&nid=189098-5818729-35638591&nst=82

http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=55800&tid=5529555&kw=manu+hawk&na=3&nid=55800-5529555-122859956&nst=9
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E pra finalizar, alguns dos meus haicais no melhor site sobre haicais da internet, o mesmo que indiquei na descrição da minha antiga comunidade de "Haicais" do Orkut citada acima:

http://www.kakinet.com/graffiti/
(procure pelo nome no menu de autores)
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Essas informações seriam fáceis de encontrar, bastava procurar pelo meu nome ou parte dos poemas no Google e Orkut. É assim que devemos fazer antes de acusar.

Grata,
Manu Hawk

Foto de Cecília Santos

MEU DIÁRIO

MEU DIÁRIO
:
:
:
Meu confidente e amigo.
Somente diante de ti, consigo
desnudar a minha alma.
Retiro o véu, de ti nada oculto.
Sutilmente desvenda os
meus mistérios.
Vasculha todos os meus recantos.
Toca-me docemente, encorajando-me,
a confessar-te meus desejos e anseios.
Diante de ti, foge-me o raciocínio lógico.
Devaneio, e um emaranhado de
sentimentos vem à tona.
E te confesso coisas, que nem a mim
mesma ouso confessar.
Diário, amigo sincero.
Companheiro de todas as horas.
A ti confio minhas alegrias, meu riso.
A ti falo de minhas dores e tristezas.
Só a ti conto meus contos,
Minhas mazelas,
Meus percalços.
Meus mistérios,
Meus segredos.
Minhas queixas.
Diário meu querido diário.
Quando me fores, tu ficarás.
E minha história tu terás.
Escrito com as mais sinceras palavras.
Que um dia do meu coração saíram.

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2008*

Foto de amandu

ALINHAVAR O SEU AMOR E PAIXÃO DE MAIS

SOL E DE POUCA DURA
VERDES ANOS DE CEMITÉRIO
COISAS BANAIS SE ENCONTRAM
SUAS ALMAS GÉMEAS
DISTANTES E OCAS
FALAM DE VERDADE
TROPEÇAM NOVAMENTE
E RIEM DE VERDADE
CEGOS SÃO OS OUTROS
ELAS NÃO SE AMAM
SEUS SUSPIROS OUÇO
E OS VEJO DEBRUÇADOS NA LUA.
DEUS PORQUE ME TRAISTE
APENAS DE NÉVOA ESTAVA O DIA
NÃO ERA UM DEUS VERDADEIRO
MAS A CHEGADA DE UM CEMITÉRIO.
AONDE IR NÃO SEI APENAS DIVAGUEI NA SOMBRA
E TE OUVI
ERAM OS PRIMEIROS A CHEGAREM
VINHAM DE NOVO DA RIBALTA
AONDE SE OUVIAM OS MARTÍRIOS
DE GRITOS E DE FOME NA CEGADA.
DEPOIS DE TUDO ABRI O LENÇOL ESTAVA FRIO
COMECEI A ADORMECER E ATÉ HOJE.
VEJO NA PENUMBRA MAS NÃO ME VI A MIM HOJE
ESTAVA PÁLIDO MAS DESEJOSO DE PARTIR
RUMO A UM FESTIVAL DE CONTOS
ALI ESTARIA NO FIM DO DIA
AONDE SE REZAVAM OS MESMOS CONTOS TODO O DIA.
SIM ESTARIA NO FIM DO DIA.
DEUS ESTÁ LIVRE E CONTIGO.

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