Espetáculo

Foto de Arnault L. D.

7º Concurso literário (Faces do amor) Lado escuro da Lua

Quando ela pensa em amor,
se apega em olhar a Lua.
A vê brilhando, iluminada.
O espetáculo em cena que atua.

Nenhum astro há de destoar,
Colaborando a ornar o infinito.
Tendo ao fundo um azul-ultramar,
tanto ponto de luz, tão bonito...

Quando ela pensa no amor,
suspira, a olhar para o céu...
Colorindo em lápis de cor,
lambuzando, o querer, de mel...

E o luar flui exuberante.
Brilhante, no céu faz-se impor.
Um adorno de diamante,
nos dedos da noite, a se expor...

E entre astros estou consumido.
Quando pensa em amor, eu não sou...
Estou lá, mas, como se escondido,
no lado oposto da Lua estou.

Por seus olhos, cegos pelo brilho,
eu opaco tornei-me invisível.
No lado escuro da Lua me exílio.
Ela pensa o amor, e eu (a amo), no impossível.

Foto de eliberto vilela

Palco

No palco da vida
Interpreto meu papel
Nunca pela minha vontade
Um papel repleto
De incertezas
Não posso escolher o tema
Pode ser uma comédia
Ou uma tragédia
Chega o momento
As cortinas se abrem
Entro em cena
Fazendo um determinado papel
Viver uma fantasia
Fugir da realidade
Amar sem ser amado
Botar a máscara da alegria
Por baixo a tristeza
Medo de perder o sonho
E de perder o que não tenho
As cortinas se fecham
E o espetáculo acaba
A platéia fica vazia
Assim vou vivendo
fazendo meu papel.

Foto de eliberto vilela

Palco

No palco da vida
Interpreto meu papel
Nunca pela minha vontade
Um papel repleto
De incertezas
Não posso escolher o tema
Pode ser uma comédia
Ou uma tragédia
Chega o momento
As cortinas se abrem
Entro em cena
Fazendo um determinado papel
Viver uma fantasia
Fugir da realidade
Amar sem ser amado
Botar a máscara da alegria
Por baixo a tristeza
Medo de perder o sonho
E de perder o que não tenho
As cortinas se fecham
E o espetáculo acaba
A platéia fica vazia
Assim vou vivendo
fazendo meu papel.

Foto de Elias Akhenaton

A VIDA É UM PALCO - soneto

Fecham-se as cortinas do palco,
Mais um ato no momento final,
Entre risos, lágrimas e percalços,
Atuamos de maneira magistral.

Logo um novo espetáculo se inicia,
O show vai briosamente continuar,
Para declamarmos com galhardia
Ode à vida, os sonhos concretizar.

A vida é um palco, às vezes cruel,
O importante é manter a confiança,
Desempenhar bem nosso papel.

Um outro ato pede passagem,
Representemo-lo com esperança,
No rubro-vigor de nossa coragem.

Elias Akhenaton
“Eterno aprendiz, um peregrino da Vida.”

“...Que possamos cada vez mais, desempenhar nosso
papel com Louvor no grande Palco da Vida...”

Um Feliz Ano Novo á todos!

Obrigado de coração pela atenção e carinho!

Abraços fraternos!!!

Foto de Melquizedeque

Cegos invisíveis

Seus olhos. Esses são seus?
Quais? Não os vê? Feche-os, morda-os, arranque-os!
Vejam os cegos olhando pra você. Por que tu não os vês?
Cortinas abertas, o espetáculo já começou. Sorrisos rasgados, luzes, aplausos. Veja!
Interprete a facécia desse seu escuro. Sua sombra... Ela é sua? Observe os movimentos oculares
Luzes ascendem. Brilhos, reflexos, criam-se os versos! Escritos seus sobre uma luz sombria
Cartas incandescentes! Por que tu não as vês?
Seus olhos trêmulos, preocupados. Cílios longos, escuros, colados
O sol raiou! Coisa essa que sua visão jamais contemplou
Detalhes percorrem as luzes. E tu, cego estás
Um mundo fechado, as mesmas palavras, os mesmos finais
O novo te observa. Novos tons, novas cores
Muitos amores, encontrados em novos olhares
Dê uma chance ao mundo vidente, que lhe sorri e lhe mostra os dentes
As cortinas estão se fechando. O sol já está indo e a noite chegando
Mais um dia se passou e você não me disse se é um viajante, um cego, a própria coisa, ou um sonhador
Se não quer ver, essa é sua escolha, sua hipótese, seu querer
No entanto, deixe a mim um dizer! Por que tu velho sábio e conhecedor, se abstém da vida, da glória, do medo, do horror?
(Melquizedeque de Melo Alemão, 18 de dezembro de 2010)

Foto de Carmen Lúcia

E o paraíso?

♥♥

V ejo o dia amanhecer, esplendente
I nconformado com as dores, complacente,
V ejo a noite acontecer, o luar aparecer
E strelas a iluminar, resplandecentes,
R emanescentes de um mundo decadente.

N inguém percebe o sol incandescente
O espetáculo do nascer e do poente

P erdidos num universo indiferente
A mbicionados seguem em busca de ilusão
R ostos sombrios, não percebem o seu redor
A lmas trancadas, condenadas a exaustão
I natingíveis, vedam o céu, só vêem o chão
S ó valorizam o supérfluo, a ambição
O paraíso é excluído...existe em vão.

_Carmen Lúcia_

(2007)

Foto de Oliveira Santos

Trocando Em Miúdos

Sua sombra
Um dos espelhos da sua beleza
E até a penumbra se manifesta em espetáculo
Que me levam a contemplar

Sua imagem
É delírio febril, alucinação
Você é ícone, símbolo
Pergunta e resposta
É problema que eu não sei solucionar

Eu observo você de perto
Sinto seu perfume
Me entorpeço
E viajo para além dos limites que minha mente pode me levar

Eu vejo seus cabelos ao vento
Esvoaçantes
E me imagino preso
Num emaranhado gostoso sem querer me soltar

Eu bebo no seu copo
Pensando naquele ditado que diz:
"Quem bebe no mesmo copo compartilha segredos"
Só para poder alguns lhe segredar

Faço músicas com rimas pobres
Ou poemas bregas
Com gramática às vezes falha
Mas de todo coração
Na mais pura intenção de lhe homenagear

Tudo isso que faço
É com sentimento, mas nulo
Pois na verdade
Entre todas as coisas que tento
O que quero de fato é poder lhe amar

Foto de Thaissa Miranda

O Grande Mestre Ilusionista.

Truques são ilusões, feitos para enganar. Algumas pessoas são como os truques, iludem e enganam. Sabem onde tocar, são meticulosas, tem as habilidades necessárias, não sentem dor, sabem falar "Eu te amo" à quem odeiam e não demonstrar nada a quem amam, com medo de abrir uma brecha na minuciosa pretenciosidade à perfeição devastadora.
O caminho mais errado, rumo ao desconhecido, parecia o mais correto ao lado delas. Como inofensivos lobos em pele de cordeiros. Escondidas atrás de uma massa cinzenta, prontas para sempre pensarem no grande truque. O que antes era apenas uma cartola vazia, agora esconde um coelho dentro, ''ABRA CADABRA'' : a vida se torna insustentável sem elas e você se torna cego diante da situação.
O grande circo está montado, temos os mágicos audaciosos, elegantes, cheios de cartas na manga para qualquer eventualidade.
Temos a platéia para aplaudir o belo espetáculo, prestando atenção em tudo, se prendendo no ponto errado, dando todo o crédito aos nossos caros ilusionistas, enganadores, adivinhadores do que você mesmo contou sem perceber, ao acreditar na ilusão que te faz feliz por um instante.
Não. Você não vai ficar bem! Você será como o palhaço que faz todos rirem por ter uma cara pintada, um nariz vermelho e uma piada sem graça, que todos conhecem.
Quando sair do palco central, o picadeiro, perceberá então que ninguém deu-lhe a importância necessária. O mágico vestirá sua capa preta de veludo, preta como tudo que encobre sua vida. Já você sairá triste, mais triste do que quando entrara, quando teve de fingir ser feliz. Ao contrário do mágico o palhaço não faz truques, não sabe enganar ninguém. Ao chorar sua maquiagem escorrerá sobre a face, como que um rio levando tudo de ruim pela frente, sem conseguir parar, seguindo a artéria, rumo a correnteza.
Sou como o palhaço preso nessa rotina sem fim, fadado à sempre tentar ser feliz. Com uma máscara que se desmancha facilmente. Mesmo sabendo que ao chegar em casa a tristeza não tardará a me encontrar, sendo sempre enganado pelo mesmo mágico que já conheço como o nome de Amor.
O show deve continuar, porém até quando?

Thaissa Miranda Silva

Foto de THOMASOBNETO

Anjo Caido

Como o suspiro de uma leve brisa
Acariciando os madrigais, do nascente,
Que inda persiste em minha alma, invadir...
Tua lembrança em mim desperta saudade!

Meus pensamentos tal quais veludas brumas,
Invade o meu ser, escravo perpétuo de tua falta.
Enquanto a procura insana em meu âmago...
Tornam-se verdadeiros vendavais de desesperos!

Miro as enfáticas estrelas cujo brilho é cópia,
Da luz refletida de teus vívidos olhos...
Que abrigam o encanto da mulher...
Das flores as felinas tu és eterna rainha.

Amar-te é respirar o divino perfume
Da razão e da loucura, onde vida e morte...
No grandioso espetáculo do palco universo,
São perdidos quadjuvantes que se atropelam.

Teus lábios carmim invejam uvas!
Enquanto um é o suco do prazer...
O outro é o néctar do amor proibido.
Que na epopéia vida, faz-me, anjo caído!

Baroneto.

Foto de André Toledo

Se Vives...

Vives?!!!
Vives um sonho de amizade?!
Vives uma vida de momentos inesquecíveis?!
Vives um carinho intenso?!
Vives um espetáculo?!
Vives alegria?!
Vives amor?!
Vives?
Vives!
Vives feliz?!
Vives como maçã?!
Vives de bike?!
Vives arrebata?!
Vives faz?!
Vives desfaz?!
Vives tudo?!
Vives...

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