Fantasia

Foto de Maria silvania dos santos

Não me importa a razão...

Não me importa a razão...

_ Se um dia por acaso entre as volta da vida, nós nos encontrarmos e você me pergunta se eu ainda lhe amo...
Logicamente sem receio e com muito carinho, irei eu lhe responder...
Sim, não sei se um dia será possível eu lhe esquecer, mas se isto acontecer, não foi porque você me ingüinorou e deixo de me compreender, nem te amei pelo fato que eu vim a você escolher...
E sim porque o amor em meu peito nasceu e será somente seu...
O amor quando nasce em um coração, ele não escolhe, apenas nasce, ele não escolhe quem nem mesmo a circunstância para amar, mas se sobrecarrega de fantasia e esperança...
O amor quando chega em um coração ele não importa a razão...
Por isto, por isto eu te amo, eu sei que te amo e isto basta, não me importa a razão...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Já sinto cheiro de amor

Já sinto cheiro de amor

_ Quero que seja único, que seja meu primeiro e eterno amor, que repleto de carinho, vai desvendando minha fantasia, que me enchendo de beijos, possa me provocar desejos...
Que lentamente me envolva em teus braços, me deixa sentir o calor do teu abraço...
Já sinto cheiro de amor, venha, me ama, me ama por favor!...

Autora; Maria silvania dos santos
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Foto de Maria silvania dos santos

“Coisa para jamais esquecer...``

“Coisa para jamais esquecer...``

_ “Com meus olhos Fechado, sinto tua presença, sinto você chegar devagarinho, aproximando, aproximando do meu ninho de amor aproximar... Com um beijo loucamente apaixonado, toca em meus lábio frágil e molhados...
Repleto de amor e carinho, vai desvendando minha fantasia, me enchendo de alegria e me tirando desta agonia...
Lentamente vai me envolvendo em teus braços, me enlouquecendo com teus amassos...
Sinto cheiro de prazer, coisa para jamais esquecer... ``

Autora; Maria silvania dos santos
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Foto de Maria silvania dos santos

Renovada de esperança!

Renovada de esperança!

A cada dia uma nova fantasia, o que fazer com esta agonia?
A ansiedade toma conta da minha realidade, o que fazer para matar minha saudade?
De tempos em tempos, sonhos renovados, me encontro no tempo paralisada.
O que fazer para me desperta, é que eu só quero um amor de verdade para me amar.
No ar , sinto-me flutuar, é que renovada de esperança sinto-me como uma criança!

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Mesmo que o publico não irá ler...

Mesmo que o publico não irá ler...

_ Tento expressar atravez de meus poemas, os meus profundos sentimentos....
Entre os meus sonhos, as minhas fantasia....
Tento aos meus leitor, transmitir um pouco alegria, a essência da minha energia que o contagia....
Faço o que faço, faço com sentimento, deixo fluir tudo que vem de dentro...
Sou assim, e assim serei, é que a escrita eu sempre amei...
Gosto de escrever, mesmo que o publico não irá ler, é que é uma forma de me desabafar, o que preso por dentro está a me sufocar....
Com carinho e dedicação, atendo as ordens do meu coração, e assim, viajo na imaginação...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de bob_j

Lua

uma lagrima
é o clamor de uma criança
uma gota de esperança
que mancha a fantasia

a alma que não cansa
dançar a mesma dança
com outras melodias

meu espelho
é o azul do infinito
onde pinto o seu sorriso
pra me iluminar

seu grito é tão tímido
bendito é fatidico
uma fera a repousar

o mundo
da volta em suas curvas
envolto em meio a brumas
desliza em nostalgia

fadas que vestem luvas
e desfilam sobre as ruas
roubaram a sua magia

lua
me mande uma canção
que encante um coração
e nos leve a sua altura

lua
me mostre as estrelas
pra que eu possa vê-la
em sua forma pura

Foto de EsperancaVaz

NÓS DOIS!

Igual a você sinto-me solitária
Navegando em cada linha imaginária
Sofro, perdida em cada noite
A vida virou arreio, é açoite

Apanho dos dias, das horas
Chicoteia-me o tempo sem demora
O pensamento dispersa no vento
Malho um coração de tormento

Espedaça a alma de agonia
Solidão fere, cria uma fantasia
Assombra os passos da poesia
Vivendo um destino certa ironia

Tão solitária tingida pela dor
Adormecida esperando terno amor

03/09/2012.
poesia registrada
(Esperança Vaz)

Foto de elcio josé de moraes

FADA MADRINHA

Queira ser dona de mim,
E seja a musa, da minha poesia.
Me tire a tristeza e me dê alegria,
E ponha este amor, neste meu coração.

Que tanto sofreu,
Por todos os anos desta minha vida,
Pois eu não sabia que tu existia,
Oh! Fada madrinha da minha canção.

E o hoje o samba,
Que faço te pede sem melancolia,
Oh! Deixa de ser só minha fantasia,
E pegue de vez esta minha paixão...

Elciomoraes

Foto de Maria silvania dos santos

ESPEREI MUITOS ANOS, MUITOS ANOS ESPEREI!

ESPEREI MUITOS ANOS, MUITOS ANOS ESPEREI!

Esperei muitos anos, muitos anos eu esperei, muitas vezes sonhei e até chorei.
Na esperança de um reencontro com você.
Isto você nunca pode perceber.
Pois em sua memória sou simplesmente uma passagem apagada, e nunca vai ser lembrada.
Eu sempre lembrei de você, lembrei com prazer, lembrei com emoção, sentia uma imensa vontade de sair correndo ir ate você, dar um forte abraço com a validade eterna, para que pudesse valer para todo meu viver.
Mas o destino, uma distancia coloco entre nos, E me apagando da tua memória e maltratando meu coração com a saudade.
Depois de tanto anos encontrei você.
Falamos no telefone, trocamos mensagens no celular, e pelo MSN.
E assim fui me iludindo, minha fantasia foi crescendo, hè, porque hoje fico só na fantasia, Você tirou minha alegria, ela durou por poucos dias.
Para o prazer de me fazer sofrer, você um encontro comigo marco, me lembro que o encontro se fosse realizado, seria em um domingo logo cedinho.
HÀ, mas esta noite nem dormi, até o sono perdi, a noite parecia uma eternidade!
Mas na verdade, ela viro pura maldade.
No domingo , levantei cedinho, tomei um banho caprichado como talvez nunca avia tomado de tal maneira.

Custei esperar chegar as seis da manhã, as seis em ponto sair correndo para o encontro tão esperado.
Só não sabia que sairia dali totalmente magoada, sairia desiludida.
Como avia marcado, fui para a rodoviária de B H, o local a esperar, e lá fiquei a esperar, me lembro que, cheguei lá uma hora adiantada, pois a ansiedade estava-me enlouquecendo.
O encontro seria as oito da manhã, cheguei lá as sete, toda
hora olhando no relógio, coração disparado, via a hora que sofria-me um enfarto.
Pronto, já deu sete e trinta, ele ta quase chegando, logo pensei bem que eu poderia ligar para ele, não, não vou ligar, ele marco porque ele vem, afinal foi ele quem convido, e ainda pediu que eu não faltasse.

Bom já falta só dez minuto já deve estar chegando por ai, já comecei a ficar de olho, as pernas trêmulas, pois eu já queria o ver de longe, a ansiedade tomava conta de mim, quanta ansiedade!
HÉ! Já deu oito e cinco ele já está atrasado, a, mas é normal, afinal ele também deve estar nervoso, pois não conhecemos.

HÉ, acho melhor ligar mesmo, já deu oito e trinta e era para ele esta aqui as oito.
Será que o carro quebro?
Mas talvez não venha mais, mas será que ele faria isto comigo?
Ele é tão legal, parecia tão sincero, talvez esteja atrasado mesmo, mas para tirar as
duvidas vou ligar.
HÉ, ele não atende, talvez o celular esteja fora de área, vou ligar na casa dele assim posso pergunta alguém de lá, se ele está.
Mas não atende, deve não ter ninguém, ele já deve ter vindo, deve estar no ônibus e com o barulho não ouviu o celular tocar, vou esperar mais um pouco.
HÉ, acho que ele não é tão sincero asim como apresentou,
já são dez horas e ele não chego, é porque não vem mesmo, já são duas horas de
atraso, ninguém atrasa assim, e depois, ele tem meu numero devia de ter me ligado.
Vou embora, mas já arrasada, pois o momento tão esperado deu tudo errado.
Mais tarde eu ligo pra ele, talvez tenha acontecido algo, e ele não pode me avisar.
Eu mesma decepcionada queria o defender.
O que eu não queria era
acreditar na realidade, é que ele realmente me enganava, ele só brinco com
minhas vontades.
Pois na realidade, ele não sabia o quanto seria importante,
eu reve-lo e matar aquela saudade tão inesplicavel que eu sentia dele.
Ele não valorizava tanto a minha amizade por ele.
Talvez não sabe a dor da saudade, e nem que o que ele faria é maldade.
Pois me colocou em perigo, não foi sincero comigo, não poude ser meu amigo.
Fui embora, procurei pensar bem e não liguei mais para ele.
Três dias depois, ele mandou mensagens
me pedindo perdão, uma nova armadilha para o meu coração.
Não sei o que é isto, se é amor ou obsessão, só sei que ele é o primo que invadiu meu coração.
Perdi a chave do meu coração, e não tenho como tirá-lo de lá.
Agora eu não tenho outra solução, a não ser o dar meu perdão.
Afinal é a energia que contagia meu coração!
E sendo assim não vou lhe abandonar, e com ele quero falar, se possível ate
abraçar, mas jamais irei o procurar.
Olha meu querido primo, se esta pagina chegar a suas mãos, você vai saber que é você, e talvez possa perceber o quanto amo você.
Talvez este dia, não temos mais contato, pois o meu numero você apago, comigo não quer mais falar, então não vou mais lhe procurar.

Só peço que se em algum dia te magoei, que você possa me perdoar.
Mas mesmo que atravez do meu coração, com você todos os dias vou falar, pois a voz do meu coração mesmo que você não queira você irá me escutar. Em meu coração você sempre vai estar.
Em minhas orações, o seu nome sempre vai estar,
e com você um dia novamente vou encontrar, e para minha felicidade, tudo entre nós pra melhor vai mudar.
Isto eu tenho fé para esperar, e o bom DEUS vai nos abençoar.
Assunto passado quero apagar.

Autota ; MARIA
SILVANIA DOS SANTOS PEIXOTO

Foto de Maria silvania dos santos

A vida me cobro um preço, e este veio do berço.

A vida me cobro um preço, e este veio do berço.

_ Hoje me lembro da minha vida na
roça. Mas não tenho saudade.
Talvez seja bom que o tempo passado
não volta mais, mas há se as lembranças ruins pudessem apagar também!
Pois não tenho saudade da minha
infância, isto é, se eu tive infância.
Lembro-me que ao cinco anos
de idade, eu já tinha que dar o duro que a vida nos prepara, aos oito anos já
tinha que cuidar da casa, e dos irmãos e ate ir para o fogão a lenha, e ai se
não das se conta, a surra seria certa, Carinho eu não conhecia, eu vivia como
um bicho do mato. Aos oito anos eu já teria que ser uma adulta, mesmo que seja na cabeça de meus pais.
Mas tudo bem eu tive eles, pra me
ensinar que a vida não é tão simples, e preparar para o futuro, e atravez deles
estou aqui. Eu agradeço.
Na idade de oito anos ate aos
descêsseis anos teve anos que diariamente tive que cuidar, de mais cinco irmãos fora a mim, tinha que cuidar dia e noite.

Na verdade não sei se era eu que
cuidava se era eu deles ou ele de mim, porque ele sempre me colocava para
corre, se não eu deles teria que tomar surras.
À noite eu não teria paz, etas
irmão que chorava, eles sempre deitava primeiro do que eu.
EU sempre seria a ultima a deitar.
MAS quando eu me deitava, um dos
cinco chamava dizendo, quero água, eu me levantava para dar, eu me deitava minutos depois outro me dizia quero mamadeira,
minutos depois, outro dizia quero fazer xixi e assim a noite passava, minha mãe
não cuidava , dizia estar cansada e que no outro dia teria que trabalhar mais.
Eu não lembro de ter passado pelo
menos uma semana sem tomar uma surra, ou melhor, pelo menos um dia, porque se
não era dos meus pais era dos irmãos.
Meus pais eram muito violentos,
batia muito e sempre em mim era mais.
Por ser a mais velha tudo sobrava
para mim, menos uma gotinha de carinho.
Estudar não pôde, eles me deram em
todo o tempo um ano de escola.
Eu às vezes chorava para ir para
aula, mas ele dizia tem que fazer tal serviço que ta passando da hora.
E ai se existisse, a surra seria
garantida.
Eu não tive nem a liberdade
de ter uma coleginha, eu as vezes chorava sozinha, acordava a noite em lágrimas, em meio tanta gente eu mas me sentia sozinha ou melhor pior que sozinha, porque pelo menos quando estava sozinha naquele momento eu não tomava surra.
Meus pais não tinham boas condições financeiras, muitas vezes tinha somente feijão e abóbora com fubá torrado, porque não tinha outra coisa para comer, mas fome eles nunca nos deixo passar.
O impressionante que com toda dignidade deles e mesmo sem condições, se um ficasse doente, ele se virava, mas o remédio aparecia.
Mas isto não foi suficiente, com tanto sofrimento passei ter medo da chegada deles em casa no fim do dia.
Alegria eu não tinha, então criei uma triste fantasia.
Imaginei que se eu fugisse dali, minha vida melhorava.
Mas não sabia o que me esperava.
Até que aos meus dezesseis anos num dia, em uma longa madrugada eu fugi não que eu não os amasse, porque eu sempre amei e amo com toda força, mas não agüentava mais aquela vida.
Coro todos os dias, parecia um filme de terror.
Fugi sem ter noção de onde ir, ate mesmo arriscando podendo dormi pelas.
Ruas, mas DEUS nunca desampara ninguém, eu não passei nem um minuto de fome, assim que cheguei na cidade , fiquei a procura de lugar, DEUS coloco confiança no coração de um dono de restaurante, e ali me deram emprego.
Eu não sabia fazer o suficiente, porque na roça o serviço é diferente, mas eu tinha dignidade, coragem e boa vontade para enfrentar, pois isto meus pais me deram.
Mas ali fiquei nove dias e minha mãe ali chego chorando e pedindo para voltar, QUE eles não ia mais me bater e que eu estava fazendo muita falta para eles.
Sentindo muito dó de minha mãe, o medo foi menor, eu voltei , mas a promessa não duro por muito tempo, mas não reclamo do serviço e sim dos maus tratos, porque lá todos pegava no pesado.
Eles davam duros de um lado e eu do outro.
Eu pelas quatro da manha, ai que sono meu DEUS, mas eu teria que me levantar, pois teria que ir para engenho a
mão tirar o caldo da cana para o café da
manhã. Também descascar o arroz no pilão porque era para o almoço às nove da manhã.
Limpa e torra o café, porque estava
acabando ou talvez já nem tivesse mais ele torrado.
Isto sempre foi assim,
desde quando lembro que existo, mas fico feliz, pois deles recebi dignidade, humildade ,coragem para lutar.
Mas como os maus tratos continuaram
eu não agüentei, mas eu entendia que eles me maltratava não porque não me
amava, e sim porque eles era bem rígidos e queria me ver alguém, digno e que enfrentasse a vida.
Mas resumindo minha historia, que é muito longa , eu digo que não agüentei
tanto sofrimento e aos dezenove anos sair de casa novamente.
Com uma amiga vim para Belo
Horizonte, com poucos dias ela já quis me bater e dizia que ali eu teria que
agüentar tudo porque se eu saísse na rua eu me perdia.
Mas um dia acabei correndo e com
ajuda fui ate a delegacia, e com pessoas de arrumei um outro lugar.
Mas como minha avó morava e ainda
mora em Ribeirão das neves eu quis ir para casa dela ate que eu arrumasse um
emprego.

Nisto meus pais vieram do interior
de muda pra cá, e como eu já não morava mais com eles, preferir seguir minha
vida.

Sofri muito na casa da amiga e
de outros, ao ponto de sentir saudade
até das surrar de meus pais.

Pois ouve época que saiu
muitas nascidas em minha costa que
fiquei muito mal.

E no lugar de remédio, no horário
que se aproximava de fazer almoço ou jantar eles já dizia. sai daqui vai pra
bem longe porque se não consigo me alimentar.

Quando nós termina te chamo e você
vem comer e arrumar as coisas.

Eu fiquei tão mal que a roupa
chegava a pregar em mim.

Até que não agüentei mais e tive a idéia de catar sucata. Mas como
era da roça, na cidade eu não sabia muito me virar e ali era desconhecido pra
mim.

e nem dinheiro sabia contar.

E assim fiz, catei sucata e
fui ate uma farmácia, toda suja ensangüentada e mostrei o

dinheiro para o farmacêutico
mostrei como eu estava e perguntei se o dinheiro dava.

Ele disse não, não da, mas vem cá,
e fez uma ejeção que com ela melhorei, e que o pai celestial o abençoa onde
quer que ele esteja.

E assim segui minha vida,
enfrentando mais muitas barreiras por muito tempo, mas venci, e hoje estou
aqui.

Casada, tenho três filhos
maravilhoso sendo um especial.

Meus pais morão perto, estão todos
na paz.

Mas uma alerta eu deixo aqui, pra
você que pensa em fazer algo parecido, não faça, pois se agente pudesse prever
o futuro, eu jamais tinha deixado meus pais.

Sofri muito, preferi mil vezes
junto aos meus pais.

Por pouco não perdi o contato com
eles.

Hoje tenho um final feliz, mas,
penso, se eles tivessem falecido?

Que seria de mim hoje?, Que tamanho
peso eu carregaria?

Sofri muito, mas hoje tenho
dignidade, e coragem para enfrentar a vida.

E foram eles quem me deu.

Hoje tenho historia triste e boas, que posso alertar aos meus filhos.

Mas minha historia mais linda é que
de recompensa pude reencontrar meus queridos pais e ainda ganhei meu três
filhos maravilhosos.

Não tenho estudo, mas é o
suficiente para eu escrever o que sinto,

E agradecer muito pela vida que
meus pais me deram e DEUS ajuda a proteger.
OBRIGADA SENHOR, OBRIGADA!

AUTORIA; M SILVANIA

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