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Foto de giogomes

Tento me encontrar neste mundo perdido

Tento me encontrar nesse mundo perdido.
Nada do que sinto parece fazer sentido.

Observando as horas passarem a cada dia.
Buscando algum motivo para ter alegria.

Luta intensa que me tira toda a noção,
de como as coisas acontecem, sem reação.

Me sinto estagnado, parado no tempo.
Enquanto ele me passa, sem constrangimento.

Estou cansado de perder para o relógio,
os meus minutos de vida tão preciosos.

Os dias e noites perderam o significado.
São tão iguais, que nem vejo mudá-los.

Penso em tudo que vivenciei até o momento.
Vitórias, derrotas, orgulho e arrependimento.

Tentando aprender com o que fiz de errado,
para que o futuro não repita o passado.

Busco naquele que sempre esteve comigo.
O Deus, o pai e meu melhor amigo.

Ele é a bússola para que eu possa me encontrar.
Ele me mostrará que rumo posso tomar.

Me calo para que fale o que tem a dizer.
Que me mostre aquilo que não consigo ver.

Para que eu entenda as minha sensações.
Para que eu controle as minhas emoções.

Clamo com a inocência de uma criança perdida,
esperando pelo abraço que a fará protegida.

Até que enxergue, qual papel nesse mundo exercer.
Para que eu faça, o que estou predestinado a fazer.

Espero por palavras, que não entenderei de imediato.
Sei que sem esforço, nada me será mostrado.

Torço para que meus pensamentos saiam do chão,
e que sejam o início de uma mudança. Renovação !

Para que tudo o que está errado, seja mudado.
Para que o meu corpo e minha alma sejam curados.

Para que finalmente eu deixe de sobreviver,
e entenda de verdade, como plenamente viver

Foto de João Victor Tavares Sampaio

A Suprema Loucura

Loucura, loucura e loucura,
Só sendo louco
Pra isso ser tão normal...

O surpreendente da altura
O grito rouco
O vivo do inatural...

O susto do medo pulsante
A reza do povo ofegante
O início do vício animal

A vida louca do louco, intriga
O ranço da dúvida e da briga
No verso da ferocidade:
O amor e o mundo na diversidade

Foto de João Alberto Nogueira de Castro

De Jânio Quadros à Dilma Rousseff: o cinquentenário do desaparecimento de Dana de Teffé.

Corria o ano de 1961 quando Dana Edita Fischerova de Teffé desapareceu misteriosamente. A esse tempo, o Brasil vivia o governo de Jânio Quadros, período de polêmicas e instabilidade político-administrativa. O desaparecimento de Dana de Teffé causou rebuliços nas áreas policial e judicial do país, repercutindo de modo estrondoso na mídia nacional. Até o início da década de 1970, este caso, vez por outra, vinha à tona nos meios de comunicação. Um caso intrigante, controverso e insolúvel que, até hoje, reclama por justiça.
Nos meios jurídicos, o misterioso desaparecimento de Dana de Teffé e toda a conjuntura que o envolve, têm sido permanentemente, objeto de discussões acadêmicas, inclusive gerando uma infinidade de pesquisas e artigos. Não raro, o “Caso Dana de Teffé” é citado em peças jurídicas e na literatura especializada, tornando-se referência em razão dos diversos crimes que o envolve.
Neste ano de 2011, quando Dilma Roussef é a primeira mulher a presidir a Nação brasileira, completar-se-á 50 anos do desaparecimento de Dana de Teffé. É fabuloso perceber que, às vésperas do cinquentenário deste crime insolúvel, as referências à Dana retorne à mídia com o caso Elisa Samúdio, ambos os crimes perpetrados contra mulheres indefesas, envolvendo dinheiro e, coincidentemente, “crime sem corpo” de vítima. Aliás, crime sem corpo, parece ser para alguns a inexistência de vítima. Mas, se corpo havia, e neste a vida, não há o que se questionar. O aparato jurídico brasileiro precisa incorporar dispositivos legais que venham suprir, com eficácia, a lacuna que os corpos ocultados por criminosos deixam em aberto, como que a gerar supostas dúvidas em assassinatos consumados.
Há uma outra vinculação entre os casos Elisa e Dana: uma criança. Desaparecida, Elisa deixou uma criança em vida. Quando sumiu, Dana estava grávida. Essa criança teria nascido? Teria sobrevivido? Mais um mistério e meio século de dúvidas.
O advento da Internet, com seu abrangente poder comunicativo, incorporou definitivamente o nome de Dana de Teffé que, espantosamente, é citado em centenas de páginas da rede.
Ainda hoje, o cronista Carlos Heitor Cony indaga “onde estão os ossos de Dana de Teffé?” numa alusão as coisas insolúveis no País.
O Brasil, acredito, vem trilhando o caminho para a solução de seus graves problemas. Oxalá seja em 2011 o tempo para o Brasil descobrir o que fizeram aos ossos de Elisa Samúdio desaparecida desde 2010. E, talvez, seja o tempo de descobrir o paradeiro dos ossos de Dana. Nada é impossível.
Mas o Brasil mudou. É bem verdade que ainda enfrenta os desafios de um longo período de hibernação social. Desde a eleição de Lula como Presidente até Dilma Roussef se tornar a Primeira Mandatária, a Chefe do Estado Brasileiro, muita coisa vem sendo transformada em benefício da maioria do povo brasileiro.
Não é fácil ser um país democrático e é complicado o sistema de leis em um país onde a ordem vigente é o império do poder econômico. Entretanto, como que a acreditar no novo e a esperar a mudança, ainda espero que o Brasil levante o manto obscuro do mistério que enconbre o paradeiro dos corpos de Dana de Teffé e Elisa Samúdio.
Eu acredito no Brasil porque tenho uma crença infinita na decência e no elevado espírito de justiça de seu povo.

Foto de Odir Milanez da Cunha

FOTOS ÚNICAS = SONETO

FOTOS ÚNICAS
Odir, de passagem

Mandaste fotos. Cri de mulher nua
e procurá-la fui, do início ao fim,
navegando a nudez que fosse tua,
tua nudez a me fazer festim!

Nudez luzindo sob a luz da lua,
curtindo a cor corada do carmim.
Nudez que nos meus sonhos continua
a semelhar do sexo o estopim!

Mas teu nu me negaste! Mesmo assim,
despida estás em mim pela metade,
pela metade, nua, estás em mim!

Assim te quero para ser saudade
quando te amar nos sonhos meus. Enfim,
amando em sonhos amo de verdade!

JPessoa, 18.01.2011

Foto de Shyko Ventura

" ASAS "

...
...
...
"Asas que conduzem,
Que transpassam as águas,
Os rochedos, as montanhas,
Longas ou não;
Asas que elevam,
Alçam em voos de uma proximidade,
A distântes e invisíveis altitudes,
Mas que se interligam na trajetória;
Embora nem sempre a origem
Seja o retorno do destino;
Embora o destino, as vezes,
Não derive de uma origem,
Ou até mesmo,
De uma origem que não tenha ocorrido
De um início;
São somente asas!!
Que podem mover-se a algo,
Ou que de algo salve,
Ou que pra algo, mude;
Quer seja o destino,
Quer seja a altura,
Ou que seja de um salto,
Ou de um simples voo
Elas jamais conseguirão me levar,
Aos locais,
Ou as alturas,
Ou sobre as nuvens,
Ou aos delírios,
Ou à terra dos sonhos em que sou transportado,
Não por asas!!!!!!!
Mas, quando estou com Você!!!!!!!!!!!!"

______________by Shyko12012001.

Foto de usuario12345

7° Concurso Literário

Uma chance

Ô tristeza,
Solidão,
Que dureza,
Perdi minha paixão,
Agora estou no chão...

Só penso em ter você,
Denovo,
Comigo, aqui.
Só penso em ter você,
Denovo,
Sorrindo, pra mim.

Você é tudo o que eu preciso,
Meu paraíso é com você,
E o presente,
É só início,
De tudo aquilo,
Que tem que ser.

Mas se achar isso estranho,
Toma um banho e se refresca,
Vou mostrar o tamanho,
Do meu amor, na nossa festa!
Me dá uma chance por favor!!!

Foto de evertonvidals

Perdido nos erros

perdido nos meus erros
desencontrado em meus passos
Na canção do silêncio
de onde eu me desprendo
Tentando encontrar
Sem saber onde procurar
E quando encontro
Eu vejo que não é meu
Algo mais real, que o chão em que piso
Se fez irreal e desapareçeu
E ai eu percebo, que nada disso me pertence
E tudo o que eu queria ver, se foi antes que começasse
No início só existe o facínio
No decorrer, aparece o sofrer
E no fim ?
Enfim ...
No fim só existe o fim.
Amargo, solitário e perverso
Uma senssação indescritível neste verso
Frase que se emudecem
Verbos que entalam
Num grito reprimido
Na respiração que para
Caindo na mesma armadilha
Até então desarmada
Tudo fica frio
Até o ar congela
Com os olhos fixos
numa história passada
Sem saber do encerramento eu continuo
Somente eu e meus lamentos
Solitário sigo meu rumo
Desejando que não passe de um sonho
Um terrível pesadelo.
Caindo na tentação
repetindo os mesmos erros.
Por que é tão difícil ?
Por que é tão complicado ?
Por que dói tanto ?
Saber que já foi amado
E posto isso de lado

Autor: Everton Vidal

Foto de Maria Neves

Destruir... Recomeçar...

O nosso mundo
Ruiu...
Mesmo antes
De adulto!
A alegria morreu,
Só a tristeza
Venceu...
Do caos
Que surgiu.

Tudo aconteceu,
Momentos antes
Do início...
Aqui vivi...
Mas não tive tempo
Pra sentir...
O amor sem fim...
Que de ti
Vinha
Pra mim.

Não teve tempo
de florir,
A rosa que crescia
Em teu jarrão.
Foi arrebatada
Pelo abalo...
Que a lançou
No chão...

Não houve tempo
Para amar...
O adeus foi fugaz...
A paixão
esfriou...
O TUDO
Em nada
Se transformou...

Apenas um sentimento,
O desejo de te ter
Foi guardado,
Transportado
Pelo vento
A um local
Onde possa
Renascer...

A Esperança
Recomeçou..
E do caos...
o Azul se formou...
Pintou o céu
E o mar profundo..
E quem sabe?
Talvez renasça
o NOSSO MUNDO...

Foto de Carmen Vervloet

BRUXINHA DE LUZ

Inspiro-me nos livros de “Lobato” e “Coelho”
Levanto vôo nas asas da noite viúva
Unhas negras nos longos artelhos
Esparramo o bem nos arcos da chuva

Aranhas tecem ao meu redor
Enquanto no céu da minha inspiração
Alinhavo o início do tema maior...
Para os raios da lua cheia abro o portão.

Todos os símbolos da escuridão
Brotam nas páginas da imaginação
Mexo com força o frenético caldeirão
Que fervilha no mistério desta estranha criação

Rabisco epitáfios nas páginas sem pauta
Apago vampiros dos frutos do medo
Desenho duendes nas árvores mais altas
Com meu feitiço mudo o enredo.

Sou bruxa do bem, poeta e mulher
Protejo crianças que vivem no escuro
No meu caldeirão ninguém mete a colher
Com a boa leitura, a insipiência eu curo.

Carmen Vervloet

Foto de usuario12345

À Geovana Martins

Como era especial, como era bela,
A menina dos olhos de Deus,
Amada por todos do início ao fim,
Ela viveu sempre assim.

Não a conheci pessoalmente,
Mas sei o quanto merece,
Todas as homenagens do mundo,
Que são poucas perto da força de sua alma.

Ela não pertencia a este mundo,
Era destinada aos céus,
Mas Deus quis dar um privilégio,
Para alguns humanos,
Que puderam ver o brilho,
Que tem a sua luz.

Dedicado à Geovana Martins, *1996-2010*.
Não é necessário votar na poesia acima,
por se tratar de uma homenagem,
peço apenas que leiam a reportagem abaixo.
Também quero deixar claro que não faço aqui propaganda ao jornal.
http://tribunadeamoreira.blogspot.com/2010/12/geovana-morre-depois-do-acidente.html
LUTO

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