Inveja

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

Escreverei...

Eu vou escrever
Como se eu fosse um poeta,
vou dar asas à liberdade e,
escrever sobre o que guardo no coração...

Sentimentos contraditórios ,
ora elevam minh'alma às alturas,
ora me afundam num mar de desespero...

Situações angustiantes que parecem não ter fim,
machucam e magoam bem profundo,
levam-me à descrença total no momento...

Outras ocasiões alegres e festivas,vão pipocando
aqui e ali...ajudam-me a levar a vida adiante,
e admitir que vale a pena a minha existência...

Ora se vale!
Às vezes brigo com meu próprio coração,
chamo-lhe a atenção para que não seja tão sensível,
que não se magoe tão fácil com o semelhante,
que perdoe as fraquezas e as traições...

Bem mais a frente, estão coisas lindas de viver,
um amor novo substitui o que ficou para trás,
palavras de incentivo superam a inveja,
elogios sinceros ofuscam as criticas destrutivas,
o calor humano mostra que a vida pode ser bela...

Como se eu fosse um poeta,
gostaria de dizer que o amor,
é a minha arma de defesa...
Ele é o escudo contra as tristezas,
é a força capaz de resgatar meu romantismo.

Se um poeta estivesse aqui no meu lugar,
talvez deixasse registrado,
que cada um deve viver bem a sua vida,
deixando que o outro viva
a sua como bem lhe aprouver...

E se alguém quiser me criticar,
basta apenas um poema escrever...
Como se eu fosse um poeta direi apenas:
Escreve poeta...

Foto de Jah Live

Alma

Queria enxergar a beleza da alma
Alma limpa, clara, lúcida.
Alma lavada sem rancor nem preconceito.

Há tempos não vejo uma boa alma
Estão deslavadas, sujas, ingratas.
Almas bandidas e insensatas

Transformam o mundo em um mundo cão
Mundo de inveja, preconceito, desunião.
Amor em extinção e tudo ilusão.

Levanto-me na manha e o que passou deixo pra trás
Já não quero muito, acho que não é nada de mais
Procurar a vibração que a boa alma me trás.

Foto de F.P.V

Só Você

Em noites como essa, onde meu sono se perde, e traz a mim pensamentos distantes, envolvidos com saudade e sonhos...
Onde vejo e percebo a tamanha falta que você me faz; É dificil explicar esse sentimento que tenho por você, como ele cresce a cada minuto, antes eu tinha medo disso, mas agora não tenho mais, não vou deixar de te amar menos por talvez você não me amar assim como eu te amo, nem deixar de acreditar que esse amor pode ser eterno por não sabermos se a eternidade realmente existe, aprendi a viver o momento, a presenciar e viver o mais intensamente possivel o HOJE!
Você me viciou....
em seu sorriso encantador...
no seu cheiro, da saudade que você me tras quando esta longe..
Vicio em seus abraços apertados, em seus carinhos e palavras de carinho, mesmo que as vezes sejam poucas...
Vicio sim.
Vicio de você :D.....
....Que chegou tão inesperada, invadiu minha vida, dominou meu coração, abalou todas estruturas que eu tinha, mas isso não importa, não se intimide diante disso, meu amor é um amor inocente, um amor puro, um amor.... Um amor que não encontro palavras, um amor sem limites, um amor que ao mesmo tempo que me faz rir ele me faz chorar, mas isso é bom, eu aprendo cada dia mais com ele, obrigada por isso.
Se um dia, se esse dia chegar, o dia de você não mais estar ao meu lado, dia esse que eu não quero que chegue, mas li uma frase hoje que dizia assim " Nunca diga nunca, Nunca diga pra sempre", na verdade isso é verdade, pois o que sabemos é o que existe hoje, o que vivemos agora, e isso sim é eterno e ninguém nunca no mundo inteiro vai tirar isso de dentro de nós essa FELICIDADE intensa que vivemos e que chega a dar inveja em certas " pessoas ".
Eu simplesmente TE AMO

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

Amar a si, uma boa dinâmica

A nossa sociedade, por razões culturais e religiosas, criou grande confusão em torno da idéia de amar a si mesmo. No entanto, as palavras de Jesus nos trazem a pureza cristalina de sua mensagem, e afirmam que assim como amo a mim, amo as outras pessoas.
Amar o próximo como a si mesmo. Como interpretar estas palavras sem retirar-lhes seu sentido original? Existe um fato incontestável: todo ser humano necessita de afeto e reconhecimento.
É algo que faz parte de nossa natureza. Apreciamos nos sentir valorizados, gostamos que as pessoas notem nossa presença e se lembrem de nós, que respeitem nossas opiniões e sentimentos.
Quando esta natureza é desrespeitada, surgem dificuldades que deságuam nos consultórios de psicologia, nas igrejas, nos centros espíritas e nos hospitais. Ou seja, as pessoas adoecem por falta de amor, porque pensamentos negativos e falta de bons sentimentos em relação a si mesmas enfraquecem a organização perispiritual, podendo trazer danos graves à saúde, dependendo da intensidade e do quanto perduram.
Também é um fato que pessoas que se sentem desamadas não se amam. Não se dão valor, mas esperam que alguém as valorize. Não se ouvem nem se entendem.
Às vezes, nem se perdoam. Mas esperam tais atitudes das outras pessoas.
Elas não têm consciência do que fazem. Aprenderam que amar era se esquecer, se abandonar, renunciar a si para viver em função do outro, todo este discurso pseudo-religioso! E quando incorporam este discurso, exercitam um sentimento que deveria trazer alegria e contentamento – este sentimento que chamam de “amor ao próximo”, mas tornam-se pessoas amargas, descrentes do ser humano e da chance de bons relacionamentos, experimentando a frustração de não receberem consideração, afeto, valorização, respeito.
Experimentam a raiva e o ressentimento, a solidão e a inveja, sentimentos considerados tão pouco cristãos que ainda as fazem sentir-se horrivelmente culpadas. Porém é importante frisar que esta raiva é natural.
Não é uma emoção desprezível, mas somente uma reação primária de um ser em grande carência emocional, a dor íntima de não se sentir merecedor do afeto e da consideração dos outros.
Mas o fato é que, apesar de se sentirem ou agirem como vítimas, tornaram-se pessoas que precisam usar os outros pra se sentirem bem consigo mesmas, de gente que as agradeça pelo que fazem, que as elogie quando realizam um bom trabalho, ou então sentem-se como lixo.
Contudo, por que alguém deveria me levar em consideração, se eu não me considero? Por que alguém deveria me agradecer, se não me agradeço? Perceber meu valor e importância, se não percebo?
Pois é, enquanto eu não gosto de mim, tudo o que faço é exigir das pessoas ou, então, oferecer-lhes algo para receber compensações. E Jesus sabia que funcionava deste jeito, por isso ele fala da condição de amar a si próprio para amar o próximo incondicionalmente.
Assimilar esta idéia conduz à reformulação de uma série de conceitos.
O conceito de como viver os ensinamentos do Cristo. Se antes achava que podia ser cristã me sentindo um ninguém, hoje entendo que não posso sê-lo sem sentir-me um alguém único e muito importante.
O conceito de caridade. Se antes achava que podia apenas doar aos outros, hoje descubro que preciso dar a mim segundo minhas necessidades, para não ficar exigindo dos outros.
O conceito de renúncia. Não posso renunciar ao que sou, e o que sinto e penso não podem ser postos de lado sem sofrimento.
Para muitas pessoas, estes conceitos são tão novos que pode ser difícil colocar em prática. Uma sugestão é para que comecemos a fazer por nós mesmos tudo àquilo que os que amam costumam fazer pelo ser amado:

- Dizer palavras afetuosas;
- Levar pra passear;
- Enxergar as qualidades;
- Não ficar condenando, nem criticando;
- Cuidar da saúde;
- Oferecer presentes e pequenos agrados;
- Dar carinho;
- Não se destruir através de práticas não saudáveis;
- Não negligenciar suas necessidades emocionais, de desenvolvimento intelectual, de realização profissional, de repouso, de paz íntima etc.
Édson Rodrigues Simões Diefenback
Todos os direitos reservados- Copyright 2002.
Proibido a reprodução sem autorização
(Inciso I do artigo 29, Lei 9610/98).

Foto de laurinda malta

A vida da tristeza

O choro é a razão do desfruto e nefasto acontecimento emotivo;
A lágrima é a alma sinalizadora do claro e sincero pensamento…
Os olhos são a fonte do sentimento revoltado e enraivecido;
O leito do dia e da noite são a fonte da tristeza, no presente.

Maldita angústia que maltrata o ser da minha simples existência e disposição,
Desespero maluco, desenfreado, que caminha fora da realidade da minha ilusão;
Tristeza encarcerada, rebentada no sufoco de lágrimas que brotam em vão…
Sentido de humor atropelado, por uma vida de dor e fantasia apunhalada à traição.

Olhos sangrentos de dor, alma nua, envergonhada de quem no vazio rasteja,
Sonhos amachucados, fantasia atulhada em arcas velhas, cobertas de feitiços e pó…
Face minha, tristonha, desalentada da sombra feiticeira que tanto me inveja,
Sou eu, deprimida, rastejante, vida errante num caminho em que me sinto só.

Foto de LiaOliver

Anjo usual (Lia Oliver)

Pensei que antes tu eras inóspito

Que, por meu coração, se transformara em anjo

Do dia para a noite, na noite da estrela cadente

Que nem parece mais estrela...

Antes eu era teu destino e tu eras o meu

E hoje nem destino parece mais...

Já foste um anjo...



Que triste! Podias nem ter sido meu.

De facto o anjo não aparecera para mim primeiro.

Nem eu era a primeira a tocar-lhe

E a sentir envolvida como num conto de fadas.

Que inveja sinto do teu passado

Queria arrancá-lo de ti,

Fingir que tu nasceras quando nos vimos

Pois foi assim que nasci.

Pobre de mim sem ti...

Anos e anos

Foto de Patrícia

Rosa Pálida (Almeida Garrett)

Rosa pálida, em meu seio

Vem querida, sem receio

Esconder a aflita cor.

Ai! a minha pobre rosa!

Cuida que é menos formosa

Porque desbotou de amor.


Pois sim...quando livre, ao vento,

Solta de alma e pensamento,

Forte de tua isenção,

Tinhas na folha incendida

O sangue, o calor e a vida

Que ora tens no coração,

Mas não era, não, mais bela,

Coitada, coitada dela,

A minha rosa gentil!

Curvam-na então desejos,

Desmaiam-na agora os beijos...

Vales mais mil vezes, mil.

Inveja das outras flores!

Inveja de quê, amores?

Tu, que vieste dos céus,

Comparar tua beleza

Às folhas da natureza!

Rosa, não tentes a Deus.

É vergonha...de quê, vida?

Vergonha de ser querida,

Vergonha de ser feliz!

Porquê? Porquê em teu semblante

A pálida cor da amante

A minha ventura diz?

Pois, quando eras tão vermelha

Não vinha zângão e abelha

Em torno de ti zumbir?

Não ouvias entre as flores

Histórias de mil amores

Que não tinhas, repetir?

Que hão-de eles dizer agora?

Que pendente e de quem chora

É o teu lânguido olhar?

Que a tez fina e delicada

Foi de ser muito beijada,

Que te veio a desbotar?

Deixa-os: pálida ou corada,

Ou isenta ou namorada,

Que brilhe no prado flor,

Que fulja no céu estrela,

Ainda é ditosa e bela

Se lhe dão só um amor.

Ai! deixa-os e no meu seio

Vem, querida, sem receio,

Vem a frente reclinar.

Que pálida estás, que linda!

Oh! quanto mais te amo ainda

Dês que te fiz desbotar.

Almeida Garrett (1799 - 1854)

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