Jovens

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 25

Quando a gente escreve tenta escapar do óbvio. E o óbvio que sempre se sucede é escrever justamente sobre o que é óbvio. Seria o óbvio falar da tragédia na boate de Santa Maria ainda que de maneira disfarçada, dos seus donos, de seus seguranças, do cantor, das autoridades corruptas, da desorganização, da burrice e da preguiça crônica que aflige teoricamente a maioria dos brasileiros, e dentre eles hipocritamente eu mesmo. Mas a verdade é que ninguém tem culpa de nada e nem estamos preparados para nada. Somos desesperados diante da morte, sobrevalorizamos tudo, as festas, as manchetes, as tragédias, tudo. O ser humano é frágil, desesperadamente frágil, tivemos a prova nesse domingo, mais de duzentos jovens morreram pelo simples fato de terem sido sufocados por uma cortina de fumaça. E não há explicação plausível para isso, por mais que muitos crentes riem-se macabramente clamando que tal horror teria sido obra de Deus. Cristãos, eles dizem-se, conseguem ser mais irresponsáveis com isso que qualquer jovem, mereça ele morrer ou não, agora não importa. O que fica dessa notícia, a primeira significativa no décimo terceiro ano desse século, o que fica e ninguém falou ainda, pois é óbvio demais, é que não estamos preparados nem nunca vamos estar para a fatalidade da vida, que é imperfeita, que é rápida e falha, que continua insolente, à nossa imagem e semelhança. A dor é forte. Roga por nós, os pecadores, algo que não se explica com palavras conhecidas. Roga por nós algo que nossa mente ainda não compreende. Eis o mistério, de ter ou não ter uma fé.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 23

O que me reserva o futuro? Boa pergunta para se fazer às onze da noite. Os jovens preguiçosos respondem dizendo que devemos aproveitar o presente, ao distorcer os antigos hedonistas. Não sei, e acho que não vou saber tão cedo ou tarde. As tributações vencem, as atribulações me vencem, sou acusado de pobre, trabalhador, humilde e até de honesto. O complô que esse mundo fez no mesmo instante em que nasci me impede até de ser conformista. Risadas forçadas pipocam no meu perfil. Papagaio-as, imito-as com desespero. O tempo passa e leva a juventude, a arrogância, a saúde, a potência, as oportunidades de emprego. O que vai acontecer comigo? Viver? Tomara.

Assim vai indo mais um mês de Janeiro.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 22

Hoje, eu acordei às seis da manhã e fui trabalhar. Depois, lá pelas três, fui buscar o meu parco salário mínimo com o qual pago as contas e a mistura aqui em casa. Da Lapa fui para o Lauzane, para o shopping, onde o banco para o qual ainda devo o cartão de crédito que usei enquanto estava desempregado funciona até às oito da noite. Lá, eu vi um pequeno circo que me chamou a atenção. Estava em cartaz o curioso e gratuito espetáculo do Big Brother.

Dentro de um domo de plástico se encontravam seis jovens. Todos belos, sadios e arrumados. Uma pequena fila se reunia ao entorno da barreira transparente, e os transeuntes saudavam os até então desconhecidos, que efusivamente retribuíam os agrados conforme a sua energia abundante possibilitava.

Ao ver os jovens glamourosos, do alto de um lucro anual de quatrocentos milhões de reais, me senti ao mesmo tempo empolgado e constrangido. Empolgado, pois em poucas vezes na minha vida vi tamanha comoção midiática por esses lados distantes da Zona Norte. Pensei na rua Friburgo, no Peri, no povo todo que vive abaixo da visão da silenciosa Pedra Branca. Pensei nas crianças do Flamengo, insolentes e quase inocentes. Pensei em Mariporã, no Horto, em todas as coisas simples e bonitas que já vi nesse matagal sem fim. Pensei na minha mulher e em Minas, no estado que ela fala com tanto carinho e o qual não conheço nem a sombra de dúvida.

No entanto, fiquei empolgado, mas constrangido. Lembrei que larguei o Serviço Social por migalhas. Lembrei que esses moços muito mais capazes do que eu, e podiam estar fazendo alguma coisa mais útil, nem que fosse uma matéria doando sangue. Lembrei do nióbio que passa debaixo do pano, das pessoas que vi morrer nos corredores, e nem me mexi, do apagão que a Dilma insiste em dizer que é desnecessário, mesmo com o país gastando o dobro da luz que usava há dez anos e sem construir uma usina sequer, nem a polêmica do Belo Monte. Lembrei que não se fala mais do PCC desde que o Corinthians foi campeão. Lembrei do Boninho e do Bial. O Bial, o poeta Bial, o que viu o muro cair e falou com o Mick Jagger.

Da jaula do Lauzane, aquele zoológico, aqueles meninos nem fazem ideia que um operador de telemarketing pensou neles como humanos, e não os bichos que eles pareciam dando tchauzinhos para os maloqueiros.

Espero que a Globo também me dê um milhão.

Foto de carlosmustang

É TENRO AMOR

A cada tempo, do tempo que te vi
Me surpreende, me detém perto de ti
Proporporciona novo prazer, me flutua
Ainda mordo os lábios, até alua

Não me enteio com suas palavras
Como um bom conhaque, o tempo lhe esmera
Vejo a camisetas que a gente usava
Jovens afoito, a ansiar em espera

E o tempo passou tudo, estou com você
O amor ficou tão forte e precioso
Fazemos amor e abraçamos como amigos

Tem vez que desespero imaginar separarmos
Não por nossa vontade,mas na inoportuna morte
Quero ir antes então, ti apreciar lá do céu

Foto de João Victor Tavares Sampaio

À quem possa interessar

Venho por meio desta deixar bem claro o meu posicionamento quanto ao regimes autoritários de qualquer espécie.

Eu os odeio, sejam eles de farda azul ou comandos vermelhos.

Se em algum momento critiquei a liberdade atual, é por justamente a amar e não quer desperdiçar de jeito nenhum.

Quando eu falo da repressão de 64, é justamente para criticar as situações absurdas vividas àquela época, como o arrocho salarial, a abandono de crianças e jovens, o moralismo exacerbado e preconceituoso, a hipocrisia da coragem dos fortes contra os fracos, a impossibilidade de saber se um governante era corrupto ou não, e, se fosse, a impossibilidade de retirar a figura do poder constituído.

Eu não sou reacionário e não aceito essa pecha.

Só estou sendo ambíguo em homenagem aos que mentindo descaradamente só nos diziam a verdade.

Foto de Maria silvania dos santos

A convivencia tem que ser vivida em compartilha

A convivencia tem que ser vivida em compartilha
As vezes em um relacionamento a dois, geralmente as pessoas acham que o homem deve ser mais velho que a mulher , e que deve ter mais altoridade dentro de casa.mais acho que isso e preconceito ,pois nem sempre um homem sendo mais maduro que a mulher pode ter mais responsabilidade . Muitas das vezes um homem de mais idade nao conseguem ter a mesma responsabilidade que os mais jovens.em relaçao em diferença de idade entre mulher e homem eu penso que, algumas das vezes muitas mulheres tem a mesma responsabilidade que qualquer homem , acho também que as altoridades dentro de relacionamento deve ser por igual, afinal, em um relacionamento a convivencia tem que ser vivida em compartilha. Agora , em relação ao homen ser mais novo que a mulhe , penso que nao atrapalha na felicidade, pelo contrario , as vezes o casal e mais feliz do que um casal onde o homem e mais velho. Pois a felicidade nao e por idade e sim por compreençao ,porisso nao devemos criticar um homem por ser mais jovem que a mulher , nem criticar a mulher por ser mais velha do que o homem, ao contrario devemos torcer de coraçao pela felicidade dos dois e pedir que deus de a eles força pra conseguir realizar todos os seus objetivos.

Autora Maria Adriana dos santos

Foto de Davipss

Coração de luto

Uma história, a qual eu não
Queria fazer parte,
Mas aqui estou.
Um verso, o qual eu nunca
Queria ter lido,
Mais sou o autor.

Solidão, uma palavra
Que eu nunca gostei de ouvir.
Mais estou solitário.
Magoa sentimento que eu nunca desejei sentir.
E agora estou magoado.

Estou te vendo morrendo
Estou te vendo partindo.
Sei que estou perdendo,
Um grande amor que viveu comigo.

Eu toco em seu rosto
E Sinto que já esta gelado.
Eu tento reanima seu corpo
Mais já está fraco e cansado.
E meio a tanta dor,
Eu choro desesperado.

Tão jovens como somos
Seu sorriso vai sumindo.
As lagrimas revelam no momento.
O que meu coração esta sentindo.

Uma grande Decepção.
Um final de um sonho lindo.
Você parte desse mundo
Mais sempre estará comigo.

Uma palavra amiga, eu não quero ouvir.
Não faz diferença, não nesse momento;
Não vai arrancar essa dor de mim
Essa sensação ruim, Esse sofrimento.

Tão jovens como sempre éramos
sonhando viver juntos para sempre,
Você saíra desse mundo
Mas nunca da minha mente
E essa será nossa história
Um verso de recordação.
Você saíra desse mundo
Mas nunca do meu coração.

Tão jovens como éramos
E costumávamos ser
Meu amor eu não suporto
Viver a vida sem você.

Em um mar de solidão.
È jogada minha vida
Coloco a mão em seu coração.
E já não sinto nenhuma batida.
Peço então ajuda a Deus.
Pra curar essa grande ferida.
Pois eu perdi você,eu perdi a minha vida.

Foto de Maria silvania dos santos

_ Nas drogas me encarei, minha infância desperdicei!

_ Hoje com apenas quinze anos, tenho o resultado da minha rebeldia, sou adolescente e já fiz tudo que não podia, sou adolescente e não sei pensar.

Muitos amigos quis conquistar, muitos conquistei, sim, muitos eu conquistei turminhas de balada que na vida não quer nada.

Por um deles me apaixonei, e foi o momento que errei, por uma louca paixão me ceguei, o meu corpo entreguei, ao vicio me envolvi muitos perigos eu corri.

Sou adolescente e não sei pensar, da vida fiquei a reclamar, conselhos me fizeram chorar os meus pais eu não quis escutar, me senti ofendida e deles eu quis me vingar, só não sabia que minha vida eu iria estragar, conselhos desprezei, drogas eu usei com a galera que andei.

No pensamento de adolescente eu era inocente, me evolvia com boa gente e não sentia carente. Era apenas uma curtição pra que a vida tenha razão.

Fui curti a vida, fui curti com pessoas pela quais uma delas me apaixonei.

Depois de tanta curtição olha quanta decepção!
Tão nova, com apenas treze anos, me ingravidei adulta me transformei, uma criança em meu ventre gerei, a luz a esta criança eu dei, agora não há outra solução, a não ser cuidar desta inocente criança e viver na esperança que quando jovem não vai fazer da vida uma curtição sem pensar que ela no fim pode perde a razão.

Hoje sinto uma dor agonizante no coração, a DEUS e meus pais peço perdão, pois jovem não sabe pensar, mas pelas ruas querem andar, querem com a cabeça dos outros andar, e conselhos dos pais recusarem e que os pais são caretas vivem a falar.

E eu, eu não fui uma das poucas inteligente, com minha rebeldia machuquei muita gente. Minha vida estraguei, minha infância desperdicei, nas drogas me encarei, na bebida mergulhei, Meus estudos? Meus estudos não terminei pelas drogas eu o troquei! Muros de escola eu pulei, hoje, hoje já não sei o que virei. Se quero viver no bem, faxineira eu virei, hoje quero estudar, a mim e minha filha meus pais já de idade oferecem ajudar, para um bom futuro nos dar. Valor a vida aprendi a dar, vida nova quero alcançar, as drogas abandonar, de minha filha cuidar bons exemplos quero lhe dar, mas para isso tenho que preconceito enfrentar. Hoje tenho apenas quinze anos, ainda luto pelos meus vícios, me sinto a beira de um abismo mas me sinto bem melhor que antis, eu sei que terei que fazer alguns sacrifícios mas estou disposta a encarar.

Quero a minha historia mudar e o preço que for preciso irei pagar.

Um preço alto vou ter pagar, mas minhas historias vou mudar, na esperança de ajudar a quem está pensando de no mesmo caminho andar. Um conselho aos jovens quero lhe dar, o meu grito de socorro bem alto quero gritar.

Pense antis, não caia nesta vida, fuja, corra, não perca a esperança, Peça socorro, converse com seus pais, para que amanha, você e eles vivam na paz!

Viver no vicio é triste, da vida muitos até desiste, por estes eu choro a DEUS eu oro, peço socorro sem demora!

Maria silvania dos santos.

Foto de Maria silvania dos santos

- Matei minha mãe Ritinha!

- Matei minha mãe Ritinha!

Apresento-me como jovem dos sonhos perdido. Desde que me lembro ser gente, me lembro que nós não tínhamos muitas condições financeiras, e eu sempre fui uma menina muito carente, sem motivo para alegria, sempre fui triste desde o amanhecer do dia. Minha mãe Ritinha, que mesmo sem saúde, pois sofria de pressão alta, ficou sozinha para me criar, pois meu pai veio a falecer de um derrame celebral, quando minha mãe em seu ventre ainda me esperava. Sendo assim ela tinha que trabalhar duro para nos sustentar, não tinha tempo nem para carinho me dar. Mas pensava em uma pessoa digna me forma e para isto juntas teríamos que lutar. E eu sendo filha única, me sentia solitária, um vazio profundo no peito que simplesmente era preenchido por meus sonhos e planos para o futuro. Imaginava minha vida bem ao contrario do que ela é hoje. Pensava em estudar e ser doutora, cuidar das criançinhas e fazê-las sorri, alem de me ter uma vida boa e sorrir junto a elas, ser contagiada pela alegria das crianças. Sonhava em me casar, ter filhos e dar a eles aquilo que um dia eu quis ter e na minha infância a vida não pode me oferecer. Meus sonhos eram tão alto que eu já podia ate ver e sentir a alegria das outras crianças a sorri e meus filhos tudo ali. Eu também gostava muito de ler e escrever o pouco que pude aprender. Imaginava o que futuramente iria acontecer. Mas nem mesmo sabia o que para isto eu teria que fazer. Eu sonhava em estudar, mas não tínhamos como este sonho eu realizar, pois como nos éramos muito fracos financeiramente, nem um caderninho broxarão se procurasse não tínhamos, o pouco que aprendi, aprendi na areia dos terreiros com os coleguinha vizinhos de mais condições e que teve suas oportunidades de estudar. Isto eu ainda posso lembrar! Eu me sentia muito triste por não poder ser como eles, chegar à hora de ir à escola eu poder pegar os meus matérias escolares e de despedida ir dar um abraço em mãe, já que meu pai, eu nem o conheci. Mas isto não me impedia de sonhar e ate desenhar o que em minha mente estava. Em terreiros de terras livres, em porteiras de chapadão com uma pedra de tabatinga nas mãos, eu colocava em ação os desenhos das minhas imaginações. Eu sempre fui uma pessoa carente, desde criança me sentia sozinha acompanhada pela solidão e a esperança que floria em meu coração. Pensava em crescer e mudar minha historia, dar um novo rumo a minha trajetória. Mas não pude imaginar que meus pensamentos de vitória iriam mudar e que em uma cadeira de roda iria me colocar, e que ate minha mãe Ritinha de desgosto eu iria matar. A minha querida mãe Ritinha que saúde não tinha, ficou sozinha, lutou sol a sol, chuva a chuva para me sustentar e uma vida digna me dar. Eu cresci, eu cresci e percebi que meus sonhos eram outros, não era os mesmos de minha mãe ritinha, eu pensei em dinheiro e não em dignidade, esta foi minha realidade. Eu cresci e não quis mais a minha mãe ajudar, criei asas e quis voar. Já mocinha com meus treze anos já acostumados com a luta do campo, eu pensei que não seria difícil enfrentar a vida, e com meus sonhos me incentivando a ir buscá-los, eu quis apressar meus passos. Eu era ainda uma criança, mas também bem graúda e já com meu corpo bem formado, quase um corpo de mulher, imaginei que sabia o que a vida é. Fugi de casa, dizia ir trabalhar, mas não imaginava o que lá fora no mundo estava a me esperar, me sentindo a dona de mim, quis aproveitar a vida, quis seguir meu caminho, nele andar sozinha. Pensei que podia e que também já conseguia. Eu esqueci que o mundo não foi feito somente para sorri, que nele a amargas lagrima e que nelas eu estava preste a me banhar. Conheci pessoas, as quais com elas me envolvi e minha dignidade perdi, As quais com elas dei meus primeiros passos para a derrota, com elas comecei a beber. Eu não pude saber o que breve iria me acontecer. Fiz muitos amigos, sendo os quais disseram ser meus amigos, mas me colocaram em perigo, os quais me ajudaram na derrota de meus sonhos. Pois eu sem muita idade, com a simplicidade ainda de uma criança, sendo uma menina muito bonita, com meus sonhos longo e infinito, fui fraca, me deixei levar pela ambição e pelas coisas mundanas e em pesadelo meus sonhos eu mesmo acabei o transformando. Com meu corpinho de violão e sem nada de má intenção, também sem nenhuma noção do que era apenas uma ilusão, não lembrei-me que toda ação também tem uma reação. Senti-me a dona de mim, e por isto me perdi me senti uma mulher e fui parar no cabaré. Foi lá que comecei a descobrir o que na verdade a vida é. Comecei a beber, na intenção de meus problemas esquecerem me sentir alegre, uma sensação de prazer, de primeira vez, bebi somente para me alegrar, nada para exagerar, mas foi o suficiente para meu corpo eu entregar. Sentindo-me a poderosa o centro das atenções, o próximo convite eu não pude recusar e lá eu quis voltar. Sem perceber fui me envolvendo, passei a fumar, e dentro de pouco tempo comecei a me drogar. Só não podia imaginar ate onde eu iria chegar. Fiquei excessivamente viciada, passei a roubar, prostituir em trocar de apenas um cigarro. Comecei na maconha, hoje terminei no crak, por ele roubei, matei, meus sonhos eu mesma enterrei, Cheguei a ficar com apenas a roupa do corpo, pois troquei tudo pelas drogas, dormi nas ruas, dispensei pratos de comidas por uma pedra, desde que fugi de casa nunca mais vi minha mãe, só pensei em mim, ou pra dizer melhor nem em mim pensei, pois se eu realmente tivesse pensado pelo menos em mim, estes crimes eu não teria praticado minha dignidade eu teria preservado minha mãe eu teria valorizado. Mas como na vida tudo tem um fim, acho que chegou o meu, meu ultimo assalto me dei muito mal, tomei um tiro na coluna e hoje estou paraplégica. Sou uma jovem com apenas vinte anos, que já cometeu todos estes crimes, e que desde meus quatorze anos não vejo minha mãe, ou melhor, desde que fugi de casa nunca mais a vi, a vi aos treze anos antis de me fugir e agora jamais verei, pois depois que percebi que meu mundo desabou sobre mim, eu a quis procurar, mas tarde demais, pois para minha surpresa ela já tinha falecido, faleceu de tristeza ao descobrir que sua única filha que ela tanto amava, a desprezou e tornou-se uma ladra, assassina, prostituta e contaminada pelo vírus HIV, e que por tantos crimes cometidos acabou paraplégica. Seu coração não suportou e ela teve um ataque fulminante. Hoje estou aqui, presa, presa e sem amigos, pois todos que diziam ser meus amigos me abandonaram, estou presa em três condições, pois uma delas, é que estou por traz destas grades que me impede de ver o nascer do sol por traz das montanhas, a segunda, é nesta cadeira de roda que faz às vezes de meus passos , e depois presa em uma doença incurável, pois como se não me bastasse tudo que me aconteceu, há seis meses atraz acabei descobrindo, estou com o vírus HIV, e hoje já não sei quantos contaminei e nem quanto tempo viverei, pois não tenho como fazer meu tratamento como deve ser feito e nem tenho mais vontade para viver, estou condenada à morte. A se eu pudesse mudar minha historia! Se eu pudesse devolver as vidas que tirei, recuperar minha saúde, reencontrar minha mãe Ritinha que é tudo que eu tinha, eu não esperava nem por um instante, se eu me pudesse faria tudo diferente! Mas hoje não tenho como voltar atraz, hoje estou aqui, pagando por tudo que fiz, relembrando os meus sonhos que eu mesma o enterrei, eu sei que mereço, sei também que quem acredita e luta, vence, mas eu já não tenho mais como acreditar em nada, minhas esperanças foram apagadas, minhas chances já se foram e nem forças para lutar tenho mais, pois quando eu pude e tive forças para lutar eu fui roubar matar, drogar-me e prostituir, hoje eu só tenho a pagar e pedir que Deus possa me perdoar se é que eu mereço! Hoje só me resta estas chances, a chance de me arrepender de tudo que fiz, e pedir perdão a DEUS e a todos que eu os fiz sofre, a chance de deixa um apelo aos jovens sonhadores, que tomem cuidado com o que farás, eu os digo, sonhe, podem sonhar, mas não queiram voar, pois podem cair e não mais levantar!
Maria Silvania dos santos.

Foto de Carmen Vervloet

Quem sabe, a NET acorde!?

Enquanto o ano, velho e cansado, se arrastava para a porta de saída deixando espaço para o ano novo que se aproximava, a NET continuava trazendo problemas para alguns de seus usuários deixando os mesmos sem sinal de INTERNET e TV, logo na virada do ano. Quanto aborrecimento, quanto estresse, quantas ligações sem êxito para esta ineficiente provedora, quantas desculpas esfarrapadas e desencontradas dos seus atendentes. O melhor é mesmo desabafar tornando público, este abuso, rindo de toda esta inusitada situação, pois numa última informação que obtive parece que meu sinal foi cortado por erro. Alguém não pagou a conta e eu que fui penalizada. Eu e todo o prédio onde resido. Seria hilário se não fosse tão absurdo. Falta de profissionalismo total, falta de capacitação e desrespeito para com o cliente. E principalmente falta de boa vontade e agilidade para corrigir o grosseiro erro.
Perdoem-me, amigos, por não cumprimentá-los na data certa, como gostaria de ter feito, mas a NET fez de mim um náufrago perdido nesta pequena ilha, sem nenhum barco salva-vidas por perto. Deixou-me isolada do mundo e dos amigos, sentindo-me totalmente impotente! Mas mesmo tardiamente desejo aos meus queridos amigos e leitores um 2012 pleno de saúde, paz e muitas e muitas alegrias!
Mas hoje é dia de renovar a esperança, a fé, de lançar um novo olhar para a vida. É dia de abrir o coração para o perdão e acreditar que tudo será melhor. Quem sabe, se neste ano que desponta, as empresas pensem menos em lucros e se preocupem mais com os homens, não se deixando escravizar tanto pelo material, pensando mais na satisfação de seus usuários. Quem sabe...
Talvez um milagre aconteça e voltaremos a ter políticos idealistas e não estes carreiristas que só desejam engordar suas contas bancárias usando o povo como mero instrumento.
Quem sabe a balança da justiça terá o mesmo peso para o povo em geral e os detentores do poder.
Quem sabe os velhinhos, que tanto contribuíram para o progresso do Brasil, terão uma aposentadoria mais digna.
Quem sabe todo brasileiro terá acesso à saúde e as escolas públicas funcionarão em horário integral, bem equipadas e atraentes tirando os jovens dos perigos e armadilhas das ruas.
Quem sabe teremos um Brasil menos violento e poderemos transitar pelas ruas sem medos e sem sustos.
Quem sabe teremos um país menos poluído e homens mais preocupados com a preservação do meio ambiente.
Quem sabe o dinheiro, dos impostos abusivos, seja dirigido para melhorias em tantos setores caóticos como saúde, educação, segurança, rodovias, etc., etc., etc.
Quem sabe seremos mais generosos para com o mundo e para com os homens e então vestindo a esperança com nossos sonhos mais coloridos, escreveremos uma nova história neste livro em branco que denominamos Ano Novo, imbuídos dos valores pregados e vividos por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Quem sabe...
Fica sempre um vislumbre de esperança e o desejo imenso de que esta transformação aconteça.
Um 2012 pródigo para todos nós!

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