Lamentos

Foto de Carol Carolina

NOITE DE HORRORES...

Noite de Horrores...Rondel

Um vento devastou todas as flores do jardim
Deixando tudo cinzento e sem as belas cores
O dia amanheceu triste e uma sensação ruim
Desespero, lamentos, grandes perdas, dores

Não existia mais o suave perfume do jasmim
No ar a fumaça preta, espessa de mal odores
Um vento devastou todas as flores do jardim
Deixando tudo cinzento e sem as belas cores

Como poder entender algo inesperado assim
Tantos sonhos perdidos e junto seus amores
Misto de dor e saudade que jamais terão fim
Noite sofrida envolvida pelo circo de horrores
Um vento devastou todas as flores do jardim

Carol Carolina

Meu amado RS está de luto e meu coração também.
Como gaúcha que sou lamento a morte de 235
flores em pleno desabrochar.

Foto de poetisando

O mar me dá energia

O mar me dá energia
Gosto de andar na praia
Com água a molhar-me os pés
O vento fresco batendo
Como um carinhoso afago
Despentear-me todo até
Ouvir o som das ondas a bater
Aquele som que me acalma e me dá energia
Gosto de estar no silêncio, só a ouvir as ondas
As gaivotas e corvos marinhos
Sinto-me um homem novo
Quando na praia me encontro
A saborear aquela maresia
Que me conforta e me dá energia
Aquela sensação que o bater das ondas me dá
Em momentos que quero estar só
Fico sentado a ver as ondas rebentar
Assim me revejo agora e no meu passado
Um passado que teima em me fazer companhia
Nos momentos que estou á beira-mar
Sozinho fico a pensar
Porque o passado não me deixa descansar
Quantas vezes na praia eu me pergunto
Mas quem és tu afinal?
Junto ao mar encontro respostas
E quantos lamentos dou,
É uma dor que me acompanha
Que sempre me acompanhou,
Na praia desfilo tudo
O que de errado se passou
Quero aprender porque todo este meu sofrer
Num novo homem me tornar
Esquecer esse passado, deixar de nele pensar
Quando regresso da praia me sinto melhor
É sol de pouca dura,
Porque assim que eu volto
A dor volta ainda mais dura
É junto ao mar, que sinto
Mais alguma energia
Com força e coragem
Para enfrentar novo dia

De: António Candeias

Foto de Carmen Lúcia

Não queria que fosse assim...

Não queria...
sofrer duras consequências,
atar-me de abstinências,
ter que roer os ossos,
captar dores e lamentos
meus, teus, nossos...

Não queria ...
ser tão incontingente,
rebelar-me com problemas de toda gente,
ser um pouco mais complacente;
bradar alto o que sinto, o que sentes...

Não queria...
Ter esse sangue quente
que corre nas veias, borbulha inerente,
tropeça, recomeça
e segue sempre em frente.

Não queria...
Ser apenas uma voz ou porta-voz,
mas o coral de uma orquestra sinfônica
e em volume máximo deixar as pessoas atônitas.

Não queria que fosse assim...
Gentes se afastando,
amores se desgastando,
flores se fechando,
continentes se desagregando,
oceanos se revoltando,
planeta pedindo fim.

Não queria que fosse,
mas está sendo assim...
Aos poucos vão tragando
a vida que há em nós, em ti, em mim,
e toda a inconsciência se revela
nessa inconsequência que impera.

_Carmen Lúcia_

Foto de SATURNNO

Memórias do Velho Ser

Memórias antigas e amargas
Das quais se quer esquecer
Remetem lamentos, amores,
Agonias e terrores de estremecer.

Memórias Antigas e amargas
Em um lago de águas negras
Revolvem como um escaldante fel
No âmago do velho ser.

Impressas numa gravura de papel,
Lembranças ao léu.
Um momento preso no filme da vida
É o que resta de uma era partida.

Ao conhecer as borralhas ardentes,
As flamas crepitantes da pseudo-morte,
Donde su’alma e corpo foram lançados,
O velho ser afogou-se em suas próprias lágrimas,
Sucumbiu em suas próprias lembranças,
E nunca mais retornou.

João F..R. 20/11/2012

Foto de P.H.Rodrigues

Homem Moderno

A falta de direção é o que leva o homem a pensar
a ignorância de pensar que tudo sabe é o que leva o homem a errar
a falsa sensação do conhecimento é o que faz o homem se perder
em seu orgulho, e não consegue seus erros reconhecer

A sensação de superioridade é o que faz o homem se por no altar estando na lama
que o faz cair no chão, mas ainda assim, pensar que sonha em sua cama
Assim como a imaturidade o torna inútil,
mais cego que uma criança, não sem maldade, mas bem mais que fútil.

A incapacidade de pensar o torna máquina
que não consegue se entender,
e muitos menos consegue aos outros compreender

Tão tolo, que não consegue nem ler seus pensamentos
desiste, se joga de lado, aceita e se torna prisioneiro de seus lamentos
e assim segue o homem moderno, rumo ao desenvolvimento.

Foto de Maria silvania dos santos

Olhando para você.

Olhando para você. domingo, 12 de junho de 2011

_ Eu queria que você refletisse no passado, quem sabe assim eu serei lembrada.

Eu queria que você tentasse lembrar se seu passado pra alguém deixo saudade e quem sabe uma forte amizade.
Eu queria também dominar meus sentimentos, assim talvez eu tivesse menos lamentos.
Eu queria poder a você meu amor transmitir, para que você de mim não venha desistir,
e para outros braços partir.

Olhando para você, eu queria um pedido a te fazer, que você pudesse perceber o quanto eu amo você, é que eu não quero te perde.

Eu queria sentir e ouvir o pulsar do seu coração num simples tocar de minhas mãos.

Eu queria fazer parte dos seus sonhos e deles nunca me perde, e que você jamais deles acordasse.
Eu queria bem baixinho no teu ouvido poder falar, durma em paz estou a te ninar.

No dia seguinte quando você vier a acorda, e me perguntar se é o sol a raiar, eu logo responder, não, o sol se escondeu, são o brilho das estrelas a te olhar.

Autora; Maria silvania dos santos
silvania1974@oi.com.br

Foto de Maria silvania dos santos

Sentido do momento.DATA/06/06/2011

Sentido do momento.DATA/06/06/2011

ELIAS,Estou te esperando, sabe DEUS até quando, mas estou te esperando!

Nisto o tempo está passando, o tempo não espera, mas eu estou parada na esperança, e acredito que quem espera com fé sempre alcança.
E você, será que pode perceber que aqui estou esperando por você, e que eu posso ate morre sem novamente te ver?

Do que serve o sentido da amizade, se ela não é vivida como devia na realidade?

Se muitas vezes somos rejeitados e até mesmo isolado no mundo da saudade?

Nas longas estradas da vida, às vezes me sinto perdida, a procura do amigo que por ele estou esquecida, e este é o destino o destino da vida.

Na escuridão da solidão, eu procuro estender minhas mãos, na esperança que elas vão de encontro as suas.

Com olhos e boca fechada eu choro, eu oro, oro por um amigo que abracei no passado.

Hoje a distancia e as saudades tomam conta do meu espaço, por isto, por onde eu passo procuro olha a cada canto, a cada pessoa que me embaraço, na esperança de te encontrar e dar o meu novo abraço.
No dia que eu novamente te encontrar, logo um abraço vou lhe dar, sem tempo a perde vamos nossa historia contar!
Passa dias, passa anos, passa o tempo que passar, aqui com muita saudade estou a te esperar! Cada canto que eu passar, cada passo que eu andar, estarei aqui sempre pronta a te encontrar.

Sei que no dia deste encontro, será pura emoção, e concerteza um toque no coração, será um trocar de sentimento a saudade vai pelo vento, acaba os lamentos e viveremos o sentido do momento.

AUTORIA; MARIA SILVANIA DOS SANTOS.

Foto de Rosamares da Maia

Retalhos - Pedaços de Vida

Retalhos – Pedaços de Vida

A vida constrói-se assim:
Pequenos recortes de momentos,
Retalhos delicados e coloridos da alma,
Costurados em pedaços a bico de pena,
Arremata-se no encher surreal do pincel.
Das emendas, de cada uma delas, saltam poemas,
Melodias, cantos, lamentos e encantos.
Desenham-se personagens – sopro e anima.
A colcha cresce, desenrola-se em quadros,
Delineiam-se estampas simples de vidas,
Encaixados sem muito nexo ou explicação.
Amadurecem tracejados em tempo certo,
- Forma e sabedoria Divinas.
Dias que correm como rios, ora felizes,
Outros cinzentos em tempestade.
Retalhos, letras, telas e tintas,
Misturados no tempero de almas libertas.
A colcha de retalhos é absolutamente atemporal.
Está sempre quase pronta,
Mas, sempre e somente quase.
Esta é a sua magia, o seu mistério.
Como a vida retém e incorpora fragmentos.
Letras costuradas para agasalhar palavras.
De frente a lareira imaginária aquece,
Embala um inverno de sonhos,
Enquanto desfia-se o tecido da vida.

Rosamares da Maia – 31/07/2012
Inspiração do amigo David Queiroz

Para a série "Retalhos Pedaços de Vida"

Foto de Maria silvania dos santos

Ora, se for preciso chora.

Ora, se for preciso chora.

_ Abra-te, a cortina dos teus olhos!

Ora se for preciso chora, contempla agradeça as maravilhas de um novo
amanhecer, toda beleza que você pode vê, os obstáculos que você vive a vencer, as
alegrias do nosso viver!
Pois a vida é como uma criança, cheia de esperança,
esperta, linda, como as flores mais coloridas do campo,
que é totalmente um encanto, é um milagre que recebemos de presente que veio de
Deus, mas a vida passa correndo, e temos que saber aproveitar este precioso tempo
que tivemos o privilégio de receber do senhor, pois ela tem um grande valor, e
é somente uma passagem aqui na terra , devemos esquecer os

lamentos, deixa-los ir
pelo vento, pois não á tristeza tão grande nem alegria nem tempo tão pequeno ao
ponto de você achar que a vida vale apena, e que o tempo não é suficiente para
dizer pra muita gente o quanto são valente, e o tamanho da amizade e o amor que
você sente.
Então grite, pula , seja
inteligente, anuncia a toda gente que DEUS é o onipotente, e que salvar a toda
gente.
E eu que não sou diferente,
quero gritar para toda gente, que DEUS o onipotente e contigo está presente, e
com ele nos chama a caminhar e é com ele que devemos estar, e os nossos
problemas entregar, pois ele vai nos consolar, é só nele nos confiar. e que DEUS nos
abençoe!!

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Allan Dayvidson

NON BELOVED BOY

‎"Você acorda de manhã, vai de cara amarrotada para o banheiro e resolve dar uma bronca em si mesmo diante do espelho!... Foi assim que este poema nasceu!"

NON BELOVED BOY

Antes que você comece com a velha ladainha,
e de seus lamentos começarem a congestionar a linha,
trate de catar os retalhos de seu coração espalhados no asfalto,
pois esse trânsito caótico não precisa de seus desabafos,
meu caro non beloved boy.

Sempre tão determinado a fazer sua queixa
e seus choramingos parecem aguardar qualquer deixa
e logo você está remendando e bordando e deixando pontas soltas
nas quais se dependura e balança...
Coidadinho do non beloved boy!

Por quanto tempo vai ficar nessa de viver bancando uma espécie de mártir do amor?...

Até dá para entender o quanto tem sido solitário,
e que dói sentir-se mais sensível que o poder de compra de seu salário.
Mas só porque sensibilidade vende não desperdice seus esforços
oferecendo seu coração por alguns centavos em poemas tristes,
meu querido non beloved boy...

Por quanto tempo irá investir nessa busca insana por um suposto crème de l'amour?

Seus pés estão cansados, seu fôlego esgotando;
seus ossos quebrados, mas seu coração pulsando.
Chega de bancar o bebê chorão que perdeu o brinquedo,
pois você merece mais que os amassos entre a carência e o medo.
Minhas palavras podem ser conchas duras, mas trazem pérolas.
E poderia entregá-las de outra forma, mas estou uma fera!
E não permiterei que você continue fazendo isso consigo mesmo,
enumerando rejeições e largando-se a esmo.

Não há qualquer verdade do amor que eu possa oferecer,
mas espero que perceba entre os versos deste poema o quanto me importo com você!

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