Política

Foto de Chácara Sales

Brasil, Terra que Adoece!

Todo mundo parece girar, girar...
Esta rotação influente deixa o povo doente,
Acaba destruindo a mente.

Vejo a maldade sucumbir a alegria humana,
Os bancos das praças virarem cama,
Crianças e igrejas vivarem comércio,
O povo inocente sem honra, sem mérito.

À cada minuto ou ano que passa
As portas de emprego estão mais escassas.
É gente falando até da falta de água.
O que é isso? Política? Conversa fiada?

Tem gente que não perde tempo pra nada:
Rouba, mata, estupra, topa qualquer parada.
A honestidade por certo acaba.

A língua do povo está mais afiada que faca,
Gilete, arpão ou navalha.

Assim gira o pobre no mundo:
... em troca de quase nada,
De viver de favor, sem ganhar um trocado ou medalha.

Como é que vivemos de pernas pro ar,
Sem saber o caminho por onde trilhar?
Será que não haverá chances de nos estabilizar?
Acorda Brasil, é preciso Lutar!

* Autor: Chácara Sales

Foto de dayseduate

Umas palavras em nossa homenagem por um amigo que amoooooooooo

Vídeo

MULHER É ASSIM Falar da mulher não tem dia, não tem hora nem mês. Cada um de nós tem várias mulheres em nossa vida, seja a mãe, a esposa, a filha, a tia, a avó, dar um abraço nela pode ser pouco, mas a lembrança podia ser dia sim, o outro também. Há tempos passados a mulher era preparada para concluir os estudos e ser uma ótima esposa, uma bela parideira. Hoje, vemos que a mulher deixou de pilotar o fogão, pilota avião, caminhão e é até maquinista. Pilota um jaguar, um caminhão de bombeiro, ela é médica, enfermeira, juíza, ministra, bancária, professora, educadora, dentista, até taxista. É velocista, alpinista, advogada, é mãe e até cientista, é filha, é avó, até bisavó, ela é garagista, política, deputada, senadora, é tenente, é coronel, é comandante de nave espacial, não importa ela é mulher. Não importa a idade, a cor, o nível social, é mulher. Se diz poderosa, bonita, ela é mulher. Tenho a minha, amiga, maravilhosa, amante, minha mulher, que orgulho... tenho mãe, irmãs, tias, amigas, sobrinhas, filhas, tenho minha filha aos quinze anos, vejo uma menina, mas pensa e age como mulher, já é vestibulanda, me diz que vai ser Dra. Diz que sabe fazer café, uma pipoca no microondas, um bife, hummmm!! Um arroz, tem sua salada preferida. Igual a minha menina existem milhares que até ontem brincavam com bonecas, essas são as precoces mulheres do amanhã. Já sabem o que querem. Hoje a mesma mulher que planeja a cirurgia é a mesma que não teve tempo de planejar o próprio filho. O tempo não mudou a mulher, a mulher quem quebrou tabus, resolveu melhorar o planeta, dar um toque de sua sabedoria e mudou os rumos de uma sociedade universalista, machista, ultrapassada. A mulher faz seu tempo, constrói seu tempo, nosso tempo, nossos dias. Ela é forte, ostenta no olhar o poder, sabe que para ser ouvida não precisa gritar, com a doçura da voz ela muda tudo a seu redor, sem deixar de ser meiga, ser menina, uma cinquentona adolescente, no mais sagrado da sua intimidade brilha uma meretriz, que ao fechar uma porta surge uma dama que encanta, esse mundo fica pequeno para essa mulher. Ela é forte, destemida, sabe que no final do dia sua tarefa não acabou, em casa tem alguém que quer o seu peito, quer aquela mãe, outro quer seu beijo de boa noite, o outro quer... Essa obra perfeita que Deus criou é você MULHER. Aceite meu carinho, meu afeto, meu abraço. Humberto

Foto de Edevânio

UM NOVO MUNDO NO CAMINHO DAS ÍNDIAS

Edevânio Francisconi Arceno

AUPEX-UNIASSELVI

Estamos impressionados com os avanços tecnológicos, então indagamos onde o Homem vai parar? Acreditamos que a pergunta razoável seria: Onde o Homem quer parar? Dizemos isso porque cada dia mais limites são superados e quem afirmar categoricamente que a morte é o limite para o Homem, corre o risco mais tarde ser reconhecido como o Idiota que limitou a Humanidade. Entenderemos melhor estas afirmações se voltarmos no tempo para analisar as atitudes e estratégias adotadas pelo Homem diante das adversidades.

A convivência em grupo nasceu da necessidade de proteção, em virtude dos predadores. Através desta relação em sociedade, compreenderam que a união não só poderia deixá-los mais fortes tanto para defender-se como para atacar, tornando-se assim também predadores. Quando o Homem conseguiu impor sua superioridade diante das demais espécies, sentiu necessidade da disputa entre si, para descobrir quem é mais sábio ou forte. Desde então a força e o intelecto vem ditando regras entre a humanidade, no intuito de descobrir quem é o mais poderoso. Com o advento da escrita, todas as estratégias adotadas pelo intelecto e as proezas realizadas através da força, foram sendo registradas, propiciando ao Homem, aquilo que conceituamos progresso.

O Homem se organizou em Estado, após viver anos como sociedade tribal, ainda que existam sociedades tribais semelhantes, o Homem evoluiu, e quando a extensão territorial tentou-lhe impor limites, ele se lançou ao mar. Não demorou muito para perceber que o mar era uma grande oportunidade de ampliar seus poderes, com terras e povos a serem conquistados.

Deste modo os Fenícios, iniciaram aquilo que seria denominado de “Comércio Marítimo”. Segundo a Ilíada de Homero, as rotas comerciais do mediterrâneo foi o verdadeiro motivo de Agamenon ter unido toda a Grécia para lutar contra Tróia do rei Príamo, e não a desonra de Menelau, em virtude da paixão “avassaladora” de Paris e Helena. Por que tanto interesse de Agamenon e tantos outros, em monopolizar as navegações? A resposta parece obvia! Poder, isto mesmo, quem dominasse os mares e as rotas comerciais teriam mais poder sobre os demais. A soberania grega não levaria muito tempo, pois como todo império que se levanta, um dia cai, e assim tem sido durante toda a História.

No período medieval, outros povos dominariam o mediterrâneo, mas nenhum foi tão importante quanto às cidades italianas de Veneza e Gênova, que se transformaram nos centros comerciais mais ricos da Europa. Serviam de ponte entre os consumidores ocidentais e os produtores do oriente. Em virtude dos impostos aduaneiros, as mercadorias eram acrescidas de muitos juros. Depois da tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos, sérias restrições foram impostas ao comércio no mediterrâneo, o que fez encarecer ainda mais as mercadorias. Para uma Europa Feudal, em fase de transição, a situação ficou calamitosa, em virtude da escassez do ouro e demais metais preciosos, o que dificultou ainda mais o comércio. A única alternativa era tentar uma rota comercial alternativa. Mas quem poderia aventurar-se em busca de uma nova rota em meio ao caos urbano, escassez de moedas, êxodo rural e uma eterna queda de braço entre nobres e burgueses?

Este era o Cenário em quase toda a Europa, com exceção de um pequeno país banhado pelo oceano atlântico, que recentemente havia conquistado sua independência e a consolidando com a histórica “Revolução de Avis”, que conduziu ao trono de Portugal D. João I. Este governante conseguiu unir os interesses dos Burgueses e a maioria dos nobres, com total apoio do povo. Isto fez de Portugal, o primeiro Estado nacional da Europa, dando-lhe estabilidade política e econômica necessária para dar inicio a Expansão Marítima, em busca de uma rota alternativa rumo às Índias.

O pioneirismo em navegar em mares nunca d’antes navegados, era antes de tudo uma prova de coragem e do espírito aventureiro deste povo.Pois a navegação em águas desconhecidas eram povoadas de crenças e lendas medievais sobre fabulosos monstros marinhos.Além disto, haviam registros escritos pelo navegador italiano Marco Pólo, com histórias e personagens pra lá de fantásticos. D. Henrique, o terceiro filho de D. João I, fundou a “Escola de Sagres”, onde reuniu a experiência marítima italiana, a ciência herdada dos árabes ao espírito aventureiro do povo português. A primeira investida Lusitana foi à conquista de Ceuta, cidade do norte da África, que era uma importante rota comercial, que mais tarde perdeu seu valor, em virtude da mudança de rota por parte das caravanas árabes.

Depois de Ceuta, foi a vez da Ilha da madeira, em seguida o arquipélago de Açores, e a cada expedição, mais informações eram mapeadas. Após várias tentativas, o navegador Gil Eanes ultrapassa o Cabo Bojador, um obstáculo à pretensão portuguesa de chegar às Índias. Junto com a gloriosa vitória pelo seu feito, Gil Eanes desembarca em Portugal com a embarcação cheia de negros, para serem vendidos como escravos, tornando-se uma mercadoria muito lucrativa.

Bartolomeu Dias traz para Portugal, a travessia do Cabo da Tormenta, que para o Rei, nada mais é que a Boa Esperança, de que a Índia está próxima. Instituindo Feitorias e demarcando o litoral africano para a glória de Portugal, Vasco da Gama chega com sua expedição a Calicute. Apesar de não ter êxito no contato diplomático com o Rajá (Governante) daquela cidade Indiana, Vasco da Gama oficializa a abertura de uma rota alternativa às Especiarias. Veja a narração de um trecho do poema “Os Lusíadas”, de Camões ao avistar Calicute:

Já a manhã clara dava nos outeiros
Por onde o Ganges murmurando soa,
Quando da celsa gávea os marinheiros
Enxergavam terra alta, pela proa.
Já fora de tormentas e dos primeiros
Mares, o temor vão do peito voa.
Disse alegre o piloto melindano:
-Terra é de Calicute, se não me engano;
(RODRIGUE, apud Camões. p.103)

Nos relatos registrados no diário de bordo, Vasco da Gama faz menção de que ao afastar-se da costa africana em direção ao leste, percebeu a presença de aves, o que dava indícios da existência de terra não distante dali. (SOUZA; SAYÃO, apud Bueno, p.26)

No dia 08 de março de 1500, a maior e mais poderosa frota de Portugal, comandada pelo jovem fidalgo Pedro Álvares Cabral, composta por mais de 1.500 homens distribuídos nas dez naus e três caravelas, saiu em direção à Índia. Cabral afastou-se em direção leste da rota demarcada por Vasco da Gama. A mudança de itinerário causa polêmica até hoje, afinal, esta mudança foi proposital ou casual? Se foi prevista ou não, se houve tempestade ou não, estas respostas ficaram para sempre no campo das especulações, até que o Homem crie uma “Máquina do Tempo”e retorne até 22 de abril de 1500, dia que Cabral avista a Ilha de Vera Cruz, o nosso Brasil! Dez dias depois, ele retoma sua rota para a Índia, onde fez acordos comerciais muito lucrativos para Portugal e o Mundo.

Logo o pioneirismo português, faria seguidores. Os Espanhóis chegaram a América, sob o comando de Cristóvão Colombo, pois assim como Vasco da Gama, procurava um caminho alternativo para as Índias. Em seguida foram os Ingleses, Franceses, Flamengos e Holandeses. Ao dominar águas estranhas surgiram novas terras, que também foram dominadas, muitos mitos foram colocados abaixo e um novo mundo se formou.

Há muitas terras ainda a serem conquistadas, afinal a nossa Via Láctea, é apenas uma entre muitas, há ainda vários planetas a serem explorados e também novos povos ou seres a serem encontrados. Analisando o retrospecto do Homem, você dúvida que isto acontecerá?

REFERÊNCIAS

RODRIGUE, Joelza Ester. A História em Documento. 6ª Série. São Paulo. Ftd, 2006.

SOUZA, Evandro André; SAYÃO Thiago Juliano. História do Brasil Colonial. Indaial: ASSELVI, 2007.

Foto de Osmar Fernandes

Homem do lixo

Misturado aos urubus, esconde seu rosto, seu nome.
Briga por cada saco de lixo em busca de pão.
É a lei do mais forte para não morrer de fome.
A espécie demarca seu território como um cão.

Despe-se de sua imagem...
Assim, é o planeta dos mendigos!
Marca registrada do capitalismo selvagem.
A humilhação se estampa na face dos meninos.

O homem triste, do lixo,
Tem alma... é um ser-humano.
Vive como um bicho!
Vegeta nesse mundo desumano.

Nesse lugar, a Pátria apagou sua luz.
Falta o cumprimento constitucional.
Ali, cada um faz a sua lei, carrega a sua cruz.
É a fotografia da política social.

Prof. Osmar Soares Fernandes - autor
Respeite o direito autoral

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"DINHEIRO PODRE"

“DINHEIRO PODRE”

Por favor, troque pra mim, pelo amor de Deus, pegue este dinheiro e me de apenas um terço em créditos, estou com fome e não consigo comprar comida, meus filhos estão passando fome, me ajudem, esta bem, quatro por um, tenha pena tenho duas crianças, preciso levar leite e pão para casa!!!
Estamos em 2020, e este pedinte exibia dinheiro vivo nas mãos, mas não tinha sequer um centavo de crédito, no começo deste século nosso Pais passou por uma reformulação na sua área financeira e tributária que ficamos escravos de um sistema contábil totalmente fiscalizado pelo governo, já não existe mais caixa dois, tudo passa pela Secretaria da Fazenda, tudo que vendemos ou compramos tem que ser informado instantaneamente a Secretaria da Fazenda, quando vendemos algo ou prestamos algum serviço a alguém ou a alguma empresa, usamos um palm que debita da conta do comprador e credita na conta do vendedor, simultaneamente a Receita Federal contabiliza seu saldo, assim quando precisamos comprar algo temos que ter saldo em nossa conta, o dinheiro vivo passou a não ter valor, algumas pessoas ainda pagam com dinheiro vivo, mas declarados que estão guardados em casa, ai paga-se o vendedor e da mesma maneira debita do seu saldo, mesmo que este esteja em parte em seu poder e não de bancos, daí acontece que a corrupção praticamente foi extinta, os roubos são mais cibernéticos do que assaltos propriamente ditos, a inadimplência inexiste, e as falcatruas agora são tidas como lendas.
A classe política encolheu hoje por ironia os políticos são escolhidos por capacidade e varias são as vezes que os escolhidos não aceitam os cargos, pois os mesmos só recebem o que esta estipulado, acabou a corrupção.
O dinheiro podre aquele que os políticos,traficantes,ladrões,estelionatários do começo do século,
Guardavam em paraísos fiscais, já não servem para mais nada, é comum estarem colados em álbuns de recordação.
Propinas para guardas não existe mais, comissões por obras superfaturadas, jamais, hoje a maquina do governo aqui em nosso Pais emprega menos do que dez por cento que empregava a quinze anos atrás, sabe aquele negocio de colocar vários nomes para receber e dar um cala boca??? Acabou!!!
Tudo isso graças a um lunático que por volta de 2010 apresentou e pois em pratica um projeto do imposto único, onde todos cidadãos de 16 a 65 anos pagavam um imposto de 5% de seu faturamento, quem não trabalhava declarava um valor mínimo e também teria que viver com aquilo, não podendo comprar mais do que declarava receber, caiu todos os impostos de circulação de mercadorias de produção de serviços, todos os produtos ficaram isentos, mas todas as matérias primas foram taxadas em 5%, o combustível e o veiculo também em 5%, cigarros e bebidas 200%, em dois anos o Brasil acumulou um superávit jamais imaginado, o governo investiu em saúde e educação e foi adaptando seu programa e hoje temos o que se chama de decência no setor político, o povo tem acesso a Hospitais decentes e as escolas são de primeiro mundo, na época fizeram um calculo que apenas evitando os roubos dos políticos o Pais se equilibraria em quatro anos, a sonegação hoje é lenda, bens e serviços são vendidos e executados com a maior tranqüilidade, debito e credito funcionam muito bem, os Bancos estão ai mais para auxiliarem os investimentos do que para se servirem dos correntistas como no inicio do século, realmente o dinheiro não declarado ficou podre!!!

Foto de Sandra Ferreira

Para os directores do site…

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Boa noite a todos, mais uma noite de domingo solitária em que não resisti em vir aqui ler vos, constatei que muita tinta tem corrido por aqui, muitos comentários, brigas, saídas do site, enfim muita confusão.

Antes demais quero só salientar que nunca faltei com a educação aqui no site nem em algum momento da minha vida, se cometi algum erro creio que já me desculpei, creio até que mais do que uma vez. (erro, não responder ao email da direcção, por já não ter como provar o que afirmava, visto o plagiador ter apagado tudo, mas quando consegui provas, denunciei o e não obtive resposta).

Mesmo tendo me despedido definitivamente do site, não consegui ficar indiferente ao que aqui vi, desta vez sinceramente sinto me indignada, depois de dois ou três emails, dirigidos à direcção da pagina dos poemas, de deixar todas as provas aqui, porque simplesmente não me responderam, vejo que o Sr. (Jonathas Hardy) ainda posta aqui e agradece aos comentários por poemas que não são da sua autoria.

Depois de um ano e uns meses, como residente desta casa, porque era assim que me sentia aqui, em casa, creio que merecia algum respeito da vossa parte, alguma resposta, enfim.

Cada vez mais entendo porque grandes poetas, deixaram de repente o site.

Sinceramente pensei que as normas do site fossem estas que deixo aqui em baixo e que tirei do próprio site da página dos poemas.

Mais uma vez obrigada pela atenção para com a minha pessoa e pela protecção demonstrada a todos os poetas desta casa, muito obrigada.

Qual a política do Poemas de Amor relativamente a plágios?
O Poemas de Amor não tolera plágios, qualquer membro que venha a ser provado que plagiou outro poeta, será imediatamente bloqueado e poderá mesmo ver os seus conteúdos eliminados. A política relativamente a esta questão, por a considerarmos inaceitável, é de tolerância 0.
Tal não significa que não possa publicar poemas de outros poetas, mas para o fazer, deverá sempre pedir-lhes a autorização e sempre indicar o autor original do poema. Caso não saiba o nome do escritor original do texto, escreva simplesmente "desconhecido".
No entanto, como é evidente, os moderadores de Poemas de Amor não conhecem todos os poemas alguma vez publicados e não podem detectar todos os plágios. Caso ao navegar pelo nosso site descubra um caso de plágio, que consegue provar, deve denunciá-lo usando o nosso formulário de contactos.

Foto de Rose Felliciano

POR QUE LER POESIAS DO SÉCULO XIX?

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Tenho recebido vários recados solicitando ajuda para um trabalho referente à pergunta: Por que ler Poesias do século XIX? Diante de tantos e-mails, preferi responder coletivamente.

É apenas uma pequena contribuição do que foi o movimento literário no século XIX. Aconselho que leiam mais as obras dos autores citados nesse artigo para que entendam mais a respeito da importância que teve esse século para a Literatura Brasileira.

Ressalto que é importante ler Poesias, independente do século ou momento, mas como a pergunta é sobre o século XIX, vamos lá...

Peço desculpas se esqueci de mencionar algum autor ou escritor que você considere importante ou algum fato relevante também.

Toda a colaboração a esse artigo é válida e será bem vinda e gratificante para os leitores.

Importante aos interessados, que não copiem esse artigo em sua íntegra e sim, que esse sirva apenas de uma pequena fonte para o restante de sua pesquisa.

A referência utilizada está no final deste e isso é muito importante. O livro que me baseei para as informações aqui descritas é de uma riqueza enorme para a literatura e foi utilizado aqui apenas um pequeno resumo.

Com carinho,

Rose Felliciano.

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É importante ler as poesias do século XIX, pois marca o período do verdadeiro nascimento da nossa literatura. Nele, enriqueceu-se admiravelmente a poesia, criaram-se o romance e o teatro nacionais e formou-se o circuito autor-obra-público, tão necessário ao estímulo da vida literária.

Com a vinda da família Real portuguesa para o Brasil, em 1808, dos atos de D. João VI que tiveram ressonâncias culturais significativas destacam-se: a abertura dos portos às nações amigas; a criação de bibliotecas e escolas superiores; a permissão para o funcionamento de tipografias (de onde surgiu o jornalismo, importante agente cultural do século XIX). Os Poemas do século XIX são vistos como "um ato de brasilidade" pois abandonaram aos poucos o tom lusitano em favor da fala brasileira, ressaltando o nacionalismo.

Contemporânea ao movimento da Independência de 1822, a literatura nesse período expressa sua ligação com a política e com o Romantismo, os sentimentos começam a tomar o lugar da razão como instrumento de análise do mundo, e a vida passa a ser encarada de um ângulo bem pessoal, em que sobressai um intenso desejo de liberdade. Essa ânsia de libertação que nasce no interior do poeta, em determinado momento alcança também o nível social, com o artista romântico colocando-se como porta-voz dos oprimidos e usando seu talento para protestar contra as tiranias e injustiças sociais, ao mesmo tempo que valoriza a pátria e os elementos que a representam. É o ardente nacionalismo e no Brasil gera o Indianismo, uma forma de exaltação do indígena, encarado como representante heróico da terra brasileira.

É um momento também Social onde a poesia deixa de ser apenas um lamento sentimental murmurado em voz baixa para ser também um grito de protesto político ou reivindicação social. A campanha pela libertação dos escravos ganha as ruas, e o poeta, mais do que nunca, procura ser o porta-voz de seu povo, e o seu canto, a luz da liberdade e o protesto contra as injustiças, como declara enfaticamente Castro Alves, um dos autores mais importante desse período.

Na segunda metade do século XIX surgem três tendências literárias: o Realismo, na prosa, e o Parnasianismo e o Simbolismo, na Poesia. O Realismo, que teve início na França, surge no Brasil principalmente em virtude da agitação cultural na década de 1870 sobretudo nas academias de Recife, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, que constituíam centros de pensamentos e de ação por seus contatos freqüentes com as grandes cidades européias. Com o desenvolvimento dessas cidades brasileiras surge uma significativa população urbana, marcada por desigualdades econômicas que provocam o aparecimento de uma pequena massa proletária.

O Realismo, em oposição ao idealismo romântico, propõe uma representação mais objetiva e fiel da vida humana. Enquanto o Romantismo exalta os valores burgueses, o Realismo os analisa com impiedosa visão crítica, denunciando a hipocrisia e a corrupção da classe burguesa.

O Simbolismo vem a recuperar a musicalidade da expressão poética, uma vez que o Parnasianismo destaca a valorização excessiva do cuidado formal, o Simbolismo procura não ignorar as formas, mas apresentá-las “musical e doce”, “emocional e ardente”, como se o próprio coração fosse diluído nas estrofes.

Machado de Assis é considerado o melhor escritor brasileiro do século XIX e um dos mais importantes de nossa literatura. Foi também o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, a qual ajudara a fundar em 1897. A análise do comportamento humano foi a preocupação constante de Machado de Assis, que procurava ir além das aparências, revelando ao leitor os motivos secretos das ações humana.

Todo esse ambiente sociocultural do século XIX, influencia de maneira decisiva e muito importante para o florescimento da arte dramática, e, nesse sentindo, não se pode falar de teatro brasileiro antes do século XIX.

Movimentos literários do Século XIX

ROMANTISMO

REALISMO

PARNASIANISMO

SIMBOLISMO

Principais Poetas do ROMANTISMO: Castro Alves, Gonçalves Dias, José de Alencar, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Franklin Távora, Joaquim Manoel de Macedo, Junqueira Freire, Martins Pena, Sousândre, Taunay.

Principais Poetas do REALISMO: Machado de Assis, Adolfo Caminha, Aloísio Azevedo, Domingos Olímpio, França Júnior, Manoel de Oliveira Paiva, Raul Pompéia.

Principais Poetas do PARNASIANISMO: Alberto de Oliveira, Olavo Bilac, Raimundo Correia, Vicente de Carvalho.

Principais Poetas do SIMBOLISMO: Alphonsus de Guimarães, Augusto dos Anjos, Cruz e Souza.

Fonte de Pesquisa: Estudos da Literatura Brasileira – Douglas Tufano- 4ª Edição.

Foto de Vanya

Afagos mútuos

Por três dias li e reli vi alguns votos
Agora fico a pensar...
Para atingir seus objetivos, se valem de todos os artifícios?
A política brasileira continua uma vergonha em todos os lugares;


      "...é muito mais um colega de um jogo de afagos mútuos
      ( "eu coço suas costas, você coça as minhas e ambos nos sentimos reconfortados e coçados" ) ou coisa assim.”
      (desconheço Autoria)”.
Foto de ALAN-ORNELAS

DECEPÇÃO

DECEPÇÃO

Autoria: Alan Sergio Maia Ornelas

Meu Deus, que decepção!
Vejo meu povo consumido
E cada vez, mais excluído
Dos benefícios dessa mãe nação!

Nas ruas faz cortar o coração,
O futuro das crianças, resumido
No caminho, já bem, tão definido
Da mendicância e falta de educação!

Carvão, sisal e cana... funestação
Para o sonho, de infante, esquecido
No cachimbo de crack acendido
Em sacrifícios de globalização!

Se é reforma, então, demora
Seja política, agrária ou penitenciária,
Pela personalidade, vil, pecuniária
Que no poder assumido, enfim, aflora!

Globalizar é moda a todo custo
Pois todo sofrimento é bem cabível
Mesmo sendo de forma tão horrível,
Por um futuro incerto e nada justo!

Foto de ALAN-ORNELAS

DECEPÇÃO

DECEPÇÃO

Autoria: Alan Sergio Maia Ornelas

Meu Deus, que decepção!
Vejo meu povo consumido
E cada vez, mais excluído
Dos benefícios dessa mãe nação!

Nas ruas faz cortar o coração,
O futuro das crianças, resumido
No caminho, já bem, tão definido
Da mendicância e falta de educação!

Carvão, sisal e cana... funestação
Para o sonho, de infante, esquecido
No cachimbo de crack acendido
Em sacrifícios de globalização!

Se é reforma, então, demora
Seja política, agrária ou penitenciária,
Pela personalidade, vil, pecuniária
Que no poder assumido, enfim, aflora!

Globalizar é moda a todo custo
Pois todo sofrimento é bem cabível
Mesmo sendo de forma tão horrível,
Por um futuro incerto e nada justo!

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