Rimas

Foto de betimartins

Poema do povo!

Poema do povo!

O povo é o maior poeta da nossa humanidade
Ele consegue em vez das rimas e das estrofes
Sorrindo, ele se transforma de forma capaz
No pouco pão e nas suas magras economias!

Então ele em vez de lindas palavras, floridas
Ele! Apenas se deixa morar em lugares frios
Em morros, em favelas e nas ruas, esquinas
Sorrindo!Alegre para a vida e as estatísticas...

As mães! Essas apenas ficam apenas aflitas
Pelas mãos, que traja uma arma apontada
Em vez de uma caneta de tinta e um caderno
E um simples tiro acerta aquele que fica na mira!

A mulher essa apenas é mais um desabafo
Do homem mal encrencado, mal resolvido
Que a estupra sai da cadeia em indulto, premiado
E logo encontra e desfaz inocência de uma criança...

E este poema é do povo, poema de desamor e de dor
Onde apenas! Na minha escrita correm rios de sangue
Onde não existe respeito, onde apenas existe!A heroína!
E logo, alguém morre ou é roubado pelo maldito vicio...

E que venha daí as leis, os indultos e os ladrões
Será a nossa maquina judiciária a maior punição?
Que na tinta do jornal corre a dor dos que já partiram
E nos telejornais apenas servem para níveis de audiência!

Mas o meu poema é do povo do que usa havaiana
Dos que correm para festas do funk, samba e outros
Onde a cerveja é a nota da rima do coração sofrido
Que apenas quer esquecer seu triste fado da vida aqui...

Pois é e na mesa deste poema aqui, o poema do povo
Apenas se vê feijão, com arroz aquecido numa panela
Já tão velha e gasta que nem sabe a cor dela! Um dia!
Ao som do batuque, das crianças chorando com fome...

Pois é meu poema! Apenas traja retalhos de sentimentos
Onde as palavras caem num esquecimento e se vestem
De um vermelho vivo, que corre pelas ruas e casas e esquinas
De uma justiça adormecida e desumana neste meu Brasil!

Foto de Edigar Da Cruz

NAQUELE JARDIM QUE TE ENCONTREI

NAQUELE JARDIM QUE TE ENCONTREI

Contigo no jardim que te encontrei exalando um doce cheiro de flor!.. Eu fiquei admira aquela flor linda
Falando de amor..
Era sol de momentos lindos
Como desejo lindo de ti sentir e abraçar-te,..
Cada flor que olho,..
Aumenta flor que olho aos olhos
E uma flor de poetisa de palavras de encantos e amor..
Que faz aumentar o meus desejos,..
E sinto uma VONTADE ENORME....
Dos seus lindos beijos...
Olho os botões das rosas...
Quando estão se abrindo,..e sinto...
Que um GRANDE AMOR LINDO..ESTA PERTO DE MIM..
Esta surgindo..uma flor vermelha linda cheirosa
Sedosa delicada amorosa, apaixonada!...
Fico a pensar quais mais belas palavras devo usar..
Para declamar em versos! ,,,e Prosas de Rimas de amor..
Que fale dos olhos das folhas verdes
Que descreve e sinto esperança e confiança..pura e verdadeira...
E sinto de repente uma grande vontade de beijá-la
E senti-la perto de mim..todo calor do amor..
Que flora minha vontade de amar..
Olho todas as rosas a que mais eu meu apaixonei faz exala toda ficção de quere sempre perto de mim..
E comparo a você a pureza sagrada da rosa vermelha de amor..

Autor

Foto de betimartins

Eu serei a poetisa?

Eu serei a poetisa?

Não me iludo nas palavras
Nem sequer nos meus versos
Não quero saber das rimas
Nem saber dos seus reais efeitos...

Apenas! Eu me visto de emoção
Trago no peito o amor e a gratidão
Resisto às imortalidades e as crueldades
Deixando as minhas rimas! Tão desiludidas...

Meu corpo! Aqui apodrece e se esfuma
Minha alma!Apenas regressa a minha casa
Quem sabe! Talvez um dia retorne inspirada
Em novas rimas e alguns simples versos...

Não sou vaidosa, não, na minha triste sina
Nem sequer crente nas pobres palavras
Apenas deixo fluir o que tem de belo,em mim
Do que minha alma já sofrida, ainda sente...

Poderia aqui escrever muitos mais versos
Quem sabe até fazer algumas rimas bonitas
Poderia colocar enfeites e belas palavras
Apenas sou aqui a simples e eterna aprendiza...

Foto de Carmen Lúcia

Poesia, um caso de amor...

Danço a poesia feito bailarina no esplendor da arte,
exponho em poesia fragilidades e limitações,
silencio em poesia o meu grito sem fazer alarde,
brado a poesia com orgulho e ostentação,
confesso em poesia minhas fraquezas e imperfeições,
bebo a poesia com as palmas de minhas mãos,
respiro a poesia como o perfume das manhãs,
rego a poesia com o orvalho da madrugada,
rezo a poesia na hora da Ave-Maria,
torno a poesia a alegria da chegada,
canto a poesia dando ênfase à melodia,
toco a poesia com o lirismo de uma sonata,
vivo a poesia, essência de minh’alma,
choro a poesia movida pela emoção,
expando em poesia mágoas que viram rimas,
sonho em poesia todo encanto da magia,
cultivo a poesia e colho rosas em botão,
caminho com a poesia e afasto a solidão,
voo com a poesia e me transporto à fascinação,
gero a poesia e é ela quem me dá à luz,
sinto a poesia e me arrepia a inspiração,
navego em poesia ancorando em corações,
penso a poesia e dou margens à imaginação,
amo a poesia e não tem explicação...

_Carmen Lúcia_

Foto de Paulo Gondim

gravura

GRAVURA
Paulo Gondim
04/05/2011

Uma folha em branco
Um pensamento, um olhar perdido
A saudade do que foi vivido
Um convite à poesia
Como lenitivo
Para a nostalgia

E a pena desliza
Em versos, simples rimas
Como o andarilho
Que faz pontos nas esquinas

E o pensar voa, vai além
Além da alma, além da vida
A vida que segue nesse compasso
Sem pressa, sem hesitar seu passo

E no papel vejo teu rosto
Num desenho, lá posto
Na lembrança fria
Como fotografia
Impressa na mente
Que continuamente
Me lembra você.

Mas sei que não posso
Como sei que não devo
Mesmo assim te vejo
E sinto teu beijo
Que a alma me aquece
E me faço em prece
Me faço em arte, com tinta e pincel
Imagino teu rosto, descrevo com gosto
Na tela branca desse papel

Foto de Mitchell Pinheiro

O Amor está aqui! E agora?

Não posso mais escrever de dor
Não tenho mais rimas dramáticas
Não que tenha conquistado a imunidade indolor
Mas tamanha felicidade abafa as lástimas

Os pássaros nunca cantaram com tanta alegria
Os jardins nunca enfeitaram tanto a paisagem
A realidade nunca foi tão fantasia
Os medos nunca enfrentaram tanta coragem

Os amigos nunca foram tão amigos
O céu jamais ficou tão azulado
As musicas nunca alegraram tanto meus ouvidos
O oceano nunca esteve tão entusiasmado

A musa maravilhosa maravilhou o poeta
O amor está aqui! - E agora?
A felicidade deixou a porta aberta
Basta olhar a poesia de dentro pra fora.

Foto de Carmen Lúcia

Voando através da emoção

Que me permita a emoção
levar-me onde impede a razão...
onde os sonhos habitam
e cirandam com a ilusão,
onde as rimas se abrigam
nas asas da imensidão
semeando versos,
preenchendo coração
que vazio de alegria
trafega em desarmonia
desatento à luz do dia,
ao que nos oferecem as manhãs.

Que me permita a emoção
tirar os pés do chão...
transcender-me ao encantamento,
perpetuar cada momento
em que a poesia me der a mão
ao alcançar os sonhos,
os mais ricos e risonhos,
e ao abraçá-los, me darem abrigo,
fazê-los caminhar comigo
pra juntos dissiparmos o mal(u),
quando a razão
apontar o mundo real.

Carmen Lúcia

Foto de Carmen Lúcia

Que seja sempre assim...

Que seja sempre assim...
Manhãs que se recolhem ao cair da tarde,
noites que despontam a anunciar
que o dia já termina pro amanhã recomeçar...
Acordes interrompidos, a pausa que prepara
um novo som que virá...

É o movimento ondulante, constante, incessante,
renovando a Vida!
Levando-me, enlevando-me, conduzindo-me.
Que seja sempre assim...
Basta um começo...leve arremesso...
Após o primeiro passo, outros surgirão,
após a tempestade, novos tempos virão,
depois da chuva o frescor
levando embora o dissabor.

Tudo leva para o depois...
Como se o agora fosse uma passagem constante
que me leva a seguir confiante,
conduzida por um cordão invisível
a desvendar o indizível, o imperceptível...
A curiosidade me move, me remove, me comove.

Eu vou.Impossível não ir.Todo dia partir...
E me entregar...e em partes, me doar...
Devolver o que já sou.
Vivo pra desvendar...
Manhãs recolhidas, tardes caídas,
noites a anunciar
que o dia se foi...para o amanhã chegar...

Dobrar esquinas, descobrir o que há de mais,
esparramar partes de mim...não olhar para trás...
Estar sujeita a reformas...Há muito o que reformar!
Sentir a presença divina, fazer um poema
de amor, gratidão, emoção...Rimas triviais!
Externar o que está dentro de mim...
Poetas são todos iguais!
Que seja sempre assim...

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Lúcia

Ao entardecer...

O vento entoava sua canção,
às vezes suave,
balançando as folhas do trigal
que encenavam clássico bailado.
Por outras... rústica,
em ato de rebeldia
fazendo espatifar-se no ar, a poesia...
E as rimas se entrelaçarem pelo lusco-fusco,
chocando-se com as cores do crepúsculo.
E o verde-dourado-trigal, outrora angelical,
mudava seu tom, sua graduação,
transformando-se num camaleão.

Era o entardecer em rebelião
negando-se a dar passagem à noite...
Revoltando-se ante a escuridão
ameaçadora, extirpadora da empolgação,
agarrando-se aos últimos lampejos de sol,
tentando inibir a ida do arrebol.

Esquecera-se da luz da lua
que traz o prata, beleza nua,
das estrelas cintilantes
que inspiram os amantes...
Da alma que se acalma
e se entrega a essa paz,
quando a noite traz o luar
e os pisca-piscas a estrelar...

E o trigal, quando anoitece,
cala, emudece...Silenciosa prece.
Exerce seu mais inusitado gesto.
Reverencia o fim do dia
curvando-se até o chão.
Coreografia única, ato final.
E aguarda a manhã,
com sua luz matinal!

(Carmen Lúcia)

Foto de Carmen Lúcia

Espero...

Espero pela alegria,
ausência da melancolia,
por dias melhores
sem dores ou algozes,
dizeres ressoados, ecoados
por vozes carinhosas,
amizades venturosas,
relações esperançosas.
Pela omissão da tristeza
que tristemente esconde a beleza.

Espero por dias felizes
vincados entre matizes
onde o belo e as cores se fundem
e se confundem com os fractais,
onde o amor transborda
por ser demais...
Espero a vida sem ausências,
não de corpos, mas de almas,
que exalam só querências
e com freqüência nos embalam.

Espero pela melodia
que hoje ainda inacabada
frustra a leveza da poesia
pesando as rimas inspiradas.
Espero...Ah, como espero...
por tudo que mais quero,
nossas mãos entrelaçadas
pelos sonhos, afagadas,
tecendo versos de vitória,
escrevendo nossa história.

_Carmen Lúcia_

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