Templos

Foto de William Contraponto

Advertência

Eu bem que resisti
Já que nada ganharia
Mas resolvi advertir
Sobre tudo que é hipocrisia
E contar segredos estruturais
Dos templos espirituais

Ontem eles riam da diferença
Hoje agem por influencia
Tão intelectuais guiados em crença
Semelhantes descrentes na ciência

E vão vivendo assim
Seguindo com suas guerras
Julgam quem deve ter fim
Como se fossem os melhores da Terra

Uma situação parece inesperada
Esquecida, porém sempre eficaz
A reação vem sem hora marcada
Trazendo resposta e algo mais...

As mensagens enviadas do céu
Orientam profetas ocasionais
Na caminhada que busca o troféu
Para comandar poderes temporais

Toda religião tem o absurdo
De enfrentar a razão
Todas desejam ser Estado
Onde dogmas o conduzirão

Eu bem que resisti,
Mas resolvi advertir...

Foto de Rosamares da Maia

Sobre Lobos, Homens e Cordeiros

Sobre Lobos, Homens e Cordeiros.

Na história da Humanidade, Homens, Lobos e Cordeiros se confundem.

Por que todos os Homens são lobos?
Certo é, que todos os lobos tem-se travestido de Homens.
E por tanto, Lobos – Homens,
Enganam, matam e expõe a sua carnificina.
Talvez pela questão da territorialidade.
Precisam intimidar os outros Homens - Lobos.
Dissimulam escondendo a sanha amaldiçoada,
Em peles de lépidos e belos Cordeiros,
Entocam-se em templos, oram aos seus deuses e credos,
Penitenciam-se do sangue de suas vítimas,
Como se fossem eles próprios a sofrer o martírio.
Mas, Cordeiros - Lobos não são fieis a credos!
Não enxergam além das paredes dos templos.
Enquanto se escondem, oram e afiam as suas garras,
Seduzem a audiência e babam sem cessar,
Babam pelo banquete das suas próximas vitimas.

Temem algo? Quiçá a justiça?

A do Criador de Homens, Lobos e Cordeiros?

Nela, Cordeiro, Lobos e Homens Vão se encontrar.
- Certamente para se devorar.

Rosamares da Maia

03.05.2005.

Foto de Edson Cumbane

Tempos, Templos e Templários

Lanço-me entre os meus pensamentos
Tortos e soltos e volatilizados: eles são.
Lanço-me entre os meus sentimentos
Eles não cessam a sua confusão
Em mim: martirizando-me o coração.

Lanco-me entre os homens e mulheres
Sinto-me atraido, porém: repudiado!
Afinal que me traz esta vivência?
Simplesmente indagações como se
Assim eu fosse me encontrar em mim
Mas pelo contrário: perco-me...
E reencontro-me: e me perco de novo!
Miro-me de longe e vejo: estou ali!!!
E indago: mas como estou ali
Mas também me encontro aqui?

Contemplo o tempo novamente
Assim como fiz no passado:
É que é meu costume fazê-lo:
Contemplar os templos templários
E removê-los! Mas é temporário.
E sobre o tempo eu me sento:
Firme! Firme! Firme! Muito firme!
Tenho a certeza que existo...
Mas para quê minha existência
Se eu não indagar o verdadeiro sentido
Dela? Mas para quê existir sem certeza?
Para quê existir só por existir? Para quê?

Foto de Marilene Anacleto

Fonte Inspiradora da Poesia

Eu sou a suave prece que preenche muitos templos
Eu sou o riso alegre, depois de pesados lamentos

Eu sou o sereno canto do vento que segue em fuga
Eu sou a frágil pétala que deixa a flor desnuda

Eu sou a fugaz nuvem que está em eterna mudança
Eu sou a pequena semente que, no tempo se faz criança

Eu sou o profundo suspiro que toda tristeza traz
Eu sou a grande alegria que o medo e a culpa desfaz

Eu sou o intocado sonho dos olhos de esperança
Eu sou a mãe natureza até onde a vista alcança
Eu sou a límpida água do córrego mais ameno
Eu sou o grande encontro daquele dia mais sereno

Eu sou o instante de paz do dia das grandes cidades
Eu sou o abraço de amor do encontro a permear nas idades
Eu sou as vigorosas asas que se fazem vagar no espaço
Eu sou a imensa luz que surge no sol e seus raios

Eu sou a busca da alma, ao encontro do paraíso
Eu sou o encantado canto que vive a cantar contigo

Eu sou, enfim, a lâmpada que este mundo ilumina
Eu sou as mais perfumadas flores que tua mente imagina

Eu sou o som inaudível que não descansa em noite ou dia
Eu sou o vazio do universo, o amor, fonte inspiradora da poesia

Foto de Carmen Lúcia

Enquanto tu vivias...

Enquanto vivias, cumpriste teu papel
além do que te cabia,
grandeza de um arranha-céu...
Ornamentaste vasos, lapelas,
jazigos , templos, capelas...
Lado a lado com a alegria
remataste o mais lindo buquê,
cúmplice da felicidade e harmonia,
parte do contexto: amor, realidade e fantasia.
Vestida da pureza do mais casto branco
invadiste, radiante, jardins e campos
trazendo o sol amarelo em teu peito,
luz das luzes, consenso perfeito.
Enfeitiçaste beija-flores
inebriando-os de amores...

Foste tema de cantigas...
Apareceste nos mais lindos versos
cantados por reis em seus castelos,
endeusada pelos mais fortes guerreiros...
Ao te despetalarem, em busca da sorte,
talvez não queiram causar-te a morte
ou cravar-te o espinho da dor...
Querem saber se têm ou não teu amor.
E tuas pétalas brancas, translúcidas, caídas,
jamais serão sinônimo de despedida,
pois da terra que as terá acolhida
renascerão as mais belas margaridas.

_ Carmen Lúcia _
04/12/2010

Foto de João Victor Tavares Sampaio

O Supremo Sacrifício

Há pessoas que acreditam em um Deus bom, misericordioso, que completa o sentido de todas as coisas. Essas pessoas, de índole limpa, carregam o centro da humanidade até o meio para a sobrevivência. Essas pessoas subvertem a ordem de comando violento, levando ao mundo paz e fazendo com que impérios inteiros se convertam à sombra do desejo máximo de felicidade. Essas pessoas, cristãs ou não, trazem consigo quase sempre a mácula do sofrimento. Essas pessoas sentem medo, mas não se acovardam. São os verdadeiros heróis dessa vida.

Mas o mundo nunca pára no seu girar inconseqüente! Guerras devastam as plantações, os estupros consentidos geram povos estéreis, e todas as velhas cartas de conciliação são queimadas por abandonos de aldeias em labaredas! O amor falha, sim, para dar lugar aos sentimentos menos nobres. O egoísmo sussurra até aos ouvidos mais precavidos. O sopro da morte venta próximo dos templos mais santos das artes barrocas.

O amor é injusto. Fraqueja diante do menor dos golpes. Esconde-se, na grama com os pequenos mamíferos. Perde-se, como um cego recém-baleado. Ainda assim, é a única chance, a única gota d'água que tem como transbordar um oceano de lamúrias, o único caminho para a vereda da verdade, um Sol tranqüilo, de calma e resignação.

O amor é lindo! É belo, e nos faz respirar! Mas não se engane; o amor tem um custo, tão grande quanto seu tamanho. Amar é cair e se ferir! Amar é se desfigurar, diante do ácido da realidade crua. Amar não está totalmente descrito, seja na Bíblia ou nas marcas olímpicas. Amar é cair em desgraça, é lutar, por uma causa perdida. Amar é transpirar, e permanecer vivo apesar de todas as suas conseqüências.

Amor é como um vulcão:
De longe parece dormindo
Um sono em silêncio infindo

Parece, diminuindo
Um âmago refletindo
A Terra perto de uma explosão

Amor, que se ressentindo
Se engrandece evoluindo
Se espalha em progressão

Amor é quebrar a cara!
É morrer em imperfeição;
É na escuridão ter clara
Certeza da imprecisão

Foto de Carmen Lúcia

Papai Noel dos Shoppings

As ruas das cidades engarrafadas,
Criaturas com embrulhos, de sacolas carregadas,
Num corre-corre pra lá e pra cá, agitadas,
Surpreendem-me, exasperam-me, atropelam-me...
Será esse o espírito de natal?
Levando as pessoas, ou por bem ou por mal,
A competirem...satisfação pessoal,
Por uma vaga de estacionamento
Num Shopping Center Magistral?
Numa explosão de fúteis sentimentos,
Extirpando valores, preciosos bens sociais!
Contemplo abismada o óbvio discrepante,
Imagino formigas gigantes em escadas-rolantes,
Em zigue-zague, buscando futilidades...
Cidades modernas, viadutos arqueados,
Amplas avenidas, reluzindo nos megawatts,
Tudo reluz, tudo conduz ao desejo assoberbado
Do poder de aquisição, de exposição, de ter e nada ser.
Soam as doze badaladas!
É Natal! Jesus nasceu !(E por nós morreu!)
O trânsito congestionado é testemunho cínico
De um povo congelado, sentimentos flagelados,
Com a comprovação de meu olhar profundo e clínico.
As lojas estão cheias e os templos vazios
(Mesmo os que habitam em nós)
De orações, de devoções, de boas intenções...
Hoje o Natal foi destituído,
Por um termo genérico substituído...
A essência que outrora comemoramos
Trocada por Festas de Fim de Ano...
Nada mais é como era antes,
Das vendas, Cristo é um estimulante.
E às crianças famintas(mas esperançosas),
Assustadas pela violência...O que dizer?
(Recomendo a consciência, para esclarecer)
Após a ceia farta e amigo-secreto...
Feliz Natal ou Boas Festas?
(Papai Noel se esqueceu de vocês...)

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Lúcia

Enquanto vivias...

Enquanto vivias, cumpriste teu papel
além do que te cabia,
grandeza de um arranha-céu...
Ornamentaste vasos, lapelas,
jazigos , templos, capelas...
Lado a lado com a alegria
remataste o mais lindo buquê,
cúmplice da felicidade e harmonia,
parte do contexto: amor, realidade e fantasia.
Vestida da pureza do mais casto branco
invadiste, radiante, jardins e campos
trazendo o sol amarelo em teu peito,
luz das luzes, consenso perfeito.
Enfeitiçaste beija-flores
inebriando-os de amores...

Foste tema de cantigas...
Apareceste nos mais lindos versos
cantados por reis em seus castelos,
endeusada pelos mais fortes guerreiros...
Ao te despetalarem, em busca da sorte,
talvez não queiram causar-te a morte
ou cravar-te o espinho da dor...
Querem saber se têm ou não teu amor.
E tuas pétalas brancas, translúcidas, caídas,
jamais serão sinônimo de despedida,
pois da terra que as terá acolhida
renascerão as mais belas margaridas.

_ Carmen Lúcia _

Foto de ellen.rds

Olhos Azuis

Emy era uma linda menina de 3 aninhos de idade..

Ela morava em algum lugar dos EUA, em frente ao mar.
Sua família era cristã.
Eles iam todos os domingos à igreja e realizavam o culto doméstico...
Emy era muito feliz!
Ela amava sua família e admirava os olhos azuis de seu pai, sua mãe e
seus irmãos....
Todos na casa de Emy tinham olhos azuis...
Todos...MENOS.... Emy !!!
O sonho de Emy era ter olhos azuis como o mar...
Ah! como Emy desejava isso !!!!
Um dia, na escola dominical, ouviu a "tia" dizer:
"DEUS RESPONDE A TODAS AS ORAÇÕES!

Emy passou o dia todo pensando nisso...
À noite, na hora de dormir, ajoelhou ao lado da sua cama e orou:
"Papai do Céu, muito obrigada porque você criou o mar que é tão bonito!
Muito obrigada pela minha família.
Muito obrigada pela minha vida!
Gosto muito de todas as coisas que você fez e faz! Mas...gostaria de
pedir...por favor...
quando eu acordar amanhã, quero ter olhos azuis como os da mamãe !
Em nome de Jesus, amém."
Ela teve fé. A fé pura e verdadeira de uma criança.
E, ao acordar, no dia seguinte, correu para o espelho.
Olhou...e qual era a cor de seus olhos ?...
CONTINUAVAM CASTANHOS !!
Por que Deus não ouviu Emy ?
Por que não atendeu ao seu pedido ?
Isso teria fortalecido sua fé ?
Bem...naquele dia, Emy aprendeu que um NÃO também era resposta !
A menininha agradeceu a Deus do mesmo modo... mas...não entendia...só
confiava.
Anos depois, Emy foi ser missionária na Índia.
Ela "comprava crianças para Deus"
(as crianças eram vendidas por suas famílias - que passavam fome - para
serem sacrificadas no templo,
e Emy as "comprava" para libertá-las desse sacrifício).
Mas, para poder entrar nos "templos" da Índia,

sem ser reconhecida como
estrangeira, precisou se disfarçar de indiana:

passou pó de café na pele,
cobriu os cabelos, vestiu-se como as mulheres

do local e entrava livremente
nos locais de venda de crianças.
Emy podia caminhar tranqüila em todo

"mercado infantil", pois aparentava
ser uma indiana.
Um dia, uma amiga missionária olhou para ela disfarçada e disse:
"Puxa, Emy ! Você já pensou como você faria

para se disfarçar se tivesse
olhos claros como os de todos da sua família ?
Que Deus inteligente nós servimos...
Ele lhe deu olhos bem escuros,

pois sabia que isso seria essencial para a
missão que lhe confiaria depois !!!"
Essa amiga não sabia o quanto

Emy havia chorado na infância por não ter
olhos azuis...
Mas Emy pôde, enfim, entender o porquê

daquele não de Deus há tantos anos!

Foto de Sonia Delsin

RECONDUZA-ME

RECONDUZA-ME

Deus!
Esta noite eu sonhei com templos.
Com monumentos.
Com coloridos vitrais.
Sonhei que adentrava nestes locais.
Vestia um longo casaco e um gorro.
Fazia muito frio.
Ainda que bem vestida eu tremia.
Meu ser doía.
No sonho eu pedia.
Pai. Reconduza-me.
Nos teus braços encontro a paz buscada.
Por ti sei que sou amada.
Quantos espinhos e quanta alegria na minha estrada!
Tudo faz parte da nossa jornada.

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