Vaidade

Foto de Carmen Vervloet

QUANDO A POESIA CHORA

A poesia chora...
Quando a cena é a mão que apedreja
e a palavra machuca o coração,
terra sem escape...
Jardim onde a flor fenece
junto ao tempo que passa indiferente
e deixa pra trás uma saudade latente!

A poesia chora...
Quando os ouvidos se fazem surdos
ante os gritos da natureza ensanguentada
que caminha destroçada rumo à morte
e poucos se curvam frente seu infortúnio
e sua sombra se move sobre o futuro,
catástrofes que destroem o porto seguro.

A poesia chora...
Quando ninguém ama ninguém
num mundo onde o egoísmo é rei
e a vaidade apaga a luz que brilha
sem pausas, sem lanternas, sem faíscas, sem velas...
Erva daninha brotada do veio da seca terra,
lâmina afiada que sobre todos se enterra.

A poesia chora...
E já nem molha o papel!
Máquinas, engrenagens, computadores
robotizam os endurecidos corações
e a terra qual fria e impermeável pedra
povoada por semideuses de aço,
sentimento implodido, pedaços de amor no espaço!

E em cada lâmina que fere a vida,
a poesia já nem chora...
A poesia afoga-se em lágrimas
e morre de dor!

Carmen Vervloet

Foto de Joao R.Costa

MEDIOCRIDADE

MEDIOCRIDADE

A mediocridade
não tem vaidade.
A mediocridade,
não tem liberdade.
A mediocridade,
não tem idade.
É apenas medíocre.

Foto de Carmen Vervloet

ORGULHO - Da Série Sete Pecados Capitais

Poço de vaidade sem fim...
Fruto que alimenta o ego prepotente
Corrente que isola o eu no seu próprio camarim
Que envolve em empáfia o ambiente!

Pavão que infla o eu em arrogância sem fim...
E deixa o coração doente...

Carmen Vervloet

Foto de Bira Melo

ACRÓSTICO PARA UM "SPECIAL FRIEND"

*_*
#
u_U
*

L aureada Alma de Aço
É s tu, Alma Nobre
V ens como as vinhas em pleno outono
Y es..., em cantos e belos sonhos...

E u fico hipnotizado com o seu cantar
M ais encantado ainda com a
M aestria do seu luxuoso e belo poetar
A gora falo aos quatro ventos, para escutar
N obre Alma, suave e doce voz cantarolando
U ma coisa sua quiçá...
E u gostaria demais de escutar
L eves acordes e doce sons do seu lindo dedilhar.

S implesmente tu, Alma Nobre
P remiando-nos sempre com belas melodias
E specialmente as que falam em amor
C omo mestre ou filho de Eros, o grego deus.
I gnoras preconceitos com seu suigênere, belo e liberto poetar...
A lma Nobre, desejo-te sempre:
L uz divina,

F elicidade,
R iqueza e nobreza d'alma,
I luminação interna e externa,
E legância e humildade,
N unca...; mas nunca olhe pra vaidade
D epois que o seu Sol brilhar...

*Direitos autorais reservados.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"PRESENTE DE NATAL"

“PRESENTE DE NATAL”

Hoje eu quero um presente...
Um presente muito especial...
Quero o perdão de todos que ofendi...
Como um lindo presente de natal!!!

Quero o carinho de uma lagrima verdadeira...
Quero o olhar de pureza total...
Quero pro resto da vida inteira...
Viver como sempre se fosse natal!!!

Quero o milagre da solidariedade...
Estampado na face das pessoas...
Quero viver com simplicidade...
E que todos vivam uma vida muito boa!!!

Quero a paz entre todos os povos...
Que a vaidade seja moderada...
Quero que os homens renasçam de novo...
E parem de fazer coisas erradas!!!

Quero também como presente...
Que o amor vire epidemia...
E que nunca mais ninguém se ausente...
E que vivamos em plena harmonia!!!

Quero a inocência das crianças...
Permeando a vida de todo ser vivente...
Que seja extinta toda ignorância...
Quero tudo isso como presente!!!

Foto de Gonzaga de Carvalho

Águas Turvas

O cristalino fluxo
Que rolou da serra e avolumou-se
Até se converter em rio,
É hoje asquerosa correnteza
Onde se despejam as vergonhas
Da Vaidade, do Orgulho, do Egoísmo.

Coitado do rio,
Que já não tem a alegria
De meninos nus em seus mergulhos,
Nem as poesias das lavadeiras
Colorindo com roupas a paisagem.

Que pena do rio,
Saudoso de quando espelhava
Nuvens, florestas e vilas,
Matando sedes, regando hortas,
Ofertando peixes!
(Hoje, oferece "cardume" é de moléstias.)

Pobrezinho do rio
Que se imolou por cidades,
Para que parecessem civilizadas!

E quantas pessoas se poluem
Como este rio,
Para que outras se considerem limpas
E até desprezem aquelas "sujas"!

Vários tipos de águas turvas,
No leito da vida rolam ao seu destino!

Foto de Athayde

Última tinta

Abro agora os olhos,
Liberto a noite...guardo a aurora...
Oh lua que beijas minha dor,
Oh peito que é brasa e ardor...

Peço ao mar...
Não me priva de vento e esperança,
Da sensibilidade de criança,
Deixes-me voar!

Que o verde de teus olhos...
Que me traga e me envolve,
Me libertes pra voar...
Pois minhas asas são tinta,
Minhas palavras brisa...
Meu sentimento turbilhão.

Escuta com a alma!
É que palavra chorada por poeta,
Lava o espírito...aquece...acalma...
Talvez seja meu último suspiro,
O pote de tinta...tão vazio!
E a caneta teima em não dançar...

Não cravejo,pois,jóias em minha arte...
Só banho de sangue...
A sinceridade que pra ti guardas-te

Salva-me virgem...com teus olhos de verde oceano
Tua boca ...de sol no fim da tarde..
E teu colo que é leito da vaidade,
Suplico-te..me aguarde..

Vejam! O último suspiro de um poeta!
A tua alma vegeta?
Que espetáculo para a incrédula minerva..
A minha poesia está certa?
Deixes apenas eu voar...

Dou a ti o vazio...
Que em meu peito se acostumou,
Seu sorriso acalenta minha dor...
Sou pó,viro tinta...bato as asas com furor!

Despertas-te,virgem,a detestável esperança...
Rainha dos povos desesperados,
Conforto dos mal-amados,
E inspiração de um poeta apaixonado...

Abra seu peito e escute..
Não és tua dádiva...é só um bater de asas
O vôo da verdade..o acalento da vaidade,
O salto do torpor...

Sinto as memórias cortando meu rosto,
No vento gélido do sofrimento..
Mas aproveito o vôo..
E te dou meu último amor.

Foto de gilsanjes

gil da rua

Sou o Gil de Diadema
De vaidade caudaloso?
Ruminando desatino,
Gil de sempre tão formoso

Gil de barro amassado
Espremido por demais
Nas olarias do destino
Gil igual, barro não faz.

Gil de pensamento aberto
De fechado seu destino
Convive com a solidão
Mesmo tendo alguém por perto

Gil de Sanjes batizado
É pagão por natureza
Tem certeza do passado
E um presente de incerteza

Gil guerreiro, Gil valente,
Leva em punho a sua espada
Mil conquistas, mil vitórias,
Gil do tudo, Gil do nada.

Gil de sensibilidade
Coroada como a lua
Gil da vida sem abrigo
Gil de casa, Gil da rua

Foto de gilsanjes

CÂNTAROS

Chove a cântaros
O sol não esta a brilhar
O gorjear dos pássaros
Jeito triste igual não há
Do calor resta saudades
Tantos dias sem sentir
O tempo é uma vaidade.
Não se sabe o que há por vir
Brisa forte, vento frio.
Caudalosos como um rio
Sobre as matas, névoa fina.
Das aves nem os cantos.
Eis que dou vazão aos
prantos
Transparente cortina.

Foto de Soélis

PLANTADOR DE VIDAS.

PLANTADOR DE VIDAS.
Autor : Soélis Sanches

De família humilde, trabalhadora e lutadora, a vida não me proporcionou condições favoráveis para que pudesse estudar.
Logo, desde criança, tive que ir à luta com meus pais para garantirmos o sustento dos irmãos mais novos.
Mãos que plantam sementes e colhem vidas!
Decorridos muitos anos, minhas mãos calejadas, sofridas e nessa terra esquecida por Deus, ao sabor do suor que escorre da face, busco com o olhar no infinito procurando abrigo, uma brisa para esconder-me do sol escaldante que teima em queimar-me a pele.
Procuro entender os motivos porque Deus não me presenteou com um melhor destino, sempre fui um homem forte e de coração cristalino.
Prostrado de joelhos à beira da cama, no silêncio da noite, com Ele eu falei:

“Pai, meu grandioso Deus, porque não me deste uma vida mais farta, mais abundante e de melhor sorte?”
Para minha surpresa, praticamente em sussurros eu ouvi uma voz calma, doce e carregada de muito amor que me respondeu:
“Eu te amo, meu filho, você é muito precioso para mim.
Antes que a semente da vida fosse por mim plantada no ventre materno eu já havia planejado seu destino.
Eu dei para a humanidade o meu amado Filho, JESUS, que foi pregado na Cruz para que você jamais sofresse.
Siga confiante e jamais negue a fazer o bem.
Meu filho voltará a você como disse que voltaria, Eu nunca poderia esquecê-lo.
Eu dei para a humanidade o meu amado Filho, JESUS, que foi pregado na Cruz para que você jamais sofresse.
Siga confiante e jamais negue a fazer o bem.
Meu filho voltará a você como disse que voltaria, Eu nunca poderia esquecê-lo.
Meu adorado filho, jamais te abandonei em quaisquer instantes da vida.

As pessoas mais felizes não são as que mais têm, na verdade são as que menos necessitam.
Quando lhe dei o direito à vida foi para que as pessoas nunca esqueçam do que passaram com alegria, agradeçam com o que estão vivendo e enfrentem as adversidades futuras sem temor algum.
Não olhe para suas mãos calejadas, meu Filho em suas mãos tiveram “cravos” para que você tivesse vida, e vida em abundância. “
Assim que terminei de ouvi-lo, levantei-me de onde me encontrava, todo feliz e sorridente, finalmente havia entendido porque Deus agia dessa forma em minha vida.
Compreendi que a felicidade que buscamos muito das vezes é apenas materialidade, apenas aparência, apenas vaidade.
Mas a verdadeira felicidade nós só a encontramos quando realmente nos encontramos com nossa própria alma, afinal, felicidade é a morada de Deus em nosso coração, felicidade é enxergar Deus nas coisas simples da vida e, finalmente, acreditar Nele que é a razão de tudo.

Páginas

Subscrever Vaidade

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma