Acaso me chamo um felino sobre ti;
Sem caso, imito um vendaval em tuas curvas.
Tu abres universos decorados por nobreza,
luares planejados, braços, olhares e bocas.
Acso te chamo Ártemis nascida de meu peito,
lúcida erva brotada de minha Babilônia,
doce sabor das ondas que vem e vão.
Satirizo e repulso os dias sem teu perfume,
rios que correm vilas onde tu estás ausente.
Desvairado, busco os lagos florais de tua pele,
contornos em tua grande selva de delícias.
Por acaso, me chamo trovador de teus passos;
Sem vestígios, encontro jóias de tuas mãos.
Chamo-te guerreira branca em vestes brancas,
lábios infinitos em suave carmesim.