revolta

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

AMOR X MENTIRA

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Nem sempre um sorriso é um bom gesto ou uma grande boa intenção.
Pode ser sinônimos de amor... E sim mau caráter,
Eu confundi suas belas e mais intenções com amor, como fui tola...
Pode ter demorado,mas hoje te conheço sua outra face que me escondia.
Sua face mostrou-me como foi fácil pra você brincar de amar,
Fez-se de bom moço de bom amante um gentleman, e tudo isso
Na intenção de somente brincar de amar, sem saber o mal
A quem causar, nessa brincadeira horrenda...
Você veio assim..chegando de mansinho, quando me dei por mim,
Já estava fazendo parte do meu leito, da minha vida, da minha individualidade,
Dos meus sentimentos.Foi fazendo tudo parecendo uma ótima pessoa,
Um bom amante,até o momento que sua máscara caiu.
Para minha desordem total é ter a certeza de que tudo não passou
Por mentira...tudo foi uma grande mentira, seus beijos seus olhares,
Seus sentimentos as falsas juras de amor ao pé do ouvido.
Tenho que lamentar as noites de amor também foi uma mentira.
Você foi uma mentira....você é uma mentira....
você foi um engano na minha vida.
Você foi cruel....como pode tal brincadeira?
Só lamento porque te amei e isso não era mentira

*-*ANNA A FLOR DE LIS.

Foto de Mentiroso Compulsivo

REVOLTA

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Tenho sentido grande tristeza,
Jamais consigo rir por mim.
Mesmo sabendo da grande beleza
Desta vida infinita que não tem fim.

Como dói esta grande verdade,
Da vida que se quer derradeira.
Só me resta sentir a saudade
Que conduz a minha vida inteira.

Falam-me da magia do amor,
Mas eu não lhe sinto o sabor.
Apenas algo que em mim solta…

Um sonho achado muito real,
A querer levar-me a sentir mal
Num soneto feito com revolta.

© Jorge Oliveira 5.MAR.08

Foto de Dirceu Marcelino

ABANDONO, mais que uma covardia

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* Autorizado e inspirado em poesia
* de Rose Felliciano a quem homenageio
*
Abordaste um tema de complexidade
Amiga e grande poetisa, Rose Felliciano.
Encanta-nos nessa obra tua simplicidade
Leva-nos a refletir o contemporâneo.

Será que José e Maria pais da cristandade,
Serviriam como exemplos a tanto abandono?
Aos pais tão covardes e às mães sem bondade?
Se a Santa Maria, que viveu há muitos anos,

Sempre foi e será exemplo da dignidade,
Da sabedoria, santidade e devoção,
A todos, ou seja, a toda humanidade:

Ao homem ou mulher que vive sem ambição,
Aos que abandonam pelas ruas da cidade,
Os filhos rejeitados por seu coração!?

Foto de Henrique Fernandes

DAR TEMPO AO TEMPO...

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Dar tempo ao tempo, é como dar um copo de água ao mar!!!

Foto de Bira Melo

FOME, SEDE e AGONIA

Meus olhos têm fome
De um mundo melhor
Donde o coração hominal
Seja igual a do animal,
Seja dos insetos, ou melhor,
Das abelhas, as operárias
Que em seus grupos não há desarmonia
Tudo pulsa em sintonia
Porque sabem que seu Criador
Fê-las para amarem-se
Produzir do alimento ao remédio
Sem agredir a natureza
Em balés e em canções de alegria!!!

Meus ouvidos têm sede
De ouvir uma melodia
Como Carinhoso, Tarde em Itapuã...
Sede de músicas de verdade
Tipo : Alvorada de Cartola ou Chega de Saudade
Quero "A noite do meu bem"
Mesmo que seja em dissonantes
"Regra três" e "Por causa de você"
Com cadência e compassos,
Bonitos e marcantes.
Sede de Gal cantando Tom,
"Antonico", "Vapor barato", "Índia", "Dez anos"
E Bethânia em "Chão de estrelas"
Ou simplesmente qualquer um cantando :
Que "Estão voltando a flores"!!!

A minh'alma está agoniada e fadigada
Dessas modinhas horripilantes
Que a ninguém não dizem nada
É o "Arrocha", o "Tapa na cara"
E a "Égua pocotó" com "Pressão mamãe"
Além das medíocres lambadas...
É verdade!... Onde chegamos?!
Será que erramos pra essa moçada
Que só pensam em drogas auditivas,
Roupinhas da moda, fuligem de som
E dizem que românticos como eu
São quadrados e não estão com nada?!

Foto de Prudêncio

Triste Cena, Triste Sina

Um dia triste.
Uma rua triste.
Uma triste cena.

Uma criança dorme sob a marquise.
Um sono sem sonhos,
Sem perspectivas, sem futuro.
Que pena.

Que pena,
Que sina,
Triste destino,
De uma vida menina.

Vida menina,
Menino sem vida,
Sem família,
Sem guarida.

Levanta o menino,
Segue sem rumo,
Sem destino.

Sem destino também segue a humanidade.
Sob o domínio de homens
Que pensam serem maiores que Deus.
Segue a humanidade sem destino,
Segue sem Deus.

Seguir sem Deus?!
Quanta arrogância!
Perdoa eles Deus,
Mesmo com toda essa distancia.

J. Prudêncio

02 de Abril de 2005.

Foto de Cecília Santos

TUDO PASSA...

TUDO PASSA...
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#
#
Sei que vai chegar uma hora.
Em que a saudade vai se apossar
do seu coração.
E nesse momento seus olhos de
lágrimas vão se banhar.
Quando isso acontecer, lembre-se
Que te amei...
Feche seus olhos, mire-se
em seus sonhos.
Estarei bem dentro deles a te fitar.
Me fizeste sofrer, bem sei é verdade!
Mesmo assim te amei...
Momentos houve, em que eu
chorava e você sorria.
O mundo era nosso, mas só eu
nele vivia.
O tempo passou, como tudo passa
em nossa vida.
Vejo-te ao longe, distante de mim.
Me olhas com olhar de carinho, de amor.
Pra que? Hoje não resolve mais!
Quando eu quis ver esse amor
em seus olhos.
Eles estavam fechados pra mim.
Mas mesmo assim lembre-se
Que um dia te amei...
Hoje não te amo mais...!

Direitos reservados*
Cecília-SP/01/2007*

Foto de Paulo Gondim

Ajuste de contas

Ajuste de contas
Paulo Gondim
24/11/2006

Da janela superior
Vejo natureza morta
Apática, fria, exposta
Em pessoas não menos apáticas
Que revivem velhos filmes do passado

E se movem entre promessas vãs
De falsas ideologias
De credos difusos, confusos
Na mística de suas liturgias

E se repetem na mesmice
A cada dia que começa
Sem fins determinados
Não percebem, mas são enganados
Por falsos rabinos, suspeitos
Mas, facilmente, idolatrados

Essa é a grande massa de manobra
Devedores da consciência universal
Em tudo crêem, e nada fazem
E se afundam mais nesse lamaçal
De injustiças, de cobiças, de consumo

Todos esses devem alguma coisa
Não há desconto de pecado
Pagarão o preço justo e dobrado
Pela insensatez, pela mesquinhez
Na justa medida em que serão julgados
Pela vida, que não perdoa conta
Aí, não haverá remédio
Todos, um a um, serão cobrados

Foto de Paulo Gondim

A fila do leite

A FILA DO LEITE
(Paulo Gondim)

Num sonho, vi pobres mulheres
Com surradas sacolas de supermercados.
Sacolas plásticas e pequenas,
Porque pequenas também eram suas poucas compras.

Enfileiravam-se de forma sinuosa,
Olhares “compridos” por sobre os ombros das outras,
Como se esperassem um pequeno milagre.
Milagre este que se resumia em dois saquinhos de leite.

Vinham tristes, caladas e de semblante fechado,
Como se fecharam também seus corações
Pela brutalidade de maridos pobres,
Que lhes geraram muitos filhos (ainda mais pobres).

E saíam da mesma maneira que chegavam...
Sem um sorriso, com a roupa humilde, o olhar perdido;
A esperança desfeita, os sonhos castrados
De pessoas que pouco têm e tudo lhes faltam.

E no sonho eu via suas dores diárias,
A rotina de fome, o ciclo de miséria.
E voltavam na mesma fila do pequeno milagre.
Olhavam-se caladas e saíam caladas
Prá viverem mais um dia de escassez,
Que a injusta pobreza lhes reservara.

E do sonho acordei e me assustei,
Quando vi, do outro lado da rua,
A mesma fila de mulheres sofridas,
Mal alimentadas e mal vestidas
Com suas pequenas sacolas de supermercado
(Aquelas que pensava só existirem nos sonhos)
E pegavam um litro de leite quase mendigado.

Foto de Inês Santos

os arrabaldes das cidades...

Os arrabaldes das cidades…

Os arrabaldes das cidades…
Réprobo pensam que és…
Determinadas realidades…
Lepra julgam que contrais-te…
Para eles és um alça-pés…

À negralhada se referem…
Subestimam e interferem…
Necrópole chamam…estimo…
Ao teu lar…teu fadar…

Tu apenas tentas seguir teu destino…
Que fado, que sempiterno, que cretino…

És a podridão da sociedade…
Palhota de inferioridade…
Polícias têm sete vidas…
Negros têm oito balas…

Armadilhado andas…
Estás cansado de fugir…
Tens trabalho escravizado…
O teu fedor! Até tresandas…
No chão dormes, suado…
Para a prisão vais e vens…
Não admira,é única casa que tens…

São muitas as pielas…
E por cada uma delas!
As mulheres maltratas…
Cuidado com as ratas!
Pois queres apenas prazer…
E depois sais com HIV…

Ópio, cocaína, heroína…
Um minuto de silêncio…
Para todos os irmãos…
Que a heroína levou…
Enlacem todas as vossas mãos …
-O minuto acabou…

É um cenário sinistro…
Dos subúrbios e das favelas…
E por isso desisto…
Acreditas nas cidades belas?
És parvo…

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