revolta

Foto de Nailde Barreto

"CÉU DE ANÍL"

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"A terra de encantos mil...
Devastada pelo desespero...
Grita outrora, céu de aníl..."

Nailde Barreto
02/12/10 às 23:42 hr

Foto de P.H.Rodrigues

Tempo,homem, Homem, tempo.

Ah, tempo que não volta, e só nos restar lamentar do mesmo as vezes também não parar, porque desejamos tanto mudar as coisas e tirar tudo do lugar pra tentar arrumar algo que nos arrependemos de ter feito, ou pra não dizer, algo que não queríamos falar.
Quem sabe quanto mal isso poderia evitar, mas também quantas tragédias poderia ocasionar, talvez fosse usado em beneficio próprio, ou por uma alma bondosa em beneficio ao próximo.
Mais no final das contas só nos resta uma coisa, continuar a nos perguntar, o que faríamos se pudéssemos o tempo parar, e com isso continuar a sonhar, e vivendo aproveitando, mais não extravasando pra nossa folha em branco não rasurar, porque na verdade, sabemos que somos escravo desta dádiva, e que o tempo não pode parar, e muito menos voltar.

Foto de P.H.Rodrigues

Não leiam.

eu só to escrevendo isso porque to ficando doido, e não tem ninguem pra conversar.

Momentos importunos os de nostalgia, momentos malditos os de agonia, Ah! Vida! sempre tão impiedosa, sempre nos pregando peça, sempre nos decepcionando.
Nos dá uma coisa boa, e nos satisfazemos, dai aparece alguém com o melhor, e nós nos perdermos, afinal agora eu consigo enxergar, sim, a real verdade é que maior inimigo do bom é o melhor, mais como superar o melhor quando não consegue se impor e crescer no que se deseja, como superar o melhor se você só consegue seguir o que não quer, sim, as vezes é necessário que escrevamos nossos próprios pensamentos para achar respostas que estão evidente.
E a propósito, quando se supera o melhor, vc se torna melhor do que o melhor.
Meu pensamento ta formulado, agora, faça o mesmo com o seu e boa sorte em sua nova grande descoberta.

Foto de Gabrielaa

O amor escandalizado.

Amor,palavra simples,mas com significado esplêndido.
Sem saber se lá de dentro do fundo mesmo da alma explode um sentimento meio que evasivo,cheio de ternuras e expressões.
Sentimento que inspira até os últimos momentos,nos faz escravos.
Palavra coerente em nosso cotidiano,mas que as vezes é afastada dentro de uma guerra,dentro de um conflito,dentro de um ato imoral,dentro de um delito.
E eu me pergunto onde está o amor desses povos?
Onde está a solidariedade que nós dizemos ter pelo outro?
Onde está a confiança entre um homem e uma mulher,entre mãe e filho,entre avô e neta,entre tio e sobrinha?
Onde está o amor,se a cada dia ao abrirmos o jornal na página principal está escandalizado que pai engravida filha,que filho mata a mãe?
O amor,a solidariedade,a confiança,a alegria cada vez mais são extintos dentro do coração e não nos persegue mais como um cão de guardas.
Traficantes matam e em nossa frente a realidade nos bate à porta.
Cada esquina que pisamos é um político corrupto,é uma trouxinha de maconha,é um filho viciado,a cada esquina é uma realidade vivida pela sociedade e quando nos deparamos com o surreal,acreditamos que poderemos fazer da nossa vida contos de fada e iniciativas privadas.
Estamos nos fazendo escravos da solidão,do medo,da dor e da angústia.
A cada dia menos amor demonstramos ter pela nossa vida e menos ainda temos compaixão pela nossa Pátria mãe gentil,ao cantarmos no hino dizendo que ela será sempre a “nossa pátria amada idolatrada,salve,salve”.

Foto de Oliveira Santos

Todo Mundo É Ninguém

Vida curta, mundo estreito
Visão parca, desrespeito
Sobrevivendo nesta feroz competição
Subjugam, sobrepujam
Uns aos outros mais se sujam
A todo momento uma nova decepção

Retração dos sentimentos
Uma nova farsa, um novo tormento
Um novo degrau difícil de galgar
Sempre correndo contra o tempo
Tropeço, queda, derrota e lamento
As mãos nas rédeas sem poder para controlar

Vamos nos recolher à nossa insignificância
Todo mundo é ninguém, o resto é ignorância

O ferro fere, o tempo marca
Dando soco em ponta de faca
Na nossa eterna persistência em viver
Sofre, teima, lima e sua
Todos os dias, em todas as ruas
Esta labuta dá vontade de morrer

Pobres, gays e meretrizes
Também buscam seus dias felizes
Que força é essa que lhes fazem perdurar?
Cai a noite, perco o sono
Meninos de rua, cachorros sem dono
É justo perder as esperanças disso mudar

Vamos nos recolher à nossa insignificância
Todo mundo é ninguém, o resto é ignorância

23/09/98

Foto de Oliveira Santos

Tragicantiga De Roda

Poema adaptado da cantiga de roda Terezinha de Jesus

Terezinha de Jesus
Numa queda foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Cheios de preocupação

O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro seu marido
Segurando a sua mão

Foi levada ao hospital
Que tristeza de visão!
Gente pelos corredores
E largadas pelo chão

A sujeira toma conta
Nenhum doutor de plantão
A enfermeira dá uma olhada
E disse: "aqui dá jeito não"

Começou o corre-corre
A procura de atenção
Batendo de porta em porta
Sem encontrar solução

O desespero do seu pai
Tomou conta do seu irmão
E o marido estarrecido
Com toda essa situação

E Terezinha inconsciente
Sofre toda a judiação
De ficar indo e voltando
Passando de mão em mão

Se tem médico na casa
A fila dobra o quarteirão
Mas não adianta nada
Não tem material à mão

Terezinha de Jesus
Seu destino em outras mãos
Em meio a toda essa gente
Desprezada, morre então

Por ter chocado a cabeça
Sofreu uma grave lesão
Foi só mais uma infeliz
Que não encontrou salvação

25/06/97

Foto de Oliveira Santos

Auto Análise

Por quê sempre olho no espelho e vejo um homem de joelhos?
Por quê corro para janela para pular através dela?
Por quê essa dor me corrói a ponto de me deixar assim?
Por quê sinto a dor dos outros como se estivesse em mim?

Ando nas ruas cabisbaixo com medo de olhar para frente
Não quero olhar para ninguém, tenho fobia de gente
Eu corro louco entre as pessoas com medo de olhar para trás
Embora os gritos me atraiam, mas vi desgraça demais

O estampido anuncia que a mais um faltou a sorte
Assalto ou queima de arquivo, qualquer trilha leva à morte
Correndo bocas, becos, bares indivíduos se viciam
E batendo de porta em porta outros coitados se humilham

A fome assola os miseráveis torcendo seus intestinos
Sobrevivendo a todo custo por fibra ou por desatino
O jornal mostra em cores vivas seus sorrisos amarelos
Só assim é possível perceber quão grande é esse flagelo

Seres humanos se maltratam regredindo aos seus primórdios
Se chocando constantemente em relações de amor e ódio
E sempre esquecem seu discurso demagogo e sem moral
Que prega a compaixão eterna além do vivo e do imortal

27/08/97

Foto de Oliveira Santos

Ignorância

Todos os dias sem saber
Por quanto tempo vão sofrer
Ou quantas vidas vão surgir
Ou vão se perder por aí

Não importa quão longe se vai
Nem o que se pode fazer
Não interessa quem vais sentir mais
Ninguém pode se esconder

Quais almas vão nos perturbar?
Que medo vai nos assombrar?
Quem poderá esclarecer
O que não dá pra perceber?

Para onde segue essa multidão
Que me arrasta como o mar
Que nem sabe por qual razão
Ela deve caminhar?

Ignorância
Somos cegos desde a infância
Ignorância
Um joguete sem importância

Já não há mais o que esperar
Nenhum milagre para rogar
O que vão nos oferecer?
Só mártires falsos para crer

E este mundo se desfaz
Nas garras da nossa ilusão
Tudo aquilo que ficou para trás
É lembrança e solidão

Ignorância
Somos cegos desde a infância
Ignorância
Um joguete sem importância

16/01/05

Foto de Nailde Barreto

ARMADILHAS.

Armadilha atrativa atual altera aspectos agradáveis,
abala a alvorada ativa, assegura, aliena a absoluta
alheia autoritária, asfixia ambiente, ácidos alheios,
adocicados, aglutinam, acelera a aflição.

Armadilha atual, assassinos atraentes,
assegura aplicações asquerosas, âmbito aflito, anormal,
aspira atrocidades, almejando atmosfera acabada.

Armadilha atual atinge alturas absurdas,
átomos aplaudem abrasivamente a ascensão agressiva,
abrupta, atrevidas ações, aprisiona, apavora, anoitece.

Armadilha atual aglutina a atenção, alerta
ansiosa armadura apazigua atitudes absurdas,
avassaladoras...

Nailde Barreto e B.Carvalho.

Foto de Naiade

Alienação

Desfiz sem uso tudo o que sei
e o que não sei também
Pensei em um mundo que seria meu
se eu não fosse mais além
Contei verdades camufladas
com medo de ferir
e sofri mais do que ninguém
Por não saber e por saber demais
um dia pensei crescer
e já saber de tudo
E se não saber é viver em paz
por que não viver
cego, surdo e mudo?

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