Blog de ALEXANDRA LOPUMO SILVA

Foto de ALEXANDRA LOPUMO SILVA

Eu amo

Amo, sim eu amo
um sorriso
um beijo, um abraço

Amo o sol, a lua
a chuva, o vento
Amo o mar

Amo cada dia que vivi
cada alegria
cada lágrima
as pedras
as flores, os espinhos

Sim, eu amo o ódio
ele me ensinou como é lindo o amor
Também amo a tristeza
a felicidade abraça e apaga a dor
amo a saudade
com ela revivo tudo que amei e que não volta mais

Eu amo
Amo muito

Ale

Foto de ALEXANDRA LOPUMO SILVA

Respirar fundo

Inspire
Expire

Inspire fundo, encha o corpo de ar, de vida
Estar vivo, respirar
Prazer de sentir o pulsar do corpo
Como raios de sol brilhando, o fulgor da vida
Florescente e fresca, primaveril na infância
vivaz como o verão na juventude

Expire bem devagar
não se pode represar o ar
Vida que se esvazia pelo tempo
como um grito forte saindo do fundo do peito
ressoa até faltar o ar

O tempo muda, a vida muda
é preciso respirar muito fundo, presente, consciente

Amadurecer no outono
Envelhecer no inverno
Viver

Foto de ALEXANDRA LOPUMO SILVA

Chuva

Chuva na janela
Lágrimas do céu
Lavam minha tristeza

Barulho de chuva no telhado
Como é lindo, doce música
Encanta meu coração desencantado

Cheiro de chuva
Que delícia de frescor
Purifica o ar que entra em meu corpo
Limpeza da alma

Foto de ALEXANDRA LOPUMO SILVA

Dor lancinante

Chorei
De novo chorei
A indiferença machuca
Doi
Uma dor lancinante, pulsante
Impregnante, como um suspiro profundo
No fundo da alma
Doi
Choro lágrimas secas, de sangue
Presas nas entranhas, no oco do peito
Dilacerando meu coração
Estou seca, o ar pesado entra e parece me atordoar
e ao fundo, escuto uma voz fraca
Sou eu, pedindo socorro baixinho, sem forças
Quero viver, quero amar de novo

Foto de ALEXANDRA LOPUMO SILVA

Morte ao amor

Cansei de esperar

Me jogo na ponta da lança
Me jogo no precipício
Sacrifício aos deuses do amor

Sou refém da dúvida, insegura
Amor suicida, me anulo, vivo uma vida que não é minha
por isso a falta de ar

Me alimento das migalhas
fraca, tento falar, a voz não sai
cansada de esperar
me precipito e ataco
mas, quem se fere sou eu

Cansei de esperar
me sacrifico
e mato essa doença
morro, e ressucito, sou outra pessoa
Não acredito mais no amor

Sou nova pessoa
mas dentro de mim, ainda sinto a dor da ferida
eu ainda acredito no amor

Foto de ALEXANDRA LOPUMO SILVA

Simplesmente viver

Vagava sem destino, a busca de um sentido para a vida conturbada que eu levava, fui a igrejas, psicólogos, etc...
Procurei na bebida, no sexo, nas drogas, na loucura, uma fuga para minhas dúvidas, que atormentavam minha existência.
Invejei os ignorantes, eles são tão felizes na sua mediocridade.
Almejei ser intelectual, e esbanjar conhecimentos, humilhando os simples e rústicos, me embebedei de vaidade, e acordei na ressaca da soberba, caindo como goiaba podre do pé, humilhada e miserável.
Aprendi com meus erros, cresci com as dificuldades, usei as pedras do caminho e contruí uma escada para alcançar a serenidade.
Hoje simplesmente vivo, e aprecio a sabedoria das coisas mais simples, o menos é mais.
Ale

Foto de ALEXANDRA LOPUMO SILVA

Meu vício

Meu amor, meu vício
Acostumei com isso
sue jeito, sua fala, sua tara
seu gosto, o oposto do meu
desgosto estampado em meu rosto
disfarço, mas sei que não engano
me conhece bem, bem mais que eu
manipula minha vontade
escraviza minha alma
e vivo para sentir esse gosto
tão pouco que nunca satisfaz
desejo e me sinto frustrada
aceito seu desprezo
e me entrego ao meu vício
que é você

Ale

Foto de ALEXANDRA LOPUMO SILVA

História que se repete

Mamãe, estou com fome

Tranca a fome menino, e espera
Você não pediu para nascer
Mas não posso cuidar de você
Quem me pariu não me cuidou
e hoje eu repito com você
a mesma história que já vivi

Mamãe, estou com medo

Cala a boca menino
Cresça e apareça
opinião de criança não conta
seu medo não é maior que o meu
mas aprendi a viver com ele

Mamãe, estou com frio

Não me amole com reclamações
meu coração está gelado
não sinto nada por ninguém
pois ninguém se importou comigo também
Vai pro mundo, e se vire

Obs: inspirado nes cenas chocantes que assisto todos os dias pela ruas de São Paulo

Ale

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Feliz aniversário para mim

Parabéns para mim
nesta data reflexiva
mais um ano, mais histórias, mais amores
algumas rugas, algumas lágrimas, e muitas dores

Será que tenho mesmo algum motivo para comemorar?
a mesma vidinha, sem graça, sem esperança
nenhuma mudança

E o tempo passa
a idade chega
e eu assisto tudo, como um filme
o final não sei qual é

Muitas felicidades, muitos anos de vida
Muitas dúvidas, medos, e feridas
E que mais um ano se passe
cheio de dias cansativos, e tediosos
cheio de incertezas
pois a vida não é uma festa

Ale

Foto de ALEXANDRA LOPUMO SILVA

Febre de amor

Cegueira que apaga a verdade
Surdez que cala a razão
Dor lancinante que enlouquece
Arde, queima, com poder de autodestruição
Como um vício maldito
Fissurante , que alivia a fome e a sede
Anulando o seu eu, para sobreviver
Mar de destruição, chuva de emoções
Paixão

Ale

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