Blog de Andinhoyankee

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Sonho do "Ter"

Chegou o dia em que eu deitei na nuvem, olhei pro infinito e lembrei,
De um dia qualquer da plenitude, e outro dia e outro ano,
Você sempre aparecia nas pinturas,
Eu, feito criança caia em choro com dúvidas,
Quem sabe quanto a minha autonomia,
Quem sabe do meu poder,
Ou então do meu existir
Ou do meu próprio duvidar...
Você me acompanhava feito pai segurando a mão,
Mostrava-me o caminho do inseguro e do insatisfeito,
Guiava-me pro retas tortas e descidas para o céu.
Enxugava meus prantos com o fogo ardente que vem de dentro,

Eu tinha você

Olhei pra exposição que brotava do meu seio,
Eu te enxerguei como aquilo que reaviva a carne como vida,
Te toquei e me queimei no fogo celeste que é vivo e é vida,
O que mantém a esperança, a vontade e o viver
Eu tinha em mim e pelos cantos deixei que o levassem
Para me entregar a metamorfose natural e espontânea
A qual eu mesma gerei.
Passasse de humano á vegetal.

Eu tinha, realmente, você.

Lamento,
Dá um sinal,
Traz o fogo e faz retornar o calor de ser,
O devir mostrou-se possível,
O vir-a-ser é necessário e preciso,
Neste momento, de desconsolo e volição,
Necessário é estar no ato da pintura,
É triste admirar a exposição.

(Andinho Yankee / andersophia@gmail.om)

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~ Espetáculo da Ambição ~

A história de alguém que existia
Que sonhava contemplar o que tinha
Queria entender a si mesmo com base numa leiga ciência...
Quando nada restava caia em desespero,
Por ter um problema não resolvido,
Queria ser sempre mais, ser capaz, expor idéias, ser o tal,
Ou na verdade só queria ser ouvido, conhecido, reconhecido.
Segundo suas palavras, afirmava que existia.
Segundo suas palavras, afirmava que não existia.
Tirava suas próprias conclusões,
Construía seus próprios conceitos,
Sem pensar na sociedade, sem pensar em efeito.
Tratava a vida como um sistema,
Algo previsível, ou até insensível.
Colocava a si próprio em questão, querendo solução,
Para o mal que temia e em si existia,
A enfermidade que te mantia a vida,
Queria saber quais os laços mantidos entre estes opostos supostamente oprimidos.
Em sua vida ousou constantemente,
Ousou dar nome ao ser temente,
Ousou dar nome ao ser necessário,
O primeiro chamou de amor (emoção),
O segundo chamou de ambição (objetivo)
E ousou dizer que estes opostos estão ligados e o mantinha ligado.
Este temia também a morte, o não existir,
Dizia que queria fazer o espetáculo, não apenas o assistir, e o fazia,
Até o dia em que se deu conta de que não mais podia,
Pois morrera conscientemente do pior jeito,
Em sua concepção deixou de existir se livrando do ser temente
Que era seu amor,
Que era e gerava sua ambição inconsciente,
Parou e pensou e contemplou,
Conclusão, ele chorou!
Chorou, pois se deu conta de que sua vida expirou,
Pois já não tinha ambição pelo amor,
Passou a vegetar numa vida de dor,
Obrigou-se a assistir o espetáculo da sua própria morte diária.

(andinho yankee)

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