Blog de ArielFF

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O homem e a morte

Ela tinha tudo
Que ele mais venerava
Ela era sobretudo
Uma mulher calada
Chegava sem dizer nada
Nem sequer avisava
E quando se ia
Só sobrava saudade
Essa mulher forte
Que é a morte

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Amores de segunda

Os amores
Que morrem
Na sexta-feira
Não valem a pena

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Uni-verso

Escrevi um poeminha
De um unico verso
Me sentia sozinha
agora com ele converso

Meu poeminha sabido
Me disse uma vez
Que quando a gente é amigo
Pode tudo dizer
E que pra mostrar que é querido
Faz o que o outro quer
E lá me veio o pedido:
Um nome queria ter

Pensei um tanto no assunto
E logo estava resolvido
Trouxe então, astuto
O nome de meu amigo
Tinha tudo a ver com o matuto
Com meu companheiro esperto
Mesmo que fosse pequeno
Chamei-o de uni-verso

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Rivotril

A solução dos problemas
Da vida moderna
Está em 15 gotas
Uma solução esperta
Chama-se rivotril
Só achamos uma pena
Que te faça cenil

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signo

Meu signo
É de gêmeos
Com ascendência em
A mar-te

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A graça de amar o poeta

A graça de amar o poeta
É um dia
Se tornar poema

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Amor de domingo

Relaxa, menino
Que esse teu amor descontraìdo
É só amor de domingo
Logo levanta do sofá
E já está indo

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Ao desgraçado diabo da guerra

Faz-me um favor
Senhor
E morre pro outro lado
Que aqui tá ocupado

Vai embora, vai, se manda
Se larga em outra banda
Que aqui não há espaço
Pra tu encostar teu braço

Vê se vai, muquirana
Deixa essa criança
Que tá precisando de comer
Pra vê se torna a crescer

Dá no pé
Seu mané
Que aqui não é poço
Pra tu vim espalhar teu mofo

Vai logo seu demonio
Que a gente ta de olho
Que tu quer é botar a mão
Onde a gente bota o coração

Vê se recolhe a tua desgraça
E some pra outra praça
Que aqui a gente faz gosto
É de só ver o bem-disposto

Levanta e leva tua safadeza
Que a gente não quer mais pobreza
Vê se corre, encardido
Que aqui tu é mal-querido

Recolhe teu fogo brilhante
E leva tambem teu estrondo e estouro
Pára de atormentar
Deixa de nos ser um estorvo

Junta tambem teu preconceito
Pois nessa terra mora outro conceito
E para de levar a vida
De quem não contraiu contigo dìvida

Deixa aqui nossas crianças
Que elas ainda tem esperanças
Larga deles que nem tem idade
Pra saber o que é maldade

E esquece o ódio pelo nosso Deus
Que ele não é dos teus
Que roubam as casas e as vidas
E que corrompem nossas meninas

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Saudade tua

Ao teu lado eu crescì
Minhas melhores risadas eu rì
Meus melhores momentos vivì
E aos poucos o mundo conhecì

Ao teu lado eu era feliz
E foi pouco ou muito que fiz
Que te levou pra longe de mim
Que me levou pra longe de tì

Doeu depois, e doeu na hora
E juro que ainda dói agora
Mas acho que já não dá mais
Nem pra pensar em voltar atrás

Os tempos são outros
E eu mudei tambem
Os sorrisos se tornaram poucos
E as pessoas agora vão e vem

Ainda vejo os nossos sorrisos
Estampados em outros tempos
De que agora só sobram vestìgios
Que logo também somem no vento

Estúpida e vertigiosa saudade
Uma hora tens que partir
Que com essa dor no meu peito
É que eu não posso seguir

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Poesia de molho

Vou deixar essa poesia
De molho uns dias
Pra ver o que acontece
Se estraga
Ou se esfria

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