Blog de Carlos Henrique Costa

Foto de Carlos Henrique Costa

Tu, poesia!

A rima se aproxima da fina arte,
Que busca na letra regozijo certo,
Forma precisa e concisa da parte,
Na qual, o todo refaz o encoberto.

Somente a mente traduz e comparte:
Uma intuição ao coração aberto,
Da mais linda poesia de estandarte,
Pelos versos e prosas que desperto.

Mavioso seu som, encantamento:
Da alma, do amor e da paixão!
És! Um estridente de sentimento,

De vocábulos e verbetes, emoção!
Tu, poesia! Magia de todo momento,
Que poetas em versos escreverão.

Foto de Carlos Henrique Costa

Eclético

Tanta inópia em cópia vil agrura,
Lucidez voraz de rouca e alta voz,
Em eco, na imensidão assalta atroz,
Um cívico na calada noite escura.

Sem chão, sente penumbra figura,
Um ser esquelético eclético feroz,
Nem parece homem! Corre veloz...
Com os trocados roubados da feitura.

Para ele não existe sexo, raça ou cor,
Mas apenas o momento da espreita!
Que em outra noite se concretizou.

Não basta agir nem falar desta feita!
A fome fala mais alto na hora da dor,
É preciso fazer! Nos diz esta receita.

Foto de Carlos Henrique Costa

Forma humana

O ser corrupto, abrupto pela maldade,
A sombria calada noite, o ser espreita,
Nas vielas, fumaça, desgraça bem feita,
A droga, maldita, dita forjada felicidade.

Mundo moribundo, corroído na cidade,
A vida ensina o que nada se aproveita:
A ira, a dor, a morte é o que se suspeita!
A voz atroz sucumbe à paz e liberdade.

Deforma a forma humana em vira-lata!
Tudo que na vida tem nela se consome,
Sempre mais um trago, um toco cata!

Corpo quase osso, desprovido da fome,
Pela quantidade da droga que o mata!
Pobre homem, nem mesmo sabe o nome.

Foto de Carlos Henrique Costa

Patriota

Querida e amada pátria, venho a ti conhecer,
Saber a respeito da verdadeira existência tua!
Quase nua, a humanidade caminha pela rua,
A implorar o pão, um pedaço de vida pra viver.

Oh mãe gentil, ao deitar-se no colo do anoitecer,
Não enxerga o teu filho, andarilho na luta sua,
A mendigar nos becos e botecos ao olhar da lua,
Por apenas, um prato de comida para se comer?

Minha pátria mãe, meu Brasil de fúteis ilusões,
Quero conhecer as tuas poções de imaginações,
E mergulhar na cívica civilização a própria sorte,

A mercê dos grilhões e dos condenados de morte,
Por te amar, na loucura quietude de minhas razões,
Vou te guardar no fundo de milhões de corações.

Foto de Carlos Henrique Costa

Passarinho

Cai a chuva, na primavera do meu vero país,
E logo ali! Entre espinhos, brota uma flor!
Beija-flor, ao passar garoa, no néctar de lis,
Vem perfumar na minha janela o seu sabor.

Perfume que incensa ambiente de cada cor,
Novamente em busca da semente, da raiz!
Seu aroma tece o colibri, na rama do amor,
Para em cada caule, seu ninho construir feliz.

E faz mansinho, nobre passarinho, seu ninho,
Toda passarada, a cada revoada, seu cantinho,
Se no coração de cada pássaro há harmonia...

Falta nascer no homem essa sincronia do dia,
E a falta de sabedoria tem deixado ele sozinho,
Numa grande solidão por todo o seu caminho.

Foto de Carlos Henrique Costa

Jasmim

O sentimento de amor enobrece a vida,
Colhida no jardim de jasmim do afeto,
Do chão ao teto, seu perfume é certo!
Meu coração coberto pela rosa colhida,

A mesma rosa que leva a tua margarida,
Nascida na rama florida do meu deserto,
Agora encoberto pelo aroma do teu perto,
Pelo amor que era incerto por uma ferida.

Alma nessa hora unida desfaz desamor,
E clama o valor de pertencer ao jardim,
Sereno, pois sim! Ao pomar desse amor!

Cheiro e sabor, essência e gosto enfim,
De tudo que és pra mim, grande esplendor,
Todo o amor, que é eterno pra todo o fim.

Foto de Carlos Henrique Costa

Auto

És um pálido pungente de desgosto,
Solidão enruga a tua tez de tristeza,
Descomunal ruína arruína tua sutileza,
Cívica ordem e progresso, lhe tem posto!

Nas quatro cores de toda a natureza,
Uma palavra ao paladar dita ao rosto,
Não aos grilhões, aos cordéis do encosto,
O sumo da paz, audaz pela vã beleza.

Em meio a tantos outros, somente um!
Uma só inquietude com atitude varonil,
Ergue sua bandeira, ato heróico incomum,

Num mundo corroído a desilusão viril,
Mas um fato conhecido vivido e comum,
Ao sentimento nobre a um pobre vazio.

Foto de Carlos Henrique Costa

Discípulo

Eis aqui um homem estarrecido de dor!
Que na sua peregrinação de pescador,
Descobriu sua chamada em meio a tantos;
Foi convidado na sua condição a ser santo.

Eis aqui um homem que por meio do pavor,
Na sua escuridão, negou o seu salvador,
E o traiu não como o outro, mais aos prantos,
No medo de talvez ser crucificado no recanto.

Eis aqui agora depois de três dias de lamento,
A angustia de telo negado naquele momento,
Mas em preciso instante depois de ressuscitado;

A ele lhe aparece em amor santo e revelado,
E imprimi a interrogação do amor e alento!
Na terceira resposta o te amo é por ele falado

Foto de Carlos Henrique Costa

O gato e o rato

Rato esperto, sempre almeja queijo Holandês!
Porém, na casa ao lado reside um gato siamês,
Gordo, de tanto comer a comida do Juarez,
Seu dono, desde quando nascera nesse mês.

Todavia o rato sempre engana o gato burguês,
E consegue na noite gatunar em mais uma vez...
A comida e o queijo do Juarez, não uma, mais três...
Três vezes, durante a noite chuvosa do dia seis.

Foi aí então que resolveu tomar medidas e atos!
Se Filipino, seu gato felino, não pegar o rato,
Terá que dormir em outra casa; ou morar no mato.

Mas o pobre gato de tão gordo e ainda celibato,
Não tinha meios de deter o rato, que de fato:
Convenceu o gato, a lhe dar queijo por um trato.

Foto de Carlos Henrique Costa

Solidão nunca mais

Hoje eu acordei sorrindo e muito feliz,
Num desses dias, em que tudo dará certo,
Um dia antes, estava andado em deserto,
No orgulho e soberba, como sempre fiz,

Na então solidão, sem ninguém por perto!
Mas estava sozinho, no caminho infeliz,
Ás lagrimas desciam dos olhos ao nariz,
Bebendo o amargo gosto então descoberto.

Como é triste viver a vida sem ninguém,
Sem ter alguém, com quem conversar,
E falar seus segredos e sonhos também.

Na depressão mais profunda há vagar,
Achei um novo lugar, para amar alguém,
Onde meu coração aberto e certo estará.

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