Blog de Carmen Vervloet

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Oração para Albino

Oração para Albino

Parabéns Albino,
Doce menino!
O nosso coração
Está em festa...
A alegria em oração
Se manifesta...
E peço a Deus nesse dia
Para que em ondas de harmonia
Envolva-o em paz,
Realize seus sonhos
Horizontes risonhos...
Acolchoe seu caminho
Com pétalas de rosa...
Que a vida seja
Mãe generosa...
E que o seu poetar
Enfeite o universo...
Transforme corações...
Modifique solidões...
E em grande celebração,
Continue a ser esse traço
De união!
Porque você Albino,
Lindo bambino!
É a luz... É o hino...

Carmen Vervloet

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DOCES ÁGUAS DOCES

DOCE ÁGUA DOCE

Brota do olho
Da terra que chora...
E ainda menina...
Acetina o chão...
Eterna adição...
Corre entre trilhas...
Reflete a luz... Brilha...
E num crescente...
Fonte... Nascente...
Dá-se gratuitamente
A semente que germina...
A flor tão pequenina...
Aos bichinhos sedentos...
As plantas em crescimento...
As lavadeiras de sonhos...
Aos homens em desalinho
Com a essência da vida...
A sua mais preciosa bebida
Em extinção...
Sem zelo, nem proteção...
Poluída...
Por almas perdidas...
Homens insanos...
Comprometidos com planos...
De riqueza... De poder...
Anestesiados... Sem perceber...
Que sem você,
Água cristalina...
Doce água dançarina...
Que sem você...
Tudo é incerto...
Sem vida...
Deserto!

Carmen Vervloet

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Lembranças

Lembranças

Nas profundezas do oceano
Afoguei mágoas e desenganos...
Sonhos não realizados...
Brotos de amores podados...

Joguei a aliança
Símbolo da minha esperança
Mulher ainda criança...

Afoguei a doída desilusão...
Matei a sofrida traição...
Afoguei raiva e decepção...

Velejei sem rumo
No meu barquinho de papel...
Fiquei a deriva, ao léu...
Olhando minha tristeza
No espelho do mar...
Até ouvir um passarinho
A me chamar...
Convidando-me a voar...
Fazer rodopios no ar...

Rodopiei... Rodopiei... Rodopiei...
E Voltei
Renovada... Leve...

Entendi que a felicidade é breve...
Deixa meu ser embriagado...
Mas preguiçosa cochila...
Por tempo indeterminado...

Mas sempre acorda
E faz florescer a alegria
Que me enche de energia
Que faz a noite
Se acender em dia!

Carmen Vervloet

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FILOSOFANDO

Filosofando

Sou... O que penso
Que sou...
Alma despida...
Vagando
Na carícia do vento...
Sonhos...
Alegria...
Meu pensamento...
Magia...
Mania...
Íntimos desejos...
Arpejo a vida...
Andejo...
Sigo o coração...
Supressão
Da dor...
Busco o amor...
Semeio a flor...
Colho emoções...
Descarto vaidade...
Maldade...
Busco a beleza...
Grandeza
Do outro ser...
Não pago o ônus
De ser o dono
Da verdade...
Cultivo a afetividade...
Gosto de amenidades...
Excluo julgamentos...
Aborrecimentos...
Sou reflexo
De meus pensamentos!
Um grão
Do Universo...
Que canto
Em versos!

Carmen Vervloet

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NÃO EXISTE FIM

NÃO EXISTE FIM

Frente ao oceano
Imenso... Desumano...
O pequeno rio
Treme e geme...
Recorda sua jornada...
Sentida... Arriscada...
Entre montanhas...
Caminhos sinuosos...
Florestas...
Campos espinhosos
Cumes...
E a noite, o lume
Das estrelas...
Guia na escuridão...
Afeição...
Porque rio tem
Coração...
E então
Floridos campos...
Encantos...
O manto
Do luar
E o rio
A caminhar...
Seguindo seu rumo
Ladeado por grumos
De branca areia.
Mas tudo é passado...
E o rio não pode
Voltar...
Seu destino é
O mar...
Mesmo com medo...
Tem que se atirar...
E penetra na
Escuridão...
Nesta grande
Extensão...
Vastidão...
E se transforma...
Já não é rio...
É oceano!
Desaparecimento...
Renascimento...

Carmen Vervloet

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SAUDADE

Saudade

Chamo a você, saudade!
Vens de longe...
E trás em seu rosto enigmático
O que o tempo suavizou!
Lembranças em movimento
Deslizando em céu cinzento...
Rubra rosa despetalada,
Flor pelo tempo descorada!
Mocidade em plena floração,
Menina ainda botão!

Lembro... Soluço... Sinto...
Cada marca cravada no meu peito
Tatuagem em absinto...
Desenhos de um longo pleito!

Vem saudade!... Faça-me sonhar!...
Tome deste vazio o lugar
E me deixe pleno
Colocando poesia
No meu verso ameno!

Carmen Vervloet

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REVERSO DA CRIAÇÃO

Reverso da Criação

A minha loucura me projeta
À espaços utópicos...
A minha flagrante revolta
Impede-me de viver a densa realidade...
Onde homens matam homens...
Onde governo rouba o povo...
Onde Josés e Marias
Morrem dentro de Hospitais Públicos
Ignorados...
Sem atendimento...
Onde crianças são dizimadas pela fome...
Onde a ignorância programada
Defende o voto a mão armada...
Onde a justiça se faz cega
Para os poderosos...
E a impunidade impera...
E a verdade é engolida por
Imensa cratera...
Sinto-me um frágil canário verde - amarelo...
E tento com meu pequeno bico,
Apagar o grande incêndio,
Fazendo a minha parte.
E em meio a tanta loucura
O que me apazigua,
Não me tortura!
E então escrevo versos,
Loucuras de minha alma
Que amenizam um pouco a dor que sinto!
Mas não consigo conviver
Com tanto desamor!...
E sei que os gritos de protesto
Que ecoam de minha louca poesia
Só servirão para despoluir
Um pouco mais a natureza
Assassinada aos poucos pelo homem.
Reverso da Criação!

Carmen Vervloet

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UNI-VERSO

UNI-VERSO

Nuvens que choram a chuva...
Chuva que molha a terra...
Terra que pari a vida...
Vida que dá vida
A tantas vidas...

Finitas existências
Que brotam da essência
Do universo infinito...
Imensurável... Desconhecido...
Convite... Limite...
Reina na sua magnitude!
Enquanto seremos lembrados
Apenas por versos...
Fragmentos espalhados
No silêncio do soberano
Uni-verso...
Um traço...
No infinito espaço...

Carmen Vervloet

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Poesia no Canto - Um Encanto

Poesia no Canto – Um Encanto

Bordo meus versos
No aconchego do meu canto
Um encanto!
Desenho com palavras
Coloridas telas!
Encho balões com meus sonhos...
Solto-os no iluminado espaço
No exato momento
Em que passa uma corrente de vento!
Sobem aos céus
Lá... Bem junto às estrelas
E são abençoados por Deus!...
Depois retornam
Num rabo de cometa
Pousando aqui e acolá...
Deixando um pouco de mim
Em cada lugar
Onde os silêncios rugem
Em meio às dores que surgem...
Onde o tempo é quando...
A dor passar!
E o amanhã é quando...
A ferida secar!

Preciso plantar o meu verso
De amor e ternura,
Fazer o reverso do sofrimento,
Levar um pouco de loucura,
Fazer voar, sem sair do chão,
Por ponto final no lamento.

Alimentar... Distribuir o pão...
Oferecer as mãos em conchas
De amor...
Abraçar, com a esperança,
De que a dor suavizou
E a treva se acendeu em luz
E a poesia trouxe a paz de Jesus!

Carmen Vervloet

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Seus Olhos

Seus olhos

Refletem seus sentimentos...
Mostram sua alma...
Presentes em cada momento
Do nada... Do tudo...
Nunca estão mudos...
Falam o que sua boca não diz...
Se está feliz ou infeliz...
Buscam lá no fundo
O que esconderia do mundo!...

Se choram de alegria...
Brilham, ficam esverdeados...
Frutos adocicados...
Se choram de tristeza...
Ficam acinzentados...
Têm sombras escuras...
São nuvens maduras
Molhando a terra...
Mapeando a dor...
E se abrem como a flor...
Sorrindo... Sonham...
Embelezando o ambiente
Se estão contentes...

Jamais mentem...
Mostram tudo que sentem...
Verdades... Mentiras...
Certezas... Incertezas...
Angústia... Decepção...
Prazer... Aspiração...
Nada velam...
Tudo revelam...

Guardam na retina...
A imagem de cada instante...
Olhos nos olhos
Tristes ou brilhantes...
E sempre o que vêem...
Não viram o antes...
Porque tudo muda e se desnuda...
Num ritmo alucinante...

Carmen Vervloet

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