Blog de Cecília Santos

Foto de Cecília Santos

DE AMORES EU VIVI

DE AMORES EU VIVI
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De amores eu vivi...
Por amor eu me iludi...
Por amor eu sofri...
Por amor eu chorei...

Amei com um amor sem igual
Amei numa entrega total
Amei com corpo e alma
Sofri, sorri, chorei, mas fui feliz.

Fechei os olhos pra vida
Deixei arestas abertas
Pra poder espiar o mundo,
do outro lado da porta.

Meu mundo pintei com anil
O cinza triste e pesado, deixei do
lado de fora
Fiz de conta que não vi.

De amores eu vivi...
Por amor eu venci...
Por amor estou aqui...

Matei um leão todo dia
Sobrevivi a ventania
Me esquivei do olho do furacão
E tudo isso porque, com o amor permaneci...

Direitos reservados*
Cecíla-SP/06/2008*

Foto de Cecília Santos

FOTOGRAFEI

FOTOGRAFEI ...
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Fotografei na memória.
Teu rosto, teu sorriso, você.
Mas esqueci que com o tempo.
A memória cansada vai se
apagando de vagar.
Deixando apenas resquícios.
Das imagens que gravei.
São somente flashes de saudades.
Que conservo na lembrança.

Fotografei nossa vida.
Nossos sonhos, nossas alegrias.
Colei no álbum da vida.
Que com o tempo empalideceu.
Deixando em meio a névoa.
As sombras do que restou.

Fotografei cada instante.
De alegria, de ternura e de amor.
Mas na escassez de memória.
Esqueci...
Não fotografei nós dois!

Direitos reservados*
Cecília-SP/02/2008*

Foto de Cecília Santos

RELÓGIO DO TEMPO

RELÓGIO DO TEMPO
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O relógio do tempo, comanda as horas.
Ouço seu compasso, tic tac, tic tac.
Se estou vivendo um momento feliz.
Não quero que ele passe, congele!
Mas não adianta, ele não me ouve!
Quando a dor vem me visitar.
E minha tristeza é imensa.
Peço à ele, imploro que passe!
Mas ele me ignora!
E seu tic tac, continua feito uma
eternidade.
Nesse momento me iludo, e me perco.
Flutuo como plumas ao vento.
Será que transmuto?
Meu pensamento transcende,
expande, excede.
Vôo como o tempo, num enlevo.
Num eterno passatempo.
Me escondo entre as nuvens
passageiras .
Me agarro nas asas de um anjo.
Vôo com ele sem fronteiras.
Ouço ao longe o tilintar de um sino.
Será minha sina?
Ou coro de anjos celestiais?
Contra partida, contra-ponho
Me reponho, suponho.
Ou será que me imponho?
Não sei ao certo dizer.
Mas o tic tac do relógio.
Continua marcando o tempo.
Tempo este que cria asas, quando
o estamos vivendo.
Que é eterna saudade quando é passado.
E tão assutador quando está por vir.

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2008*

Foto de Cecília Santos

FOTOS ESPALHADAS

FOTOS ESPALHADAS
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Fecho os meus olhos, não quero
ver o tempo passar.
Sinto tanto a tua falta.
Sinto tanta saudades de você.
Espalhei suas fotos pela casa.
Na doce quimera, de que sofreria menos.
Ledo engano foi o meu,
pois a saudade só aumentou.
Pra todo lado que olho,
me deparo com teu lindo olhar.
A realidade foge pra longe,
dando lugar pra ilusão.
E nesse mundo ilusório,
tenho-te, ao alcance das mãos.
Posso tocar teus cabelos,
sinto teu perfume no ar.
Entre as brumas dos meus sonhos,
ouço tua voz a me chamar.
Nesse emaranhado de loucura,
você pra mim é tão real!
É como se o tempo voltasse,
e trouxesse você pra mim.
E nesse devaneio sigo,
com receio de acordar.
Pois quando meus olhos se abrirem,
sei que não vou te encontrar.
A única coisa que terei, são tuas fotos
espalhadas, a me olhar.

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2008*

Foto de Cecília Santos

FALTOU-ME TEMPO

FALTOU-ME TEMPO
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Não tive tempo:
De ver a chuva caindo, a relva molhada,
as sementes brotando, o arco-íris chegando.
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Faltou-me tempo:
De olhar em seu rosto, ver a sua alegria, a sua
emoção, a sua meiguice, seu toque de amor.
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Não tive tempo:
De olhar uma flor se abrindo, as borboletas fazendo
festa, as crianças brincando, e os passarinhos cantando.
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Faltou-me tempo:
De ouvir uma canção de amor, de te dar um abraço
apertado, um beijo estalado, de dizer “eu te amo”.
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Hoje tenho tempo:
De ver tudo o que ontem eu não vi.
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Hoje tenho tempo:
E espero, você chegar pra te abraçar forte,
dar um beijo estalado, e dizer “eu te amo”
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Hoje eu tenho tempo:
Mas você não vem, nosso tempo agora são diferentes,
talvez você até já tenha vindo, mas eu não te vi...!
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Direitos reservados*
Cecília-SP/07/2008*

Foto de Cecília Santos

C*H*O*V*E

C*H*O*V*E
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Chove a chuva.
Chora e chove.
Chora lenta,
sem parar.
A dor que ela sente,
eu sinto.
Pois conheço
seu pesar.
Chove a chuva.
Chove e chora.
Na vidraça à tilintar.
Chora o pranto
de desgosto.
Batendo na vidraça
até sangrar.
A chuva segue
chorando.
Querendo aplacar
sua dor.
Enquanto meu
peito dorido.
Não suporta minhas
lágrimas de dor.
Choro um choro
sofrido e triste.
Juntando com as
lágrimas do céu.
Que chora um
pranto sentido
Igual à minha dor.
Chove a chuva.
Chora e chove.
Nessa tristeza
sem fim.
Chorando vamos
lavando.
As dores do
nosso sofrer.

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2008*

Foto de Cecília Santos

PALCO ILUMINADO

PALCO ILUMINADO
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Quisera poder falar só da vida.
Falar só de alegrias.
Quisera sorrir e cantar.
Fazer do mundo uma festa.
Com direitos a bilhete de entrada,
Pra ser feliz e amar.
Quisera olhar o horizonte.
Onde os barcos navegantes retornam.
Ancorando sonhos, pra viver os seus amores.
Quisera ser um lenço branco.
Que só acenasse na chegada.
Trazendo com ele a felicidade.
Com os olhos de bem querer.
Mas a vida tem dois lados.
Verso e reverso, de uma mesma moeda.
É como um palco iluminado.
Onde se encena, a alegria e a tristeza.
Os aplausos fazem parte deste contesto.
E quando o espetáculo termina.
As cortinas se fecham.
As pessoas vão embora.
As luzes se apagam.
Mas a vida continua...
E como não posso falar só de alegria.
Jogo a moeda pra cima.
Espero o seu regressar.
Seja qual for a sua face revelada.
Sorrindo ou chorando.
Sigo o meu caminhar.

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2008*

Foto de Cecília Santos

NOSSA CAMA ESTÁ VAZIA

NOSSA CAMA ESTÁ VAZIA
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A noite me envolve em seus braços aveludados.
Uma brisa fria veio sussurrar ao meu ouvido.
Que mais uma noite você não vem pra mim.
Nossa cama está vazia de amor, vazia de sonhos,
Vazia de desejo e paixão.
Sinto falta do seu corpo junto ao meu.
Sinto falta dos seus beijos.
Que incendiavam minh’alma.
E me levava à loucura.
Loucura gostosa, compartilhada com você.
Loucura...
...............Sonho...
...........................Fantasia...
Não importa qual era o nome!
Só sei que com você, me emaranhava em
doces sonhos e desejos.
Adormecia aconchegada em seus braços.
Embalada pelo compasso do seu coração.
Hoje me perco nas lembranças.
Que ainda me trazem, arrepios em meu corpo.
Recordação dos momentos vividos e jamais esquecidos.
Sua lembrança está viva em minha vida.
Está presente em nossa cama.
Sua lembrança, estará pra sempre tatuada em meu corpo.

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2008*

Foto de Cecília Santos

PEÇO-TE TÃO POUCO!!!

PEÇO-TE TÃO POUCO!!!
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Peço-te tão pouco!!!
Dá-me uma nuvem serena,
para encobrir o sol.
Uma sombra tranqüila,
pra descansar o meu corpo.

Peço-te tão pouco!!!
Dá-me o perfume das flores.
A brisa singela das manhãs.
O trinar dos passarinhos.
O bailar dos beija-flores.

Peço-te tão pouco!!!
Dá-me o perfume do mar.
O ir e vir das ondas,
pra embalar os meus sonhos.
Dá-me a areia da praia.
onde eu possa desenhar um coração.
E com as conchas do mar enfeitar.

Peço-te tão pouco!!!
Dá-me o manto da noite,
pra me aconchegar por inteira.
O suave prateado da lua,
que encanta e fascina.
Dá-me as estrelas do céu,
pra eu poder te encontrar.
Pois na estrela mais linda,
sei que estás a brilhar!

Peço-te tão pouco!!!
Apenas um momento de felicidade.

Direitos reservados*
Cecília-SP06/2008*

Foto de Cecília Santos

SAUDADE ANTIGA

SAUDADE ANTIGA
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Minha saudade é antiga.
Tem rugas na face também.
Somos velhas amigas.
Que não sei quanto tempo tem.
Só sei que um dia chegou, e ficou!
Surgiu do nada, era noite.
E na madrugada, pra sempre ficou.
De longe veio está saudade.
Chegou, e ao meu lado sentou.
Abraçou-me como velha companheira.
E nunca mais me deixou.
Na madrugada vazia e triste, procuro.
Nas dobras do meu pensamento, encontrar.
Resquícios do que ficou.
E que em tantas saudades se tornou.
Ouço canções à distância.
Que soam lentas, quase sonolentas.
Versos de amor inacabados, quase incompletos.
Mas são versos que trago na lembrança.
Quando os ouço, enche-me a alma de dor.
São versos adormecidos, quase esquecidos.
Mas são alentos da minha saudade.

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2008*

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